A Biblioteca Privada de Hitler por Timothy Ryback coloca questões interessantes que o autor desvenda em entrevista ao Publico (/3/2011).
Adolfo Hitler dizia que lia um livro por noite e, quando morreu, a sua biblioteca tinha mais de 16 mil livros. Era um leitor desleixado que colocava ao mesmo nível westerns e tratados de guerra com filosofia e manifestos de guerra .Restam 1200 livros rasurados e anotados a lápis pelo ditador.
Um homem que lia tanto não devia ser um ser humano melhor com horizontes sociais e humanos muito diferentes dos que nortearam a sua vida? De facto temos essa noção de que a leitura, a educação, a literatura, nos dão mais conhecimentos e fazem do mundo um sítio melhor. "Mas suspeito que Hitler não era a única pessoa má com uma biblioteca". Estaline, por exemplo, tinha uma grande biblioteca
É de facto importante perceber como liam e como eram influencidos pela leitura."Eram aves de rapina" liam o que lhes interessava e que justificava as suas ideias e convicções, a leitura servia para validar e influenciar e não para ter mais conhecimentos. Isto é pilhar e explorar não é aprender.
Hitler só estudou até aos 15 anos, ler para ele era também uma forma de compensação, por trás desta voragem por livros havia uma grande insegurança intelectual. Este homem usou as leituras, a filosofia, a literatura, a história para inspirar as mais horríveis acções praticadas por um ser humano. Deixava escapar que as pessoas que liam muito ficavam confusas, com a mente numa confusão o que já prenunciava a célebre frase do seu Marechal Goering : "Quando me falam em cultura saco da pistola" !
Adorava livros de aventuras, como as Viagens de Gulliver ou Robinson Crusoe, outros influenciaram a sua cultura como um livro de Madison Grant, "The Passing of the Great Race" .
MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS - ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA
Eugenia debe haber heredado esa condición de preguntar al mundo cómo es y cómo todo acontece, de esa mi curiosidad. El deseo de defender al pueblo, me llevó a ser Abogado primero, pero, insatisfecho con la injusticia de la ley, me hice Antropólogo, especializado en sicología de la infancia. Como Eugenia, sicóloga clínica, que analiza niños, especialmente expatriados, para entender su mente cultural, ese concepto creado por mí hace ya muchos años. Pero no es por causa del papá pensar como piensa, que ella hoy en día sea una buena madre y una excelente analista.
Volviendo a Gloria, ella tenía lo que en Chile denominamos antojo[38]. El primero fue querer pasar su embarazo en la casa de la mamá, en Santiago de Chile, donde, cada día, debía ir a comprar medio kilos de almendras, que era su único sustento. Después, pasó a las naranjas, lo que era bien mejor, eran más... ¡baratas!. El Domingo 23 de Junio de 1969, fue el día de ir los dos solos a pasear por nuestra querida y aventurera Avenida Perú, a la orilla del mar, con mi mujer inmensamente gorda. Con su gravidez, había ganado quince kilos de peso, que se fue todo en agua. Al nacer Eugenia, pesaba apenas tres kilos y seiscientos gramos, era un bebé pequeño, y pequeña de cuerpo es como quedó, como su madre, mi mujer, y la madre de mi mujer, Doña Amanda Castillo Serrano de González. Esa fiel mujer, tierna y dulce cuando estaba de buen humor, la mayor parte del tiempo diría yo, pero dura y altiva cuando la historia no andaba como a ella le gustaba. Una mujer calma y sin ansiedad, viuda muy joven pero, tan amante de su marido, el General del Aire Raoul González Nolle de Montjeville que está referido en todas las entradas del sitio citado en esta página[39] y en las páginas web referidas en la misma nota.
Giuseppe Garibaldi, óleo sobre tela, Girolamo Induno, 1870, Museo del Risorgimento
Ainda um dia havemos de falar aqui de Giuseppe Garibaldi, um homem que teve um papel decisivo na unificação da Península italiana, dividida em diversos estados. Foi considerado um dos pais da pátria italiana, juntamente com Giuseppe Mazzini e com o Conde de Cavour. Outra designação que lhe é atribuída é a de "herói dos dois mundos”, pois além da sua intervenção em Itália foi um mítico combatente na América do Sul. Na chamada Guerra Grande do Uruguai, em 1842, foi nomeado capitão da armada uruguaia que se batia contra as forças do governador de Buenos Aires, Juan Manuel de Rosas. Em 1843, durante a defesa de Montevideu, criou a Legião Italiana que se distinguiam pelas suas berrantes "camisas vermelhas". A Legião teve um papel decisivo impedindo a tomada de Montevideu pelas tropas do presidente uruguaio Manuel Uribe. Garibaldi combatera já no Brasil ao lado dos farroupilhas na Guerra dos Farrapos. Em 1846, Garibaldi obteve rotundas vitórias nas batalhas de Cerro e de San Antonio. Mas, por que usavam os seus voluntários camisas vermelhas?
