Segunda-feira, 6 de Junho de 2011

Felizmente Houve a LUAR - de José Hipólito dos Santos - Lançamento no Porto

 

 

 

publicado por Carlos Loures às 09:00

editado por João Machado em 03/06/2011 às 01:12
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Quarta-feira, 20 de Abril de 2011

Felizmente houve a LUAR! - Para a história da luta armada contra a ditadura - por Carlos Loures

 

 

 

José Hipólito dos Santos, um amigo de longa data,  anda há anos a trabalhar sobre uma história da LUAR a organização de que Palma Inácio foi o elemento mais conhecido. O livro, "Felizmente houve a LUAR!" - Para a história da luta armada contra a ditadura, está pronto e será lançado na Feira do Livro em Lisboa e no Porto, deste ano. Em Lisboa o lançamento deverá acontecer no sábado, dia 14 de Maio, ao fim do dia. Para quem conheça o José Hipólito há a certeza de que será um trabalho cuidadoso, feito com grande rigor.

 

A obra aborda os acontecimentos ocorridos  essencialmente até 1970, mas refere alguns complementos posteriores. O prefácio é da Professora Irene Flunser Pimentel, autora de uma excelente história da PIDE. Eis um sumário do conteúdo do estudo de José Hipólito dos Santos:

 

1.      Introdução; Convidado para a LUAR; Para além do jornalismo

2.      Antecedentes; Nada surge do nada; Os Movimentos da Sé e de Beja reflectem um espírito novo;

A luta armada – traço distintivo nas novas organizações.

3.      Felizmente há Luar; Uma forte determinação de agir; Acção Revolucionária Democrática (ARD); “Operação preliminar” em fase de concretização; Fiat lux! E a LUAR apareceu! Padrinho com a fortuna do afilhado…

4. Impacto político da Operação Mondego; Ao encontro do que o povo oposicionista ansiava; E as organizações e grupos políticos?

5. Tentando romper com erros; Falta de preparação política; Progressivo envolvimento na LUAR; Uma nova fase da LUAR (1968); Uma direcção que não dirigia nada; Improvisação como cultura de funcionamento … Os personagens 

6. Reorganizações ao sabor dos acontecimentos (1968/70); Balanço pós “Operação Matias”; De uma estrutura “familiar” para outras forçadas e indefinidas; Uma base nos Pirenéus: “Caparica “; Armas como prioridade

7. Quadro de definição politica e organizativa; Finalmente uma Linha Política; Preparativos para se implantar em Portugal; Estratégia e táctica; Recrutamento e formação de quadros; Uma ideologia anti-sectária; Projecto de Reorganização.

8. Casa arrumada?...  Desfazer duvidas sobre o Marcelismo; No regresso do “chefe”, uma casa pobre mas limpinha... Palma Inácio precisava de ver grande... Concluindo  .

9. Acções Realizadas; Operação Mondego, a “operação preliminar” (Banco da F Foz em Maio de 1967);A habitual falta de meios; Preparação da “operação preliminar”;Hora da acção; Perseguição policial; Operação Diana – Évora (Assalto ao quartel-general /Set. 67); Operação Matias - Covilhã  (Agosto 68); Plano de Operações; Preparação em França e Bélgica; Travessia da Espanha e entrada em Portugal; Dispersão e fuga ;Operação Primavera (pilares de alta tensãoem Porto Altoe explosão no Consulado Americano do Porto);Fuga do Palma Inácio; Fragatas da Marinha de Guerra  (Out. 69 – Hamburgo);Projectos Diversos;

10. Dinheiro; Financiamento das organizações; Proteger o tesouro; Estrutura de controlo; Contas da LUAR;

11.  Bufaria, infiltrações, traições; “Bufaria” externa; “Bufaria” interna; Traições; Situações necessitando de alguma prudência; Balanço final do capítulo; A incompetência profissional de polícias/Pides; Amadorismo revolucionário; Irresponsabilidade para além do amadorismo; Considerações finais

