Quinta-feira, 21 de Abril de 2011
in Visão
Mário Soares:A Primavera do Islão
A revolução pegou qual fagulha na pradaria arabe. É difícil compreender, tal a sua extensão, se se trata de algo milimetricamente programado ou se é genuíno, vindo do mais fundo da alma destes povos.
A verdade, é que senão houvesse combustível, isto é, senão estivessem reunidas as condições, a fagulha apagar-se-ia ao primeiro lago ou ribeiro. mas não, mes após mes, o incêndio não se apaga. Que devemos nós entender do que se está a passar?
Mário Soares: "...O certo é que o contagio democrático tem vindo a manifestar-se de uma forma tão constante, que temos a sensação incontestável de que nada ficará como dantes. As ditaduras e os ditadores que se cuidem, bem como as teocracias vigentes..."
E, segue: ... As revoluções pacificas que estão a mudar os Estados islamicos tem semelhanças com as transformações que se deram no mundo comunista, depois do colapso da URSS e da queda da cortina de ferro. Se forem bem sucedidas, como esperamos, constituem um passo fundamental para o progresso das democracias e, nesse sentido, também para a paz e o progresso, num mundo globalizado e ainda tão inseguro"
Retirando alguns fogachos ideológicos, o politico está a dizer-nos que nos ex-países de leste e nos países islâmicos a falta de princípios fundamentais ao homem , como a liberdade (mesmo com todas as condicionantes), o estado de direito e a economia social de mercado,a pobreza e as injustiças sociais deram no mesmo resultado.
Na revolta das populações!
Quinta-feira, 17 de Março de 2011
Revolução na Islândia:um segredo bem guardado
Todas as pessoas devem ler e pensar no que está a suceder na Islândia.
Ninguém sabia de nada. Não convém!? É espantoso (ou talvez não) a que ponto os nossos media clássicos ignoraram isto! Revolução pacífica na Islândia, silêncio dos media Por incrível que possa parecer, uma verdadeira revolução democrática e anticapitalista ocorre na Islândia neste preciso momento e ninguém fala dela, nenhum meio de comunicação dá a informação, quase não se vislumbrará um vestígio no Google: numa palavra, completo escamoteamento. Contudo, a natureza dos acontecimentos em curso na Islândia é espantosa: um Povo que corre com a direita do poder sitiando pacificamente o palácio presidencial, uma "esquerda" liberal de substituição igualmente dispensada de "responsabilidades" porque se propunha pôr em prática a mesma política que a direita, um referendo imposto pelo Povo para determinar se se devia reembolsar ou não os bancos capitalistas que, pela sua irresponsabilidade, mergulharam o país na crise, uma vitória de 93% que impôs o não reembolso dos bancos, uma nacionalização dos bancos e,cereja em cima do bolo deste processo a vários títulos "revolucionário": a eleição de uma assembleia constituinte a 27 de Novembro de 2010, incumbida de redigir as novas leis fundamentais que traduzirão doravante a cólera popular contra o capitalismo e as
aspirações do Povo por outra sociedade. Quando retumba na Europa inteira a cólera dos Povos sufocados pelo garrote capitalista, a actualidade desvenda-nos outro possível, uma história em andamento susceptível de quebrar muitas certezas e sobretudo de dar às lutas que
inflamam a Europa uma perspectiva: a reconquista democrática e popular do poder, ao serviço da população.
http://www.cadtm.org/Quand-l-Islande-reinvente-la
Desde Sábado 27 de Novembro, a Islândia dispõe de uma Assembleia constituinte composta por 25 simples cidadãos eleitos pelos seus pares.
É seu objectivo reescrever inteiramente a constituição de 1944, tirando nomeadamente as lições da crise financeira que, em 2008, atingiu em cheio o país.
