Terça-feira, 12 de Julho de 2011

Sempre Galiza! – Ernesto Guerra da Cal: Ramalhete de Poemas Carnais, “In Memoriam” de Ricardo Carvalho Calero - III Desencontro

publica-se às 3ªs e 6ªs

coordenação Pedro Godinho

 

  

De Ernesto Guerra da Cal – para ler, reler e partilhar

 

os sete poemas de:

 

Ramalhete de Poemas Carnais

"In Memoriam" de Ricardo Carvalho Calero

 

 

[ dia 28/6 - I ESFINGE ]

 

[ dia   5/7 - II FADO CHORADO SOBRE UM AMOR PASSADO ]

 

hoje: III DESENCONTRO

 

 

 

I.M. Carvalho Calero/ G. da C.

 

III

DESENCONTRO

********************

    
   

No te quiero más castigo

   

que estés durmiendo con otro

   

y estés soñando conmigo”.

    

(Copla popular andaluza)

   
  

Os Olhos mutuamente

 

fechados e perdidos

   

cada um

   

no seu longínquo Olhar

   
  

Os Lábios mutuamente

 

colados e arredios

   

e cada um

   

entregue

   

a um alheio Beijar

   
  

Os Corpos enlaçados

 

e evadidos

   

cada um

   

para um ausente Lugar

   
  

E ambos os Corações

 

remotos e abstraídos

   

cada um

   

no seu independente Latejar

   
 

E a única Emoção presente:

   

o agoniante Esforço errante

   

da Imaginação

    

- a imaginar!

 
 

LONDRES

6 de Outubro

1990

      

 

 

 

[ dia 19/7 - IV EUCARISTIA SACRÍLEGA ]

 

 

publicado por Pedro Godinho às 10:00
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Terça-feira, 5 de Julho de 2011

Sempre Galiza! – Ernesto Guerra da Cal: Ramalhete de Poemas Carnais, “In Memoriam” de Ricardo Carvalho Calero - II Fado Chorado Sobre Um Amor Passado

publica-se às 3ªs e 6ªs

coordenação Pedro Godinho

 

 

De Ernesto Guerra da Cal – para ler, reler e partilhar

 

os sete poemas de:

 

Ramalhete de Poemas Carnais

"In Memoriam" de Ricardo Carvalho Calero

 

 

dia 28/6 - I ESFINGE ]

 
hoje: II FADO CHORADO SOBRE UM AMOR PASSADO 

 

 

 

I.M. Carvalho Calero/ G. da C.

 

II

FADO

CHORADO

SOBRE UM AMOR

PASSADO

************

    
   

Las pisadas de arena que la ola

   

soñolienta y fatal borra en la playa”.

    

JORGE LUÍS BORGES

  
 

Pelo teu corpo

 

de limão maduro

 

desço

 

seguro

 

ao fundo

 

do mais fundo

 

rincão

 

do meu adorabundo coração

 

Que

 

ainda contigo agora

 

na saudosa desora

 

do passado

 

chora

 

a fio

 

como um rio

 

pelo jasmim errado

 

cuja doce e equívoca fragrância

 

amargando está em mim

 

inveterado

 

a tal

 

astral

 

distância

 
 

ESTORIL

Janeiro

1989

 

 

[ dia 12/7 - III DESENCONTRO ]

 

 

publicado por Pedro Godinho às 10:00
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Terça-feira, 28 de Junho de 2011

Sempre Galiza! – Ernesto Guerra da Cal: Ramalhete de Poemas Carnais, “In Memoriam” de Ricardo Carvalho Calero - I Esfinge

publica-se às 3ªs e 6ªs

coordenação Pedro Godinho


 

De Ernesto Guerra da Cal – para ler, reler e partilhar

 

os sete poemas de:

 

Ramalhete de Poemas Carnais

"In Memoriam" de Ricardo Carvalho Calero

 

 

 

                              Ernesto Guerra da Cal

                                               

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                      R A M A L H E T E

                      ***********************

 

 

 

 

 

                                  DE

                                  **

 

 

 

 

 

              P O E M A S     C A R N A I S

             ************************************

 

 

 

 

 

                        “In Memoriam

 

                                    

 

                                   de

 

 

 

 

 

      R i c a r d o   C a r v a l h o   C a l e r o

      ==============================

 

 

 

                           Velho Amigo

 

 

 

                                    e

 

 

 

                  grande Poeta amatório

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

The delirium of flesh

 

 

the lovely dance

 

 

that ends in nakedness”.

