Quinta-feira, 2 de Junho de 2011

LIÇÕES DE ETNOPSICOLOGIA DA INFÂNCIA - Introdução, por Raúl Iturra

INTRODUÇÃO

 

Falar de crianças, é uma temática complexa. Primeiro, porque o conceito, às vezes, é usado como substantivo para definir um comportamento, outras vezes como adjectivo se queremos denegrir indivíduos do nosso grupo social dos quais não gostamos, revelando assim a existência de um pensamento negativo sobre pessoas do nosso grupo social. Por outras palavras: é um conceito manipulável. A definição de criança pode ser complexa: não é um conceito que faça referência sempre à mesma idade, porque pode-se ser denominado criança ao nascer, nos cronológicos quatro anos, ou, como definem a lei positiva e canónica no caso português pode-se tornar a ser criança por diminuição da capacidade de entender o real ou desenvolvimento da capacidade de usar a razão.                                                                                                                                         

 

O conceito criança muda conforme é empregue nas várias ciências que falam dos mais novos, no senso comum – o mais usado – e na cultura que é referida, é dizer, muda conforme seja permitido agir dentro dum Estado, uma Nação, Etnia, ou Grupo Social tout court. Apenas pode entender-se, neste ponto, que ser criança é estar sujeito a adultos com capacidade de optar e gerir recursos que rendem lucro e mais-valia, o cerne da nossa interacção social, a corrida, a concorrência entre seres humanos, ao demonstrar que se sabe mais pela maturidade da capacidade de pensar. A lógica dos mais novos, parece-me ser, como tenho definido em outros textos, uma estrutura de ideias em processo de formação, de acumulação de ideias, experiências e formas de pensar: uma epistemologia em crescimento.                                                                                                            

 

A relação adulta – criança começa pela simpatia dos mais velhos ao festejar, com encorajamento e carícias, essa primeira vez que um ser humano pequeno pronuncia um som que parece palavra, ou a começar a distinguir entre os mais próximos que ama e desdenhar esses que aprende a não gostar ou dos que, emotivamente, sabe ter medo e afastar. Todos estes sentimentos, são o objecto científico do meu interesse para analisar, entender uma emotividade em crescimento, uma epistemologia em formação e assim a amar ou colocar a prudente distância.                                 

 

Ou, simplesmente, para a ensinar a reproduzir a nossa cultura, os nossos pensamentos, língua, costumes, amostra de amor permanente para os mais pequenos. Ou, ao contrário, desenvolver um processo educativo que permita a sua liberdade de entender, desenvolver livremente o seu imaginário, criar uma fantasia, entender disciplina, carinho, emotividade sedutora, formas de comportamento para ser pessoa com identidade própria entre tanto ser humano diferente.                                                                                                                                                   

 

Comportamento com a criança na base de processos diferenciados de tanta forma diferente de ser que existe, entre tanta cultura de várias gerações em coexistência a partir de contextos históricos diferenciados. Em síntese, a criança é uma entidade desconhecida que pensamos saber orientar porque nasce, ou, melhor dizendo, porque a concebemos na base da paixão. O tal senso comum que referia.

 

 

 

publicado por João Machado às 14:00

editado por Luis Moreira às 02:01
link | favorito
Quarta-feira, 1 de Junho de 2011

LIÇÕES DE ETNOPSICOLOGIA DA INFÂNCIA - prelecção e agradecimentos, por Raúl Iturra

Por lapso, cuja responsabilidade cabe totalmente ao responsável pela secção VerbArte, ontem publicámos a primeira lição do Prof. Doutor Raúl Iturra, quando devia ter sido antecedida da prelecção e da introdução. Hoje publicamos a prelecção, e continuaremos na ordem devida. Ao Prof. Raúl Iturra, aos nossos colaboradores e leitores, apresento o meu pedido de desculpas.

 

 

Para a minha neta May Malen,

filha de Felix e Camila Isley (nascida Iturra-González )

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

May Malen, Natal 2010, veste Kilt escocês, oferta Grand Pa, ou o Avô em Português, Abuelo en Castelhano, donde diz-me Lelo em inglês.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=_mVW8tgGY_w

 

Beethoven Für Elise Bagatela em lá menor

 

PRELECÇÃO E AGRADECIMENTOS

 

Longe de mim imaginar que as crianças procuravam ou viviam uma intensa libido erótica entre os quatro meses de concepção e quatro anos, quatro anos e meio de idade, como define Wilfred Bion no seu texto de 1966, citado mais à frente. Ainda mais longe das minhas ideias e sentimentos, que esse ser fosse criança até essa idade, em que adquire a capacidade de desenvolver o entendimento do real: começa a desenvolver esse entendimento. Orientado pelas ideias da cultura social, pensava que o bebé no ventre da mãe mexia por ser parte da sua fisiologia.

 

A mãe da minha descendência costumava dizer: “anda cá, apalpa, está a mexer...” e, cheio de orgulho e felicidade, beijava a barriga e, evidentemente, com paixão e desejo e com esse profundo carinho que até ao dia de hoje sobrevive no amor e cuidado que dedicamos aos nossos netos, comia com beijos e abraços a minha mulher. Como dizem os Terapeutas não Antropólogos: o bebé nasce no olhar de dois namorados, frase citada e contextualizada no presente texto. Andava como os putos babados, a contar esta linda história aos que me suportavam quer as palavras, quer o nunca parar de dizer o mesmo. Adulto já para tanta brincadeira, a minha próxima paternidade era a minha delícia, a da minha mulher eram as caixas de rosas vermelhas e chocolates com leite. Os beijos para a minha mulher até a hostilizavam: “deixe-me em paz....” E eu, pretenso bom pai, não a queria provocar e largava-a. Escrevia extensos textos, preparava imensas aulas, tratava de todos os casos do meu Gabinete de Advogado desses tempos...com uma imensa distracção porque, a criança que estava no ventre da minha mulher, estava a invadir a minha cabeça a e preencher toda a minha aprendizagem sócio cultural de macho. Adorava quando íamos à rua passear apenas os dois, eu a abraçar, a segurar e a exibir a barriga da minha mulher, que eu tinha ajudado a encher e, tanto quanto possível acariciar em frente de todo o grupo social, o querido volume da feminilidade da minha paixão, essa mulher que me tinha cativado e levado a não parar até fazermos esse, para mim de certeza, filho.

 

 

 

publicado por João Machado às 14:00

editado por Luis Moreira às 14:18
link | favorito
Sexta-feira, 22 de Abril de 2011

“Yo, María del Totoral” - Ensayo de Etnopsicologia de la Infancia – 17 – por Raúl Iturra

En la familia de María Cecilia no es este el caso. Es bien peor. Existe la fuerza y no el cariño y la seducción amorosa, gentil, libre. Dice nuestro sujeto de estudio que: “ T: ¿Qué tipo de vigilancia hacían tu papá y tu mamá sobre Uds.? Respuesta: Mi papá ninguno, él se iba cuando había estas fiestas, en la mañana, huía de los bailes que siempre duraban dos días. Entonces mi papá se iba el sábado en la mañana y volvía el día siguiente; mi mamá en Botalcurta nos llevaba un rato al baile y nos devolvía muy luego.”[Textos sintetizados] María Cecilia conoce su filiación y eso la ayuda a orientar su pensamiento Ella usa su saber para relacionarse afectivamente con la descendencia: no ama al hijo hasta que éste ya crecido, la seduce con su comportamiento agradable con sus hermanas, este ya crecido la encanta; y adora a sus hijas, condición que coloca a su compañero Roberto para tener más hijos: casarse, y casan en 1992, antes de nacer la primera hija. Una relación que dura como adulterio desde 1978, pero que ella así no lo define, hasta sentirse señora casada, capaz de opinar y organizar la casa. Es el matrimonio que permite este cambio de comportamiento. Las ideas de María Cecilia están contenidas en los textos legales citados, que ella no había leído, pero que sabía por haber estudiado la materia de Educación Cívica y haber tenido experiencia con las leyes. Nosotros, podemos analizarlo a partir de textos de la página web: http://es.wikipedia.org/wiki/Filiaci%C3%B3n#Tipos_de_filiaci.C3.B3n.