Desde esta crise, de que está longe de se recompor, a Islândia conheceu um certo número de mudanças espectaculares, a começar pela nacionalização dos três principais bancos, seguida pela demissão do governo de direita sob a pressão popular. As eleições legislativas de
2009 levaram ao poder uma coligação de esquerda formada pela Aliança (agrupamento de partidos constituído por social-democratas, feministas
e ex-comunistas) e pelo Movimento dos Verdes de esquerda. Foi uma estreia para a Islândia, bem como a nomeação de uma mulher, Johanna
Sigurdardottir, para o lugar de Primeiro-ministro.
24 de Janeiro de 2011 Jean REX
PS: recebido por mail de pessoa identificada
http://www.parisseveille.info/quand-l-islande-reinvente-la,2643.html
Islândia
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Segunda-feira, 14 de Março de 2011
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Desde há trinta e cinco anos que a abundância chegou às nossas casas. Só quem viveu durante anos nos anos anteriores a 1974, pode saber do que estou a falar.
Os ordenados eram baixos, as ferramentas existentes para enfrentar a vida eram escassas, o espírito de sacrifício geral era enorme.
Quem tivesse tido a sorte e o engenho (porque só os melhores de entre os que tinham tido essa hipótese o conseguiam) de chegar a ter um curso superior, atingindo o patamar de 'licenciado', sabia que esse era o momento imediatamente anterior ao patamar de 'estar empregado'. Nos dias de hoje, os dias em que existe uma overdose de qualificações, nos dias em que todos são doutores, essa relação já não existe. Banalizou-se o facto de se ser licenciado, havendo quem possua uma licenciatura mas não tenha as qualificações certas ou mais adequadas ao que o mercado necessita. Há cursos superiores para tudo e mais alguma coisa, mas não há mercado de trabalho correspondente.
Sábado, 5 de Março de 2011
Com a graça de Deus, ou de Alá, ou do Profeta, ou seja do que for, até mesmo da Mossad, a coisa vem a caminho.
Começou no Egipto (agora com o acordo querem que escrevamos sem p), veio pela Tunísia, está cheia de força na Líbia (a muito poucos quilómetros de Itália, 'à vol d'oiseau') e abancou calmamente em Marrocos.
Precisará o nosso governo de ter muito cuidado com a forma como vai continuar a lidar connosco e com toda a situação em que vivemos, uma vez que a coisa se pega e já só nos separa dela uma língua de mar, estreita de poucas dezenas de quilómetros.
Não é que me preocupe que ela cá chegue.
Será, quando chegar, da maneira que os tipos que nos têm desgovernado ao longo destes últimos muitos anos, se vão embora com as contas bancárias e os seus parcos haveres congelados, e nós começaremos a respirar fundo, pelo menos enquanto a esperança não morrer.
O que me preocupa é o facto de eu saber que, quando a coisa chegar e eles se forem embora, quem os vier substituir vai sair de entre a actual classe política, e esses substitutos de imediato se irão preparar para que seja a vez deles encherem os bolsos e as contas bancárias, e aumentarem substancialmente os actuais e frugais haveres (também, claro, os deles, que não os nossos).
Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2011
O povo está na rua e a contestação cresce. Há mortos e feridos mas a revolução não pára. O Primeiro Ministro Britânico quer uma transição pacífica dos militares para um governo civil mas sem a participação dos Irmãos Muçulmanos.
No Bahrain, a corrida de Fórmula 1 foi cancelada devido aos protestos.
No Yemen, líderes religiosos apelam a um governo de salvação nacional.
No Irão, muitos dos revoltosos mantêm o silêncio para evitar dar pretextos aos militares de atirar a matar como já fizeram centenas de vezes.
No Egipto, há uma enorme confusão no Canal de Suez
Siga tudo na Aljazeera clicando nos links.
Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011

Coordenação de Augusta Clara de Matos
Cartas em andamento
por Ethel Feldman
Quem dera que a felicidade fosse feita dessa vontade que tenho em não existir. Depois tu sorris e eu esqueço tudo que aprendi.