 

 

 

RAD CALAGUER

 


 

 

 

 

 

I.M. Carvalho Calero/ G. da C.

 

                                               I

                                        ESFINGE

                                        ***********

 

 

 

 

 

                    Muito antes de sentir

 

                    nas narinas da ALMA

 

                              o aroma

 

                                íntimo

 

                               intenso

 

                              nocturno

 

                              feminino

 

                                   da

 

                    MAGNÓLIA indizível

 

                                   do

 

                                  teu

 

                                SEXO

 

                                    

 

                    Muito antes de gostar

 

                na língua da minha ALMA

 

                               o sabor

 

                             mel e leite

 

                            lírio e rosa

 

                                  dos

 

                       biquinhos direitos

 

                                  dos

 

                                  teus

 

                              PEITOS

 

                                  tive

 

                                    o

 

                          presentimento

 

                                   do

 

                                  teu

 

                      nu CORPO infindo

 

                                    e

 

                                  das

 

                         vias sem termo

 

                                   do

 

                          labirinto cego

 

                                   da

 

                                  tua

 

                               CARNE

 

                       isolada e deitada

 

                              no meio

 

                                   do

 

                             DESERTO

 

 

ESTORIL

Primavera

1990


 

[ dia 5/7 - II FADO CHORADO SOBRE UM AMOR PASSADO ]

 

 

publicado por Pedro Godinho às 11:00
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Terça-feira, 21 de Junho de 2011

Sempre Galiza! – Ricardo Carvalho Calero visto por José Manuel Beiras

publica-se às 3ªs e 6ªs

coordenação Pedro Godinho

 

 

 

 

 

 

 

Ricardo Carvalho Calero é um marco das letras galegas e tem, portanto, sido um dos frequentemente propostos para a homenagem anual da cultura galega que constitui a designação para o Dia das Letras Galegas. Tem, continuamente, sido preterido. Sem discutir o valor dos escolhidos, Carvalho Calero merece há muito a distinção que a RAG (Real Academia Galega) lhe continua a negar. Preteriu-o no passado, preteriu-o em 2011 e, anunciada que foi já a escolha para o próximo ano, voltou a preteri-lo para 2012.

 

Tão forte parece a embirração da RAG com Carvalho Calero que se vai começar a pensar que maior distinção é não ser escolhido por aquela. Não fosse uma das exigências para ser distinguido a de ser falecido e interessante seria ver o que diriam os próprios designados do "veto permanente" a Carvalho Calero.

 

No Estrolabio de 17 de Maio, Carlos Loures lamentava que, uma vez mais, a RAG tivesse denegado a Carvalho Calero a homenagem merecida e desde há dez anos proposta. 

 

A 18 de Maio, Carlos Loures voltava à liça com novo texto, em diálogo com a interessante nota de Carlos Durão em A Nossa Língua e agradecendo a resposta avançada à interrogação que deixara.

 

A 24 de Maio, pelo seu interesse, e pela relação estabelecido entre os nomes de Carvalho Calero e de Lois Pereiro - o distinguido em 2011 -, transcrevemos o texto de José-Martinho Montero Santalha, presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP).

