Domingo, 6 de Fevereiro de 2011

Coisas do Futebol - Fair - Play financeiro - por Carlos Godinho

A UEFA alertou ontem no seu site para a questão das transferências da janela de Janeiro se enquadrarem dentro dos parâmetros definidos pelas normas do fair-play financeiro que terá início em 2012/13, os primeiros anos a estarem submetidos a estas regras. Aliás, Arsène Wenger alertou também para a questão a propósito das transferências realizadas pelo Chelsea e para os valores nelas envolvidos, numa lógica mais de confronto interno do que propriamente preocupado com o saneamento financeiro do seu adversário... É, será um assunto sério, quando todas estas normas estiverem em vigor, particularmente para os grandes clubes europeus. Uma oportunidade, ou uma abertura, para uma maior aproximação entre os clubes grandes e menos grandes. Talvez uma boa notícia para os clubes formadores produzirem e utilizarem os seus formandos e poderem assim, equilibrando as suas contas, poderem discutir com mais igualdade com os grandes colossos europeus.

"Os Regulamentos do Licenciamento de Clubes e Fair Play Financeiro da UEFA têm recebido forte apoio por parte dos gestores de todos os clubes, durante o longo e profundo processo de consulta e aprovação.
A UEFA está ciente da recente actividade a nível de transferências um pouco por toda a Europa. Deve realçar-se, contudo, que as regras do fair play financeiro não impedem os clubes de gastarem dinheiro em transferências, exigindo-lhes, sim, equilíbrio nas suas contas no final da temporada. É, pois, difícil comentar qualquer situação específica sem conhecer a estratégia a longo-prazo de cada clube.
Não há dúvidas de que as transferências agora realizadas irão ter impacto nos resultados de equilíbrio das finanças dos clubes no final dos anos financeiros de 2012 e 2013 - os primeiros a estarem sujeitos a esta regra. Os clubes conhecem os regulamentos e sabem que a UEFA está totalmente empenhada em implementá-los com rigor. Por exemplo, a partir deste Verão todos os pagamentos previstos em transferências e salários serão avaliados pelo Painel de Controlo Financeiro dos Clubes, como parte da regra dos "pagamentos devidos"."
E uma pequena homenagem a um grande profissional : Liedson

(in Todos Somos Portugal)
publicado por Luis Moreira às 11:00
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Sábado, 15 de Janeiro de 2011

Coisas do futebol - por Carlos Godinho

Ainda o Qatar
Não param as notícias, controversas, sobre o Mundial 2022, como aqui previ de imediato após a decisão da FIFA. Só neste blog existem várias entradas sobre o assunto. Depois das palavras, constantes e contraditórias, de Blatter e Platini sobre o assunto, falaram agora os interessados, os homens do Qatar. E são firmes e ditas bem alto: "Não a jogar fora do Qatar, Não a jogar no inverno". Aliás é importante referir que o novo presidente da confederação asiática é do Qatar o que demonstra a cada vez maior importância dos dirigentes do médio-oriente no mundo do futebol, a exemplo do que acontece com os países do leste na UEFA.

 

Detentor dos direitos televisivos?
Um adepto do Kowait regista, com meios próprios, imagens do jogo que a sua equipa disputou com o Uzbequistão, durante a Taça da Ásia, que está a decorrer no Qatar.
Público

Excelentes fotos durante um jogo da selecção nacional no Estádio Nacional, em data que não consegui referenciar. Veja-se que as senhoras estavam de casaco de peles, esta é a habitual zona de bancada central, e os senhores de chapéu, sobretudos e cachecóis, numa harmonia e elegância que hoje não existe dado que os adeptos se vestem com as cores dos clubes. Tudo muito cinzento, próprio da época que se vivia, mas que reflecte um outro tipo de presença num jogo de futebol muito diferente dos tempos actuais. Detalhes ainda para os binóculos e para os vendedores de bebidas e comidas que se encontravam vestidos a rigor, todos de branco com bonés a condizer.
(in Todos Somos Portugal)
publicado por Carlos Loures às 10:00

editado por Luis Moreira às 13:50
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Terça-feira, 7 de Setembro de 2010

A FIFA enxovalha Portugal e Espanha!

