JANEIRO
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- Fogem de Bissau dirigentes do PAIGC, que as autoridades militares portuguesas consideravam recuperados. - O ministro Franco Nogueira encarrega Jorge Jardim de procurar estabelecer relações com Pequim, mas Salazar acaba por voltar atrás com a iniciativa. - Ofensiva do PAIGC na Guiné, ilha do Como, criando a primeira zona libertada no território.
- A PIDE analisa a evolução da situação militar em Angola. Segundo esta polícia: Os ataques realizados, em princípios de 1964, nas regiões do Ambriz, Ambrizete, Musserra e Quingombe revelavam que o inimigo dispunha de «excelente informação» do que se passava nessas regiões. E revelava, ainda, uma «razoável preparação técnica e táctica nos aspectos operacionais de manejo das armas utilizadas, dada a precisão de tiro com que atingiu objectivos visados e bem definidos».
O distrito de Malange estaria ameaçado a norte, pela UPA, e a sul pela UNITA. Contudo, o único movimento que preocupava seriamente a polícia era o MPLA, que tinha a intenção de estabelecer uma ligação entre a I e a III Regiões Militares, através de Malange, que, juntamente com a Lunda, formavam a sua IV Região Militar.
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1
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- Morre em combate em Angola um furriel da CCaç 502.
- Morre em combate na Guiné 1 militar da CCaç 508.
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3
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- O MPLA realiza a Conferência dos Quadros e dos Militantes Activos. - Morre em combate na Guiné 1 militar da CCaç 413.
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4
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- Morrem em combate em Angola um alferes da CCaç 539 e um soldado do CmdAgr 9.
- O governo publica legislação autorizando os militares portugueses em serviço nas colónias a votarem em eleições legislativas.
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5
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- Ataque do PAIGC ao quartel de Mansabá atingindo todo o perímetro da unidade militar portuguesa.
- Morrem em combate em Angola 6 militares da CCaç 539 entre os quais o capitão Isidoro de Azevedo Coelho.
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6
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Morrem em combate em Angola 3 militares. Um do BEng 234, um da CCaç 539 e um do PelMort 32.
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7
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Morre em combate na Guiné 1 militar da CArt 564.
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8
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Parte para a Guiné o BCaç 619.
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9
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Morre em combate em Angola 1 militar do CmdAgr 9.
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10
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Morre em combate em Angola 1 militar do CmdAgr 9.
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11
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- Morre em combate na Guiné um furriel da CCaç 425.
- Aprovação, pela Assembleia Nacional, de uma moção de apoio à «política de defesa intransigente do solo pátrio», com referência ao Ultramar.
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12
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Rebelião no Zanzibar onde é proclamada a república; o sultão parte para o exílio.
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14
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- Morre em combate em Angola 1 militar da CCav 434.
- Início da operação “Tridente”, em que forças portuguesas, comandadas por Fernando Cavaleiro, desembarcam na ilha do Como, no Sul da Guiné, operação que se prolonga por 75 dias.
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15
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Morre em combate em Angola 1 militar da CCaç 531.
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- Partem para Angola o BCaç 646 e o BCav 627.
- Morre em combate em Angola um furriel da CCaç 474.
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- Realiza-se a 2ª Conferência das Forças Antifascistas Portuguesas promovida pela FPLN.
- Morrem em combate na Guiné 2 fuzileiros especiais do DFE 8 e um furriel da CCav 567.
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Kenneth Kaunda torna-se o primeiro-ministro da Rodésia do Norte.
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Morrem em combate na Guiné 3 militares. Dois são da CCav 487 e um da CCav 567.
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- Parte para Moçambique o BCaç 608.
- Morre de doença em Angola o tenente-coronel José Lopes Falcão do BArt 525.
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Morre em combate na Guiné um alferes da CArt 494.
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Morre em combate na Guiné 1 militar da CCaç 557.
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Durante este mês as baixas nas forças portuguesas totalizaram 37 mortos. Em acções de combate morreram 29 militares.
