Enviado por Júlio Marques Mota
Estes dias de indignação são um verdadeiro e adequado direito diremos mesmo que é sentimento que de modo quase que obrigatório devemos todos nós ter e exprimir,. Foi fortemente defendido por Stéphane Hessel, um homem 93 anos ex-combatente da resistência francesa, no seu influente documento de reflexão Indignez-Vous (2010) embora muitas vezes citado como panfleto. "Nestes nossos dias, escreve Hessel -" existem coisas intoleráveis ... A indiferença é a pior de todas as atitudes possíveis ... Uma das indispensáveis capacidades [do homem] é a capacidade de se sentir ultrajado, e com os comportamentos que daí derivam ". Gramsci disse muito sobre o tema bem antes dele.
Na Espanha no início de Março, uma pequena rede social ligada por via e-mails, Facebook e Twitter, que se auto-intitulou Real Democracia Ya, reuniu um enorme e crescente consenso de muita gente e apelou aos seus seguidores para ocuparem as ruas em 15 de Maio. E foi o que eles fizeram, pontual e maciçamente pois foram mais de 60.000 deles, apesar das proibições existentes devido às próximas eleições administrativas de 22 de Maio que vieram para as ruas. Eles tornaram-se El Movimiento 15M; eles auto-intitularam-se Los Indignados. Em Madrid ocuparam a Plaza del Sol, em Barcelona a Plaza de Catalunya, bem como as principais praças na maioria das cidades do interior da Espanha. Eles responderam às provocações com reuniões pacíficas e ordeiras, com discussões e com uma livre alimentação colectiva. Eles saíram no último fim de semana, depois terem limpo as praças mas planearam repetir a acção.
A 15 de Junho estes manifestantes reencontraram-se novamente em frente do Parlamento catalão, em Barcelona. El Pais noticiou que "os protestos foram dos mais violentos desde a restauração da democracia", mas um vídeo do Youtube fornece provas incontestáveis de que os manifestantes violentos foram agentes provocadores. Um pequeno grupo identificável de jovens tiveram comportamentos deploráveis e no final acabaram por sair sob “escolta da polícia”, sic); os manifestantes pacíficos tinha cantado para estes provocadores " Secreta, idiota, tu crês que não se nota, Secreta, idiota, Crees te que não se nota. Uma vergonha para José Luis Rodríguez Zapatero, este comportamento.
Mário Nuti, um grande economista italiano da escola de Cambridge dos anos 70 e Munchau, jornalista do Financial Times numa mesma leitura, a não acreditarem no colapso da zona euro. De Munchau, ou melhor, a partir de um artigo seu , produzimos um artigo que será publicado amanhã, e dele falaremos depois, pelo que fiquemo-nos então pelo artigo de Nuti, um artigo aparentemente destinado a especialistas, pois aparece com um conjunto de três equações, mas trata-se de somas simples, de identidades simples, trata-se pois de um artigo destinado ao leitor não especializado. É muito simples mesmo, embora denso , mas denso apenas pelo muito que nos diz num curto espaço de tempo. Trata-se de um artigo destinado a pessoas que se não recusem a pensar, e esta é uma característica de quem anda pelo estrolábio, e está tudo dito. Vale a pena ler e para quem tiver alguma dificuldade maior na percepção das conclusões, segue-se uma nota exemplificativa da nossa parte. Boa leitura, portanto.
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