Segundo me lembro de ouvir contar, a história das camisas vermelhas teve origem no facto fortuito de o líder italiano, querendo uniformizar os seus homens, se cruzar acidentalmente no rio La Plata com um negociante de roupas que levava túnicas vermelhas para satisfazer uma encomenda de um matadouro de Buenos Aires (vermelhas para não se notar as manchas de sangue das reses abatidas), comprou todo o lote e equipou com ele os seus mil soldados voluntários. Desse acontecimento puramente casual, terá nascido a vaga das camisas que os partidos de extrema direita (e não só) usaram no século XX. Os primeiros a inspirar-se nos camisas vermelhas foram os fascistas em Itália – os camisas negras, do partido organizado por Benito Mussolini.
Muitos outros se seguiram pelo mundo fora: na Alemanha nazi, as camisas pretas foram destinadas às SS (Schutzstaffel), a guarda pessoal de Hitler. As SA (Sturmabteilung), usavam camisas castanhas. Os fascistas britânicos da União Britânica de Fascistas, liderada por Oswald Mosley, optaram também pelo negro. Nos Estados Unidos, o führer local, William Dudley Pelley escolheu as Shirts Silver (camisas prateadas) para a sua Legião de Prata da América. O azul foi a cor preferida por numerosas partidos e formações paramilitares de extrema direita – a Falange Española, de José Antonio Primo de Rivera, pelos Blueshirts irlandeses, de Eoin O'Duffy para o seu Army Comrades Association, pelos Blueshirts da organização canadiana Canadian National Socialist Unity Party, pelos franceses do Solidarité Française e pelo Parti Franciste, bem como pelos chineses da Sociedade das Camisas Azuis. No México o movimento fascista local usou camisas douradas. O Movimento Integralista Brasileiro, de Plínio Salgado, usava camisas verdes. Em Portugal, como sabemos, a cor das organizações «patrióticas» foi o verde, usado pela Legião Portuguesa e pela Mocidade Portuguesa. Rolão Preto, no seu movimento «nacional-sindicalista» seguiu Itália e as suas “camisa negras”. Não pus datas, mas este negócio das camisas funcionou em pleno nos anos 20 e 30 do Século XX, a meio dos anos 40 começou a entrar em decínio. Na Península Ibérica ainda durou mais três décadas. Hoje, as camisas são outras – brancas, azuis claras, particularmente quando se vai á televisão – e ostentam marcas Levi’s, Armani, Pierre Cardin… Mas a história destas camisas e dos crimes com elas relacionados - às camisas estão sempre associados holocaustos ou corrupções - é diferente. Mas com alguns pontos de contacto. Lá chegaremos. Para já, ficamos com o hino dos fascistas italianos, cantado pelo grande Beniamino Gigli – “Giovinezza” (Juventude) – Os fascistas sempre idolatraram a juventude – sintomas de pedofilia? Reparem no estilo empolado, saltitante…
Há meses atrás, apareceu nas livrarias o trabalho do jornalista italano Mauro Suttora com o título «Mussolini segreto» - «Mussolini Secreto». Provocou reacções desfavoráveis nos círculos políticos de uma falange residual de apoiantes do criador do fascismo. Porquê?
Na realidade, apresenta uma nova imagem do ditador que, tem sido habitualmente descrito como um bonacheirão muito menos sanguinário do que o seu aliado Adolf Hitler. Uma imagem que se pretendia branquear, fazendo passar Benito como uma vítima da «sua circunstância».
