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desenho de Manuela Justino
entre desejo e sombra
umas pálidas pernas uma fugaz
fornalha o som
do orvalho
como te quero não sei
este veneno puro
esta alga incerta
são os números do fogo
corro com as perguntas e
as pedras ferozes
entrava o ritmo das
aves tempestuosas
que súbitas tenazes
vêm rodopiando
sobre a terra dos nomes
sob o fogo dos caminhos
como nascer hoje
com uma imperícia atroz
o flanco esquerdo ferido
e a moribunda lua
seguirei este atalho
de formigas e fósseis
até ao anel de pedra
ao vislumbre da vespa
Pelo poema cheguei ao teu lugar
Donde nunca regressarei
como parti
Tão absorto e envolvido
Como se tudo fosse
Um ai vertido de mim
Não voltarei assim tão vazio
Desta demanda que se cruza
no fim
Num espaço que se estende
dento de mim
Onde buscarei lugar do tempo
Lastro perfeito e gasto p’lo vento
São sobras da nobre esfinge
Luz e brilho dos teus sinais
Onde expiarei os meus pecados
Tão luminosos quanto ideais
Tão genuínos e cansados
Como se encontrão jamais
Assim não voltarei ao teu lugar
Não voltarei jamais
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Busquei teu rosto pelo lado
das estrelas
O teu perfume pela flor
das acácias
Caminhos da tua presença
Rastos de uma ausência
Sinais visíveis encontrados
Presentes vindos doutros lados
Busquei o teu crepúsculo
emoldurado
Num horizonte quase perdido
Sonho perfeito quase acabado
Presente num corpo erguido
Que se esfumou no outro lado
Fazemos parte desse mistério
Que junto carregamos
Subimos, descemos e cansamos
Sempre de sonhos carregados…
Mas pela viagem porfiamos
Somos peregrinos já cansados
Presos aos sons doutros lados
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A perda de credibilidade de um político ou de um governo é pior que todos os déficites. Mentira atrás de mentira, apresentando vitórias todos os dias, caminhando cegamente para o abismo, adivinhava-se, até porque no dia a dia dos portugueses o sentiam na pele, que a situação do país era bem pior do que a que nos era apresentada.
O actual governo encontrou "um desvio colossal" nas contas públicas, o que explica a contínua desconfiança das instituições internacionais.
Para que servem INE, Banco de Portugal e Ministério das Finanças ( a comissão técnica de apoio à execução orçamental junto da AR foi convenientemente silenciada) se é possível esconder a verdade das contas públicas anos a fio, sem que, gente tão bem paga, não tenha problemas de consciência na cumplicidade, na vigarice? E são premiados com lugares milionários em Bruxelas ...
No entanto, muitos portugueses, cegos pela partidarite, acompanharam os actores de tal pesadelo até ao último acto, para nada lhes interessando o bem do país e do seu povo.Pertencer a um qualquer partido é, hoje em dia, um bilhete de passagem para bons lugares mas é também uma passagem para um mundo de fantasia e de mentiras. Valha-nos que entre eles ainda há gente capaz e solidária.
Assis, o candidato, vem agora dizer que o maior erro do anterior governo foi não ter conseguido negociar uma solução maioritária na Assembleia da República e que isso teria mudado tudo. Mas onde esteve a vontade política para conseguir essa maioria? Eram precisos estadistas para perceberm o que aí vinha e não, meros prepotentes e medíocres que olham para o umbigo e para o poder como coisa sua.
Percebe-se bem porque se atrasou até ao desastre a vinda das autoridades financeiras internacionais.
O Rogério da Costa Pereira, no Pegada, coloca bem a questão. Como tenho as quotas em dia fui lá copiar:
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Visitei o nosso pavilhão em Shangai, na Expo 2010. Todo em cortiça dava a ideia de um "cortiço" de mel, chamava a atenção, apesar de pequeno era visitado por muita gente.
Logo à entrada um hall expondo um carro movido a electricidade, " todo português", de dois lugares. A seguir uma sala com projecção de imagens sobre Portugal e os produtos portugueses que encontraríamos na sala seguinte em garrafas de vinho, produtos feitos de cortiça, queijo, azeite, têxteis...e um pequeno restaurante onde o "pastel de Belém" dava largas à gula de quem os provava que eram todos.