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FEVEREIRO
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- Em Quitafine, no Sul da Guiné, realizou-se uma reunião de quadros do PAIGC, e foram referenciados pelas forças portuguesas morteiros de 82 mm na Ilha do Como. - Os oficiais Honório Chantre, cabo-verdiano, e Nuno Manuel Rodrigues, açoriano, desertam do Exército português e fogem para o Congo.
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1
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- Em Morés, na Guiné, atingidos a tiro um avião T-6 e um helicóptero que procedia à evacuação de feridos em combates.
- Morrem em combate na Guiné 2 militares da CCaç 413.
- Melhoria da actividade do ELNA em Angola, com armamento de maior potência, maior dispersão de acções de guerrilha e melhor preparação do pessoal.
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2
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Morre em combate em Angola 1 militar da CCaç 531.
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3
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A China Popular afasta-se ideologicamente da União Soviética.
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4
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Morre em combate na Guiné um furriel do BCaç 507.
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Início do Curso de Comandos, em Quibala Norte, ministrado a 7 grupos, sendo 1 de Oficiais e Sargentos destinados à instrução pelo Cl 25, oficializado por despacho de 30 de Outubro de 1963 do General Comandante da Região Militar de Angola.
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7
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Durante a operação “Tridente” realizada na mata de Cachide as tropas Pára-quedistas sofreram o seu primeiro morto no teatro de operações da Guiné: soldado pára-quedista Daniel Rosa Neto.
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8
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Proibida a antologia poética editada pela Casa dos Estudantes do Império, Poetas de S. Tomé e Príncipe, por serem «poesias reveladoras de rebeldia e oposição à soberania nacional…».
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10
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Partem para Angola o BArt 635 e o BCav 631.
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12
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Morre em combate na Guiné 1 militar da CCaç 508.
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13
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- Morre em combate em Angola um furriel da CCaç 470.
- O PAIGC inicia o seu 1º Congresso, em Cassacá, no Sul da Guiné.
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14
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Morrem em combate em Angola 2 militares da CCaç 426 e 480.
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O arquipélago do Como, constituído pelas ilhas de Caiar, Como e Catunco foi alvo de uma acção militar das tropas portuguesas, a operação “Tridente”.
Cerca de mil homens, entre forças do Exército, Marinha e Força Aérea desembarcaram em 15 de Janeiro, acção que se prolongou por cerca de 71 dias. Comandou a operação o tenente-coronel Fernando Cavaleiro (3 CCaç do BCav 490, inicialmente três destacamentos de Fuzileiros, dos quais ficaram dois até ao final, os comandados pelos 1º Tenentes Alpoim Galvão e Ribeiro Pacheco, a CCaç 557, 1 PelCaç, 1 Pel Páras, 1 Pel obuses 8,8 com duas bocas de fogo e um grupo de comandos, o primeiro da Guiné, comandado pelo Alferes Maurício Saraiva).
Pela dimensão das forças envolvidas e pelos meios utilizados, a operação “Tridente” foi, talvez a maior operação militar efectuada no território.
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- Morre em combate em Angola 1 militar da CCav 483.
- Início do 1°. Curso de Comandos em Moçambique, na Namaacha. Foram formados 2 grupos de Comandos.
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Morre em combate em Angola um alferes da CCaç 415.
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Morre em combate na Guiné 1 militar pára-quedista do BCP 12.
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Morre em combate na Guiné 1 militar da CCaç 412.
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- Morre em combate em Angola 1 militar da CCaç 459.
- Morrem em combate na Guiné 2 militares da CCaç 556.
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- Morrem em combate em Angola 5 militares da CCaç 415.
- Durante este mês as baixas nas forças portuguesas totalizaram 32 mortos. Em acções de combate morreram 21 militares.
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MARÇO
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1
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Morre em combate em Angola 1 militar da CCaç 468.