Afinal, Benito Mussolini disputava a Hitler a qualidade de campeão do anti-semitismo, acusava Franco de ser um idiota e ameaçava o Vaticano com o corte de relações… principalmente nos diários de Clara Petacci, amante do ditador. á no fim da guerra da Libertação, quando o casal Benito e Clara teve de fugir de Salò, onde se refugiara após a queda do governo de Mussolini, ainda mantendo a esperança de ressuscitar o fascismo, a amante do Duce entregou os seus diários a uma amiga de confiança, que os escondeu. Foram encontrados em 1950. Até agora tinham sido negligenciados. «Estudei durante muitos meses mais de 2000 páginas escritas por Claretta, com uma caligrafia apertada e difícil», diz Suttora. Mauro Suttora (1959) é um escritor e jornalista milanês, colaborador do Corrieri della Sera, colunista do New York Observer, com reportagens sobre a guerra Irão-Iraque, o massacre de Tiananmen, a primeira guerra do Golfo, Gorbatchov, a guerra da Jugoslávia, a Segunda Intifada, etc. Entre os seus romances, destacam-se os best sellers «Panella & Bonino» (2001) «No sex in City», publicado em 2007.
Segundo o autor, o que se torna reveladoramente explosivo é o facto de as palavras de Clara Petacci, a linda actriz com os cabelos cor de azeviche, destruírem a len de um ditador que cometeu excessos, mas humano esimpático, um acólito moderado de Hitler, um homem que foi atrelado ao carro nazi contra sua vontade e que aprovou as leis ant-judaicas apenas para não contrariar o seu louco aliado. Um católico devoto e devotado. Essa imagem é profundamente falsa. Quanto às revelações íntimas, não causarão grande impacto numa Itália vacinada pelos desmandos de Berlusconi. Dou um exemplo:
«Sabes, meu amor? A noite passada, no teatro, despi-te mentalmente pelo menos três vezes. Olhava-te, tirava-te a roupa e desejava-te como um louco». Parece um fragmento de uma escuta telefónica ao inenarrável Silvio, mas são palavras de Benito que Clara anotou em 5 de Janeiro de 1938. A relação adúltera durava desde 1932, tinha Clara Petacci 20 anos e Mussolini 40. O Duce era casado com Rachel Mussolini (1890-1979) . Tinham seis filhos.
Mussolini ficava furioso quando apontavam Hitler como pioneiro do anti-semitismo: em 4 de Agosto de 1938, sempre de acordo com o diário de Petacci, o ditador fascista terá berrado: «Eu já era racista em 1921. Não sei como podem pensar que imito Hitler se ele nem sequer tinha nascido. Os italianos deveriam ter mais sentido da raça, para não criar mestiços que irão estragar o que temos de bonito». Vinte dias antes saíra o «Manifesto della razza», documento que tentava criar a tese da superioridade da etnia itálica.
Pio XI não terá escapado à fúria de Benito: «Se os do Vaticano continuam assim, vou romper todas as relações com eles. São uns miseráveis hipócritas. Proibi os casamentos mistos e agora o Papa pede-me para casar um italiano e uma preta. Não! Vou-lhes partir a cara a todos».
Franco não foi melhor tratado: «Esse tal Franco é um idiota. Julga que ganhou a guerra com uma vitória diplomática, só porque alguns países o reconheceram, mas tem o inimigo dentro de casa. Se tivesse só metade da força dos japoneses, já teria acabado com tudo há quatro meses. São apáticos [os espanhóis], indolentes, têm muita coisa dos árabes. Até 1480 os árabes dominaram a Espanha, foram oito séculos de domínio muçulmano. Aí está a razão porque comem e dormem tanto», anotou Claretta em 22 de Dezembro de 1937.
Enfim, um livro que promete levantar celeuma, principalmente em Itália onde ainda existe uma residual falange de apoio ao ditador que, com a sua amante Clara Petacci, foi numa praça executado de Milão, no dia 25 de Abril de 1945. Mostro as imagens. Recomendo às pessoas mais sensíveis, que não vejam o vídeo.
No Natal passado, Bento XVI, apelou durante a tradicional oração do Angelus na Praça de são Pedro, a um sentido mais religioso das festividades, dizendo: «o Natal não é um conto para crianças» (…) «é a resposta de Deus ao drama da humanidade em busca da verdadeira paz». A mensagem começou com uma expressão de pesar porque em «Belém, que é uma cidade símbolo da paz na Terra Santa e em todo o mundo, não reina a paz». Bento XVI explicou em seguida que o Natal «é profecia de paz para cada homem, compromete os cristãos na tomada de consciência de dramas, com frequência desconhecidos e escondidos, e dos conflitos do contexto em que se vive». Recordou que o Natal tem que fazer com que os homens se transformem em «instrumentos e mensageiros de paz, para levar o amor aonde há ódio, perdão onde haja ofensas, alegria onde haja tristeza e verdade onde haja erros». Entretanto, a comunidade judaica criticou a decisão do papa de aprovar as «virtudes heróicas» do papa Pio XII, primeiro passo para a beatificação, apenas faltando que se reconheça um milagre feito por sua intercessão para que Eugenio Pacelli seja considerado beato.