Estava na China há uns dias, tinha começado por Pequim e outras cidades, a fome apertava e a saudade da comida e do vinho português também.Um belo bacalhau assado com meia garrafa de vinho tinto alentejano fizeram juz à excelência da comida mediterrânea e cantaram árias apaladadas ao cansado viajante. Nessa noite e no dia seguinte não saí do hotel com um febrão de todo o tamanho, tinha-me esquecido do sensato adágio " petisca de tudo e não comas de nada"...
O arquitecto merece o prémio, quando nos deixam trabalhar livres das amarras burocráticas e dos interesses instalados, somos tão bons como os melhores.
Ontem falamos aqui da privatização ou não da AdP. Está em cima da mesa essa possibilidade e começam a aparecer os números, os índices, esses malditos que nos dão uma visão bem menos romântica da AdP.
"O presidente da AEPSA chamou hoje a atenção para a difícil situação financeira da Águas de Portugal (AdP), devido ao facto das tarifas serem, em média, 40 por cento inferiores aos custos.
Há várias empresas em falência técnica e a própria AdP deve mais de 2,9 mil milhões de euros, "o que dificulta a contracção de mais empréstimos", indicou o mesmo responsável."
E, as câmaras, devem cerca de 300 milhões de euros à empresa. Está montado o circo que todos vamos pagar, como acontece em todas as empresas públicas.Durante anos ninguém soube nada de nada, tínhamos uma nascente de água transparente e límpida, afinal não passa de um mal cheiroso charco.
E, qual é a solução? Aumentar as tarifas, diz o presidente do monstruoso grupo que participa em 42 empresas em várias actividades: água, recolha e tratamento de resíduos urbanos e energias.
"Privatizar não é a formula mágica para resolver os problemas mas este modelo (o actual) está esgotado" disse ainda o presidente da associação do sector. " "Estão a ser consideradas como receitas valores teóricos que não entraram nas contas e que alguém vai pagar, não se sabe quem", salientou.
Basta ir a um sector público e começar a analisá-lo, a falar nele, tirá-lo da vida vegetativa em que há muito o meteram, "ameaçar" com a "privatização" e logo a verdade, filha da transparência, aparece para nosso desencanto. Que incentivos têm as câmaras para poupar água se sabem que não a pagam?
Onde há monopólio, há isto. Sem concorrência é como guiar sem volante. Bate , de frente, no primeiro obstáculo.
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in Sonetos Perversos
Também eu tenho um hobby: é viver
minuto após minuto a minha vida,
se possível do lado em que souber
que vale mais a pena ser vivida.
Já deixei de sonhar com andorinhas
e com o deus à venda nos prospectos.
Recuso-me a entrar em capelinhas
pois faço à transperência os meus projectos.
Sei bem que os incapazes me detestam
e nem os preguiçosos aguentam
comigo a funcionar a todo o gás.
Contudo, cada um vale o que vale.
Porquê ambicionar ser imortal
se nunca saberei se fui capaz?
enviada por um leitor identificado (Joaquim Martins da Silva)
A agência de rating chinesa Dagong acusa as rivais norte-americanas (Standard&Poor's, Moody's e Fitch) de estarem a cometer o mesmo erro que levou à crise financeira mundial, em 2008, ao se recusarem a fazer um downgrade no rating dos EUA apesar do «estado de insolvência e das crescentes dificuldades do país em pagar a dívida» da maior economia mundial.
Em declarações ao SOL, Chen Jialin, director-adjunto do departamento internacional da Dagong, refere que as três maiores agências mundiais de notação de crédito apenas lançaram os avisos recentes sobre a elevada dívida dos EUA devido «à pressão da opinião pública» e não por sua vontade.
A Standard&Poor's colocou o rating dos EUA em 'vigilância negativa' - o primeiro passo para uma eventual descida da notação - no mês passado, surpreendendo os investidores internacionais. Os EUA ainda mantêm a classificação máxima - AAA - junto da S&P, Moody's e Fitch, o que indica que o país tem uma hipótese quase nula de entrar em incumprimento junto dos credores.
