No cumprimento do enunciado no Manifesto da Convergência e Alternativa, foram solicitadas reuniões ao PS, PCP e BE. Assim, nesta 3ªfeira, 31 de Maio de 2011, pelas 12:00, teve lugar uma reunião entre a Convergência e Alternativa e o Bloco de Esquerda. Debateu-se a actualidade política, as próximas eleições de dia 5 de Junho, tendo sido salientados pontos de convergência entre estes dois movimentos e a necessidade de intensificar a cooperação entre as esquerdas na luta contra as políticas neoliberais que vão ser implementadas pelo novo governo. A Convergência e Alternativa e o Bloco de Esquerda acordaram voltar a encontrar-se para preparar iniciativas conjuntas.
(…)«Portugal não pode continuar a ser adiado. Um grupo de cidadãos, com e sem filiação partidária, após uma ponderada reflexão sobre a gravidade da presente situação e os bloqueamentos políticos que impedem a sua superação, tomou a decisão de levantar a voz e dizer bem alto que podemos seguir outro caminho. Acreditamos que é possível construir uma «Convergência e Alternativa» de ideias, pessoas, organizações, movimentos sociais e partidos da esquerda que seja capaz de oferecer ao País um governo de ruptura com a austeridade selvagem que a UE vai impor. Urge lançar um debate público sobre os valores, princípios e linhas de força de uma política
económica alternativa.
Para apoiar esse debate, está em preparação um texto programático que constituirá uma referência para todos os que queiram empenhar-se na construção dessa «Convergência e Alternativa». No entanto, face à importância que, no debate eleitoral que se avizinha, deve assumir a apresentação de verdadeiras alternativas, decidimos avançar de imediato com a publicação das nossas opções sobre quatro problemas cruciais: Portugal e a zona euro; o problema da dívida; desemprego; desigualdade e pobreza.» (…)
(…) «Entendemos também que não basta denunciar a submissão da actual direcção do PS às políticas de austeridade exigidas pelos mercados financeiros e pela UE. Sobretudo, é preciso que as restantes esquerdas aceitem iniciar um processo de convergência tendo em vista produzir uma alternativa política suficientemente credível para que, no futuro e sob pressão do eleitorado, o PS reconheça que tem um interlocutor com quem pode fazer um acordo político para tirar o País da crise.
Neste sentido, submetemos à consideração do PCP, do BE, e do PS, dos respectivos responsáveis mas também dos seus eleitores, as propostas acima enunciadas. Gostaríamos que elas fossem recebidas como sinal de uma genuína vontade de promover um diálogo franco e respeitador das diferenças entre as várias esquerdas. Com um único objectivo: através do diálogo e do debate alcançar uma convergência política que possa oferecer aos Portugueses uma forte alternativa de esquerda. Uma alternativa que mobilize as capacidades dos Portugueses e que lhes devolva a esperança de poder viver numa sociedade mais digna e mais justa. Da nossa parte, assumimos o compromisso de um empenhamento sem reservas para que esse objectivo seja alcançado».
(in Manifesto da Convergência e Alternativa)
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