 

Conhecida que foi a escolha para 2012 do poeta e ensaísta Valentim Paz Andrade - também ele um defensor da unidade linguística galego-portuguesa e alguém que colaborou com Carvalho Calero na redacção do Anteprojecto do Estatuto da Galiza, apresentado em 1931 - soube-se da afirmação feita por um membro da RAG, Ramón Lorenzo, sobre Ricardo Carvalho Calero acusando-o, por defender a unidade linguística galego-portuguesa, de ter feito mal à língua galega: «eu sou contra de que se lhe dê o Dia das Letras Galegas porque há que ver o mal que lhe fizo este homem à língua. É isso que nom se quer ver. [...] é o culpável deste tremendo problema que tivemos com o galego»

 

Ricardo Carvalho Calero foi filólogo e escritor, nacionalista, teórico do reintegracionismo, professor universitário e o primeiro Catedrático de Língua e Literatura Galegas. Cidadão empenhado, foi co-fundador do Partido Galeguista, opositor da ditadura de Primo Rivera e do golpe fascista de Franco, de 1936, contra o qual combateu como voluntário pela República. O seu pensamento político correspondendo a um nacionalismo galego de esquerda.

 

Catedrático e especialista da língua, o seu prestígio fez dele, em 1980, uma escolha incontestada para a nomeação pelo Parlamento pré-autonómico galego como presidente da Comissão encarregada de elaborar um padrão escrito para o galego. O padrão proposto pela Comissão apresentava uma orientação reintegracionista, embora mantendo transitoriamente o uso duma ortografia ainda de influência espanhola.

 

No entanto, na sequência duma viragem do poder político, o apoio inicial à Comissão presidida por Ricardo Carvalho Calero é abandonado e atribuída a autoridade linguística a um instituto linguístico de Compostela de orientação isolacionista face ao português e cuja proposta de normativização, aprovada pela Junta da Galiza em 1982, estabelece um padrão contrário à unidade linguística galego-luso-brasileira e favorável à influência escrita do espanhol sobre o galego.

 

Na década de 80, Carvalho Calero será um dos principais críticos da orientação da nova política linguística das autoridades da Galiza, considerando o pretenso 'bilinguismo igualitário' dado desembocar "na monarquia de aquela das duas línguas que possuí maior potência social", que no caso galego não é outra que a privilegiada pelo poder durante séculos: o espanhol ('Bilinguismo e bigamia', in Uma Voz na Galiza, 1984).

 

Estará aqui a razão da "vingança" dos iluminados da RAG?

 

 

Para juntar ao debate, transcrevemos o texto "O meu Ricardo Carvalho Calero" de José Manuel Beiras, publicado no jornal Galiza Hoje, a propósito das declarações de Ramón Lorenzo sobre Carvalho Calero. José Manuel Beiras foi membro fundador do Partido Socialista Galego PSG), nos anos 60, seu secretário-geral nos anos 70, tendo participado na fundação em 1982 do Bloco Nacionalista Galego (BNG) do qual foi membro da Direcção, Presidente e deputado. Economista e escritor, membro da Real Academia Galega desentendeu-se com a presidência desta sobre da Lei de Normalização Linguística do Galego.

 

O meu Ricardo Carvalho Calero

 XOSÉ MANUEL BEIRAS

En recentes entrevistas motivadas polo seu merecido Premio Trasalba, o meu vello amigo e en tempos camarada de "noviciado" universitario, Ramón Lorenzo, referiuse con certa insistencia ao "gran mal que lle fixo á lingua" galega o profesor Ricardo Carvalho Calero no período auroral da Autonomía, mesmo até consideralo "o culpable deste tremendo problema que tivemos co galego" -por mor da lea antre "oficialistas" e "reintegracionistas" acontecida nos anos oitenta verbo da normativización do noso idioma. Coido eu que, tanto no plano sociolingüístico canto no ideolóxico e máis no político-institucional, están moi claras as causas, os causantes e os "culpábeis" dos andacios padecidos outrora e aínda arestora polo noso idioma, e que incluír nese bando a "don Ricardo" constitúe cando menos unha grave deformación da realidade. Porén, non quero -eiquí e agora- entrar en polémica. Si, en troques, ofrecervos a miña visión vivencial de aquil rexo, insubornábel e entrañábel loitador a prol da cultura, o idioma e os dereitos políticos soberanos do seu povo, e máis algunhas claves seica esquencidas da xestación do "problema Carvalho". Limítome a transcreber a seguida o que lles eu contara a Miguel Anxo Fernán Vello e Francisco Pillado hai xa un decenio, cando andabamos a elaborar o noso segundo libro de conversas. Veloeiqui.