12. Episódios da luta clandestina; Objectivo: Covilhã; Viagem a Praga com soviéticos na rua

 

José Hipólito dos Santos, autor de Felizmente houve a LUAR! - Para a história da luta armada contra a ditadura,  nasceu no Porto, em 1932. Sócio-economista, ex-dirigente cooperativista, antigo colaborador da Seara Nova e dos Cadernos de Circunstância. Membro do MUD- Juvenil, participante na Revolta da Sé e no Golpe de Beja, ex-preso político e antigo exilado em Argel, ex-dirigente do MAR, LUAR e PRP. Membro do Comité de Acção da EPHE (Sorbonne) em Maio 68. Quadro superior da CUF, presidente do Ateneu Cooperativo e da Associação dos Inquilinos Lisbonenses. Professor universitário em Paris - XIII, no ISE e no ISPA. Perito das N. U., fundador da SEIES, membro da Alliance Pour Un Monde Responsable, Pluriel et Solidaire e DRD-Démocratiser Radicalement la Démocratie. Participante na Assembleia Mundial de Cidadãos (2001).

 

Este valioso contributo para a história da luta armada contra a ditadura é-nos proporcionado por alguém que, como o autor, alia a cultura histórico-política ao profundo conhecimento prático do tema abordado  - José Hipólito dos Santos escreve sobre a resistência armada e praticou-a.

 

Sabe bem do que está a falar.

publicado por Carlos Loures às 12:00
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Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011

Luta armada contra a ditadura (4) – por Carlos Loures

A Revolução de 25 de Abril veio provar que tinham razão aqueles que defendiam que a ditadura só cairia pela força das armas. Porém, derrubada a ditadura pelo MFA, durante alguns meses, sobretudo até ao 11 de Março de 1975, o espectro de um contragolpe de direita foi uma permanente ameaça e uma preocupação constante para os antifascistas.

 

 

 

Quando em 28 de Setembro de 1974, sob a inspiração do marechal Spínola, um dos membros da Junta de Salvação Nacional, o general Galvão de Melo, apelou a uma manifestação da «maioria silenciosa» - referindo-se a uma suposta maioria dos cidadãos portugueses silenciada pelo terror imposto pelas esquerdas – temeu-se que as direitas, quer as estruturas civis quer as militares, tentassem a via golpista para restaurar a ditadura.

 

Fizeram-se barricadas, o povo veio para as ruas armado com podia – e a montanha pariu um rato - afinal a direita não se atreveu a deitar a cabeça de fora. Só no ano seguinte, em 11 de Março,  fez uma tentativa canhestra, rápida e consistentemente controlada pelo MFA, logo apoiado por manifestações populares que não deixaram dúvidas quanto ao que a maioria do povo português sentia. Aliás, como sempre acontece nestas coisas, a ameaça golpista de Spínola, deu lugar a um forte avanço das forças populares.

 

A direita, durante alguns tempos, manteve activas as suas estruturas armadas clandestinas, nomeadamente o MDLP e o ELP (o assassínio do padre Max e da estudante Maria de Lurdes, em 2 de Abril de 1976) terá sido uma das suas últimas acções violentas. Começava a aprender uma coisa – pela força não regressaria ao poder. Tinha de dançar a nova dança, aprender as regras do novo jogo, isto é, entrar nos partidos do poder e tomar o sistema democrático por dentro. O que, diga-se, fez com todo o êxito. Hoje, a Democracia é o habitat preferido pelas forças conservadoras.

 

E a esquerda revolucionária? Aqueles que tinham lutado de armas na mão contra o regime de Salazar e Caetano? Será que, em regime democrático, se justificava manter estes dispositivos armados em situação de prontidão? A ARA foi extinta logo em 1974. A LUAR, a primeira das organizações que levaram a cabo acções armadas foi extinta em 1978. Implantado o regime democrático, já não fazia sentido um movimento como o de Palma Inácio. E as Brigadas Revolucionárias? No final deste artigo, insere-se um vídeo com declarações de Isabel do Carmo e de Carlos Antunes sobre a formação das BR.