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Violentos combates pela reconquista da ilha do Como, na posse do PAIGC.
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- Morre em combate na Guiné 1 militar da CCaç 594.
- Parte para a Guiné o BArt 645.
- Publicação em Ordem de Serviço do Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné do Louvor ao Grupo de Comandos que participou na Operação “Tridente” oficializando, assim a sua existência. Foi considerado, mais tarde, como data da criação dos “Comandos” no Comando Territorial Independente da Guiné (CTIG).
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5
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- Morre em combate em Angola 1 militar da CCaç 416.
- Morre em combate na Guiné 1 militar da CCaç 413.
- A Alemanha anuncia a concessão de facilidades a Portugal para a recuperação de soldados mutilados nas guerras coloniais.
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Dirigentes do PAIGC e da FPLN reúnem-se em Argel.
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A Africa do Sul retira-se da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
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14
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Morre em combate em Angola 1 militar da CCaç 478.
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Morrem em combate na Guiné 2 militares do BCaç 507 e da CCaç 412.
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17
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- Morre em combate em Angola um furriel da CCaç 464.
- O secretário-geral da ONU, U Thant, apresenta ao Conselho de Segurança um relatório sobre a presença em Angola de mercenários e ex-gendarmes catangueses.
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21
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Um comunicado da PIDE acusa «Delgado e o seu grupo» de auxiliarem os «grupos terroristas africanos» na luta contra a Mãe-Pátria.
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24
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- Morre em combate em Angola 1 militar do Sec 903.
- Fim da operação “Tridente”, na Guiné, que se desenvolveu na região de Como, envolvendo as ilhas de Como, Caiar e Catunco. A operação durou 71 dias e causou às forças portuguesas 9 mortos, 47 feridos e cerca de 200 militares evacuados por doença.
- Morrem em combate na Guiné 3 militares da CArt 640.
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25
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Morrem em combate na Guiné 2 militares. Um da CArt 640 e um da CCaç 616.
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Morre em combate em Angola 1 militar da CArt 634.
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31
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- Em reunião do Comité Central do PCP, Álvaro Cunhal apresenta o documento “Rumo à Vitória” (As tarefas do Partido na Revolução Democrática e Nacional), que é aprovado.
- Durante este mês as baixas nas forças portuguesas totalizaram 25 mortos. Em acções de combate morreram 15 militares.
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ABRIL
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- Utilização, pelo PAIGC, da mina A/P POMZ-2 e do morteiro 82.
- Nos inícios do mês foi decidido enviar uma força militar para a mata de Cassaca. Como preparação, na véspera, os dois obuses de Catió despejaram granadas durante cerca de 30 minutos sobre a mata. A seguir, o PV25 largou as suas bombas e, ao nascer do sol, dois F-86 metralharam a mata. Após a retirada destes, entraram na grande mata do Cachil as forças terrestres apoiadas por uma parelha de T-6. Ao tentarem atravessar uma clareira para a mata sofreram cerca de uma dezena de feridos e foram obrigadas a recuar pela guerrilha bem instalada.
- Agostinho Neto, em entrevista à Rádio Moscovo, defende a realização de um congresso de todas as organizações nacionalistas angolanas, para resolução dos diferendos e constituição de uma frente comum contra Portugal.
- Conferência Internacional dos Sindicatos Livres em Adis Abeba, em que está presente o vice-presidente do GRAE, Kouneika, sendo aprovada uma resolução que condena a política colonial portuguesa.
- Crónica do New Statesman sobre a situação em Angola, afirmando que os «problemas que Angola defronta são profundos e a longo prazo. Os portugueses, isolados da realidade, descuidados da situação, estão a aplicar a sua solução com a ponta das espingardas».
- Em Sófia, na Bulgária, sete quadros do MPLA iniciam um curso de seis meses. A estes sete elementos juntar-se-ão outros quatro, que já tinham estado em Praga, na Checoslováquia.
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1
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- Parte para Moçambique o BArt 639.
