Ontem no Prós & Contras,para além das naturais divergências corporativas e ideológicas, verificou-se que há matérias absolutamnete consensuais que foram muito bem resumidas pelo professor Nuno Crato.
As famílias têm o direito de escolher as escolas para os seus filhos; as escolas devem ser apoiadas segundo o mérito e não por serem estatais ou privadas; não se fecham boas escolas sejam elas estatais ou privadas.
E os consensos foram mais longe: descentralizar o ME, esse ministério que deveria acabar como disse o professor Nuno Catro, para se criar um novo, mais pequeno, mais transparente, mais eficaz. Os concursos centralizados dos professores são uma imbecilidade, só por demagogia é possível dizer que através desse método se pode encontrar o professor certo para a escola certa . A valiação dos professores é ponto assente.
Nem Mário Nogueira, o alucinado sindicalista, se atreveu a discordar da existência da escola privada apoiada pelo estado. Quanto aos custos houve para todos os gostos, provando-se que o ministério não sabe esse valor tão essencial para gerir o sistema, ao ponto de Nuno Crato dizer que o ME é de longe, o mais opaco dos ministérios, escondendo a informação, não a colocando ao dispor da sociedade civil para que os cidadãos possam fazer juízos informados.
Contra ao que a corporação dos professores nos quer fazer crer, há consensos essenciais já obtidos que estão muito para além dos bacocos principios corporativistas , como os "traques" de certos mentecaptos que defendem o monopólio da escola estatal , da não avaliação, que tentam impedir e desvalorizar os rankings das escolas. Ali foi, também afirmado, sem contestação, que países como a Holanda, Alemanha, Suécia, a Espanha , já têm percentagens de 30/40% de escolas privadas em associação, permitindo a livre escolha da escola pelas famílias.
Este país vive da e na contra-informação, no obscurantismo, tudo se pode pôr em causa porque o estado não dá a informação credível que deveria prestar, no lamaçal há espaço para tudo, todos podem dizer o que quiserem e ninguém vai preso. Afinal, ao nível da decisão, já ningém põe em causa os principios por onde se regem a escola numa sociedade que se quer democrática.
É preciso avançar para a autonomia da escola, retirar do centro do debate os burocratas que não servem para nada! O Professor Nuno Crato diz que o Ministério da Educação (este) devia acabar! Há mais quem pense assim!
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