Será que os judeus têm razão? Acho que neste caso têm e muita. Eugenio Pacelli era tão isento, ao longo da 2ª Guerra Mundial, que lhe chamavam «il Tedesco». Todos sabiam que o cardeal Pacelli era germanófilo. Parte da sua formação académica decorreu na Alemanha, em Munique. Entre 1925 e 1929 esteve instalado em Berlim. Foi nesse último ano que Pio XI o chamou ao Vaticano e o nomeou secretário de Estado. Foi ele que negociou com o governo de Mussolini o Tratado de Latrão (1929). A Igreja Católica recebeu 750 milhões de liras e, em contrapartida, reconheceu o regime fascista. Foi Pacelli quem, em 1933, supervisionou os termos da Concordata entre o Vaticano e o governo de Hitler, que monsenhor Gröber, der Braune Bischof (o «bispo nazi» de Friburgo), redigiu, rompendo em nome da Igreja o isolamento diplomático a que a comunidade internacional votara o novo governo alemão.
Em 1939, Eugenio Pacelli, sucedeu a Pio XI, tomando o nome de Pio XII. A sua relação com Mussolini e Hitler sempre foi cordial. Nunca denunciou publicamente os crimes que estavam a ser cometidos pelo governo do III Reich. Não podia deixar de saber da Endlösung, a «solução final», que previa a eliminação de todos os judeus da Europa, calculados em 11 milhões. No Angelus do Natal de 1942, lá disse qualquer coisa discreta sobre as «centenas ou milhares» de pessoas que, sem outra culpa que não a sua nacionalidade ou etnia, estavam «assinalados pela morte e por uma progressiva extinção». Sabia também que muitos dos que iam para as câmaras de gás não era pela sua etnia, mas sim pela sua opção política ou pela sua orientação sexual. Entre os esquerdistas e os homossexuais executados, havia numerosos católicos.
Quando, já depois da execução de 335 reféns civis, o Gueto de Roma foi, em Outubro de 1943, cercado por tropas SS, sendo executados 75 judeus, Pio XII permaneceu em silêncio. A Santa Sé mandou uns telegramazecos e fez uns telefonemas para o embaixador alemão, aceitando as justificações ladradas pelo diplomata. Perante uma reacção tão violenta os alemães atemorizaram-se e, ainda em Outubro, num Domingo, embarcaram 1060 judeus, cidadãos italianos, directamente para Auschwitz. Com o seu estranho silêncio, foi um cúmplice de Hitler e de Mussolini. E dispunha da única estação de rádio independente na Europa que estava sob a bota hitlerista. Depois da guerra, os seus defensores deram como desculpa que, se o papa se tem manifestado, isso iria radicalizar as posições dos ditadores.
Mostrando a sua solidariedade com as vítimas do nazismo, quando a guerra terminou, Pio XII proporcionou passes, salvos condutos e passaportes a criminosos de guerra, fascistas e nazis, bem como a colaboracionistas italianos que estavam abrigados no Vaticano e assim puderam recomeçar as suas vidas no Paraguai, na Argentina ou em Espanha. E para cúmulo da severidade, deu-lhes pequenas quantias em dinheiro. Na realidade, um homem que fez tanto bem, merece ser beatificado. Vejam lá se não se atrasam em juntá-lo à Corte dos santos. Para terminar: eu acho que os judeus têm razão em protestar contra o projecto de beatificação de Eugenio Pacelli. Porém, será que Bento XVI não deveria ter já denunciado as atrocidades que os soldados israelitas cometem diariamente contra os civis palestinianos?
Provavelmente, tal denúncia impedi-lo-ia, após a sua morte, de ser beatificado.