Luís Moreira

A FIFA é uma das mais poderosas companhias internacionais do planeta, com um poder exclusivo sobre o Futebol mundial e os respectivos campeonatos do mundo. Milhoẽs, muitos milhões que escapam ao controlo das autoridades não estivesse, a boa da FIFA ,sediada muito propositadamente, na Suiça.

Poia a FIFA anda por aí atarefada a ver as condições que Portugal e Espanha reunem para se poderem candidatar ao Mundial de 2018 ou ao de 2022. Ver estádios, lotações, condições de acessibilidades ,capacidade de alojamento e tudo o mais que a poderosa FIFA vem cá ver.

O chefe da comitiva lá deu a sua comunicação pública para "basbaque" ver, como se os nossos estádios não tivessem sido construídos há 6 anos e como se a Espanha não tivesse já sido sede de um Mundial. Mas esta gentinha não dá ponto sem nó, o que o senhor queria dizer é que se a Espanha e Portugal construíssem o TGV então é que era, "trigo limpo" dificilmente nos escaparia o Mundial.

Aí está a justificação, esta sim, a mais forte de todas, depois de os espanhóis se terem negado a viajar para a Caparica para tomar banho e os estudos revelarem que Portugal não tem "massa crítica" populacional para tornar viável o TGV, então as claques das equipas, viajando à velocidade de 300 Kms/hora, para não perderem nenhum jogo ( uns jogos são em Espanha outros cá) são mais que suficientes para pagar o monstruoso investimento, para o qual não há dinheiro, mas isso não interessa nada, bem vistas as coisas, tornar Madrid o centro da Ibéria vale bem um mês de TGV (um mês é o tempo que dura o campeonato...)

Um tipo vem a Portugal e dá opinião sobre um assunto que lhe foi encomendado, assunto que nada tem a ver com a FIFA nem com o Mundial, que é um assunto interno de um país soberano, a contas com imensos problemas ...

Mas que fazemos nós, pobres Tugas, amochamos, o senhor da FIFA vem salvar "este imenso Portugal..."
publicado por Luis Moreira às 13:30
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Quinta-feira, 19 de Agosto de 2010

Histórias da bola







Carlos Godinho

A propósito da situação que o excelente jogador iraniano Ali Karimi está a viver no no seu país, não resisto em contar uma história recambolesca passada com a selecção nacional em 2006, que não foi do domínio público. A selecção ia jogar em Frankfurt com o Irão, o seu segundo jogo da fase de grupos. Desde há meses que a FIFA nos tinha indicado o nosso hotel nessa cidade e já estava tudo organizado ao pormenor. Salas de reuniões, de refeições, de lazer, quartos, acessos controlados aos locais privados, enfim, um rol imenso de requisitos aprovados com a segurança da FIFA, com a nossa polícia e com a organização local.

Dias antes da nossa chegada, recebo uma chamada preocupante do departamento de alojamentos da FIFA, informando-me que no mesmo local se iria instalar o Vice-Presidente do Irão, com um número impressionante de acompanhantes, sobretudo de seguranças, que naturalmente iriam condicionar todas as nossas movimentações dentro do hotel. Informei a FIFA do seguinte, ou nós, ou o Vice-Presidente do Irão e o seu séquito. Tremenda confusão que envolveu o embaixador desse país, quadros superiores da instituição mundial do futebol, toda a espécie de diplomatas e directores do hotel. Sempre com a ameaça em cima da mesa e não havendo solução à vista, dissemos que não aceitaríamos qualquer tipo de restrições nas nossas áreas, nomeadamente de controlo de metais, cães, etc., etc. Finalmente, e já em Frankfurt, preparados para a confusão que se iria gerar com os políticos e os seguranças, houve o bom senso das autoridades iranianas em trocarem de hotel à última hora, evitando um enorme problema, para eles, para nós...e para a FIFA. Aí tiveram uma atitude correcta que muitas vezes não têm perante outros casos, como este de Ali Karimi.
publicado por Carlos Loures às 09:00
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Sábado, 10 de Julho de 2010

Reflexões sobre o Mundial

Carlos Godinho

Não gosto muito de alguns critérios utilizados pela FIFA para a nomeação dos árbitros durante o mundial, e não tendo o estatuto que me permita falar deste assunto como Maradona o fez a propósito do Portugal/Espanha, e que curiosamente, não foi muito levado em conta, não posso deixar de referir e salientar o peso que alguns, poucos, países têm hoje nessa instituição internacional e reguladora do futebol mundial. É claro para mim há muito tempo, e disse-o ao Expresso, em Julho de 2006, após o mundial da Alemanha, que o poder das equipas em competições deste tipo não se mede só pela qualidade dos seus jogadores, das suas equipas técnicas e das estruturas de suporte.