 

 


publicado por Pedro Godinho às 11:00
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Terça-feira, 24 de Maio de 2011

Sempre Galiza! - Letras Galegas: Guerra da Cal, Carvalho Calero, Lois Pereiro

publica-se às 3ªs e 6ªs

coordenação Pedro Godinho

 

 

 

Como parte da programação de homenagem a Ernesto Guerra da Cal, pelo centenário do seu nascimento, realizou-se, em Santiago de Compostela, no passado 17 de Maio, Dia das Letras Galegas, uma cerimónia pública que teve lugar junto ao monumento a Ricardo Carvalho Calero.

 

 

[Recorda-se que a Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP), com o apoio doutras entidades cívicas, criou um sítio web Centenário Guerra da Cal que acolhe e solicita materiais sobre a vida, obra, época e legado intelectual do professor Ernesto Guerra da Cal.]

 

 

 

Além da recordação de Guerra da Cal e do seu papel fundamental em prol do português da Galiza, foram lidos poemas de Guerra da Cal, de Carvalho Calero e de Lois Pereiro (autor distinguido em 2011 pelo Dia das Letras Galegas).

 

Procedeu-se também à leitura dos manifestos -  Manifesto pela Hegemonia Social do Galego e Manifesto da Fundaçom Meendinho "Galegas, galegos, enveredemos o caminho certo” -, de encorajamento da Galiza à participação e vivência plena no espaço da lusofonia.

 

 

 

Na sua simplicidade, também o Estrolabio recordou, no Sempre Galiza do passado dia 17 de Maio, Ernesto Guerra da Cal e o Dia das Letras Galegas e, nesse mesmo dia, Carlos Loures publicou um texto no qual sem contestar a valia da obra de Lois Pereiro (que não conhecia) lamentava que, por mais um ano, Ricardo Carvalho Calero fosse preterido, julgando incompreensível que a um homem como Carvalho Calero continuasse a ser denegada pela Real Academia Galega (RAG) a merecida homenagem e desde há dez anos proposta. Porquê?, repetia uma interrogação já antes formulada.

 

No dia seguinte, a 18 de Maio, Carlos Loures voltava à liça com novo texto, em diálogo com a interessante nota de Carlos Durão em A Nossa Língua e agradecendo a resposta avançada à interrogação que deixara.

 

Pelo seu interesse, e pela relação estabelecido entre os nomes de Carvalho Calero e de Lois Pereiro, transcrevemos abaixo o texto de José-Martinho Montero Santalha, presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP):

 

Carvalho Calero e Lois Pereiro

 

Os nomes de Carvalho Calero (Ferrol 1910 - Santiago de Compostela 1990) e Lois Pereiro (Monforte de Lemos 1958 - A Corunha 1996) apareceram relacionados quando há um ano a Real Academia Galega decidiu dedicar ao poeta monfortino o Dia das Letras Galegas do presente ano 2011: como é bem sabido, o nome de Carvalho Calero é um dos que mais frequentemente se propõem desde há já alguns anos entre os merecedores dessa homenagem anual da cultura galega.

 

No tempo da vida não teriam muita ocasião de coincidir Carvalho e Pereiro; mas, apesar da grande diferença de idade, faleceram com só seis anos de distância, o primeiro com 80 anos e o segundo muito prematuramente com menos da metade (38).

 

Carvalho cita Pereiro

 

 

No entanto, na obra poética de Carvalho Calero há uma alusão a Lois Pereiro, que não deixará de ser oportuno aduzir nestes dias em que lembramos o jovem poeta, segado pela doença quando ainda tanta vida (e tanta criatividade literária) lhe poderia ficar por diante.