 

 

 

publicado por João Machado às 14:00
link | favorito
Sábado, 19 de Fevereiro de 2011

Mis Camélias – por Raúl Iturra - 32

MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS

ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA

 

Notas 81 a 100

[81] Mozart, Wolfang Amadeus, Cosí fan tutte (1790), referencia em:  http://en.wikipedia.org/wiki/Cos%C3%AC_fan_tutte

[82] El texto citado está en lengua lusa, de especialidad médica, que no voy a traducir para no perder otras informaciones y por ser especializado. O meningite Meningococcal é endémica nas partes de África, de Índia, e de outras nações tornando-se. O meningite bacteriano é contagious, que os meios ele podem ser passados a alguma outra pessoa pelo cuspo ou pelo snot. Os sintomas nos infantes sob 12 meses incluem a febre elevada, o fretfulness, o irritability - particularmente quando segurados, a dificuldade que awakening, o drowsiness, a dificuldade que alimentam, e/ou uma garganta dura, ou fontanela protraindo.

 

A Meningite também pode conduzir aos rashes de pele, embora os raspes causados pelo meningite bacteriano olhem diferentes daqueles causados pelo meningite viral. Os pacientes de Immunosuppressed estão no risco aumentado de infecções oportunista e do meningite bacteriano agudo. Os pacientes de Immunosuppressed não podem mostrar sinais dramáticos da febre ou do inflamação dos tecidos denominados meningeales. As complicações do meningite bacteriano podem requerer o tratamento específico. O descanso, os líquidos, e o nutrition bom, assim como medem para controlar a febre e aliviar a dor, facilitarão o desconforto e o DAE (dispositivo automático de entrada) na recuperação do meningite viral. As drogas tais como o dexamethasone (um steroid, diferente dos esteroides abusados pelos bodybuilders, que podem reduzir o incitamento do cérebro) são dadas ás vezes para reduzir o inflamação ou para reduzir a possibilidade, ou a propagação, do septicemia. Retirado de:  http://www.articleset.com/saude_articles_pt_Meningitis-definicao-causas-sintomas-e-tratamento.htm . No traduzco para no perder las líneas para otros textos, importantes en este caso.

 

[83] Las secuelas de la enfermedad podían ser muchas y de varios tipos. Era lo que más temíamos. A meningite está freqüentemente associada a elevado número de mortalidade. Daqueles que sobrevivem, uma grande parte apresentam seqüelas da doença, entre elas, a perda auditiva1, 2, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 14, 15, 18, 19, 20, além de retardo mental, hidrocefalia, ataxia, convulsões, entre outras. Información retirada del texto en línea: "Achados audiológicos em indivíduos pós meningite" de los estudiantes del 4º año del curso de Fonoaudiologia, Juliana H Romero, Marina S Carvalho y Mariza R Feniman, e la Revista de Saúde Pública , vol 31, Nº 4, São Paulo, 2007, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo . El texto completo en línea se puede encontrar en el síto:  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101997000400009 Texto escrito en luso brasileño. Las palabras no son faltas mías, es como en Brasil se escribe el  portugués.

[84] La historia toda está narrada en uno de mis libros sobre Vilatuxe: 1988: Antropología Económica de la Galicia Rural, traducida del inglés para el Castellano, por mi mejor amigo, el Catedrático de la Facultad por él creada de Ciencia Política, Ramón Máiz, referido en numerosas entradas de la Internet en:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ram%C3%B3n+Ma%C3%ADz&btnG=Pesquisa+do+Google&meta=  Especialmente en la entrada denominada Home Page, que comienza por decir: Bienvenidos a mi página personal.

publicado por Carlos Loures às 15:00

editado por Luis Moreira às 00:56
link | favorito
Terça-feira, 15 de Fevereiro de 2011

Mis Camelias – por Raúl Iturra - 28

MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS - ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA

(Continuação)

 

Notas 1 a 20

[1] Achunchado, con vergüenza. Es un chilenismo derivado de la lengua Tupi, Etnia Guarani, de las hoy Repúblicas de Uruguay y Paraguay. El comentario encontrado es: Yo creo que los chilenos somos demasiado únicos, no nos parecemos a nadie, somos enrollados e intensos, cariñosos e indiferentes, así mismo achunchados y prepotentes... somos bastante freak, hay que decirlo. Retirado del blog de:

http://www.redebrasileira.com/comun/foros/topic.asp?TOPIC_ID=35868&whichpage=2
[2] Judith Hart fue miembro activo del Partido Laborista, Ministro y Condecorada, como digo a seguir, sin perder la ligación a otras informaciones sobre la Política del Partido Laborista, que tanto ayudó a los chilenos exiliados: a British Labour Party politician: http://en.wikipedia.org/wiki/Judith_Hart

Christened Constance Mary Judith Ridehalgh, she was educated at Clitheroe Royal Grammar School, the London School of Economics and the University of London. She married Anthony Bernard Hart in 1946. She was a lecturer at a teacher training college. She was a member of the Fabian Society and a branch secretary of the Association of Scientific Workers.

Hart was unsuccessful Labour candidate for Bournemouth West in 1951, and Aberdeen South in 1955. She was elected as member for Lanark in 1959, holding the seat until 1983. Thereafter she sat for Clydesdale until 1987.

[3] Judith Hart, como relato en otro libro mío, me había llamado por teléfono a Cambridge para pedir consejo de cómo no otorgar un crédito solicitado por Allende, cuando era Presidente, y que ahora iría a los bolsillos de le Dictadura Chilena. Mi respuesta fue simple: "Dr.Hart", pero fui interrumpido por ella y dijo "I am Judith, Professor", a lo que respondí, "If that is your wish, Minister, I am Raúl". Sean los que fueran los motivos de su llamado personal desde su Ministerio de Overseas Development, tuvo la simpatía de preguntar  por mi familia doméstica. De inmediato le  conté que no la dejaban salir y ella dijo: "Well, that it"s my concern now". Tres semanas después, estaba en este Gatwick que cuento en esta parte del texto, a la espera de la familia toda. Judith Hart está referida no sitio Internet:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Minister+of+Overseas+Development+1974+Judith+Heart&btnG=Pesquisar&meta=, página web:  http://en.wikipedia.org/wiki/Judith_Hart , fue creada baronesa por sus servicios prestados a la corona, como refiere la página web citada, fallecida muy nueva aún en 1991. Su muerte fue anunciada por su hijo y aparece el relato en la página web:  http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9D0CE7DB1E3EF93AA35751C1A967958260 , muerta de cáncer que dice: Judith Hart, Baroness Hart of South Lanark DBE PC (18 September 1924 - 8 December 1991) was a British Labour Party politician.

Christened Constance Mary Judith Ridehalgh, she was educated at Clitheroe Royal Grammar School, the London School of Economics and the University of London. She married Anthony Bernard Hart in 1946. She was a lecturer at a teacher training college. She was a member of the Fabian Society and a branch secretary of the Association of Scientific Workers.

Hart was unsuccessful Labour candidate for Bournemouth West in 1951, and Aberdeen South in 1955. She was elected as member for Lanark in 1959, holding the seat until 1983. Thereafter she sat for Clydesdale until 1987.

She held ministerial office as joint Parliamentary Under-Secretary of State for Scotland from 1964-66, Minister of State, Commonwealth Office 1966-67, Minister of Social Security from 1967-68, Paymaster-General (with a seat in the Cabinet) from 1968-69, Minister of Overseas Development from 1969-70 and from 1974-75, and as Minister for Overseas Development from 1977-79. In so doing, Hart became the fifth woman ever to have been included in a government cabinet in the history of Britain.

In opposition, Hart was front bench spokesman on overseas aid, 1979-80. Govt Co-Chairman of the Women's National Commission, 1969-70. Within the Labour Party she was a member of the National Executive Committee, 1969-83, latterly as Vice-Chairman in 1980-81 and as Chairman in 1981-82.

She was appointed a Privy Counsellor in 1967 and appointed a DBE. In 1988 she was created a Life peer, as Baroness Hart of South Lanark, of Lanark in the County of Lanark. Por haber sido importante en nuestras vidas, narro su historia casi toda. Sin Judith, que también organizó Academics for Chile, nunca habría conocido a Camila, ella a Felix y no habríamos sido tan felices como hemos sido.

[4]  http://en.wikipedia.org/wiki/Holyrood_Palace , que dice, entre otras ideas: The Palace of Holyroodhouse, or informally Holyrood Palace, founded as a monastery by David I of Scotland in 1128, has served as the principal residence of the Kings and Queens of Scotland since the 15th century. The Palace stands in Edinburgh at the bottom of the Royal Mile. The Palace of Holyroodhouse is the official residence in Scotland of Queen Elizabeth II, who spends time at the Palace at the beginning of the summer.

