Dia de Lisboa - evocação. Afonso X, Fiama Hasse Pais Brandão, João Zorro e Teresa Salgueiro.
Carlos Loures
Música: Afonso X Letra: João Zorro Concepção: Pedro Caldeira Cabral Arranjo: Jorge Varrecoso Gonçalves e Vasco Azevedo
É também uma cantiga de amigo (marinha), de dístico de rima toante (í-o e á-o), com refrão composto de duas partes (uma intercalada entre o 1º e o 2º verso do dístico e a outra no final da estrofe): fala a donzela (namorada) da sua decisão ou desejo de ir ver o barco / navio, que o rei mandou preparar para uma missão e nela deseja partir com o seu amigo. É seu autor João Zorro, o jogral de Lisboa e do Tejo (viveu certamente durante o reinado de D. Dinis), e sobretudo das suas barcas, tão bem evocadas no século XX por Fiama Hasse Pais Brandão. Encontra-se registada nos cancioneiros B (Biblioteca Nacional, nº 1157) e V (Vaticana, nº 759):
En Lixboa, sobre lo mar Barcas novas mandei lavrar. Ai, mia senhor velida!
En Lixboa,, sobre lo ler Barcas novas mandei fazer. Ai, mia senhor velida!
Barcas novas mandei lavrar E no mar as mandei deitar. Ai, mia senhor velida!
Barcas novas mandei fazer E no mar as mandei meter. Ai mia senhor velida!
Fiama Hasse Pais Brandão (1938-2007)
Lisboa tem barcas novas
Lisboa tem barcas agora lavradas de armas
Lisboa tem barcas novas agora lavradas de homens
Barcas novas levam guerra As armas não lavram terra
São de guerra as barcas novas ao mar mandadas com homens
Barcas novas são mandadas sobre o mar
Não lavram terra com armas os homens
Nelas mandaram meter os homens com a sua guerra
Ao mar mandaram as barcas novas lavradas de armas
Barcas novas são mandadas sobre o mar
Em Lisboa sobre o mar armas novas são mandadas
Nota: Adriano Correia de Oliveira criou uma lindíssima versão musical deste tema. Não o encontrámos, no entanto, disponível.
Arranjo: Jorge Varrecoso Gonçalves e Vasco Azevedo
É também uma cantiga de amigo (marinha), de dístico de rima toante (í-o e á-o), com refrão composto de duas partes (uma intercalada entre o 1º e o 2º verso do dístico e a outra no final da estrofe): fala a donzela (namorada) da sua decisão ou desejo de ir ver o barco / navio, que o rei mandou preparar para uma missão e nela deseja partir com o seu amigo. É seu autor João Zorro, o jogral de Lisboa e do Tejo (viveu certamente durante o reinado de D. Dinis), e sobretudo das suas barcas, tão bem evocadas no século XX por Fiama Hasse Pais Brandão. Encontra-se registada nos cancioneiros B (Biblioteca Nacional, nº 1157) e V (Vaticana, nº 759):
En Lixboa, sobre lo mar
Barcas novas mandei lavrar.
Ai, mia senhor velida!
En Lixboa,, sobre lo ler
Barcas novas mandei fazer.
Ai, mia senhor velida!
Barcas novas mandei lavrar
E no mar as mandei deitar.
Ai, mia senhor velida!
Barcas novas mandei fazer
E no mar as mandei meter.
Ai mia senhor velida!
Fiama Hasse Pais Brandão (1938-2007)
Lisboa tem barcas novas
Lisboa tem barcas
agora lavradas de armas
Lisboa tem barcas novas
agora lavradas de homens
Barcas novas levam guerra
As armas não lavram terra
São de guerra as barcas novas
ao mar mandadas com homens
Barcas novas são mandadas
sobre o mar
Não lavram terra com armas
os homens
Nelas mandaram meter
os homens com a sua guerra
Ao mar mandaram as barcas
novas lavradas de armas
Barcas novas são mandadas
sobre o mar
Em Lisboa sobre o mar
armas novas são mandadas
Nota: Adriano Correia de Oliveira criou uma lindíssima versão musical deste tema. Não o encontrámos, no entanto, disponível.