 

 

Numa sessão realizada em Constância em 5 de Março deste ano, Carlos Antunes, o principal operacional das Brigadas Revolucionárias e um dos fundadores do Partido Revolucionário do Proletariado, contou como teve, após o 25 de Abril,  dificuldade em desactivar aquela estrutura. Numa reunião em Riachos, Torres Novas, contou como, sabendo da intenção de a maioria dos elementos das Brigadas de continuarem a luta armada, numa jogada de antecipação, deu uma longa entrevista ao Expresso, que foi publicada em 11 de Maio, no dia em que se efectuava a reunião.

 

Nessa entrevista ao semanário, Carlos Antunes anunciava o fim das operações de sabotagem, pois em democracia não fazia sentido utilizar o mesmo tipo de acções violentas que se justificavam durante a ditadura. Apanhados de surpresa, os operacionais acabaram, após renhida discussão, por aceitar a decisão do seu comandante e acataram a ordem para entregar as armas e se integrarem na estrutura partidária legal. Como tributo à história das Brigadas, durante algum tempo o partido usou a sigla de PRP-BR.

 

Revelou também como uma acção prevista para o Santuário de Fátima (antes de 25 de Abril) acabou por ser posta de parte, pois era impossível levá-la a cabo sem que houvesse mortes – e um dos princípios das BR era não provocar vítimas: todos os actos de sabotagem que empreenderam, causaram elevados prejuízos mas não provocaram mortes (a não ser as de dois militantes das brigadas que ao colocarem um engenho explosivo em instalações militares em Lisboa, o fizeram inadvertidamente rebentar).

 

As Brigadas eram compostas sobretudo por marxistas e por católicos progressistas, incluindo sacerdotes e freiras. Carlos Antunes revela que se chegou a pensar em constituir uma Brigada totalmente feminina, integrando freiras dos conventos onde os brigadistas encontravam muitas vezes refúgio.  Diz o dirigente do PRP: »Algumas concordavam com o que fazíamos e como éramos contra matar pessoas…»

 

Esta preocupação de não causar vítimas entre a população foi comum às três organizações. Note-se que o assalto ao Banco de Portugal, levado a cabo por Palma Inácio, foi feito com réplicas de armas (havia, salvo erro, apenas uma pistola autêntica). A ARA manifestou sempre o mesmo cuidado, embora em 1970 se tenha verificado, quando do ataque à escola técnica da PIDE, em Lisboa, a morte acidental de um transeunte. Na história das Brigadas há também a lamentar duas mortes. Dois militantes que ao colocarem um engenho explosivo em instalações militares em Lisboa, este foi accionado por erro ou por acidente.  Preocupação que as organizações armadas de direita nunca tiveram.

 

Passados todos estes anos, é altura de fazer um balanço ao que foi e ao que representou a resistência armada contra a ditadura. Num debate que vamos iniciar com elementos operacionais das três organizações que, nos últimos anos do regime ditatorial, desencadearam esse tipo de luta – a LUAR, a ARA e as BR – vamos tentar, no seguimento desta simples sumarização das tentativas de golpe militar e dos actos violentos praticados ao longo dos 48 anos de ditadura, clarificar um pouco mais esse aspecto menos estudado da nossa história recente.