Já passavam das dez da manhã quando acabei de ler. Não me lembro ao pormenor, como vim parar aqui. Quando os militares tomaram o poder substituíram a censura pela leitura selectiva. Sem eira nem beira fui colocada no ministério da cultura.
- Major, não arranja um trabalho para a minha filha?
O pobre coitado que tinha acabado de mudar de patente ficou embatucado. A memória de um favor por pagar visitava delicadamente o presente.
- Claro que sim. A revolução precisa de jovens que estejam ao lado da liberdade.
Pois foi assim que me tornei leitora profissional. Milhares de cartas por ler!
A vida é feita de regras e a que me foi destinada era só uma: - LER!
Bastava ler, dobrar a carta e colocar de novo no envelope. Em seguida ia para um caixote das CARTAS LIDAS.
Era uma jovem responsável, apoiante da revolução. Foi num ápice que li todas as cartas. Um velho funcionário aconselhou-me a voltar a colocar as cartas já lidas no caixote das CAIXAS POR LER, pois se me mostrasse desocupada seria despedida.
Lembro-me de ter sorrido. Sempre senhora da verdade corri ao gabinete do major.
- Major as cartas já foram lidas. Devo responder?
- Todas? Se não há mais cartas sou obrigado a mandá-la embora…
Quem me dera que a felicidade fosse feita dessa vontade que tenho em não existir.
Depois tu sorris e eu esqueço de tudo o que aprendi
(Porque agora a ladainha da velha? Porque esta dor que rompe o som?)
- Mas Major hão-de vir mais cartas para ler. Devo responder às que já li?
- Seu trabalho é de leitura. Ninguém escreve à espera de uma resposta. E se esperar, paciência – temos mais o que fazer. Continue lendo. Quando deixarem de escrever acaba o seu trabalho.
No corredor Sebastião sorria só com o olhar.
- Eu avisei. Coloque as cartas lidas no caixote das cartas por ler, se quiser este emprego…
Passaram 20 anos e o meu sorriso perdeu-se pelo caminho. Não sei quantas voltas já dei ao caixote.
Há cartas que sei de cor. Outras o tempo tratou de engolir o texto. Passados seis meses o major foi colocado noutro lugar, mas eu já me habituara à rotina das caixas.
Ninguém se preocupou – o trabalho quando bem feito não deve ser alterado. Já tinha encontrado uma metodologia que rentabilizava o circuito. Quem precisa de mudar quando tudo parece tão perfeito?
Hoje eram dez e eu já tinha lido tudo. Amanhã vou acompanhar o corpo de Sebastião. Morreu de morte natural – foi o que li na carta que a esposa enviou aos colegas. Esta vai para o caixote das CARTAS LIDAS.
Quem me dera que a felicidade fosse feita dessa vontade que tenho em não existir.
Depois tu sorris e eu esqueço de tudo o que aprendi
(Sempre a ladainha da velha. A mesma dor que rompe o som – todos os dias!)
publicado por Carlos Loures às 14:00
editado por Luis Moreira às 17:24
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Terça-feira, 14 de Dezembro de 2010
Luis Moreira ( publicado por: )Sem sentido filosófico…….
Que os paradigmas estão a mudar, já todos demos conta. Mas para onde vamos é difícil de antecipar.
E nada desta revolução corresponde a políticas, a ideologias, a capitalismos, a socialismos, a comunismos, a fascismos e a tantos outros ismos.
Trata-se apenas e mais prosaicamente da revolução económica dos paises emergentes e do desejo justo das suas populações de acederem aos beneficios civilizacionais e materiais que durante séculos os europeus, melhor dizendo os paises ditos ocidentais, alcançaram e as suas populações usufruiram.
Desconheço o autor , mas está muito bem visto e bem escrito. Aí vai contra todas as regras do copy/paste.
Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos ou não queremos perceber que uma nova Era já começou!
