Enviado por Júlio Marques Mota
Por LOUISE STORY, LANDON THOMAS Jr. e NELSON D. SCHWARTZ
As tácticas de Wall Street são da mesma natureza das que geraram a crise do “subprime” na América, que levaram ao aprofundamento da crise financeira que abala a Grécia, pondo em causa o euro, ao ajudar os governos europeus a esconder os seus crescentes défices.
No momento em que as preocupações sobre a Grécia ressoam nos mercados mundiais, há registos e entrevistas que mostram que, com a ajuda de Wall Street, a Grécia se dedicou, ao longo de uma década, a tornear os limites europeus do défice. Um esquema criado pelo banco Goldman Sachs ajudou a esconder da supervisão orçamental de Bruxelas milhares de milhões de euros do défice.
Mesmo quando a crise se aproximava já do ponto crítico, os bancos ainda procuravam ajudar a Grécia a protelar o dia final do acerto de contas. Em Novembro - três meses antes de Atenas se ter tornado no epicentro do nervosismo financeiro global - uma equipa do banco Goldman Sachs chegou àquela velha cidade com uma proposta anunciada como muito moderna para governos em grandes dificuldades de pagar as suas dívidas, tal como relatado por duas das pessoas que participaram na reunião.
A equipa do banco, liderada pelo próprio Presidente do Goldman Sachs, Gary D. Cohn, apresentaram um esquema financeiro que permitiria remeter para um futuro longínquo o défice do sistema de saúde da Grécia, um esquema muito parecido com o que consistiu em levar os proprietários de casas a fazer uma segunda hipoteca para pagar dívidas correntes feitas com os cartões de crédito.
Este esquema já tinha funcionado antes. Em 2001, logo após a Grécia ter entrado para a União Monetária Europeia, o banco Goldman Sachs ajudou o governo grego a obter discretamente empréstimos de milhares de milhões de dólares, disseram pessoas ligadas a esta transacção. Este negócio, sem visibilidade pública porque foi tratado como transacção de divisas e não como empréstimo, ajudou a Grécia a cumprir as regras europeias relativas ao défice, ao mesmo tempo que continuava a gastar para além das suas posses.
Atenas não deu sequência a esta última proposta do banco Goldman Sachs, mas agora, vendo-se a Grécia a sufocar sob o peso da dívida e dado que os seus vizinhos mais ricos manifestam vontade em socorrê-la, as operações financeiras feitas na última década estão a levantar algumas questões sobre o papel que Wall Street desempenhou neste mais recente drama financeiro mundial.
o da Grécia, disse: “Este “swap” será sempre não rentável para o governo grego.”
Facebook, Goldman Sachs: um outro mundo que não o nosso mas que pelo nosso é pago
Em plena caldeirada com as acções do BPN e como se determina o seu valor sem bolsa, fora da bolsa e a partir do nosso bolso, o candidato Cavaco lá sabe como é mas diz que não explica, que não nos diz mais nada. Natural que assim fale, pois não tendo nunca sido bom professor, como é que agora consegue explicar que o que tem no seu bolso é, na verdade, o que saiu do nosso bolso? Assunto bem delicado, tanto mais delicado, quando cada um de nós a dar-lhe o voto é para isso convidado, assunto tanto mais delicado ainda quanto neste país e neste contexto cada um de nós se sente pela banca assaltado, pela prática do nosso governo do nosso futuro nos sentimos espoliado e pelo Presidente , pelo seu exemplo, com tudo isto bem aprovado.
Pois bem, sugestão aos nossos políticos e aos nosso comentadores de telejornais que não se devem ver ou de jornais que não se devem ler : um telefonema, um email, à Goldman Sachs ou então a Marck Zuckerberg, criador de Facebook, Faceb$$k, e eles dizem-nos como é que se injecta 1,4 mil milhões de dólares nestas mesmas condições. Ao pé disto, o silêncio do Cavaco refere-se a cêntimos ainda por cima de uma moeda com a qual querem acabar.
Aqui vos deixo, alguns textos sobre a questão e interroguem-se sobre o significado do parágrafo final de um deles:
“Zuckerberg, nós esperaríamos que você tivesse uma outra ideia de tudo isto. E para aqueles que possam querer atribuir a sua decisão à sua juventude, lembre-se que Napoleão tornou-se primeiro cônsul da França aos 28 anos de idade. “
Boa leitura e se têm muito dinheiro de lado já sabem. Contactem, contactem então Goldman Sachs mas tenham cuidado: A recente multa que lhe foi imposta pelo regulador americano mostra que GS também sabe levar a zero, com a especulação, os títulos que negoceia, os títulos que vende, e meus caros se o conselho seguem, podem ficar como eu, de bolsos rotos a apanhar ar. Cuidado, pois.
Júlio Mota
I Parte : A Bolsa
1.O Fiscal da Bolsa americana debruça-se sobre o investimento feito por Goldman Sachs em Facebook
O fiscal da Bolsa americana (SEC) acompanha de muito perto o investimento do banco Goldman Sachs em Facebook. A SEC quer assegurar-se de que não estão a ser contornadas as regras que enquadram as sociedades não - cotadas, afirmou terça-feira o Wall Street Journal.
Segundo este jornal que cita fontes próximas do processo , os responsáveis da Securites and Exchange Commission querem «examinar os veículos de investimento especiais como o que foi criado por Goldman Sachs e Facebook para determinar se forem concebidos com o objectivo principal de contornar a regra dita dos 500 accionistas”.
De acordo com os regulamentos actuais, que data dos anos 60, quando uma sociedade não - cotada atinge o limiar de 500 accionistas, fica forçada a divulgar certas informações financeiras.
Numerosos comentadores viram no investimento de 500 milhões de dólares efectuado por Goldman Sachs com o grupo russo mail.ru um meio para o síte social Facebook ter acesso aos clientes do prestigioso banco americano permanecendo ao mesmo tempo sob este limiar e livrando-se, portanto, de eventuais constrangimentos quanto à transparência face ao mercado e às autoridades.
O financiamento de Goldman conta com efeito como tendo sido feito por um só accionista, enquanto que agrupa todos os clientes.
“Se a SEC considerar que o veículo financeiro foi criado para contornar a regra dos 500 accionistas, a agência poderia forçar Facebook a contar cada um dos accionistas desta estrutura no total da sociedade”, explica Wall Street Journal.
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