Terça-feira, 22 de Março de 2011

Artur Agostinho Morreu - José Magalhães

PAZ À SUA ALMA

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tinha noventa anos completados a 25 de Dezembro, e estava internado há uma semana.
Marcou várias gerações de Portugueses, este que foi um dos melhores comunicadores do nosso País.
Jornalista desportivo, locutor, actor, apresentador de televisão, homem de grande integridade, é uma perda irreparável, a sua morte. 
Com o seu desaparecimento, perde-se grande parte da história da rádio e da televisão.

Obrigado, Artur Agostinho, paz à sua alma.

 

publicado por atributosestrolabio às 18:00
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Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2011

Líbia, Bahrain, Yémen , Iran, Marrocos, Jordânia - AlJazeera em directo

O povo está na rua e a contestação cresce. Há mortos e feridos mas a revolução não pára. O Primeiro Ministro Britânico quer uma transição pacífica dos militares para um governo civil mas sem a participação dos Irmãos Muçulmanos.

 

No Bahrain, a corrida de Fórmula 1 foi cancelada devido aos protestos.

 

No Yemen, líderes religiosos apelam a um governo de salvação nacional.

 

No Irão, muitos dos revoltosos mantêm o silêncio para evitar dar pretextos aos militares de atirar a matar como já fizeram centenas de vezes.

 

No Egipto, há uma enorme confusão no Canal de Suez

 

Siga tudo na Aljazeera clicando nos links.

publicado por Luis Moreira às 18:00
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Domingo, 13 de Fevereiro de 2011

Entrevistas - Ethel Feldman

O jornalista pergunta:

 

- O que pensa da morte a senhora?

 

Perante o sorriso da idosa, o profissional insiste:

 

- Ouvi dizer que quando morrer, quer as suas cinzas espalhadas, no poço do quintal da sua casa de criança...

 

Novo sorriso paciente acolhe a teimosia do jovem. Um suspiro profundo descansa a tolerância.

 

- Posso dizer ao público a sua idade?

 

As perguntas multiplicam-se entre o passado e antiguidade. O futuro é só um: a morte próxima.

 

A velha sabe tanto da morte como o entrevistador - nada.

 

Quando a minha filha tinha três anos perguntou-me:

 

- Tu és da época dos dinossauros?

 

Ontem quis animar a pequena Sara, dizendo que um dia quando vivesse perto dela a levaria a dormir em minha casa.

A pequenina respondeu-me:

- Não tenho sono...

O pacóvio volta a insistir:

- Com uma idade tão avançada, pode-nos dizer o que é importante?

 

- Agora, que sinto o presente.

 

 

 

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publicado por Carlos Loures às 10:00

editado por Luis Moreira em 12/02/2011 às 23:53
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Sexta-feira, 4 de Fevereiro de 2011

ANTÓNIO BOTTO NO BRASIL – 18– por António Sales

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

(conclusão)

 

 

 

 

No dia 29 de Outubro de 1965 regressaste à pátria. Manhã radiante de sol aquela em que, de um avião da Varig, descarregaram a urna com os teus restos mortais no Aeroporto da Portela. Definitivamente separavas-te do Brasil esse país sobre o qual, nas costas de um documento de caixa da casa Magazine Mesbla, do Rio de Janeiro, deixaste este apontamento a lápis: «Quanto a escrúpulos não foram com êles que progrediram as cidades do sul da Bahia, que se rasgaram as estradas, plantaram-se as fazendas, criou-se o comércio, construiu-se o porto, elevaram-se os edifícios, fundaram-se jornais, exportou-se cacau para o mundo inteiro. Foi com tiros e tocaias, com falsas escrituras e medições inventadas, com mortes e crimes, com jagunços e aventureiros, com prostitutas e jogadores. Com sangue e muita coragem» (BNL – espólio de AB – cota 12/883), palavras que, embora não pareça, significam amor por aquela nação.

 

Seja, enfim, como escreveste! Mas doze anos e dois meses após a tua partida aqui chegam os teus ossos reduzidos ao nada das tábuas de um caixão. Começa, então, o derradeiro acto do teu drama oficialmente encenado pelos representantes (ali presentes) do ministério dos Negócios Estrangeiros, da Educação Nacional, do Instituto de Alta Cultura, alguns familiares e amigos, que acidentalmente tomaram conhecimento, e dois ou três jornalistas. Diz o Diário Popular, da tarde desse dia, que depois das formalidades alfandegárias o féretro seguiria para a Igreja da Encarnação, etapa fúnebre inexistente pois ficou na alfândega entre embrulhos, malas e utensílios à espera de despacho para um cemitério, conforme noticiava o Diário de Notícias do dia 30: «Os despojos de António Botto foram sepultados no Cemitério dos Prazeres [onde repousam] ao lado de Fernando Pessoa, de João Villaret e de outros amigos de toda a vida», para sempre supunha o repórter na sua boa fé. Afinal não tinha havido igreja nem sequer enterro pois à tarde, na primeira página, o Diário Popular tratava de informar os leitores que o funeral continuava «por não se fazer» tendo apenas saído da alfândega do aeroporto «para ficar à guarda de um cemitério lisboeta». Tão depressa se entendessem as diversas entidades seriam organizadas cerimónias fúnebres com «o expressivo nacional que o grande lírico do amor indiscutivelmente merece». Sermão? Missa cantada? Bandeira nacional? Discursos e condecorações? Uma incógnita para um programa que começava mal.

