Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011
ATÉ AS SONDAGENS ESTAPAFÚRDIAS, DIZEM QUE NOS FICAMOS PELA PRIMEIRA VOLTA
.
O sonho de qualquer dos cinco candidatos à Presidência da República Portuguesa, é forçar Cavaco Silva, o sexto candidato, a uma segunda volta nestas eleições presidenciais. Deixá-los sonhar, coitados, já que as sondagens e estudos de opinião, mesmo que nos digam que são estapafúrdias, nos vão dizendo que a vantagem do candidato Cavaco é tão grande que está quase garantida a vitória na primeira.
Para que nos serviria então uma segunda volta? Só mesmo para gastar mais dinheiro e energias e, caso fosse outra a escolha dos Portugueses, nessa segunda volta, serviria também para que muitos sapos fossem engolidos e o Presidente que nos coubesse em sorte (?), mais não fosse que o Presidente de uns quantos poucos Portugueses e a décima sétima escolha de muitos outros.
Face às sondagens agora apresentadas, há que não se importe com elas apelando ao voto (Cavaco Silva, 61%), há quem, em aflição e desespero, lhes chame nomes esquisitos (Manuel Alegre, 15%), há quem veja nelas um sinal de que pode, mesmo sem máquina partidária chegar ao segundo lugar e por isso pede ao sr Alegre que o apoie e desista em seu favor (Fernando Nobre, 12%), há ainda quem se ria dela (José Manuel Coelho, 2%) e quem a aceite como uma inevitabilidade (Defensor Moura, 1%). Falta ainda um (3%) que não pode dizer o que pensa sem que venha ordem do partido, e ainda não veio, uma vez que quem entrega a folha a ser decorada ainda não teve tempo de a escrever.
No fundo tudo isto é uma inutilidade e um gasto desnecessário de dinheiro que muita falta nos faz.
Até parece que fazem falta ao País, qualquer que seja o candidato vencedor e próximo Presidente.
José Magalhães
publicado por Carlos Loures às 22:00
editado por Luis Moreira às 17:32
link |
favorito
Segunda-feira, 26 de Julho de 2010
Luís MoreiraCavaco Silva aproxima-se dos 60% no que diz respeito a quem vai votar e a 80% nos que acreditam que vai ganhar!
Nas presidenciais parece que o assunto está resolvido, com Manuel Alegre a andar perto dos vinte e tal por cento e Fernando Nobre nos doze por cento.
Nas
legislativas o PSD aproxima-se doa 40% e o PS dos 34%.PCP com 9% é a terceira força, BE com 8% e o CDS com 5%. Isto quer dizer que a esquerda ainda se mantem maioritária. Apesar da crise enorme e da má situação o PS ainda vai aos 34%, perdendo cerca de 10% para o PSD, bem como o CDS que perde cerca de 5% para o mesmo PSD.
Claro que perante estes números Passos Coelho capitaliza o que pode, como é o caso da revisão constitucional, que agora toca na regionalização (abandonando a obrigação de uma referendo)deixa cair grande parte das mudanças nos poderes presidenciais, insiste no SNS e na Educação,tornando-as pagas para quem pode e, muda, muito, a economia.
Tirar o Estado da economia é uma obrigação sem o que nunca teremos pequenas e médias empresas com prioridade, serão sempre as empresas públicas e do regime a comer a maior fatia.
Não são mais do que tendências, valem o que valem, mas o ínicio de um novo ciclo, agora com sociais democratas e democratas cristãos,um Estado menos gigantesco e uma sociedade civil mais forte, é o que se formula no horizonte.Por mim, não acredito que num país tão desigual e com tantos pobres o Estado Social seja afectado.Outros caminhos, sim !
PS:
O PSD sob a liderança de Pedro Passos Coelho subiu 13 pontos percentuais em apenas dois meses nas sondagens Bareme para TSF e Diário Económico. A mais recente, divulgada ontem, coloca os sociais-democratas à beira da maioria absoluta e muito longe do PS.
Segunda-feira, 10 de Maio de 2010
Luis Moreira
Costuma dizer-se que quem não tem dinheiro não tem vícios, e é bem verdade. Da mesma forma, políticos insensatos, sem dinheiro não o gastam mal gasto. Não deixa de ser uma vantagem!
Depois da humilhação de vir cá ao país o Presidente do BCE dar uns açoites a quem nos governa, as certezas do animal feroz que, contra todas as evidências, queria gastar mais e mais dinheiro em obras faraónicas de duvidosa utilidade, congelaram.
Entretanto, numa daquelas sondagens que dizem o que é preciso, por isso o melhor mesmo é não dar grande crédito, o PSD passou o PS nas intenções de voto. Não sei se passou, mas terem-se movido já é um péssimo sinal para Sócrates.
O aumento de impostos vem a caminho como era fatal, pese embora o primeiro ministro ainda a semana passada garantir que não constava no PEC o aumento dos impostos e, que por isso, "senhora deputada, vê no nosso programa o aumento de impostos?" Não via mas uma semana depois passou a ver.
O 13º mês deve ir à vida e o 14º tambem embora escondam o jogo até poderem. Quem não aguenta com a taxação são as mais-valias em bolsa, essas é que não, o dinheiro foge (para as off shores?) talvez metade de 20% enquanto o povo que trabalha e as empresas que criam emprego levam com mais do dobro.
Tudo socialista, tudo a bem da nação, gritam agora os responsáveis da miséria em que estamos, vamos dar as mãos, qual violino a assobiar baixinho...
E a malta vai na música...