As pessoas andam um bocado distraídas! Não deram conta que há cerca de 3 meses começou a Revolução! Não! Não me refiro a nenhuma figura de estilo,nem escrevo em sentido figurado! Falo mesmo da Revolução "a sério" e em curso, que estamos a viver, mas da qual andamos distraíd(desprevenidos).
De facto, há cerca de 3 ou 4 meses começaram a dar-se alterações profundas, e de nível global, em 10 dos principais factores que sustentam a sociedade a. Num processo rápido e radical, que resultará em algo novo, diferente e porventura traumático, com resultados visíveis dentro de 6 a 12 meses... E que irá mudar as nossas sociedades e a nossa forma de vida nos próximos 15 ou 25 anos!
... tal como ocorreu noutros períodos da história recente: no status político-industrial saído da Europa do pós-guerra, nas alterações induzidas pelo Vietname/ Woodstock/ Maio de 68 (além e aquém Atlântico), ou na crise do petróleo de 73.
Estamos a viver uma transformação radical, tanto ou mais profunda do que qualquer uma destas! Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução já começou!
Façamos um rápido balanço da mudança, e do que está a acontecer aos "10 factores":
1º- A Crise Financeira Mundial : desde há 8 meses que o Sistema Financeiro Mundial está à beira do colapso (leia-se "bancarrota") e só se tem aguentado porque os 4 grandes Bancos Centrais mundiais - a FED, o BCE, o Banco do Japão e o Tesouro Britânico - têm injectado (eufemismo que quer dizer: "emprestado virtualmente à taxa zero") montantes astronómicos e inimagináveis no Sistema Bancário Mundial, sem o qual este já teria ruído como um castelo de cartas. Ainda ninguém sabe o que virá, ou como irá acabar esta história !...
2º- A Crise do Petróleo : Desde há 6 meses que o petróleo entrou na espiral de preços. Não há a mínima ideia/teoria de como irá terminar. Duas coisas são porém claras: primeiro, o petróleo jamais voltará aos níveis de 2007 (ou seja, a alta de preço é adquirida e definitiva, devido à visão estratégica da China e da Índia que o compram e amealham!) e começarão rapidamente a fazer sentir-se os efeitos dos custos de energia, de transportes, de serviços. Por exemplo, quem utiliza frequentemente o avião, assistiu há 2 semanas a uma subida no preço dos bilhetes de... 50% (leu bem: cinquenta por cento). É escusado referir as enormes implicações sociais deste factor: basta lembrar que por exemplo toda a indústria de férias e turismo de massas para as classes médias (que, por exemplo, em Portugal ou Espanha representa 15% do PIB) irá virtualmente desaparecer em 12 meses! Acabaram as viagens de avião baratas (...e as férias massivas!), a inflação controlada, etc...
3º- A Contracção da Mobilidade : fortemente afectados pelos preços do petróleo, os transportes de mercadorias irão sofrer contracção profunda e as trocas físicas comerciais (que sempre implicam transporte) irão sofrer fortíssima retracção, com as óbvias consequências nas indústrias a montante e na interpenetração económica mundial.
4º- A Imigração : a Europa absorveu nos últimos 4 anos cerca de 40 milhões de imigrantes, que buscam melhores condições de vida e formação, num movimento incessante e anacrónico (os imigrantes são precisos para fazer os trabalhos não rentáveis, mas mudam radicalmente a composição social de países-chave como a Alemanha, a Espanha, a Inglaterra ou a Itália). Este movimento irá previsivelmente manter-se nos próximos 5 ou 6 anos! A Europa terá em breve mais de 85 milhões de imigrantes que lutarão pelo poder e melhor estatuto sócio-económico (até agora, vivemos nós em ascensão e com direitos à custa das matérias-primas e da pobreza deles)!