Um documento esquecido nos Arquivos Nacionais Franceses, datado de 1924, e recentemente encontrado, descreve Adolf Hitler – já nessa altura líder do Partido Nacional Socialista Operário Alemão - como um "demagogo bastante astuto" e como o equivalente germânico do ditador italiano Benito Mussolini. Contudo, não alerta para uma eventual influência de Hitler na realidade europeia dos anos seguintes. Ao que parece, ninguém parecia ter-ses apercebido do perigo que aquele demagogo, com bigode chaplinesco e com o penteado de risca ao lado, representava.
«Não é idiota, mas sim um demagogo bastante astuto", afirma a breve e amarelecida nota redigida por um espião francês, acompanhada por uma fotografia de Hitler vestido com fato e gravata. O agente apresenta Hitler como “o Mussolini alemão”, avisando que “comanda grupos paramilitares de orientação fascista”, embora não recomendasse a adopção de qualquer medida contra o homem que iria desencadear a Segunda Guerra Mundial e ordenar o Holocausto.
Esta nota faz parte de um enorme arquivo que remonta ao período em que as tropas francesas ocuparam a Alemanha após o final da Primeira Guerra Mundial. O relatório sobre Hitler, que muito em breve estará à disposição dos historiadores, estava guardado num arquivo de metal fabricado em 1791 durante a Revolução Francesa, que contém mais de 800 textos, entre os quais se destaca o diário de Luís XVI e de Maria Antonieta. Estes documentos foram posteriormente transportados para Paris em 1930 e estão armazenados desde então nos Arquivos Nacionais. A nota que descreve Hitler é acompanhada de textos similares que se referem aos seus lugar-tenentes, Goebbels, Hermann Goering e Heinrich Himmler, ministro do Interior e chefe da policia alemã, ao qual se acusa directamente de “racista”.
Em 1924, Adolf, com 36 anos, fora preso em 26 de Fevereiro e , em 1 de Abril, condenado a cinco anos de cadeia devido às suas actividades políticas. Na prisão de Landsberg redigiu o primeiro volume de «Mein Kampf». Em 20 de Dezembro obteve a liberdade condicional mediante o pagamento de uma fiança. Desde 1919 estava ligado ao DAP (Partido Alemão dos Trabalhadores), sendo nomeado responsável pela propaganda; em 1920 o partido mudaria a sigla para NSDAP (Partido Operário Nacional Socialista Alemão). Em 1921, passaria a ser o número um da organização que ganhava rapidamente os seus contornos agressivos, criando as SA (divisões de assalto) e as SS(secções de protecção). Uma carreira meteórica e cheia de êxitos até à derrota final.
Se viajarmos um pouco mais para trás, vamos encontrar um jovem cabo austríaco desmobilizado, andando à deriva numa Berlim boémia, cosmopolita, dominada por judeus ricos e vivendo os anos loucos do pós-guerra.
Em 1910, com 22 anos, Hitler estudava na Academia de Belas Artes, ganhando algum dinheiro pintando postais e desenhando cartazes de publicidade a detergentes, graxa para sapatos e outros artigos de consumo. Sem êxito – os quadros não se vendiam e os trabalhos com que ganhava a vida, escasseavam. Esse fracasso na arte e na publicidade atirou-o para as lides políticas onde descarregou a sua frustração contra um mundo que não soubera apreciar os seus dotes. Pelo que se pode ver da suas produções artísticas, não terá passado ao lado de uma grande carreira, como se costuma dizer dos futebolistas. Perdeu-se um mau pintor e ganhou-se um político horroroso.
Os judeus ricos de Berlim deviam ter comprado os seus quadros.
[171] El mayor trabajo de nuestra madre siempre fue formar Centros de Madres, con las mujeres de los obreros del papá, enseñarles a cocinar comidas sanas, a organizar la casa y llenarla de floreros con ramos hechos a la Ikebana, ornamentos florales, con orientación japonesa, de la cual ella era especialista. Hasta mandó al papá para que los trabajadores tuvieran la oportunidad de pintar la casa como quisieran. Fue un desastre! los colores escogidos para engalanar la casa, siempre colada a la casa del lado, nada tenían nada en común con la casa vecina. Fue necesario plantar árboles... para esconder las casas de la vista de las personas, especialmente visitas. La rápida y apresurada ornamentación vegetal, fueron hechas de arbustos o bushes...y toda la población colaboró, por causa de vergüenza del mal gusto de los colores de la casa…Bueno, no había educación ornamental, solo había, trabajo, comida, estar siempre dentro de casa o en la fábrica… y beber.