- Morre em combate em Angola um pára-quedista do BCP 21.
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4
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Morre em combate em Angola um fuzileiro especial do DFE 4.
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6
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Morre em combate na Guiné 1 militar da CCaç 622.
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Portugal e a França assinam um acordo para a instalação de uma base francesa de rastreio de mísseis na Ilha das Flores, Açores.
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12
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Morre em combate em Angola um alferes da Força Aérea.
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13
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- Ian Smith torna-se primeiro-ministro da Rodésia do Sul. - O Directório da Acção Democrata-Social (Azevedo Gomes, Cunha Leal, Raul Rego) pedia para o «problema ultramarino», solução política não militar que passasse pela autodeterminação democrática.
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14
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Morre em combate em Angola 1 militar da CCaç 501.
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15
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- Morrem em combate em Angola 5 militares da CCaç 535.
- Declaração do estado de emergência no Norte do Zambeze, em Moçambique, para onde são enviados 2500 militares portugueses.
- Início da greve dos pescadores do Algarve que se prolongará por doze dias.
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22
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- É constituída em Genebra a Acção Socialista Portuguesa (ASP), contando-se Mário Soares entre os fundadores. - Por cisão do PCP é constituído o Comité Marxista-leninista Português (CMLP), liderado por Francisco Martins Rodrigues.
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Morrem em combate em Angola 2 militares do BCav 631.
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27
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União do Tanganhica e do Zanzibar que passam a chamar-se Tanzânia com Julius Nyerere à frente do Estado.
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29
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Imposição, pelo Brigadeiro Fernando Louro de Sousa, Comandante-Chefe da Guiné, de "crachats" de "Comandos" aos Oficiais, Sargentos e Praças do Grupo de Comandos que actuou na Operação "Tridente" e ao Director de Instrução de Comandos da Guiné.
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30
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Durante este mês as baixas nas forças portuguesas totalizaram 26 mortos. Em acções de combate morreram 12 militares.
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MAIO
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- O PAIGC procura criar condições favoráveis ao seu reconhecimento pela OUA como único partido nacionalista da Guiné através de uma intensa actividade diplomática e de propaganda.
- Luta no interior do GRAE entre Holden Roberto e uma facção chefia da por Jonas Savimbi, ministro dos Negócios Estrangeiros.
- O estudante José Luís Saldanha Sanches é ferido em confrontos com agentes da PIDE e levado sob prisão para o Hospital de São José. Mário Soares é o advogado que se oferece para defender Sanches.
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1
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- Dia Internacional do Trabalho realizado na ilha de Zanzibar, com centenas de convidados da África e da Europa, para celebrar a união de Zanzibar e Tanganhica, estando presentes delegados dos grupos de libertação de Angola e de Moçambique.
- Em Lisboa, junto ao Palácio Foz, a PIDE terá disparado sobre manifestantes e morto David Almeida Reis.
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3
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O brigadeiro Louro de Sousa, comandante do CTIG (abandonou as funções no mesmo mês), recebeu, em Bissau, uma delegação estrangeira que pretendia obter informações oficiais das autoridades portuguesas sobre o uso de napalm na operação “Tridente” (Ilha do Como).
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5
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Morre em combate na Guiné 1 militar do PelRec 947.
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Regulamentada a concessão da medalha comemorativa das expedições das Forças Armadas portuguesas a todos os militares ou equiparados e elementos das forças militarizadas, da Metrópole ou do Ultramar, que tenham pertencido ou venham a pertencer às forças de terra, mar e ar em actuação nas províncias ultramarinas de Cabo Verde, Guiné, S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Macau e Timor.
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8
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O brigadeiro Arnaldo Shultz torna-se Governador e Comandante-Chefe na Guiné.
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9
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- Partem para Angola o BCav 682 e o BCaç 670.
- Morre em combate na Guiné 1 militar da CArt 640.