5º- A Destruição da Classe Média : quem tem oportunidade de circular um pouco pela Europa apercebe-se que o movimento de destruição das classes médias (que julgávamos estar apenas a acontecer em Portugal e à custa deste governo) está de facto a "varrer" o Velho Continente! Em Espanha, na Holanda, na Inglaterra ou mesmo em França os problemas das classes médias são comuns e (descontados alguns matizes e diferente gradação) as pessoas estão endividadas, a perder rendimentos, a perder força social e capacidade de intervenção.
6º- A Europa Morreu : embora ainda estejam projectar o cerimonial do enterro, todos os Euro-Políticos perceberam que a Europa moribunda já não tem projecto, já não tem razão de ser, que já não tem liderança e que já não consegue definir quaisquer objectivos num "caldo" de 27 países com poucos ou nenhuns traços comuns!... Já nenhum Cidadão Europeu acredita na "Europa", nem dela espera coisa importante para a sua vida ou o seu futuro! O "Requiem" pela Europa e dos "seus valores" foi chão que deu uvas: deu-se há dias na Irlanda!
7º- A China ao assalto! Contou-me um profissional do sector: a construção naval ao nível mundial comunicou aos interessados a incapacidade em satisfazer entregas de barcos nos próximos 2 anos, porque TODOS os estaleiros navais do Mundo têm TODA a sua capacidade de construção ocupada por encomendas de navios... da China. O gigante asiático vai agora "atacar" o coração da Indústria europeia e americana (até aqui foi just a joke...). Foram apresentados há dias no mais importante Salão Automóvel mundial os novos carros chineses. Desenhados por notáveis gabinetes europeus e americanos, Giuggiaro e Pininfarina incluídos, os novos carros chineses são soberbos, réplicas perfeitas de BMWs e de Mercedes (eu já os vi!) e vão chegar à Europa entre os 8.000 e os 19.000 euros! E quando falamos de Indústria Automóvel ou Aeroespacial europeia...helás! Estamos a falar de centenas de milhar de postos de trabalhos e do maior motor económico, financeiro e tecnológico da nossa sociedade. À beira desta ameaça, a crise do têxtil foi uma brincadeira de crianças! (Os chineses estão estrategicamente em todos os cantos do mundo a escoar todo o tipo de produtos da China, que está a qualificá-los cada vez mais).
8º- A Crise do Edifício Social : As sociedades ocidentais terminaram com o paradigma da sociedade baseada na célula familiar! As pessoas já não se casam, as famílias tradicionais desfazem-se a um ritmo alucinante, as novas gerações não querem laços de projecto comum, os jovens não querem compromissos, dificultando a criação de um espírito de estratégias e actuação comum...
9º- O Ressurgir da Rússia/Índia : para os menos atentos: a Rússia e a Índia estão a evoluir tecnológica, social e economicamente a uma velocidade estonteante! Com fortes lideranças e ambições estratégicas, em 5 anos ultrapassarão a Alemanha!
10º- A Revolução Tecnológica : nos últimos meses o salto dado pela revolução tecnológica (incluindo a biotecnologia, a energia, as comunicações, a nano tecnologia e a integração tecnológica) suplantou tudo o previsto e processou-se a um ritmo 9 vezes superior à média dos últimos 5 anos!
Eis pois, a Revolução!
Tal como numa conta de multiplicar, estes dez factores estão ligados por um sinal de "vezes" e, no fim, têm um sinal de "igual". Mas o resultado é ainda desconhecido e... imprevisível. Uma coisa é certa: as nossas vidas vão mudar radicalmente nos próximos 12 meses e as mudanças marcar-nos-ão (permanecerão) nos próximos 10 ou 20 anos, forçando-nos a ter carreiras profissionais instáveis, com muito menos promoções e apoios financeiros, a ter estilos de vida mais modestos, recreativos e ecológicos.
Espera-nos o Novo! Como em todas as Revoluções!
Um conselho final: é importante estar aberto e dentro do Novo, visionando e desfrutando das suas potencialidades! Da Revolução! Ir em frente! Sem medo!
Afinal, depois de cada Revolução, o Mundo sempre mudou para melhor......??!!!...