O perigo sobe de escala. A nuvem radioactiva aproxima-se da costa oeste dos US com a população munida de leitores geiger e comprimidos de iodo. Obama acalma a população em discurso em que afirma não haver razões para preocupação.
Em Pequim, bem mais perto do Japão, acerca de 2 000 kms, a população, sem direito a discursos governativos, compra sal o que é visto pelo governo como uma manobra especulativa para fazer subir o preço do produto.
Na Alemanha, a senhota Merkel que há bem pouco tempo tinha decidido prolongar a vida útil das centrais dos anos 80, mandou agora encerrar umas quantas, convidando os partidos verdes a não prejudicarem o desenvolvimento das fontes de energia renovável.
Na Inglatera vê-se esta medida tomada na Alemanha como denunciando pânico injustificado, o que vem em linha com a decisão tomada em em 2008 da construção de uma nova geração de reactores estando nove em construção.
Cada qual a sua verdade como é habitual e segundo as políticas que estão a ser incrementadas por cada país, o que nos leva a pensar que há muita propaganda e pouca seriedade.
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Calcula-se que os prejuízos causados pelo tsunami que arrasou o Japão representem 3% do PIB daquela que é a terceira mais forte economia mundial.
A energia eléctrica tem vindo a ser controlada o que tem levado à paragem da maioria das grandes fábricas de automóveis e indústria pesada. Teme-se que algumas das centrais nucleares entrem em ruptura e que possam originar um desastre nuclear. "Mais perigoso que Three Miles Island, sem chegar ao nível de Chernobyl" é a classificação para o incidente que as autoridades tentam a tudo o custo controlar, injectando água salgada para impedir que os níveis de radiação aumentem.
Entretanto os especialistas ocidentais alertam para a gravidade da situação que, dizem, as autoridades nipónicas estão a desvalorizar para consumo externo. Os acidentes nucleares são classificados segundo uma escala de um 1 a 7, sendo que as autoridades Japonesas classificam a presente situação em 4 mas que os especialistas ocidentais apontam para 5/6.
A Alemanha a França e a Suiça já congelaram o seu programa de construção de mais centrais nucleares o que fez que as empresas de energia alternativas vissem o valor dos seus papéis em bolsa subirem imenso. Tal como na altura do desastre nuclear na Pensilvânea (US) e em Chernobyl o entusiasmo com o nuclear arrefeceu pese, embora, que as actuais centrais são muito mais seguras do que as de gerações anteriores.
Em Chernobyl, foram libertados cerca de 400 vezes mais radioactividade que a bomba atómica lançada sobre Hiroschima e as mortes por cancro contam-se por milhares. Em Three Miles Island o nível de redioactividade libertado foi 8 vezes superior ao normal o que também teve fortes prejuízos na saúde das pessoas que viviam nas proximidades.
Entretanto, no sul de França, continua a construção experimental de um projecto suportado pela UE e pelos US para a criação de energia, não a partir da fusão do átomo, como actualmente, mas a partir da fissão do átomo o que resolveria os problemas de segurança e de armazenamento do material utilizado. Esperam-se resultados para daqui a dez anos!
PS: mas há projectos futuristas em carteira, desde um painel gigante que "aponte" a energia solar para a terra, até ocupar os desertos com painéis solares, tal como já fazemos no Alentejo (sempre na frente).
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