[172] La flor nace en el verano, desde siempre, por lo que parece que Pascua viene ya del tiempo de la Conquista por los españoles de la hoy América Latina. Antes, había la fiesta de la pascua, no asociada al cristianismo, pero a los rituales nativos. Es lo que define la enciclopedia da la Internet: Euphorbia pulcherrima, también llamada Poinsetia o Flor de Pascua por coincidir su floración y forma más llamativa con la época navideña (en México es llamada Nochebuena), pertenece al género Euphorbia de la familia Euphorbiaceae. Frecuentemente utilizada en jardinería. Retirado de: http://es.wikipedia.org/wiki/Euphorbia_pulcherrima También hay la información que dice: Florece de noviembre a febrero y es esencial que la planta no reciba luz durante las horas nocturnas, aproximadamente desde octubre hasta navidad para que la floración se realice. [173] El nombre de La Corona del Inca debe haber nacido en los tiempos en que los Quechua llegaran a Chile, en el Siglo XV, antes de los españoles. Hasta esa época, los nativos chilenos o Mapuche, guardan una memoria oral que nunca se olvida, aún cuándo va cambiando de contenido. Lo importante es saber que la Navidad es llamada así por los que tienen poder y guardan costumbres europeas, y el pueblo, ese mestizaje de españoles con Mapuche, guarda la memoria de la flor, que está definida su floración con las siguientes palabras: Florece de noviembre a febrero y es esencial que la planta no reciba luz durante las horas nocturnas, aproximadamente desde octubre hasta navidad para que la floración se realice. Hay varias respuestas en las entradas electrónicas del sitio que paso a citar: http://www.google.pt/search?q=Chile+Navidades+llamada+Pascua&hl=pt-PT&start=10&sa=N
[174] La historia comienza de esta manera: Ludwig van Beethoven (Bonn, 16 de diciembre de 1770 - Viena, 26 de marzo de 1827) foi um compositor erudito alemão do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX). É considerado como um dos pilares da musical ocidental, pelo incontestável desenvolvimento tanto da linguagem quanto do conteúdo musical demonstrado em suas obras.
Hans von Bülow faz referência de Beethoven como um dos "três Bs da música" (os outros dois seriam Bach e Brahms), considerando as suas 32 sonatas para piano como o Novo Testamento da música.
A quién madruga, Dios le ayuda. Agáchate que vienen los indios Círculo en el sol, aguacero o temblor.
Círculo en la luna novedad ninguna. Y muchos más, como el famoso dictado retirado de una tragedia que aconteció en el Chile de los años 20 del Siglo pasado, cuando un avión tripulado por el Teniente Bello, se perdió y la sabiduría popular creó esta frase: Más perdido que el Teniente Bello. El pueblo llora, pero también se consuela. Como estos dos proverbios: Pueblo chico infierno grande.
Puente cortado, no lo pasa nadie.
[176] La biografía comienza así: The new pressures thrust upon the couple were only exacerbated by the outbreak of World War II. Despite strong advice that the Queen and the two princesses should leave London for Canada, the Queen refused to go. "The Princesses cannot go without me. I cannot go without the King. And the King will never leave," she said as she resolved to remain at Buckingham Palace. Instead, she learned to shoot a revolver, practicing her aim in the Palace gardens.
After air raids, the King and Queen - she dressed in the finest satin and furs - would visit the scene of devastation and offer consolation to those who had lost their homes. It was only after Buckingham Palace was bombed, however, that the Queen felt she could really relate to the people of London. "I’m glad we’ve been bombed. It makes me feel I can look the East End in the face, she famously said. La historia toda se puede leer en The Royal Report de 2001, morada electrónica: http://www.britainexpress.com/royals/queen-mother.htm
[177] Está descrita en términos botânicos, de la manera siguiente: Camellia é um género de plantas da família Theaceae que produzem as flores conhecidas como camélia (e em algumas regiões de Portugal como japoneira). O género Camellia inclui muitas plantas ornamentais e a planta do chá.
O género foi descrito pelo naturalista sueco Carl von Linné em sua obra magna Species Plantarum, e baptizado em homenagem ao missionário jesuíta Georg Kamel. Algumas espécies deste género pertenciam ao género Thea, mas este epíteto foi sinonimizado com Camellia quando se observou que as Camellia e Thea não apresentavam qualquer diferença significativa entre si.