 

Demoraram um ano e treze dias a organizar essas cerimónias. Não rias, por favor, peço-te! De certo modo terás razão, pois significava que regressavas em força e mais uma vez, como aliás era de tua natureza, disposto a provocar o escândalo. Bom, o desrespeito pela tua memória a todos indignava. Sobre a tua pessoa desapareceram as notícias e das ossadas nem rasto. Há quem diga que te atiraram para uma arrecadação do cemitério, outros - por decoro - concedem-te o direito a um gavetão anónimo e alguns dão como referência vaga uma “ausência” em parte incerta. Com o tempo a história tornou-se absurda e começou a dar origem a pressões que colocavam a ridículo as três representações oficiais (Ó Botto, até depois de morto eras incómodo!). Mas não de todo foste esquecido. Amigos teus como o Aníbal Contreiras, Mário Azenha e José Galhardo, presidente da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais, não deram tréguas às autoridades forçando-as a uma decisão definitiva.

 

Na verdade eles não sabiam o que fazer contigo. Não tinham vagas onde prantar os teus ossos. Molestados com a situação chamaram a Câmara para os ajudar e o município decidiu conferir-te, não uma medalha pelos bons serviços poéticos prestados à cidade, mas um gavetão escondido no cemitério do Alto de S. João. Escrevia o Diário Popular sobre esta tua aventura póstuma: «Perseguido na vida - uma vida de malfadado destino - António Botto sofre ainda, depois de morto, esperando - como que esquecido - mais de um ano por uma derradeira morada...»(Diário Popular, Lisboa 11.11.1966).

 

No dia de S. Martinho de 1966 - tu que nunca foste um pândego dos copos - lá recolheste à morada que te deram com a modéstia de quem havia escrito «Da vida não quero nada / De tudo me hei-de esquecer...». Começou a cerimónia no grande portão oriental numa manhã de «um sol ático brilhando sobre as colinas de Lisboa», de acordo com um descritivo jornalístico e como, certamente, terias desejado. A tua urna seguiu acompanhada pelas tais autoridades em ar solene, escritores, intelectuais, gente do teatro, familiares e um reduzido número de admiradores e amigos, alguns dos quais bateram-se incansavelmente por um funeral digno. Depositaram-te no gavetão 1952 da rua 17, escondido por detrás de altos jazigos, com a singeleza da inscrição «À memória do poeta António Thomaz Boto», com um só tê, respeitando o que havias pedido numa carta endereçada do Brasil a George Lucas, a propósito de mais uma edição de Canções: «Não ponham Boto com dois tês, já me pesam» ( Maria da Conceição Azevedo dos Santos Fernandes – Dissertação de mestrado em Literaturas Comparadas Portuguesa e Francesa, séculos XIX e XX – António Botto, Vida e Obra Lisboa 1994). Uma prova de humildade que jamais havias tido.

 

O teu drama encerrava-se, enfim, na singularidade do título de O Século Ilustrado: «Um poeta arquivado numa gaveta» quando, dizia, gostarias de ter ficado no talhão dos artistas no Cemitério dos Prazeres. Esta não era efectivamente a terra prometida mas a de um destino amargo que nem a morte te soube dar com a dignidade merecida. «Quero morrer em beleza», pediste numa das tuas canções, mas não foi possível António, desculpa lá.

 

Fim

 

_____________________

 

Nota dos coordenadores: O texto de "António Botto no Brasil", foi expressamente preparado para o nosso blogue. Estrolabio agradece a António Augusto Sales, felicita-o pela criação de uma obra de excelência e pela sua generosidade de no-la ceder.

 

___________________

 

 

A Julieta do Beco das Cruzes

 

 

Aos arrancos, lá vai ela

Despedir-se do amante

Nesta manhã de Janeiro!

Coitada, morre por ele!

- Foi o seu primeiro amor

E será o derradeiro

 

Todas as tardes, risonha,

Ela falava com ele

Num beco escuro de Alfama.

Era ali que ela morava;

- Até que uma noite foram

Pernoitar na mesma cama.

 

Estou a vê-la cingida

Ao corpo delgado e quente

Desse esbelto carpinteiro!