Essa entrevista causou-me alguns problemas e hoje tenho a certeza absoluta que as palavras então utilizadas eram justas e correctas. Há bastantes factores que têm peso neste processo e que também são fruto de muito trabalho e organização dirigida a um determinado fim e objectivo. Por exemplo, qual a razão de termos tido um árbitro argentino, portanto sul-americano e de língua castelhana, no nosso jogo com a Espanha? Não poderia e deveria ter sido europeu, usando o princípio da transparência e da limpidez de processos, como o foi na grande maioria dos jogos entre equipas europeias? A Espanha, na globalidade do jogo, talvez nos tenha sido superior, mas também não é menos verdade que o golo foi irregular.

Muito mais difícil de analisar foi o golo do Paraguai, também no jogo com a Espanha, que o árbitro não hesitou em anular. E se esse golo tivesse entrado, talvez hoje a história fosse outra. Outro mistério, ou talvez não, era saber quem nomeia os árbitros do mundial? Pergunta interessante que deixo sem resposta. Outra questão: qual a razão lógica para que o árbitro do Espanha/Paraguai, tenha sido Carlos Batres, da Guatemala, quando no jogo anterior, Portugal/Espanha, já tinha sido o 4º árbitro? Ou que Carlos Pastrana, das Honduras, que foi 5º oficial no Portugal/Espanha, tenha sido 2º assistente no Espanha/Paraguai? Havia assim tanta falta de árbitros que levassem a estas situações? Guatemala, Honduras, grandes potências da modalidade como todos sabemos, produzirão assim árbitros de tanta qualidade? Reflexões baseadas em factos concretos, não inventados.

(Transcrito de Todos Somos Portugal)
publicado por Carlos Loures às 13:30
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Terça-feira, 22 de Junho de 2010

O governo desapareceu!


Luís Moreira


Já se tinham índicios aqui e ali que o governo tinha desaparecido, mas desde que começou o campeonato mundial de futebol, além de desaparecido o "bom povo" esqueceu-se dele!

Temos pois um governo feito amanuense da sra. Merkel, sem margem de manobra, sem dinheiro e sem ideias. Repare-se que o não ter dinheiro é o melhor de tudo pois assim não há como gastá-lo mal, o que é uma enorme vantagem.O dinheiro na mão de um governo sem ideias é um desastre.

Mas podia aproveitar para fazer uma série de coisas importantes que se fazem sem dinheiro, mas claro que não dão gozo nenhum, embora sejam muio necessárias.Por exemplo, reduzir o número de deputados; reduzir as juntas de freguesia; reduzir o número de assessores nos gabinetes do governo e nas autarquias;reduzir a frota automóvel do estado;reduzir as empresas autarquicas e públicas;vender a RTP; fechar fundações, Comissões e outras coisas mais que não fazem nada e só servem para pagar segundos vencimentos...

Até podia ser durante o campeonato, a maioria não dava por isso, os horários é que devem permanecer flexíveis, dá sempre para ver a bola .

O PSD que quer ser governo devia estar a preparar todas estas medidas, como o orçamento Baze Zero que veio hoje a lume, uma técnica orçamental que tem décadas mas que cá no país rico, nunca foi utilizada.É que a Baze Zero quer dizer que se risca do orçamento tudo o que não é preciso, e isso ninguem está disposto a fazer.Mas é uma pena não se aproveitar agora, ainda para mais, com os 7 a 0 de hoje todo o "bom chefe de família" estaria muito mais receptivo a umas medidas draconianas.

Lá se vai mais uma oportunidade de ouro!
publicado por Luis Moreira às 13:30
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