Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2011

Preço das matérias-primas: Bruxelas admite uma ligação com os mercados financeiros

02/02/11 | 10:21

LES ECHOS

A Comissão europeia reconhece finalmente a existência de uma relação entre certas actividades financeiras, nomeadamente nos mercados derivados, e a volatilidade dos preços das matérias-primas, num relatório que será publicado quarta-feira, depois de ter havido  um diferendo com Paris sobre esta matéria.

“É claro que há uma correlação forte entre as posições tomadas nos mercados de  produtos derivados e os preços " das próprias  matérias primas  ", indica Bruxelas neste documento, que devia ter  sido aprovado quarta-feira pelo conjunto dos Comissários.


Mas é sempre  difícil avaliar completamente as interacções e o impacto dos movimentos dos mercados de derivados na volatilidade dos mercados físicos subjacentes ", tanto quanto todos estes  mercados físicos de matérias-primas não funcionam da mesma maneira, acrescenta.


Bruxelas tinha-se atraído a fúria  da França na semana passada, porque uma versão preliminar do documento recusava qualquer relação entre a especulações nos mercados e as cotações  das matérias-primas.


Defendeu-se afirmando que a frase controversa não tinha sido validada e retardou  a publicação do referido  relatório.
Entretanto, o Comissário responsável pelos serviços financeiros, o francês Michel Barnier, disse-se a semana passada estar “convencido da existência de uma forma de especulação que acentua, acompanha, acelera a volatilidade dos preços " das matérias-primas.
O relatório publicado na quarta-feira não utiliza a palavra “especulação”, a não ser em nota de pé de página.

Mas assinala “a volatilidade acrescida” e “os movimentos de preços sem precedentes " observados nestes últimos anos nos mercados de matérias-primas, quer se  trate  de energia, metais, produtos agrícolas. Os preços sofreram um pico  em 2008, seguidamente reduziram-se antes de voltarem a  aumentar durante o Verão de 2009.

 


Paralelamente, o peso dos investidores financeiros nos mercados de matérias-primas aumentou: os seus investimentos atingiram  entre 170 e 205 mil milhões de euros em 2008, contra apenas 13 mil milhões em 2003. E aí  também, a subida parou provisoriamente depois de  2008, no seguimento da crise financeira, mas atingiu novos picos em  2010, nota Bruxelas.

 



publicado por Carlos Loures às 20:00

editado por Luis Moreira às 03:09
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Quinta-feira, 11 de Novembro de 2010

Metro de Lisboa - isto não é sério!

Luis Moreira

Tenho um cartão que carrego periodicamente para me transportar no Metro de Lisboa. Faço-o porque é mais cómodo embora com o preço do cartão, o desembolso precoce do dinheiro não traga nenhuma vantagem financeira.

Há dois dias, esqueci-me do cartão em casa e quiz comprar um bilhete para fazer uma só viagem até casa. Não é possível. Só comprando um cartão, diz-me o funcionário. Mas que faço eu a outro cartão? pergunto eu, ainda um pouco perplexo. Guarda-o!

Ora o cartão custa 50 cêntimos o que somado ao preço do bilhete, 85 cêntimos, dá 1,35 euros. Isto é, o preço do bilhete é de 1,35 euros ao contrário das tabelas oficiais de preços da companhia que nos informa ser de 85 cêntimos!

A isto chama-se roubar as pessoas, prepotência perante os clientes, só possível porque é um monopólio e porque os reguladores só existem para Tuga ver, não regulam nada e, quando regulam, vão para a rua.

Se nos dermos ao trabalho de ver as facturas da maioria das empresas que operam no mercado interno, incluindo os bancos, o preço a pagar é sempre muito superior ao preço tabelado, há sempre umas alcavalas que oneram o preço final.

Esta prática é uma forma de pôr os cidadãos a pagar mais impostos além dos legais, pagamos água, combustiveis, electricidade, muito mais caros do que na UE, e assim se explicam os lucros fabulosos destas empresas protegidas pelo Estado e e pelo interesse dos accionistas.

Bem sei, que no caso do Metro, o cartão deve ser pago para que os utentes tenham cuidados com a sua utilização, mas impedir que os utentes possam pagar uma só viagem é de uma prepotência só possível num Estado que é cada vez menos de Direito.

No que me diz respeito, não comprei cartão nenhum, fui a pé para casa, a bem do meu coração, como recomenda o nosso Adão Cruz. Mas quem mora longe ou tem dificuldades em andar ou tem pouco dinheiro?

Paga e não "bufes", é a política comercial destes gestores milionários!
publicado por Luis Moreira às 13:30
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