Holyrood is an anglicisation of the Scots Haly Ruid (Holy Cross).

The ruined Augustinian Abbey that is sited in the grounds was built in 1128 at the order of King David I of Scotland. It has been the site of many royal coronations and marriage ceremonies. The roof of the abbey collapsed in the 18th century, leaving it as it currently stands, a ruin.

The Abbey was adapted as a Chapel for the Order of the Thistle by King James VII (and II of England), but was subsequently destroyed by a mob. In 1691 the then-new Kirk of the Canongate replaced the Abbey as the local parish church, where today the Queen attends services when in residence at the Palace. No traduzco para no perder ligaciones a otros textos.

[5] El Diccionario de la Real Academia Española, DRAE, dice: ojeado, da.

(Del part. de ojear1).

1. adj. Hond. y Ur. Dicho de una persona o de una cría de animal: Que ha sido objeto de mal de ojo.

publicado por Carlos Loures às 15:00

editado por Luis Moreira em 14/02/2011 às 23:44
link | favorito
Sábado, 12 de Fevereiro de 2011

Mis Camelias – por Raúl Iturra - 25

MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS - ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA

(Continuação)

En el tiempo que Eugenia, años después, comenzó con su bulimia se exhibía, una de las características de esta disfunción alimentar-social.  Tenía el placer de mostrarme como comía apenas pan con lechuga y vinagre, muy raramente. Comía y reía cuando comía enfrente de mí, para mostrarme que era una persona importante e interesante. Fue mi mayor tristeza que así pensara y sintiera, tristeza que tuve que curar en un prolongado psicoanálisis de diez años, entre otras tristezas de la vida. Sea Eugenia, sea yo, quedamos curados. Sin embargo, me cuenta las horas que yo llamo, las veces y solo puedo hablar con sus hijos cuando tiene gusto y gana. ¡Paciencia! La vida no es ni ha sido una felicidad eterna y pago por mis culpas atribuidas, ya narradas.

Acabada la Universidad de Sheffield, se trasladó a Portugal para hacer un Diploma en Sicología Clínica en el Instituto Superior de Sicología Aplicada, el ISPA, que era lo que ella más quería. Estuvo conmigo casi tres años, mi mujer la visitaba y Camila también. Acabado el Diploma, comenzó a ejercer su profesión en el puesto clínico estatal del barrio lisboeta de Miraflores, donde trataba pacientes drogados bajo la orientación de, en esos tiempos, mi amigo Alfredo Frade[186], y su mujer Lurdes  Tuve que pagar un precio por los favores hechos a Eugenia, al orientar la tesis de Licenciatura para el ISPA, de su nueva mujer, Lurdes. Alfredo Frade trataba a personas drogadas, que no era lo que Eugenia quería. Por eso, más tarde, cambió para trabajar para el Estado portugués  en el denominado barrio de lata Casal Ventoso, en el cuál ella entraba como y cuándo quería. Era una niña joven y sin miedo. Yo quería saber cómo era ese famoso Casal Ventoso, donde la droga era traficada, ese tráfico con la complicidad de la policía, del cuál vivía la población. Fue en ese sitio donde Eugenia encontró su camino dentro de la Sicología, era la que trataba de los niños abandonados por sus padres. Como hace hoy, ya casada y con hijos, en el Hospital de Utrecht, después de haber trabajado en el de Ámsterdam. Eugenia trabaja con hijos de inmigrantes y tiene especial cuidado en habituarlos a vivir dentro de una cultura tan diferente a la suya.

Pero eso fue después. Cuando observé que Eugenia se comportaba como los Portugueses, le pedí que se fuera para el sitio que quisiera y buscara lo que fuera más conveniente. Así fue que la fleté desde Portugal y paró en Holanda. Hasta el día de hoy.

publicado por Carlos Loures às 15:00

editado por Luis Moreira às 15:05
link | favorito
Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2011

Mis Camelias – por Raúl Iturra - 23

(Continuação)

MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS - ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA

7. - La flor crece y brota.

 

Había dejado a Camila en su crecimiento normal, con algunas ideas de su vida adulta, que fue necesario adelantar para explicar su crecimiento y sus deseos de reivindicar lo que le parecía injusto. No he abandonado a Eugenia que tenía otras maneras de reivindicar. Nuestras dos Camelias eran especiales. No estoy seguro si llamarlas Camelias[177] o Orquídeas[178], esas dos lindas flores que tengo en mi estufa fría, o pequeña casa para guardar las flores y protegerlas de sol y de la lluvia. Como el lector puede entender, es una metáfora[179] porque son las flores más lindas del mundo, y nuestras hijas, son las niñas más lindas del mundo, para nosotros y para muchas personas. Si desvío los ojos para la izquierda de mi secretaria, donde escribo, veo una foto de Camila, una foto linda que le fue tirada un día cualquier, por una señora que de una revista inglesa, en la ciudad de Brighton, cuando ella cursaba Ecología en la Universidad de Sussex. Ella preguntó por qué quería tomar una foto de ella, y la señora respondió, porque es linda y tiene aire de princesa, ese mismo aire con que era reconocida por la familia de mi amiga del alma y colega en el Laboratorio de Antropología del Collége de France, Marie-Elisabeth Handman, en Paris. Es verdad, tiene un andar muy seguro, un porte altivo y es de una grande amabilidad con todas las personas. Esa foto de los años 90 del Siglo XX, nunca me ha abandonado, como todas las otras de mi familia pequeña y de mi familia extensa. Así como colecciono flores para me distraer, voy guardando también  fotos para recordar. Para recordar lo que amo a mi familia, que está lejos de mí, pero que vive en mis sentimientos y en las visitas que me hacen o que yo hago a todas ellas. La metáfora de Mis Camelias, viene del nombre de Camila, escogido por mi mujer cuando estábamos en Londres, con Eugenia, otra vez en el hospital, por haberse alimentado con comida que estaba fuera del plazo de validad. Más una enseñanza de nuestras hijas para sus papás, que no tenían la experiencia de ser progenitores. Había un bebé, por nombre, Camila. Gloria quedó tan prendada de la niña, que decidió poner Camila a su próxima hija, que aún no estaba creada, pero ¡acertó de lleno! Como es habitual en ella. Siempre sabe y, tengo la impresión, de que nunca se equivoca. No estoy a honrar a la madre de mis hijas, es apenas mi experiencia a lo largo de loa años en que hemos estado unidos, porque nos amábamos y, después, por las hijas que tuvimos y por los hijos que perdimos y, más tarde, por los nietos, vivos o muertos. Es lo que yo llamaría una mujer llena de fortaleza, serenidad y emprendimiento. Como se dice en Chile: una mujer con agallas[180] . He buscado todas estas alternativas porque no solo la madre de mis hijas es una mujer con agallas, nuestras hijas también lo son, y con mucha fortaleza. Supieron vivir bien el mundo sin familia que teníamos y lucharon tenazmente para conquistar lo que son hoy en día, cada una en lo suyo, que paso a narrar. Sin dejar de hacer un comentario antes. Los hombres latinos no sabemos confrontar mujeres con agallas, mujeres fuertes, como las que he tenido en mi familia: mi suegra Amanda, mi mujer, nuestras hijas. Rápidamente entramos, por así decir, en coma.

Este hecho de mujer con agallas, es muy típico de Eugenia. Nunca olvido el día de Navidad, cuando ya estudiaba ciencias para prepararse para ser psicóloga, en su preparación preuniversitaria, denominado Hills Road Sixth Form College[181], paso previo para entrar, con más saber especializado, a su Universidad de Sheffield, en el Norte de Inglaterra. Tenía la fiesta de fin de año, a la cual debía asistir de traje largo y oscuro, era una fiesta de etiqueta. Era una fiesta elegante. Pero como éramos, en ese tiempo, exilados sin recursos, ella tuvo que hacer el vestido, convertir un traje antiguo adquirido en lo que se denomina una feria libre o jumble sale, para vestir un traje adecuado. Era Navidad, estaba la familia junta. Cuando acabó de remodelar su vestido, faltaba una hora para ir. La vendía a buscar de automóvil, su compañero de fiesta, un compañero de clases. Estaba muy cansada ya: estudiaba y preparaba sus estudios en casa y hacía su ropa también. A pesar de todo, danzó toda la noche: quería divertirse, lo menos que podía querer una niña púber que trabajaba tanto. Durante el baile, su compañero le pisó el vestido, que cayó y dejó la parte alta del cuerpo... ¡al descubierto! Ella no se avergonzó, subió el vestido como si nada hubiera pasado y continuó su danza. La mejor defensa para quién, sin querer, hace una gafe... como si nada hubiera pasado. Se moría de la risa cuando lo contó al día siguiente. Claro que el precio fue caro: ella iba al baile con uno de los jóvenes que más admiraba, el mejor de su clase, ¡y lo perdió! Pero ganó otros, tantos, que perdí la cuenta. Nuestra hija Eugenia era una mujer de agallas. Pasábamos horas del día a dictarle textos desde un libro, para ella aprender a escribir sin faltas de ortografía. Cotejábamos texto oído y escrito por ella, con el libro que yo había leído, y corregía sus fallas, faltas que no siempre eran muchas, pero que existían. Era evidente que existían, porque se estaba a formar y no sabía todo.