E vejo-a, dias depois,

Nervosa, afastar-se dele

Chamando-lhe: trapaceiro.

 

Mais tarde ia procurá-lo

À oficina e chorosa

Seguia-o sem que ele a visse;

E naquela perdição

Adoeceu porque um dia

Com outra o viu – mas, sorriu-se;

 

Soube-lhe bem ser «mulher»

Do homem que apenas teve

Um desejo passageiro!

Mas, agora – cruel preço!

Dos olhos fez duas fontes

E do amor um cativeiro

 

Adoeceu gravemente,

Nunca mais saíu à rua,

Sempre a tossir e a sofrer…

E era a mãe que, mendigando,

De porta em porta arranjava

Qualquer coisa pra viver.

 

Hoje, constou-lhe que a Guerra

O chamara para as linhas

Do combate – e combalida,

Vai ao embarque levar-lhe

No silêncio de um olhar

Os restos da sua vida.

 

In “Canções – “Baionetas da Morte” – livro sétimo – ed. Círculo de Leitores, Lx. 1978

 

publicado por João Machado às 23:55
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Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2011

Coordenação de Augusta Clara de Matos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Boas e Más Memórias

Vida e Obra de Um Poeta

Herberto Helder

Não descuido a minha obra. Deve-se velar por aqui­lo que conseguiu ascender, entre riscos e ameaças, às condições da realidade. Mas serão os meus poemas uma realidade concreta no meio das paisagens interio­res e exteriores? Não possuo um só dos papéis que enchi; interessa-me a forma acabada das minhas ex­periências, e suas significações, mantida numa espé­cie de memória tensa

e límpida. Os papéis, esses, estão em França (Paris ou Marselha), na Holanda, na África do Sul. Encontram-se nas mãos de conhecidos, desco­nhecidos, amigos, inimigos — e cada qual saberá usar deles de modo particular e, suponho, exemplar. Tira­rão daí indeclináveis razões para a moralidade dos seus pensamentos com relação a mim e a eles mesmos. Não, não sei de cor as pequenas composições de palavras. Retenho a fantasia, a objectividade delas — ponto onde me apoio para saber que sou sólido, e tenho (ou sou) uma obra. Avancei muito no conhecimento da divinda­de, desde o dia em que escrevi um dístico na parede de um urinol de Lisboa até à minha obra-prima (um po­ema dramático), oferecida com maliciosa ingenuidade a uma prostituta nas docas de Amesterdão (ela não sabia português). Um poema desesperadamente religi­oso que falava do corpo e da sua magnificência e pe­renidade.

 

publicado por Luis Moreira às 14:00
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Agatha Christie (1890-1976) - por Carlos Loures

 

Carlos Loures

 

Agatha Christie morreu em 12 de janeiro de 1976, aos 85 anos de idade. Faz hoje 35 anos. A propósito de efeméride semelhante, há dois dias falei aqui de Dashiel Hammett e dizia que ele veio impor um novo paradigma de detective privado. Referia o exemplo de Agatha Christie com o seu Hércule Poirot e a sua Miss Marple – detectives perspicazes, que vão registando pequenos pormenores (que a autora sempre facultou aos leitores) e, geralmente no último capítulo, tudo desvendam deixando-nos de boca aberta, pois o assassino é sempre a menos suspeita das personagens. Quem leu esse texto que aqui publiquei, sabe que a minha preferência vai para os detectives como Sam Spade, Philip Marlowe, Pepe Carvalho … Vão acumulando equívocos e é de equívoco em equívoco que chegam à conclusão final. São homens comuns, sem as celulazinhas cinzentas de Poirot…

Aliás, Hammett, Chandler ou Vázquez Montalbán, não construíam os seus livros com base na engenhosidade do mistério – podemos logo na primeira página saber quem é o criminoso, sem que isso retire um grama de  interesse ao romance. São dois tipos de romance policial diferentes – o de Agatha Christie arquitectado de forma clássica, na linha de Conan Doyle – Hércule Poirot é um Sherlock Holmes do século XX com um toque de exotismo – por ser um belga – o Dr, Watson, o palhaço pobre da dupla, é substituído pelo capitão Arthur Hastings.

De notar que, comparando datas, Agatha Christie foi contemporânea de Dashiel Hammett e de Raymond Chandler, tendo-lhes sobrevivido. Não se pode falar de épocas diferentes, mas de opções diferentes – a escritora inglesa optou por seguir a linha sherlockiana. Fê-lo de uma forma magistral e com um êxito fabuloso – nas diferentes línguas em que os seus 80 livros foram publicados, o número de cópias atinge os quatro mil milhões de exemplares. Este número apenas é ultrapassado pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare.