 

 

(Continua)

 

 

publicado por Carlos Loures às 12:00

editado por Luis Moreira às 00:25
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Sábado, 17 de Julho de 2010

Índios e cowboys

Carlos Loures



Filmes como este, que podemos ver na páina seguinte e que víamos entusiasmados, por vezes nos cinemas de sessões contínuas, levavam os da minha geração a eleger como brincadeira favorita as lutas entre índios e cowboys (cóbois, no nosso inglês simplificado). Nascido no centro de Lisboa, não podia brincar na rua. Mas nas férias grandes desforrava-me. Numa vila de praia da margem Sul, hoje transformada num caos urbanístico, mas na altura pacata e tranquila, reunia-me a um grupo de amigos certos, todas as tardes, depois do almoço, antes de uma última ida à praia, quando o sol já não «fizesse mal». Dividíamo-nos em dois grupos, os maus e os bons, os índios e os cóbois. Não havia lugares fixos, a divisão era aleatória. Mas quem se atrasasse na chegada já nem tinha direito a escolher. Era assim e pronto. Ninguém discutia as regras.

Antonio Gramsci (1891-1937), filósofo e político italiano, perseguido pelo regime fascista de Benito Mussolini, dizia na sua obra Os Intelectuais e a Organização da Cultura: «Cada grupo social essencial» (…) «surgindo na história a partir da estrutura económica anterior e como expressão do desenvolvimento desta estrutura, encontrou – pelo menos na história que se desenvolveu até aos nossos dias – categorias intelectuais pré-existentes, as quais apareciam, aliás, como representantes de uma continuidade histórica que não fora interrompida nem mesmo pelas mais complicadas e radicais modificações das formas sociais e políticas».

Ao recordar estas palavras de Gramsci, sou levado a reflectir sobre o facto de a realidade histórica dos últimos dois séculos nos permitir verificar que são oriundos da burguesia quando não mesmo da aristocracia, os intelectuais que surgem à superfície das grandes e pequenas perturbações sociais e que construíram, não só os suportes teóricos do sistema capitalista, como também os pressupostos ideológicos de quantas revoluções se produziram.

A Revolução Industrial, ao mesmo tempo que veio criar um novo modo de produção – o que, pode dizer-se, não acontecia desde o Neolítico – provocou o aparecimento de uma estrutura intelectual adequada, do mesmo modo que a aristocracia fundiária, no sistema feudal, criou a sua própria categoria intelectual – a dos sacerdotes. Estes monopolizaram, durante um longo período da história, a ideologia religiosa que, para todos os efeitos, constituía a ciência da época. Em contrapartida, poder-se-ia afirmar que a classe operária, nasceu, sobreviveu e, provavelmente, extinguir-se-á sem ter organizado (ainda que a partir de categorias intelectuais «pré-existentes» uma intelectualidade própria, acabando o marxismo, numa análise superficial, fria e pragmática, por surgir como uma ruptura interna na superstrutura da burguesia, não ultrapassando na prática a concepção hegeliana que atribuía aos intelectuais o papel de «aristocracia do Estado».

Esboça-se um quadro de luta de classes em que, a nível superestrutural, um dos contendores estaria numa total dependência dos quadros formados pelo adversário, aparecendo a luta, no campo das ideias, como uma dissensão no campo de burguesia – a clivagem entre intelectuais «burgueses» e intelectuais «proletários» seria determinada por um jogo de opções pessoais baseado na pressão moral que a natureza cruel e desumana da exploração sempre tem exercido sobre camadas sensíveis da classe dominante, nomeadamente entre a juventude. O campo revolucionário, nessa luta que, embora tão anunciada nunca chegou a travar-se, dependeria das deserções que essa pressão ontológica provocasse.

Não falarei aqui do papel desempenhado nessas deserções do campo burguês motivadas por ilusões românticas e a esperança no advento de uma sociedade justa. Não falarei também de apressadas «opções de classe» feitas em ordem a objectivos obscuros de oportunismo, carreirismo, servidas por consabidos artifícios de demagogia. Desde o século XIX até ao século XX, organizações operárias fizeram esforços no sentido de criar estruturas culturais autónomas do tipo das universidades livres. Porém, salvo uma ou outra excepção, todas elas desembocaram em arremedos do ensino burguês.