Mau exemplo
Porém, a folha financeira dos EUA está longe de ser exemplar. O Estado tem um défice orçamental superior a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e uma dívida pública que ronda 100% do PIB, que cresce abaixo de 2%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner reiteraram esta semana que, se o tecto da dívida nos EUA não for aumentado pelo Congresso - de maioria republicana -, o país corre o risco de entrar em incumprimento em Agosto.
Numa primeira fase, a Dagong fez um downgrade do rating dos EUA, do nível máximo, AAA, para AA, devido à inexistência de uma «solução credível» para a resolução do défice orçamental no longo prazo, que estava a levar o país para um «crise da dívida», adianta o responsável.
A decisão da Fed, o banco central norte-americano, de injectar mais de 600 mil milhões de dólares na economia através da emissão de moeda, em Novembro de 2010, reflectiu o «colapso do estado de solvência dos EUA e a deterioração da capacidade de pagar as suas dívidas», salienta a agência chinesa. Este evento levou a Dagong a fazer um novo corte na notação dos EUA, para A+. Jialin lembra que nem a deterioração económica dos EUA levou as três agências norte-americanas a alterarem a classificação, acrescentando que «o silêncio tornou-se a opção unânime entre elas».
«O rating da dívida pública norte-americana é o segundo teste para as três maiores agências. No primeiro, os seus erros morais e de actuação provocaram a crise de crédito global», diz Chen Jialin.
A comunicação social contribui para a desinformação, não só neste domínio mas também em outros, na maioria. Vejam o que diz o Prof João de Quinhones Levy, empresário e professor universitário:
"A privatização da Águas de Portugal está uma vez mais em cima da mesa e uma vez mais a discussão sobre a pertinência da sua venda está a derrapar para o campo político e mesmo sentimental, como a sua venda se traduzisse por entregar aquíferos e linhas de água às mãos dos privados, em vez da venda de um serviço....salientando apenas os aspectos positivos da sua atuação (elevada percentagem da população servida) e escamoteando todos os demais...e o incremento dos valores das tarifas- em alta, fruto de práticas megalómanas e despesistas"
Claro que a água não se privatiza, depende da chuva, da capacidade de recolha e captação, armazenagem, evaporação, consumo, desperdicio...são tão vastas as variáveis e é tão elevada a sua importância para a vida que o melhor mesmo é pensar que a água é de todos e de ninguém.Por isso todos os que têm responsabilidades nesta área são bem mais comedidos, querem melhorar a sua gestão. Em alta, na captação,tratamento e armazenamento e em baixa na sua distribuição.
O autor explica as diversas formas que podem ser usadas para a privatização da empresa que fornece o serviço numa visão a curto prazo e numa visão a médio e longo prazo. O estado encaixa mais ou menos dinheiro ou, dinamiza as empresas a nível local e regional conforme a decisão.
E discute-se esta questão em todo o mundo porquê? Porque já não há dúvida que a água vai ser cada vez mais escassa e que Portugal vai ser no futuro mais ou menos próximo uma das vítimas da falta de água. Há que encontrar as melhores soluções para a gestão da água, diminuir o desperdício ( que anda pelos 60% na fase da distribuição), encontrar um preço justo conforme se trata para consumo humano ou para lavar carros..
Tudo tem que ser discutido, analisado, para mudar para melhor. É essa a questão!
PS: para além da água a "Águas de Portugal" tem mais duas dezenas de empresas, do lixo às energias.Com 5847 colaboradores, 6.4 milhões de pessoas abrangidas no tratamento e valorização de resíduos, 8 milhões de pessoas abrangidas no abastecimento de água e 8.22 milhões de pessoas abrangidas no saneamento de águas residuais.
E participa em 42 empresas duas das quais no estrangeiro (à custa da falência de dezenas de PMEs, a ideia inicial era a criação de um cluster que falhou em toda a linha, tendo a AdP tomado todo o negócio).
Tudo isto tem que ser revisto porque este gigantismo não é eficaz e não assegura as melhores práticas de gestão.Trata-se de mais um monopólio estatal, sem concorrência.
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