Si supiera, era poco necesario ir a la educación de enseñanza superior. Estas instituciones han sido pensadas para preparar a los jóvenes para ser ciudadanos de saber intelectual y entregar alguna contribución a la sociedad civil. Eugenia estaba decidida a ser Psicóloga Clínica, para lo cuál debía asistir, después de los tres años en la Educación Superior, a estudiar solo Sicología en la escogida por ella, Universidad de Sheffield.

 

publicado por Carlos Loures às 15:00

editado por Luis Moreira às 17:16
link | favorito
Domingo, 6 de Fevereiro de 2011

Mis Camelias – por Raúl Iturra - 19

MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS  - ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA

(Continuação)

 

Siempre desgarro los textos. Estaba narrando la vida de Camila como reivindicativa y sus extraordinarios éxitos en su trabajo, y quería decir que fue en esos tiempos, que ella aprendió a navegar en un kayak, sola, e iba entre la isla y el continente, o visitaba las islas vecinas para enseñar a la población como plantar los árboles necesarios para fabricar violines, como los árboles denominados pau-brasil[139], y el mogno[140], que sirven para fabricar violines Stradivarius y pianos Stenway. Creo que quién puede explicar mejor es nuestra propia hija, en una entrevista concedida para la BBC  en Brasil, por lo que voy poner al pié de página parte de los problemas que ella estaba a resolver.[141] Hasta en la denominada Internet, en el motor de pesquisa Google, aparece Camila y lo que hace para Flora y Fauna, dónde hoy en día ellos, Camila y Felix, trabajan, en nuestra Universidad de Cambridge.

 

 

Un desarrollo de sus talentos que no esperábamos, no por falta de inteligencia en su persona, muy reconocida y respetada por nosotros, sus papás, para lo que siempre la animábamos y nos preocupábamos de sus estudios.   Simplemente  porque estábamos más interesados en su persona, celebrando sus triunfos  y animando su investigación, pero muy centrados en su felicidad y oyendo siempre lo que era su vida amorosa. Nunca me olvido ese día de los años 90, cuando me llamó para decirme que estaba muy enamorada de un estudiante norteamericano y que había hecho lo posible para seducirlo, pero que no resultaba.

 

Le propuse que lo llevara a dar una vuelta por el lindo bosque de la Universidad de Sussex y que le digiera lo que sentía por él. Me respondió que no era propio de una mujer declarar su amor, eran los hombres los que debían hacerlo. Mi respuesta fue inmediata, Camila tú está triste, hoy en día mujer o hombre puede proponerse y nada pasa, excepto que debes estar preparada para un no. Tenía la intuición que sería un no, porque Camila ya me había contado que él tenía su enamorada en los Estados Unidos, pero que pensaba que él no la amaba. ¡Determinación y sentimientos que no piensan, de una mujer enamorada! Mi respuesta fue rápida otra vez: hay solo una cosa que no puedes guardar y esa es que si no hablas, él se va, tú vas a Paris y vas a quedar siempre con la duda, es mejor salir de ahí, para no sufrir el resto de tu vida con esa duda. Y ella lo hizo, expresó sus sentimientos y su colega de clases le dijo que se sentía muy honrado con esos sentimientos, pero que él quería casarse con su enamorada, le hizo cariño, le dio un beso, la convidó a un café y Camila quedó satisfecha. Se había roto el encanto. Debo confesar que nosotros quedamos aliviados, ella tenía apenas 19 años y era muy temprano para sufrir de amores. Ese no apagó la pasión transitoria de nuestra hija más joven. Como también siento la obligación de decir, que aprendí de ella las respuestas que se deben dar todas las veces que yo mismo recibía declaraciones de señoras que se interesaban por mí: aprendí a decir que me sentía honrado, que respetaba sus sentimientos pero que no podía enamorarla porque ya estaba comprometido y enamorado de mi mujer, en eso tiempo, la madre de nuestras hijas, ya había jurado fidelidad a esa Señora que era mi placer cumplir y que me era difícil, imposible también, enamorar otra vez a las personas nuevas en mi vida. Fue una especie de premonición.

 

Nunca resultó ninguna relación fuera del matrimonio. Tengo, en mi estudio, una enorme cantidad de fotos colgadas en marcos en las paredes, todas ellas de Gloria joven, Gloria a andar a caballo en Laguna Verde[142], fotos de nuestras hijas, de mis padres y abuelos y fotos tomadas a mí cada vez que era entrevistado por la televisión que venía a entrevistarme en nuestra casa de Portugal. Es casi una veneración, como se dice en inglés, un worshipping[143] He usado pocas notas de pié de página para respetar y honrar, es decir, dar honra a la memoria de mi familia, esa familia siempre soñada por mí.

 

No olvido una tarjeta de Navidad dibujada por la entonces mi prometida, dónde aparezco yo muy alto y flaco, de traje y con corbata, a abrazar a mi novia de esos días, que tenía en sus brazos un niño pequeño, estaba embarazada de otro, con mi mano derecha a sujetar el Diploma de Abogado y con la izquierda, a dar la mano a uno hijo, que daba la mano a otro y éste, a otra, en total, ¡seis!. Por dentro, la tarjeta decía Felices Pascuas mi amor. Es esto lo que tú quieres, ¿no?, Bueno, ¡ ni lo pienses | Con amor, Gloria[144] Talvez sea interesante un comentario. Siempre pensamos que nosotros enseñamos a nuestros hijos y parece que nunca pensamos lo que los hijos nos enseñan a nosotros. Si observamos con atención, las experiencias de los hijos en su crecimiento y en las experiencias de ese crecimiento y desarrollo, los papás aprendemos si tenemos la humildad de reconocer que nos equivocamos muchas veces. El problema, otra vez, se coloca en la generación: nuestras ideas, hábitos y costumbres, cambian de una a otra generación. A veces los hijos piensa que somos mentecatos, que no sabemos pensar ni organizar  nuestras vidas y ellos quieren organizarlas.

 

 

No solamente los hijos consanguíneos, también nuestros hijos intelectuales, que están a la espera de un lugar vacío para ascender. Todo lo dicho, no es acusación, es apenas observación participante, aprendida en mi Ciencia de Etnopsicologia, esas ideas creadas por mí, entre otras. Nuestros descendientes entienden y respetan, pero a veces piensan con lo que he denominado pensamiento globalizado. Es ahí que tenemos que dar un golpe en la mesa y decir: ¡esto es así, no es solo cómo tú piensas!. Porque hay muchos valores que se guardan y transmiten de una generación a la otra. Como el deber del silencio cuándo hay desacuerdos entre nuestros descendientes y sus parejas, o el valor moral y ético de amar, porque sí y porque no. Cuándo la afectividad se instala por la creación de hijos, y su crecimiento, no vivimos solo de recuerdos, continuamos a crecer juntos, respetando sin dudar un minuto la autonomía ganada por ellos y el saber aprendido por ellos a lo largo de la historia de su vida personal. No es por acaso que escribí el texto ya citado en nuestro periódico mensual, A Página da Educação, ese texto que voy a citar al pié de página[145]. Es allí donde defiendo los derechos de los más viejos, no de los adultos mayores como nosotros, sí los derechos de los más viejos que, después de vivir muchos años, acaban por regresar a la etapa infantil. Como ya he relatado, este texto y otros, son el resultado de mi trabajo de campo entre adultos viejos. Trabajo de campo en un Hospital en el que estaba nuestra madre con sus 90 años.