Todas as espécies de Camellia são designadas, na China, pela palavra mandarim "chá" (茶), complementada por algum termo que, geralmente, caracteriza seu habitat ou suas peculiaridades morfológicas. Mi información está retirada del sitio electrónico: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cam%C3%A9lia , como también del cultivo que hago de las Camelias, flores muy efímeras, que abren solo una vez al año, normalmente en el Invierno, precisan de mucho sol y poco agua. Ese sol que nuestras camelias metafóricas no tienen por vivir en países fríos del Norte de Europa. Aprendido por mí en: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cam%C3%A9lia
[178] Como el lector puede suponer, decir camelias, es una metáfora de plantas simples. La orquídea es una planta compleja, como voy a definir de los que saben más: As orquídeas pertenecen á orden Asparagales, á familia Orchidaceae. Alguns autores definem como a maior de todas as famílias botânicas, com números de espécies estimados entre 25000 e 40000. Mas um consenso geral é de que se trata da maior família botânica dentre as monocotiledôneas. Esses imponentes números desconsideram a enorme quantidade de híbridos e variedades produzidos por orquidicultores todos os anos. A quantidade de géneros conhecidos também é surpreendente, superando a marca dos 700. Veja a lista de géneros da família Orchidaceae.
A família Orchidaceae subdivide-se em 5 sub famílias (números estimados de géneros e espécies pelo Phylogeny Group):
Apostasioideae - 2 géneros e 16 espécies do Sudeste Asiático;
Cypripedioideae - 5 géneros e 130 espécies das regiões temperadas do mundo, poucas na América tropical;
Vanilloideae - 15 géneros e 180 espécies na faixa tropical e subtropical húmida do globo, e leste dos Estados Unidos;
Orchidoideae - 208 géneros e 3630 espécies distribuídas em todo mundo, excepto nos desertos mais secos, no círculo Árctico e na Antárctida; El texto está en luso-brasileiro, que no traduzo para no perder las ligações a outras informações.
Epidendroideae - mais de 500 géneros e cerca de 20000 espécies distribuídas sobre as mesmas regiões de Orchidoidea, embora hajam algumas espécies subterrâneas no deserto australiano. El texto está en luso brasileño que no voy a traducir para no perder las ligaciones a hoyitos sitios de información. La lengua lusa de Portugal, Galicia, Brasil y otros sitios del mundo donde se habla, es fácil de leer. ¡Lo difícil es su pronunciación! Información retirada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Orqu%C3%ADdea#Flores
[179] Metáfora está definida por el Diccionario de la Real Academia de la lengua Española- DRAE, de la siguiente forma: metáfora.
(Del lat. metaphŏra, y este del gr. μεταφορά, traslación).
1. f. Ret. Tropo que consiste en trasladar el sentido recto de las voces a otro figurado, en virtud de una comparación tácita; p. ej., Las perlas del rocío. La primavera de la vida. Refrenar las pasiones.
2. f. Aplicación de una palabra o de una expresión a un objeto o a un concepto, al cual no denota literalmente, con el fin de sugerir una comparación (con otro objeto o concepto) y facilitar su comprensión; p. ej., el átomo es un sistema solar en miniatura.
[180] Chile está lleno de metáforas muy propias, llenas de contenidos derivados de otras ideas, derivadas de lenguas nativas, como el mapudungún de los Mapuche, que defino más abajo en esta nota de pié de página. En el artículo sobre la muerte de Patricia Verdugo, un escritor llamado Luis Alberto, sin apellido, dice en el blog petisa, de Aníbal Gutiérrez, en Marzo 19 de 2008, que Patricia Verdugo era una mujer con agallas, nombre de un juego, transferido como metáfora a las personas, que él define así: Valiente, decidida, corajuda, una mujer con agallas, frase de nuestra Presidenta de la República, Michelle Bachelet, que aparece en una de las entradas de la página electrónica: soloamame.blogspot.com/2008/03/patricia-verdugo.html - La palabra proviene de la lengua mapudungún de los Mapuche de Chile y dice así: kechew, las agallas, retirado de: http://argentour.com/es/mapuches/diccionario_mapuche.php Más definiciones se pueden encontrar en el Diccionario Mapuche Chileno, donde agallas es un juego y también enfermedad o fortaleza: http://www.drpez.net/panel/forumdisplay.php?s=4876d9e2bbcbd0a083f8c0cd4c33f188&f=16
Las Agallas son estructuras de tipo tumoral inducidos por insectos y otros artrópodos, nematodos, hongos o bacterias. Se trata de la respuesta del vegetal a la presencia del parásito con un crecimiento anómalo de tejido que intenta aislar el ataque o infección. Este tejido de nueva formación adquiere formas muy variadas.