 

Quando se publicaram na Corunha os dois volumes de antologia poética intitulados De amor e desamor (A Corunha 1984 e 1985), os autores -- dez poetas, entres os quais se achava Lois Pereiro -- enviaram a Carvalho um exemplar de cada volume, acompanhado, em ambos os casos, de uma dedicatória afectuosa. Estes exemplares conservam-se no Parlamento Galego, na «Biblioteca Carvalho Calero», e as suas fichas estão acessíveis em Internet (nas quais não deixa de indicar-se oportunamente que ambos incluem uma “dedicatória autógrafa dos autores”).

 

Carvalho Calero agradeceu a dedicatória do primeiro livro com um poema que dirigiu a Fernám Velho, citando nele os nomes dos dez poetas, na ordem em que aparecem na fotografia (magnífica, de Xurxo Lobato) incluída no início do volume. Aí é onde ocorre o nome de Lois Pereiro: “Palharês, Fernám Velho, / Mato Fondo, Valcárcel, / Ribas, Salinas Portugal, Pereiro, / Lino Brage, Xavier Seoane, / José Devesa” (versos 18-22).

 

Na realidade, o poema desenvolve-se fundamentalmente como um comentário literário à fotografia; mas não falta a referência metafórica ao mundo clássico (com as 9 musas e o pai Apolo, cujos amores os dez poetas conquistariam) e até a alusão biográfica à mocidade do próprio autor e aos seus afãs poéticos de aqueles tempos.

 

Eis o texto desse poema, que Carvalho incorporou logo ao seu livro Cantigas de amigo e outros poemas (1980-1985), publicado pela AGAL em 1986 (pp. 150-151):

 

[«Mensagem de agradecimento a Fernám Velho 
para os poetas de amor e desamor»]

Tu, Miguel Anjo Fernám Velho,
com o teu aspecto de estudante alemão ou russo,
dos tempos de Heine ou de Puchkin,
em Gottinga ou Moscovo,
dominas pela tua estatura
no grupo fotográfico da linha de poetas
de amor e desamor,
que me enviam os seus versos com palavras irmãs;
se bem Salinas Portugal ou Júlio Valcárcel,
se mais se estalicassem, poderiam,
se quadra, competir contigo
em qualidade de altas antenas receptoras.

Em todo o caso, porque te vejo mais a ti,
envio-te esta carta de graças, telegráfica
amostra de obriga, e leda expressão de amizade
para os dez, como estais
em ringleira de frente despregados,
dispostos à batalha: Palharês, Fernám Velho,
Mato Fondo, Valcárcel,
Ribas, Salinas Portugal, Pereiro,
Lino Brage, Xavier Seoane,
José Devesa, os dez da fama, os dez
dedos do Deus da Nossa Terra,
do Anjo da Nossa Guarda, o Velho
Anjo da Guarda dos Galegos,
que fala em verso, e com o seu verso escreve
as ringleiras da história.

Obrigado. Desejo
que os nove homens do grupo
conquistem cada um o amor e os braços
de uma das nove musas, cada um cada a sua,
e Pilar Palharês os do mesmíssimo
Apolo, pai daquelas, padroeiro
nosso. Não tenho a menor dúvida
de que aquelas e aquele hão-se de render
à beleza e à força e à paixão destes versos
de amor e desamor que agora leio,
devolto a aqueles tempos em que eu mesmo sabia
amar e desamar
liricamente, como
vós, ainda que menos.

Miguel Anjo, antena a quem envio
esta emissão de dívida,
eu, devedor dos dez,
dos dez agradecido amigo e camarada,
retransmite, Miguel, esta mensagem
de Ricardo Carvalho Calero aos nove amigos.

 

 

 

               "em ringleira de frente despregados, / dispostos à batalha: 

Palharês, Fernám Velho, / Mato Fondo, Valcárcel, / Ribas, Salinas Portugal, Pereiro, / 
               Lino Brage, Xavier Seoane, / José Devesa, os dez da fama"


publicado por Pedro Godinho às 11:00
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