 

Muchas veces los hijos jóvenes, olvidan de que el adulto mayor no es un adulto viejo, es sólo más viejo que ellos, que, en estos días, no es ningún escándalo.

 

publicado por Carlos Loures às 15:00

editado por Luis Moreira às 02:16
link | favorito
Sexta-feira, 4 de Fevereiro de 2011

Mis Camelias – por Raúl Iturra - 17

MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA

 

(Continuação)

 

En parte, debo reconocer, tienen razón, porque si los adultos mayores entramos en la vida de nuestros descendientes, dos hechos pueden pasar. El primero, es que no permitimos el crecimiento de nuestros hijos, para que puedan, a su manera, ser  mamá y papá[112], o padres, si no pensamos en sacerdotes, o como se dice en Chile, los papás, o, aún más, el posesivo mis papás. Cada vez que hablo con uno de nuestros colaterales, dicen "mi mamá", y les habo recordar que somos muchos y que, hasta donde yo sepa, todos hijos de los mismos ancestrales. Hay la forma pituca[113] de decir: la mamá, el papá, palabra derivada de las formas mapudungún de hablar castellano en Chile.

 

El segundo punto, es que pasamos a criar hijos otra vez, y de forma peligrosa, porque esa tercera generación pertenece a un grupo de la generación que, como decía mi mujer hace pocos días, después de cuarenta años de vivir fuera de Chile, ni ella entiende. Me pasa lo mismo a mí. Cuando voy a Chile, hay una frase que me costó entender y, más que nada, aceptar, esa frase que yo decía en niño: "no me gusta, no quiero", ahora se dice: "yo, no hehtoi ni ahí, ¿te fijái?". La H que he puesto antes y en el medio de la palabra, es la forma moderna de la llamada pituquería, porque la s es aspirada o forma afectada de ser, porque no apenas se dice la frase, bien como se mueve una mano de arriba para abajo y se hace una mueca con la boca, y el te "fijaí, es lo que yo diría: ¿te das cuenta?, o aún, ¿te fijas?.

 

Si en las palabras, éstas son apenas un ejemplo, tenemos diferencias conceptuales y sabemos, como he definido, después de ardua investigación en otro libro mío, que las palabras hablan, las palabras hablan lo que se siente y lo que se piensa. Si yo pienso en socialista, nuestras hijas, hoy en día piensan, en neo liberalismo necesariamente. Como ya definí en otro texto mío, para mi periódico, vivimos en una era globalizada de la economía y la economía, derivada de las ideas de la cultura, como lo digo, de forma extensa, en un libro mío de 2003, que tiene ese título, de que la economía deriva de la religión, ya citado antes en este texto, y de que la religión en otro libro mío de 2006, es la lógica de la cultura, seamos creyentes o no, somos de ideas cristianas y nuestros descendientes, depende: si es ritual, o si es el día a día. Por lo que, yo diría a Mariana Giacaman Valle y a Blanca Iturra Redondo, que el cordón umbilical está más de lo que cortado por que somos de etapas culturales, es decir, de hábitos y costumbres diferentes. Quién me da la razón, sin saber él, evidente, es Karolus Woitila, conocido como Ioannes Paulus Pp II o Juan Pablo II, Papa Católico[114], el cuál, como comento en la nota al pié de página, mandó a confeccionar un Catecismo que había sido comenzado en el Concilio Vaticano II, en 1962, convocado por Juan XXIII o Angelo Giuseppe Roncalli, que no lo terminó, por causa de muerte. Su Sucesor, Giovanni Montini o Papa Paulo VI, lo continuó y lo cerró en 1965. No hubo ningún resultado por escrito, excepto las Actas, que, talvez, no interesen al lector. En 1978, Karol Wojtila  quiso juntar dos memorias y se mandó llamar Juan Pablo, la síntesis de los Papas anteriores. Pero eso es Historia Eclesiástica. Todo lo que me interesa a mí, es la lógica común usada por Wojtila para atraer fieles a su iglesia. Así despenalizó una serie de actos, referidos por mí en otros textos, como la masturbación, el amor de personas del mismo sexo, a quienes aconseja castidad, así como convocar encuentros de jóvenes católicos, la Iglesia Romana pagaba los viajes, y el predicaba sobre no cometer abusos sexuales, como él llamaba a hacer el amor antes del matrimonio, porque el acto sexual era una creación divina para dar hijos en la tierra a la divinidad. Es suficiente leer el artículo 2215, citado en extenso en la nota de pié de página anterior, para saber como había un concepto de lógica común. Porque una cosa es lo que el Papa Romano dice, otra es lo que la gente hace. No dudo que hay muchas personas devotas que siguen al pié de la letra lo que aprenden en el Catecismo. Pero, la mayor parte, hace lo que entiende. Hay la obediencia católica a las ideas en general, pero hay más respuestas culturales que respuestas de fe. Es posible saber de esa realidad cuando hacemos trabajo de campo entre los católicos y sabemos, por la forma de vivir de ellos, que la unión sexual comienza desde muy temprano. Cómo he dicho en otros textos míos, ¡ Ay de quién, en la pubertad, sea aún virgen!  El hecho sería considerado una vergüenza social. Esta vergüenza social me hace recordar una historia anecdótica. Iba en el tren desde mi casa hasta Lisboa, en los años noventa del siglo pasado. Esos años dónde yo era muchas veces solicitado para ir a la televisión; un joven me reconoció, se acercó a mí, y me preguntó como podía enamorarse - había visto mi programa anterior con Eugenia Moura Pinheiro en el Canal 2, cuando debatía con médicos, escritores y analistas, sobre la sexualidad de la juventud- En ese programa mi opinión había sido que los jóvenes enamoraban en la cama, desde el comienzo. Este señor nuevo me preguntó, sobre la base de mi programa, cómo era posible enamorarse. Mi respuesta fue breve: hay que seducir. Su otra pregunta rápida, era que como era seducir. Bueno, le pregunté cuántos años tenía y si había o no enamorado antes, su respuesta fue también breve: veinte y, no, nunca he enamorado. A seguir, su explicación: cada vez que me propongo a las niñas, les pido ir a la cama, y ellas no quieren. Respondí que me parecía evidente, porque seducir es hacerse amar, y si el sexo resulta, muy bien. él no dejaba de hablar, porque yo no paraba de caminar, ya estábamos fuera del tren. Su intención resumió, no era enamorar, era casarse para ir a la cama, porque el hecho de fornicar[115] era pecado y no se quería condenar. Entonces le dije: mastúrbese, así, brutalmente. Brutalmente me respondió que yo lo quería condenar. Mi respuesta fue: le recomiendo leer el Catecismo del Papa, porque como me parece que Ud. es Católico Romano, creo que lo va a entender. No me quería creer.

 

 

 

publicado por Carlos Loures às 15:00
link | favorito
Quinta-feira, 3 de Fevereiro de 2011

Solidão - por Ethel Feldman

Sara está na cozinha. Augusto no quarto na internet. Na sala a TV está ligada para ninguém. O volume do som é alto para que Sara cozinhe acompanhada e Augusto navegue ao som da publicidade. Na rua, o motociclista desce e sobe com grande aparato, num ruído tão ensudercedor que faz Augusto ir à sala subir o som da televisão. Na cozinha, o som do exaustor abafa todos os outros. Sara vai  para a sala, senta no sofá, folheia o jornal, baixa o som da televisão. Augusto dá um berro:

- Não baixes o som que quero saber quando começa o futebol...

Irritada vai para a net, coloca os auscultadores, aumenta o som do computador para que ele seja mais alto do que o relato da TV.

Sara e Augusto sofrem de insónias. Só adormecem se tiverem a televisão ligada.

Sozinha no campo, Sara chora com medo do silêncio. Augusto ouve o futebol com o rádio colado ao ouvido.

Vejo este quadro vezes sem conta. O encontro com nós mesmos sempre adiado. Lembro de Rilke:

Só existe uma solidão. É grande e difícil de suportar. E quase todos nós conhecemos horas em que de bom grado a cederíamos a troco de qualquer convivência, por muito trivial e mesquinha que fosse; até pela simples ilusão de uma pequena coincidência com qualquer outro ser, mesmo com o primeiro que aparecesse, ainda que assim resultasse talvez menos digno. Mas acaso sejam estas, precisamente, as horas em que a solidão cresce – pois o seu desenvolvimento é doloroso como o crescimento das crianças e triste como o início da Primavera – ela, sem embargo, não deve desconcertá-lo, pois o único que, por certo, nos faz falta é isto: Solidão, grande e íntima solidão. Mergulhar em si mesmo e, durante horas e horas, não encontrar ninguém…Isto é o que importa conseguir. Estarmos sós, como estivemos sós quando éramos crianças, enquanto á nossa volta andavam os grandes de um lado para o outro, enredados em coisas que pareciam importantes e grandes, só porque eles se mostravam muito atarefados, e porque nós não entendíamos nada dos seus afazeres.