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10
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Transferência do Centro de Instrução N° 25 (Cl 25) da Quibala Norte para Belo Horizonte, nos arredores de Luanda, passando a funcionar com carácter permanente.
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12
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Morrem em combate em Angola 5 militares da CCaç 552.
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- Morre em combate em Angola 1 militar da CCaç 552.
- Directiva Inicial de Acção Psicológica.
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15
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Morrem em combate em Angola 2 militares da CArt 632.
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16
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- Morre em combate na Guiné 1 militar da CCaç 622.
- Devido a acidente morrem em Moçambique um tenente, um sargento e um furriel.
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24
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Morre em combate em Angola 1 militar pára-quedista do BCP 21.
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O governo renova o convite a U Thant da ONU para visitar Angola e Moçambique.
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D. L. n.° 45733. Estabelece normas de reclassificação dos sargentos e dá nova estruturação ao actual quadro de amanuenses do Exército, que passa a designar-se “quadro de sargentos do serviço geral do Exército”.
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Aprovado o Estatuto do Corpo de PSP da Guiné.
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31
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- Morre em combate na Guiné 1 militar da CCaç 556.
- Durante este mês as baixas nas forças portuguesas totalizaram 24 mortos. Em acções de combate morreram 13 militares.
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JUNHO
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- Reconhecimento oficial do GRAE pela Comissão dos Nove da OUA, reunida em Dar-es-Salam.
- Condenação da administração colonial portuguesa durante o 48º Encontro da OIT em Genebra.
- Comentário da BBC sobre a política portuguesa: «Os portugueses não podem pregar aos quatro ventos que estão a difundir os ideais do cristianismo e a cultura ocidental, se continuam a recusar aos africanos a independência, direito humano fundamental».
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1
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- Morre em combate na Guiné 1 militar da CCav 487.
- Reestruturação da FRELIMO, com distinção dos aparelhos político-administrativo e político-militar, sendo criadas quatro regiões, que se subdividem em comandos regionais.
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3
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- Morrem em combate em Angola 2 militares do BCaç 503.
- U Thant, secretário-geral da ONU, não aceita o convite de Portugal para visitar Angola e Moçambique, «uma vez que, nas presentes circunstâncias, tal visita não servirá objectivo útil».
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4
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U Thant declina o convite de Lisboa.
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6
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Morre em combate na Guiné 1 militar da CArt 642.
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Morre em combate em Angola um furriel do BCaç 503.
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8
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Morre em combate em Angola 1 militar do BCaç 3.
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9
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Morre em combate em Angola 1 militar da CCaç 465.
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Nelson Mandela é condenado a prisão perpétua na África do Sul.
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Morre em combate em Angola 1 militar da CCaç 610.
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Morre em combate na Guiné 1 militar da CCaç 622.
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Morre em combate na Guiné 1 militar da CArt 642.
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- Morre em combate em Angola 1 militar da CArt 632.
- Inicia-se o julgamento dos implicados na «Revolta de Beja» de 1962. A lista completa dos incriminados incluía 86 nomes, mas só 78 compareceram a julgamento que constou de 38 audiências de 57 sessões. Intervieram 36 advogados defensores: Mário Soares, Jorge Sampaio, Salgado Zenha, Francisco Sousa Tavares e Luís Francisco Rebelo, entre outros. Foram citadas duas testemunhas de acusação e cerca de 500 de defesa. A Censura proibiu os jornalistas de inserirem desenvolvidos relatos sobre as audiências, não permitindo especialmente a reprodução dos protestos dos advogados defensores nem os depoimentos de Varela Gomes e de outros réus. E interditou também quaisquer fotografias.
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- D. L. n.° 45783. Actualiza as disposições do D. n.° 12393 de 27 de Setembro de 1926 que mandou aplicar ao Ultramar, com as excepções contidas no mesmo diploma, o Código de Justiça Militar.
- Durante este mês as baixas nas forças portuguesas totalizaram 23 mortos. Em acções de combate morreram 11 militares.
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