No fundo, toda esta problemática radica num ponto – o socialismo não criou um modo de produção alternativo ao do capitalismo. Procurou pôr o modo de produção capitalista ao serviço do proletariado. Porém, tal como o carro não consegue puxar os bois, é o modo de produção que determina a estrutura cultural e não o contrário. Entrou-se num labirinto sem saída. Melhor, num labirinto cuja única saída deita para o depósito das revoluções abortadas. O «socialismo real» tinha falido muito antes da queda do muro de Berlim. Quando na União Soviética se chamou stakanovismo à mesma coisa a que os capitalistas chamavam taylorismo, a revolução acabara já. Porque o problema não era uma questão de nomenclatura. Nessa altura, em que os operários se emulavam para ver quem ganhava o título de «trabalhador do mês», nascera uma nova forma de exploração – o capitalismo de Estado, com a economia posta ao serviço de uma nova classe dominante. As pessoas mudaram, a exploração capitalista manteve-se. A bem dizer, não houve revolução.
*
Nesta era pós-industrial em que vivemos, observando a classe política que temos em Portugal, verifico que ainda há muita gente do «meu tempo». Na grande vaga de prisões que se verificou em meados dos anos 60 – o controleiro do sector universitário do Partido Comunista deu de mão-beijada à PIDE toda a estrutura do sector, nomes, pseudónimos, moradas, ligações – tudo. Ao mesmo tempo, um acidente com uma bomba artesanal desencadeou a prisão de muita gente da Frente de Acção Popular, um movimento proveniente de uma cisão no PCP. As prisões regurgitavam de jovens estudantes. Naquela altura, há mais de quarenta anos, estavam concentrados em duas organizações de esquerda (muitos mais no PCP). Eram jovens da classe média na sua generalidade, «filhos da burguesia», usando o linguarejar politiqueiro da época.

No começo dos anos 70, tinham começado a constituir-se outras formações políticas - a LUAR, as BR, o MRPP e, em 1973, a ASP, que daria lugar ao PS. No seio do partido único, a ANP, nascia uma ala liberal. O leque político que durante as décadas anteriores se resumira ao PCP, aos republicanos históricos (que só se organizavam em vésperas de eleições) e à Causa Monárquica, diversificava-se. Muitos dos militantes destas organizações, geralmente estudantes, provinham da geração seguinte à minha. Porém, os dos anos 60, formados na sua grande maioria no PCP, espalharam-se pelos novos movimentos (alguns em lugares de liderança) nomeadamente pelo PS, um ou outro pelo PSD. Não digo nomes, mas quem viveu aqueles tempos, sabe que foi como digo. Ministros e secretários de Estado do PS, foram e são, gente desse tempo, provenientes das hostes do PC.

Onde quero chegar é à conclusão de que, tal como nos jogos infantis de índios e cóbois, a escolha do campo político em que se actua, não sendo aleatória por corresponder, na melhor das hipóteses, a convicções políticas (há casos em que corresponde a interesses da mais variada espécie, mas não vou por aí), nada tem a ver com a chamada origem de classe. Toda a gente, da extrema-esquerda mais extra parlamentar à direita mais conservadora, pertence, grosso modo, à mesma classe, bebeu a sua formação nas mesmas fontes. Assumindo uns, em diversos graus, o papel de defensores da classe a que pertencem e outros, em diversos graus também, o de revolucionários.

Não explicará esta circunstância a falência sucessiva de quantas experiências de derrube da sociedade burguesa que têm sido empreendidas? Através dos intelectuais, dos quadros herdados, como sapatos de defunto, do capitalismo e introduzidos, mercê das tais opções de classe, sub-repticiamente no cerne do tecido revolucionário, a burguesia ressurge, mais cedo ou mais tarde, metamorfoseada em casta dirigente proletária, como erva daninha agarrada às estruturas de Estado, revestida da sacrossanta autoridade das altas hierarquias do Partido, montada solidamente no cavalo do poder. Cóbois disfarçados de índios. Ou vice-versa, se preferirem.

O jogo está viciado. Mas ninguém discute as regras.
publicado por Carlos Loures às 12:00
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