“Ora bem, se um dia os adultos acabarem por descobrir quão pobres são as suas ocupações, e como as suas profissões são vazias e falhas de qualquer nexo com a vida, porque não seguir, então, olhando todas essas coisas com os olhos da infância, como se fosse algo exterior e estranho? Porque não olhar tudo de longe, da profundidade do nosso próprio mundo, desde os extensos domínios da nossa própria solidão, que é também trabalho e dignidade e ofício?”.

(Rilke, “Cartas a Um Jovem Poeta”, sexta carta, de 23 de Dezembro de 1903)

publicado por Carlos Loures às 10:00

editado por Luis Moreira em 02/02/2011 às 22:48
link | favorito
Quarta-feira, 2 de Fevereiro de 2011

Mis Camelias – 16 – por Raúl Iturra

(Continuação)

MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS - ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA

Creo que, antes de pasar a los comentarios de los textos, querría hacer un comentario sobre el hecho de la paternidad. Normalmente, las personas amamos tener hijos que nos llenen de alegría y sean nuestra paz en el día de ellos tener su descendencia. Siempre he pensado que el estatuto de abuelo-abuela, es el mejor galardón para un padre y una madre que se han preocupado con sus hijos de todas las maneras posibles y con todas sus energías, que deben aceptar las reglas que nos imponen cuando los descedientes están a criar a sus propios hijos. Lo que menos desean es intromisión de sus adultos del día de ayer, los viejos del día de hoy, porque lo que para nosotros los adultos mayores es una delicia, para los nuevos jóvenes adultos acaba por ser una imposición, o, pero aún, una intromisión. Recuerdo, cuando yo era adulto joven, haber impuesto leyes de visita a nuestra casa a mis padres y a mi suegra. Mis padres tenían la costumbre de entrar en la casa de sus hijos casados, cuándo querían y a su conveniencia. Es necesario confesar que nunca venían con las manos vacías, siempre había regalos, como mi mujer y yo hacemos hoy, al visitar la casa de nuestros hijos y los hijos de ellos. Hoy en día, puedo advertir que era una intromisión en la vida de los que nos tenían criado con  grande esfuerzo y mucha paciencia. Quién me enseñó a hacer como debía ser, fue la madre de mi mujer: siempre estaba presente, de forma discreta, casi en silencio, siempre a ayudar en los quehaceres domésticos, cariñosa con sus nietas, sin nunca interferir en nuestra especial forma de educación, con mucha gente en casa, con visitas de las amigas de nuestras hijas y con un profundo sentido de la maternidad. Ese sentido de maternidad que la acompañó hasta su último día, heredado por sus hijas y sus nietas.

 

Hijas y nietas que han aprendido a controlar las incursiones de sus padres, especialmente las mías, dentro de sus vidas de adultos, particular y privada. Particular, porque piensan de otra manera, piensan de forma británica: toda persona es autónoma, libre e independiente, especialmente si los padres son padres gallinas, que están siempre a querer saber lo que se pasa con sus hijos y con sus nietos, o quieren ayudar cuando no es necesario, como piensan y creen en su entendimiento de padres jóvenes. La madre de mis hijos aprendió rápidamente que era mejor dejar solos a los hijos y a sus descendientes y preguntar sólo cuando ellos llaman. Las preocupaciones de nuestros hijos, las hablamos entre ella y yo. Es decir, cuando ella quiere hablar, que ni siempre es el caso, por ser una mujer prudente. La madre de nuestros hijos ha pasado también, por el hábito y las costumbres, a pensar y actuar como la cultura británica manda, en lo que tiene mucha razón, de otro modo no sobreviviría en una cultura ajena a nuestros hábitos y costumbres, al nuestro tipo de pensamiento, que es eso mismo, como mi suegra, de tentar cobijar sobre sus alas a toda las descendencia. Los hijos lo quieren ser solo cuando buscan el afecto y el apoyo de su madre, porque nosotros, los padres latinos, seguimos dentro del montón de información de los que desean saber sobre el comportamiento, salud, aventuras y desventuras de nuestros descendientes. Los padres latinos, somos ¡montoneros! No es un movimiento, es otro hecho social, como está definido por Durkheim, citado antes.  Montoneros del tipo Manuel Rodríguez, el patriota chileno que he citado en otro libro mío, pero que no puedo resistir colocar otra vez dentro del texto, para que mis descendientes sepan quién era el héroe que ayudó a  consolidar nuestra independencia como colonia de la Monarquía Española en 1810-1819: Héroe militar Coronel Manuel Rodríguez Ordoíza

Su vida pública comenzó el 11 de mayo de 1811, al ser nombrado Procurador de la ciudad de Santiago por el Cabildo Metropolitano. El 4 de septiembre de 1811, fue elegido Diputado al Congreso por la ciudad de Talca.

publicado por Carlos Loures às 15:00

editado por Luis Moreira às 15:17
link | favorito
Sábado, 29 de Janeiro de 2011

Mis Camelias – 12 – por Raúl Iturra

 

(Continuação)

 

MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS - ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA

Ese ser pequeña, fue lo que causó que la noche acabara en el Hospital de urgencias del Royal Victoria Hospital [68]

. Había comida la típica comida de bebé, filetes de pescada congelados y mojados en harina de pan, que ella gustaba tanto. En el medio de la noche, nos despertó con vómitos que no paraban. No había taxis, tuve que correr a casa de los Gáudio y pedir a Ricardo que nos llevara, lo que hizo de inmediato, tan alarmado como nosotros. Mal llegamos al Hospital, lo primero que hicieran fue llenar una ficha de inscripción. Enervado como estaba, no hablé, grité que la niña debía ser atendida primero y que después íbamos llenar la ficha. Como nadie me oía, tomé a Eugenia de los brazos de su madre, entré a la sala de urgencias y pedí un médico de inmediato. Detrás de nosotros venía la enfermera, a la que mandé a buena parte: Eugenia era para ser la primera atendida, envuelta y todo como estaba en su frazada amarilla, que, como ya he dicho antes, ella llamaba yagua,  y los papeles serían llenados y firmados después. ¡Conseguí! Eugenia y Gloria entraron a la sala de urgencias, la niña estaba deshidratada, precisaba de agua, precisaba de suero, precisaba de ser hidratada. Nuestra hija  había sido muy esperada, era nuestra y debíamos tomar cuenta de ella y salvarla a correr. Nunca he olvidado esa noche de locos que vivimos. Quedé en el Hospital con ella, Gloria fue con Ricardo y vino a substituirme al día siguiente. Eugenia quedó en el Hospital algunos días. Cuando volvimos con ella a casa, había perdido varios quilos. Gloria, en su prudencia, me pedía para me calmar, le pregunté si ella estaba calma, confesó que no, pero supo como  mantenerse serena, por lo menos exteriormente. Esa serenidad yo no sabía encontrar, esa calma recuperada cuando llevamos a la pequeña de vuelta a casa y comenzó a comer de nuevo, vorazmente. Como cuando era bebé y tuvo su primera enfermedad, no me separé de ella un instante. De hecho, Eugenia, en pequeña, tuvo enfermedades violentas, que precisaban de mucho agua siempre, como esa meningitis que solo podía ser tratada con penicilina y mucho suero, mucho, mucho, suero. Desde muy pequeña, Eugenia tenía nuestras vidas suspensas de un hilo.