En las agallas de los robles (Quercus robur y Quercus sessiliflora), producidas por himenópteros cinípedos, son curiosas las generaciones alternantes de estos insectos. En otoño la Dryophanta folii, agama o asexuada, pone sus huevos en los brotes tiernos y yemas de las pequeñas agallas de invierno que determinan, salen en los meses de Abril-Mayo, las formas sexuadas del cinípedo, la Dryophanta taschenbergii, que una vez fecundada pone sus huevos en las hojas de los robles produciendo las agallas de verano, incubadoras de la forma asexuada. Para quien quiera saber más, puede buscar en: http://es.wikipedia.org/wiki/Agalla
Isabel Allende, en su libro de 2006: Inés del Alma Mía, editado por Arreté, Barcelona, refiere al personaje central de la historia del libro, Inés de Suárez, como: Al mismo tiempo recrea el papel crucial que desempeñó en la conquista de Chile la española Inés Suárez (1507-1580), una mujer con agallas que desafió las convenciones de su tiempo. Las hazañas de esta mujer son excepcionales en una época tan masculina como la de la conquista de América, de testosterona, de hierro, de violencia y masacre, retirado de un comentario de la Internet, sin nombre, pero que se puede leer en: http://es.shvoong.com/books/403991-in%C3%A9s-del-alma-mia-m%C3%A1s/ . Por otras palabras, es una mujer que confronta a la masculinidad, que lucha como un hombre, pero que sabe guardar el recato de una mujer en su feminidad. En el mundo machista de América Latina, una mujer que lucha y confronta, es una mujer con agallas. Es ésta mi opción para la definición, encontrada en varios sitios, como el lector puede leer. En Portugal sería una mujer de garra, una mujer de pulso, de coraje, como está definido en las varias entradas de la página electrónica: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Mulher+de+garra&btnG=Pesquisar&meta=
Ao longo dos tempos, no dia oito de Maio, como em todos os dias do ano, há efemérides a comemorar, existem factos importantes a recordar. Jubilosos uns, dramáticos outros... Acontecimentos que foram ocorrendo por esse mundo fora, dia a dia, ano a ano, século a século. Poderíamos fazer uma lista muito grande do que ontem, dia em que nascemos, havia para recordar. Porém vamos apenas deter-nos num facto – a capitulação da Alemanha nazi.
Na manhã de 9 de Maio o locutor da Rádio do Reich anunciava, lendo um breve comunicado o final da Segunda Guerra Mundial na Europa. O mundo respirava de alívio. Dezenas de milhões de mortos ficavam para trás. As forças militares de mais de setenta países (mais de 100 milhões de soldados), envolveu-se no conflito, opondo os Aliados às potências do Eixo - Alemanha, Itália e Japão. Foi a maior e mais sangrenta conflagração que a história da Humanidade regista.
A guerra fora desencadeade em 1 de Setembro de 1939 com a invasão da Polónia pela Alemanha, seguindo-se as declarações de guerra da França e da Grã-Bretanha. Morreram setenta milhões de pessoas, civis na sua maioria. O drama central desenrolou-se, pois, nesses cinco anos e meio, entre Setembro de 1939 e Maio de 1945 (embora o Japão só se tenha rendido em 2 de Setembro do mesmo ano). Mas tudo começara antes.
Quando em 30 de Janeiro de 1933, Adolf Hitler chegou ao poder, começara realmente o pesadelo que só terminou em 8 de Maio de 1945, depois de Hitler e os seus principais apoiantes se terem suicidado. Cercados, os alemães tiveram de se render. E deste modo, o Alto Comando da Wehrmacht, firmou em Berlim a capitulação incondicional do Terceiro Reich perante as forças aliadas. Reza assim o documento que Keitel, Friedeburg, Stumpf, e outros, assinaram: “Nós, os abaixo-assinados, negociando em nome do Alto Comando alemão, declaramos a capitulação incondicional perante o Alto Comando do Exército Vermelho e também perante o Alto Comando das Forças Aliadas, de todas as nossas Forças Armadas na terra, no mar e no ar, assim como de todas as demais que no momento estão sob ordens alemãs. Assinado em 8 de maio de 1945 em Berlim. »