No laranjal estão esfomeados; querem sentar-se à mesa presto.
O discurso do presidente Silva trouxe-lhes algum ânimo, mas insuficiente porque só anuncia uma esperança num futuro indeterminado, e incerto.
O tempo continua a passar e eles a verem o poder por um canudo; e o roseiral tremido mas a aguentar e a gozar o serviço.
Ai, quanto dói ver o roseiral instalado, só e sem partilha, no que também já foi nosso.
O laranjal sente que tarda o que julga, agora, já lhe devia pertencer.
Se é verdade, pensam, que passou o tempo das vacas gordas, sobretudo não aguentam estar fora e ver o roseiral a tudo sugar e, pensam, mal por mal antes eles a beberem o leitinho quente das tetas por mais escanzeladas que estejam.
Portanto, há que exercer o direito à impaciência - a luta continua - e acelerar, pressionar o presidente Silva, o ressabiado, e o menino Pedro, o titubeante, porque se o que há é pouco fora isso nada conseguem. E trabalhar custa.
. Ligações
. A Mesa pola Normalización Lingüística
. Biblioteca do IES Xoán Montes
. encyclo
. cnrtl dictionnaires modernes
. Le Monde
. sullarte
. Jornal de Letras, Artes e Ideias
. Ricardo Carvalho Calero - Página web comemorações do centenário
. Portal de cultura contemporânea africana
. rae
. treccani
. unesco
. Resistir
. BLOGUES
. Aventar
. DÁ FALA
. hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
. ProfBlog
. Sararau