Fue así la infancia de nuestra Eugenia. Infancia simpática y divertida, pero con muchas enfermedades. Simpática e divertida porque sabía reír y hacernos reír. Vivía mucho en el medio de nosotros, sus padres y amigos, en Escocia y en Inglaterra. En Galicia, su vida pasó a ser diferente. Tenía muchas amigas de su edad que hablaban su lengua. Los períodos en Londres y en Edimburgo fueron siempre muy cortos para aprender la lengua celta del inglés escocés. En Edimburgo tenía acompañantes adultos o niños pequeños que aún no sabían hablar. La conversación de los adultos es supuesta ser una manera de transferir ideas y palabras. Nuestras conversaciones eran siempre de palabras duras, bien pronunciadas, pasando rápidamente de una a otra lengua con facilidad. O hablábamos en inglés, o en castellano, pero con hablantes del castellano que pronunciaban de otra manera. Hablar con los Gáudio, era una forma casi imposible para ella de aprender, los acentos están colocados en otros sitios. Fuera de ellos, no había nadie más que hablara nuestra lengua, excepto nuestra amiga arquitecta Jean Laing, hija de padre escocés y madre chilena.

Creo que cometí un error con Eugenia. Siempre fui de la opinión de que a los niños se les debía hablar como se habla con los adultos, con palabras llenas y bien pronunciadas. En ese tiempo de mis veinte y lgunos años, aún no había descubierto lo que hoy denomino la mente cultural[69]. Hubiera sabido esto antes, Eugenia habría aprendido a hablar mucho antes. En la realidad de la vida social, existe lo que se denomina el baby-talk, o forma de hablar como bebé, de parte del adulto, que imita palabras dichas por un niño o niña pequeños. Ese hablar de bebé, o hablar de guagua[70], como se denomina a los bebes en Chile, es muy practicado por los adultos cuando ven a una criatura nueva. Son sonidos que nacen de la emoción, del cariño, no de conceptos o definiciones o explicaciones. Pienso, por lo que he visto en mi vida, de que los adultos mayores lo practican con más frecuencia que los adultos jóvenes. Ese mimimimi, poipoipoipoi, o decir a una bebé: Tá? Nohtá, repetidas veces, tapándose la cara con un pañuelo o escondiéndose detrás de una silla o mueble, y aparecer de repente, hace que el niño-niña se rían y entiendan las palabras por la mímica de la acción. Hoy en día, muy al contrario de lo que era mi opinión antiguamente, hasta recomiendo que se hable de esa manera con los niños. En mi arrogancia paterna, pretendía que nuestra hija hablase como "debía ser", desde su más tierna edad. Recuerdo, y si yo no recuerdo bien, Gloria me corregirá, que Eugenia comenzó a hablar apenas a los nueve meses de edad, apenas con sones emitidos por ella. Típico era: "papapapa", o, jugar en silencio con sus muñecas, entrando y saliendo de nuestra sala, su casa encantada, donde solo ella existía con sus bebés, dándoles de comer, alimento que ella también engullía, imitando a su madre a darle de comer, comiendo su madre también. Era una pequeña muñeca ella misma, siempre vestida en trajes de lana azul oscuro, esa especie de uniforme que Gloria había tejido para ella en su máquina de tejer en Chile, hechos para crecer junto con ella, heredados más tarde por Camila.

Eran días lindos y tranquilos en nuestras dos casas sucesivas de Edimburgo. Cuando Eugenia comenzó a aprender a hablar y jugar, a los casi dos años de edad, le gustaba salir sola al patio de enfrente de nuestra segunda casa de Edimburgo, en Carelton Terrace, nos mandaba entrar dentro de casa para no tener personas para testimoniar sus juegos, especialmente a sus padres, llamaba a las personas que pasaban por la calle, con su pequeña voz, diciendo: "Hey, Mister, look...", se bajaba los calzones y les mostraba su gordo trasero a los puritanos presbiterianos escoceses que pasaban por la calle. Nosotros, los papás, muertos de la risa, la veíamos en estas actividades eróticas para su edad y no sabíamos muy bien si era correcto o no. Quien mandó allí fue ella.

publicado por Carlos Loures às 15:00

editado por Luis Moreira às 01:01
link | favorito
Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2011

Mis Camelias – 11 – por Raúl Iturra

(Continuação)

MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS - ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA

APéNDICE


Aunque algunas personas con poder pretendan, desde hace mucho, hacernos creer que la libertad económica es buena ,lo que es una falacia. Como también es un engaño el término liberal en Europa. Véase la matización, dado que en el viejo continente y en el nuevo no significa lo mismo. Mientras en Europa es la tendencia económica que promueve la liberación de los mercados, en América se refiere a las personas de mentalidad abierta, por lo que siendo poco estrictos, podríamos decir que son definiciones antagónicas. En Europa, ese liberalismo sería algo similar al libertarismo, pero sin sus matices anarquistas.

".

 

Esa es la razón de utilizar el término neoliberalismo acuñado, creo, por Georges Soros. La libertad de mercados implica la libertad para establecer monopolios y la libertad para que el que tiene más dinero imponga sus normas, por eso los mercados deben estar regulados. De hecho existen muchos grados de liberalismo, pues bien, la escuela de Chicago estaría con aquellos más alejados de las ideas de Keynes y de Galbraith. Esta escuela ha dominado la economía mundial desde finales de los sesenta, pero a raíz de la crisis de los tigres asiáticos y el fracaso de su aplicación en Argentina, se ha iniciado un proceso de crisis. En trabajos recientes se ha demostrado que muchos de los trabajos de esta escuela y en especial de Friedman estaban realizados en un proceso inverso, es decir, primero se ideaba lo que se quería hacer y luego se creaba un estudio en el que se demostraba la validez de esas acciones, si algo fallaba después, siempre se podía culpar a factores externos. Eso pudo servir para Rusia y Argentina como explicación, pero cuando China se negó a seguir los consejos del FMI y contrato a sus propios economistas (la mayoría keynesianos) y salió fortalecida de la gran crisis asiática, el castillo de naipes neoliberal se vino abajo.

 

En nuestro país hay grandes seguidores de Friedman, a pesar de las evidencias, pero además tienen un poder político y sobre los medios de comunicación tan grande como para censurar las teorías que no les son afines. De hecho en España existen grandes economistas de raíces socialdemócratas pero que tienen verdaderos problemas para publicar sus trabajos, mientras entidades como FAES publican los trabajos, incluso inacabados o probadamente erróneos, de "economistas" neoliberales. Respecto a los parias… quienes ha visto un paria gobernando una empresa de alto nivel, la oligarquía dominante tiene asegurado esos puestos, si quieres dejar de ser paria solo puede ser servil adlátere de segunda

 

Publicado por Khamykhaze en 12:38  [57]

Decía yo, grande vuelta he dado, por causa de nuestras hijas estar enfermas muchas veces durante el año. Sabíamos como cuidarlas, pero no curarlas... ¡antes supiéramos! Porque si las supiéramos curar, estaríamos ciertos y seguros de tenerlas siempre con nosotros.

Para seguir un a cierta cronología, es necesario decir que la época del neoliberalismo había comenzado[58]. Nuestras hijas nacieron en la época previa a la denominada globalización de la economía[59], es decir, cuando la teoría que orienta nuestras inversiones y nuestro mercado de trabajo, pasa a ser, mas una vez, de autoría de los propios propietarios de los medios de producción, que se apoderan cada vez más de la circulación de los bienes. No es extraño encontrar propietarios de empresas de teléfonos celulares que no sean también dueños de mercados. La riqueza, en la globalización, como había sido debatido por Marx en su libro histórico El Capital, ya citado y referido antes, se concentra cada vez más en las manos de una minoría. No es extraño que haya acontecido la ya referida guerra contra los Sunitas de Irán, cuando Saddam Hussein[60] quería controlar el petróleo, para su familia y amigos, de Irán, Irak y otros sitios del Golfo Pérsico y así dominar el mundo al ser propietario de una empresa única de la fuerza motora de las empresas, de la alimentación y del resguardo del frío y otras necesidades básicas. Al camino salió de inmediato otro controlador del petróleo del mundo, los Estados Unidos de América, y la familia que, para dominar el petróleo, conquista la Presidencia de la República Norteamericana, La familia Bus y sus aliados se han apoderado de todo el petróleo al conquistar Irán por guerra y mantener allí sus tropas, deshiladas permanentemente por los Sunitas y los Shiitas, con apoyo de los propietarios de petróleo Árabes del Golfo Pérsicos. Encontró aliados poderosos en Europa, como el Gobierno de Gran Bretaña[61] y de Alemania, "colgados" a los Norteamericanos para tener un costo de vida más barata, lo que resultó en la  caída  del Primer Ministro Blair y del Partido Demócrata Alemán. Pero la Alianza comienza a caer, como está referido en el texto on line, referido al pié de página[62] La impopularidad de Bush hijo es muy grande en el mundo entero.

