Terça-feira, 7 de Junho de 2011

A República nos livros de ontem nos livros de hoje - CLIII e CLIV, por José Brandão

Raul Proença e a “Alma Nacional”

 

Fernando Piteira Santos

 

Publicações Europa-América, 1979

 

Da leitura da revista Alma Nacional, e sem esquecermos que além do seu fundador, António José de Almeida, nas suas páginas se nos depara uma plêiade de escritores, críticos, publicistas políticos, sobressai a colaboração de Raul Proença. E se tivermos em conta a relevância que, após 1921, virá a assumir a sua actividade polémica e doutrinal, particularmente nas páginas da revista Seara Nova, não poderemos furtar-nos à evidência do interesse destas páginas, que, quase totalmente, foram votadas ao esquecimento pelos compiladores da Obra Política de Raul Proença. Não é culpa do autor de um modesto ensaio sobre a existência e função ideológica da revista Alma Nacional se, ao debruçar-se sobre a estratégia e a táctica do Partido Republicano, a presença de Raul Proença adquire relevo e exorbita da moldura que fora concebida. O âmbito da pesquisa era mais vasto.

 

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O Regicídio

 

Maria Alice Samara

 

Rui Tavares

 

Editora Tinta da China, 2008

 

 

No primeiro ensaio, «Memória do Atentado», de Maria Alice Samara, constrói-se o roteiro do evento que viria a alterar de forma indelével a história de Portugal, descrevendo-se o palco, as personagens e os acontecimentos, recorrendo ao testemunho dos principais escritores, políticos e jornais da época: «Certo é que até aos dias de hoje, cem anos depois, há ainda perguntas por responder. É, sem dúvida, importante procurar conhecer a verdade sobre os factos, ou, pelo menos, encontrar uma linha coerente de explicação dos mesmos.

 

Em «O Atentado Iconográfico», Rui Tavares seleccionou uma vasta colecção de imagens - fotografias e gravuras - publicadas na «Ilustração Portuguesa», usando-as como mote para um texto que explora o modo como o regicídio português foi recebido e tratado nesta importante revista, até à deflagração da Primeira Guerra Mundial, em 1914.

 

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publicado por João Machado às 17:00
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Domingo, 17 de Outubro de 2010

Dicionário Bibliográfico das Origens do Pensamento Social em Portugal (9), por José Brandão

O Centenário da Sociedade
“A Voz do Operário”

Fernando Piteira Santos

Lisboa, 1983

Na mesma casa que em 1879 assistira ao nascimento do jornal «A Voz do Operário», num beco ali ao Menino Deus, no labirinto das ruelas populares e laboriosas da velha Lisboa, fundava-se quatro anos mais tarde, em 13 de Fevereiro de 1883, a Sociedade Cooperativa A Voz do Operário, precursora da actual Sociedade de Instrução e Beneficência A Voz do Operário.

Ao cumprir-se o centenário desta instituição, que tanta importância teve na história social e cultural do Portugal contemporâneo e que continua a prosseguir uma obra digna no campo da educação infantil, da assistência social e da animação cultural e associativa, não podemos esquecer outro acontecimento significativo na vida da Voz do Operário. Nesse mesmo ano de 1883 falecia em Lisboa Custódio Braz Pacheco, figura ímpar de militante operário e entusiasta e abnegado, que à fundação do jornal e da Sociedade tanto do seu esforço dedicou.
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O Chiado Pitoresco e Elegante


Mário Costa

Lisboa, 1987

Durante largo tempo ligou-se o nome de Chiado ao nome do poeta António Ribeiro Chiado que viveu no século XVI e que teria residido por ali perto. Um belo dia, Alberto Pimentel encontrou um documento datado de 1567, mencionando um tal Gaspar Dias, de alcunha o «Chiado», como possuidor de uma taberna que se situou um pouco acima da esquina da actual rua do Carmo para a rua Garrett. Será o Chiado-poeta ou será o Chiado-taberneiro o tronco genealógico do Chiado-artéria alfacinha? Não sei ao certo e longe de mim meter-me a discutir, quer a genealogia do Chiado, quer, até, a sua maior ou menor beleza panorâmica. O que sei é que o Chiado adquiriu, entre as artérias de Lisboa, particular notoriedade. Pode São Bento ter-se convertido no símbolo da Política, o Terreiro do Paço no símbolo da Burocracia, a Rua dos Capelistas no símbolo da Finança: o Chiado alcançou o privilégio de os superar a todos porque se converteu no símbolo do Bom Tom.

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Chicago 1886 Lisboa 1986


100 Anos Por Um Dia

José Brandão

Editorial Inquérito, 1987

Cem anos do 1° de Maio são evento histórico de considerável importância mesmo num país como Portugal, onde nem sempre a presença operária e sindical se mostrou historicamente com suficiente afirmação.

Pretende-se nestas páginas rememorar alguns aspectos mais salientes da nossa história recente e com eles ilustrar, ou enquadrar, aquilo que tem sido o 1º de Maio e a história do sindicalismo em Portugal.

Mais que a descrição exaustiva de uma data anualmente revisitada, este trabalho apresenta-se com intenções que em caso algum se esgotam numa cansativa e pouco convincente cronologia do historial sindicalista.

Talvez suceda que, afinal, à falta de maior e melhor história para o nosso movimento operário e sindical, seja forçoso o recurso aos acontecimentos gerais, e, através destes, falar então da nossa história sindicalista ou daquilo que é tido como tal.

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publicado por Carlos Loures às 18:00
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