Quando digo que prefiro Sam Spade, Marlowe ou Pepe Carvalho a Hércule Poirot, não significa tal preferência que não leia e releia os livros de Christie. Anos atrás, no El Corte Inglés de Badajoz, onde parei vindo de Madrid, comprei uma edição encadernada das obras completas – os 80 romances em 27 volumes compactos, volumosos, digamos. E não descansei enquanto não os li de enfiada, embora quase todos os tivesse já lido na Colecção Vampiro.

Tinha trinta anos quando conseguiu publicar seu livro de estreia, O Misterioso caso de Styles ( The Mysterious Affair at Styles,1921). 55 anos depois escreveu o último Cai o pano (Curtain). Pelo meio ficam dezenas de obras-primas. Entre esses 78 romances do meio,  há dois que prefiro – Morte no Nilo (Death on the Nile ,1937) e O Crime no Expresso Oriente. ( Murder on the Orient Express, 1934) Numa viagem ao Egipto fiz um cruzeiro tendo oportunidade de percorrer os cenários do livro e do filme que em 1978 - Morte no Nilo, realizado por John Guillermin com Peter Ustinov, David Niven, Mia Farrow e Bette Davis. Recordemos esse filme e, sobretudo, o livro.

 

publicado por Carlos Loures às 12:00

editado por Luis Moreira em 11/01/2011 às 21:24
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Terça-feira, 27 de Julho de 2010

Partir - para onde?

Clara Castilho

Na continuação da reflexão, que partiu do texto publicado do Luiz Pacheco, passou pelo meu – “Lares- depósito de corpos à espera da morte?”, envio esta pequena curta metragem, de uma portuguesa (mas feito no Canadá….) sobre uma forma de “partir”.
A cor preta angustia, a reacção à “diferença” da criança, a solidão, também. Mas, mesmo sem asas, é um partir que parece não sofrido.

publicado por Carlos Loures às 11:00
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Terça-feira, 1 de Junho de 2010

Saldanha Sanches - um homem de coragem!



Uma maravilhosa exaltação do homem corajoso e íntegro que foi José Luis Saldanha Santos.Prestamos a nossa homenagem a um homem que sempre admiramos, muitas vezes, embora, em barreiras diferentes, mas comuns no essecial. São palavras de Maria José Morgado, no elogio fúnebre a seu marido:

"Zé Luis: começámos esta tua última viagem (tu gostavas de viagens) na cama 56 dos serviços de cirurgia 1 do Hospital de Santa Maria. Lia-te poesia e um dia parámos neste poema da Sophia de Mello Breyner:

”Apesar das ruínas e da morte,

Onde sempre acabou cada ilusão,

A Força dos teus sonhos é tão forte,

Que tudo renasce a exaltação

E nunca as minhas mãos ficam vazias”.

Assim foi.

No teu visionário e intenso mundo, a voracidade de um cancro traiçoeiro não te consumiu a alegria, a coragem, a liberdade. Entraste pela morte dentro de olhos abertos. O mundo que habitavas era rico de ideias, de sonhos, de projectos, de honradez e carinho. Percebemos o que ia acontecer quando no fundo do teu olhar sorridente brilhava uma estrela de tristeza. Quando te deixava ao fim do dia na cama 56 e te trazia no coração enquanto descia a Alameda da Cidade Universitária a respirar o teu ar da Universidade, das aulas e dos alunos que adoravas, do futuro em que acreditavas sempre.

Foste intolerável com a corrupção, com os cobardes e oportunistas. Não suportavas facilidades. Resististe à sordidez, à subserviência, à canalhice disfarçada de respeitabilidade e morreste como sempre viveste - livre.

Uma palavra para aqueles que te acompanharam nesta última viagem: para os melhores médicos do mundo, para as melhores equipas de enfermagem e de apoio, num exemplo de inexcedível dedicação ao serviço médico público. Vivi com emoção diária o carinho com que te cuidaram.

Uma palavra de gratidão sentida para o Professor Luis Costa e para o Paulo Costa. E para um velho amigo de sempre o Miguel.

Também para Laura e para o Jorge e para a minha mãe e toda a família que nunca te deixou. Por fim uma palavra para aqueles amigos que inventaram uma barricada contra a morte no serviço de cirurgia 1, cama 56, e te ajudaram a escrever, a pensar, a continuar a trabalhar: o João Gama, o João Pereira e senhor Albuquerque, cada um à sua maneira.

Suspiraste nos meus braços pela última vez cerca da 1,15 da madrugada do dia 14 de Maio. Vai faltar-me a tua mão a agarrar na minha enquanto passeávamos e conversávamos.

Provavelmente uma saudade ridícula, perante a força do exemplo e da obra que nos deixaste e me foi trazido por todos aqueles que te homenagearam – a quem deixo a tua eterna gratidão.

Tenham a coragem de continuar.

16.05.2010 - Maria José Morgado
publicado por Luis Moreira às 20:00
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