publicado por Carlos Loures às 15:00

editado por Luis Moreira às 00:28
link | favorito
Quarta-feira, 26 de Janeiro de 2011

Mis Camelias – 10 – por Raúl Iturra

(Continuação)

MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS - ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA

No resisto lanzar un reto, en esta parte de mi texto sobre nuestras hijas, que estamos a volver para atrás en la vida social. En estos días que escribo este texto, celebramos 34 años de un Portugal sin dictadura. Sólo que no es en la enfermedad o en la salud, es en el tratamiento de nuestras personas. En el Siglo XVIII, el filósofo escocés, Adam Smith[50], había escrito un libro sobre un texto denominado: Una encuesta sobre la razón y las causas de la riqueza de las naciones, que se intitula en inglés, de la forma referida en la nota de pié de página. La obra abre así   lo que hoy en día es denominado la teoría liberal de la economía, es decir, una competencia entre los seres humanos para ver quién era más rico, al saber invertir su dinero en bienes que rindan más bienes y como era obligación del ser humano trabajar para  progresar él propio y así hacer progresar a su país.[51]. Karl Marx[52] usa mucho el libro de A. Smith[53], para discutir el concepto de mercancía, de dinero, de plusvalía, especialmente de acumulación, acumulación primitiva y el concepto de que és el dinero invertido lo que produce dinero, o la fórmula conocida como MDM1= MDM2, así como émile Durkheim[54], de ideología Socialista en su interacción social y en su ciencia de Sociología, combate el texto y a la ideología liberal, al decir, en sus tesis de doctorado de la Escuela Normal de París, después libro, al decir que Smith se había engañado al no decir que la riqueza viene del trabajo, lo que Durkheim encuentra, pero que existe, dentro del trabajo que reproduce a la sociedad, una división social entre todos sus miembros, división no sólo entre la Propiedad de los bienes que crean riqueza, bien como en las habilidades de cada miembro de la sociedad para aportar bienes, según su propia forma de contribuir, con su habilidad, a la creación de bienes de consumo y bienes de producción, idea retirada de los volúmenes de Karl Marx, El Capital, ya citado antes. Todos ellos concuerdan en el hecho de que para reunir capital, es necesario trabajar en los bienes de producción y reproducción de otros, y que el cuerpo del individuo, como el de su familia, debe estar sano para que no les sea descontados los días sin trabajo, en esos años sin Seguro Social Obligatorio, apenas con la Mutualidad[55] que los obreros habían creado para defenderse en caso de necesidad y sobre la cual Durkheim se extiende largamente en su libro sobre la división social del trabajo, que después Mauss[56] iba a desarrollar y comparar en su texto sobre sociedades por él denominadas, arcaicas.

 

Grande vuelta que he dado en este texto que narra historias de vida. La cuestión debatida es que, hoy en día, la salud es tan importante como era antiguamente, para poder trabajar y ganar la vida. Era, talvez, ese el motivo de nuestra preocupación por la salud de nuestras hijas, por causa del neoliberalismo actual, en las ideas sociales, necesitar de gente sana para poder trabajar. Hoy en día, en el siglo XXI, adherimos, lo queramos o no,  a las ideas del Siglo del feudalismo, muy basado en las ideas del neo-liberalismo Freedmanista, analizado por mí en muchos libros. Pero no puedo dejar de reproducir un texto net, que habla claramente del mundo en el cual vivimos: "Hoy vamos a recordar la figura de una persona que nos dejó recientemente: Milton Friedman. No quiero engañar a nadie, yo no soy ese tipo de personas que piensan que debe hablar bien de alguien por el simple hecho de habernos abandonado. Lo único bueno que se puede decir de este señor es que ganó el premio Nóbel de economía en 1976, pero creo que esto habla peor de este premio que bien del personaje, claro que eso, contado así, no es más que una mera opinión.


Hablar de Friedman es hablar de la "escuela de Chicago" ya que él fue su máximo exponente y sus teorías económicas guiaron a gobiernos como el de Richard Milhous Nixon, Margaret Thatcher, Ronald Reagan y Augusto Pinochet, que bajo sus auspicios borraron todo rastro de política económica keinesiana. En pocas palabras, Milton Friedman es el padre del neoliberalismo económico que promulga la diferenciación social entre los sometidos a las multinacionales y un mundo pario que no merece ningún respeto. Por supuesto que esto no se formula así en sus teorías. Friedman, y en general la escuela de Chicago, retorna a las ideas esenciales de Adam Smith, sin embargo, la teoría de la mano invisible se fue desmoronando conforme evolucionó la globalización. Tarde, muy tarde se descubrió la máxima de que "la riqueza ni se crea ni se destruye, sólo cambia de manos". Cuando no tenía un conocimiento global los mercados se autorregulaban y compensaban solos, pero ahora vemos que para producirse esa regulación debe crearse un nuevo flujo de recursos mercantiles desde otro lugar que descompensan en origen y a su vez se regula con recursos de otro lado, etcétera. Los flujos de compensación se globalizan, pero cuando en un punto se concentran varios flujos de compensación, se produce una crisis, esta crisis impide que los recursos de compensación fluyan de la forma necesaria y eso extiende la crisis de mercado en mercado buscando una mano invisible que los compense y si esa mano no llega aparece una crisis global. El mejor ejemplo de este tipo de crisis fue el de los "tigres asiáticos" y en el fondo de esta crisis el error de la escuela de Chicago.

 

 

 

publicado por Carlos Loures às 15:00

editado por Luis Moreira às 01:50
link | favorito
Quinta-feira, 6 de Janeiro de 2011

O PROCESSO EDUCATIVO: ENSINO OU APRENDIZAGEM? - 4 - por Raúl Iturra

   

(Continuação)

 

 

5. A infância do professor.

 

 

É verdade que o professor é um inocente filho da conjuntura histórica que o formou. É verdade também que a imagem do professor, derivada da figura monástica ou goliarda, é resultado da sua possibilidade de explicar, de trabalhar com as categorias da razão. O processo de vida quotidiana que forma as crianças é vorazmente emotivo: por exemplo a chantagem derivada do mito cristão da morte de um homem que assume na sua vida o erro de todos os demais, excepto o seu, e que é a base teórica da nossa cultura ocidental; ou a hipótese de teoria cultural ocidental. O processo educativo de pais, parentes e vizinhos, é baseado na dulcificação do amor e da agressividade familiar, um facto que só podemos aceitar, pelo menos contextualizar para viver em paz. O professor trabalha com outras categorias, não fabricadas por ele, mas que lhe foram incutidas como teoria de afastamento para desenvolver mentes de lógica da prova. Não é que o professor não ame, o que deve fazer, é racionalizar a afectividade com que ensina. Assim, não chega ao processo de liberar os aprendizes da sujeição à sua palavra e conhecimento: primeiro, porque deve transmitir a teoria oficial de saber não relacionada com a experiência da classe social e de técnicas passíveis de entender pelos mais novos; segundo, porque todo o indivíduo que ele forma deve ser cidadão, isto é, moeda do mesmo valor. Mas, é verdade também, e isso é evidente no agir do professor, que ele é filho, principalmente, da sua infância. O professor também aprendeu a ser com os pais, parentes e vizinhos, e, a partir desse quotidiano, aprendeu então, como seus alunos hoje,  as categorias racionais do conhecimento.

 

 

publicado por Carlos Loures às 15:00
link | favorito

.Páginas

Página inicial
Editorial

.Carta aberta de Júlio Marques Mota aos líderes parlamentares

Carta aberta

.Dia de Lisboa - 24 horas inteiramente dedicadas à cidade de Lisboa

Dia de Lisboa

.Contacte-nos

estrolabio(at)gmail.com

.últ. comentários

Transcrevi este artigo n'A Viagem dos Argonautas, ...
Sou natural duma aldeia muito perto de sta Maria d...
tudo treta...nem cristovao,nem europeu nenhum desc...
Boa tarde Marcos CruzQuantos números foram editado...
Conheci hackers profissionais além da imaginação h...
Conheci hackers profissionais além da imaginação h...
Esses grupos de CYBER GURUS ajudaram minha família...
Esses grupos de CYBER GURUS ajudaram minha família...
Eles são um conjunto sofisticado e irrestrito de h...
Esse grupo de gurus cibernéticos ajudou minha famí...

.Livros


sugestão: revista arqa #84/85

.arquivos

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

.links