Só esta liberdade nos concedem
Os deuses: submetermo-nos
Ao seu domínio por vontade nossa.
Mais vale assim fazermos
Porque só na ilusão da liberdade
A liberdade existe.
Nem outro jeito os deuses, sobre quem
O eterno fado pesa,
Usam para seu calmo e possuído
Convencimento antigo
De que é divina e livre a sua vida.
Nós, imitando os deuses,
Tão pouco livres como eles no Olimpo,
Como quem pela areia
Ergue castelos para encher os olhos,
Ergamos nossa vida
E os deuses saberão agradecer-nos
O sermos tão como eles.
Vamos hoje ouvir Álvaro de Campos na voz de João Villaret
Álvaro de Campos
«Nasceu em 15 de Outubro de 1889,
em Tavira, teve uma educação vulgar de Liceu; depois
foi mandado para a Escócia estudar engenharia, primeiro
mecânica e depois naval. Numas férias fez a viagem ao
Oriente de onde resultou o Opiário. Agora está aqui
em Lisboa em inactividade.»
Foi assim, com estas
breves, simples, mas esclarecedoras palavras, que o
criador descreveu a criatura a quem devemos poemas
como
Tabacaria, que vamos escutar na voz única de João Villaret
Fernando Pessoa São Pedro
(ilustrações de Almada Negreiros)
Tu, que Diabo?, és velho.
És o único dos trez que traz velhice
Ás festas. Tuas barbas brancas
Têm contudo um ar terno
A que o teu duro olhar não dá razão.
Parece que com essas barbas brancas
Por um phenomeno de imitação
Pretendes ter um ar de Padre Eterno.
Carcereiro do céu, isso é o que és.
Basta ver o tamanho d'essas chaves —
As que Roma cruzou no seu brasão.
Segundo aquelle passo do Evangelho
Do "Tu és Pedro" etcetera (tu sabes),
Que é, afinal uma fraude
Meu velho, uma interpolação.
Carcereiro do céu, que chaves essas!
Nem dão vontade de ser bom na terra,
Se, segundo evangélicas promessas
Vamos parar, ao fim, a um céu claustral.
Isso — fecharem-me — não quero eu,
Nem com Deus e o que é seu
Que o estar fechado faz-me mal
Até na beatitude do teu céu,
Entre os santos do paraíso,
(A liberdade — Deus dá a Deus —
Um Deus que não sei se é o teu),
O estar fechado, aqui ou alli, dizia eu
Faz-me terríveis cócegas no juizo.
Enfim, que direi eu de ti, amigo,
Que não seja uma coisa morta,
Anti-popular, gongorica,
Por fruste deselegante,
Como de quem. sem saber nada. exhausto,
Começo por duvidar bastante,
Desculpa-me chaveiro antigo,
De que tivesses existência histórica.
Mas isso, é claro, não importa
Se nos trazes
A alegria da singeleza
Ou a bondade que não sabe ter tristeza.
O peor é que nada d'isso fazes.
O teu semblante é duro e cru
E as barbas que roubaste ao Deus que tens
Só arrancam aos dandies teus loquazes
Ditos de dandies cinicos desdens.
Que diabo, és uma série de ninguens.
O Santo são as chaves, e não tu.
Para uns és S. Pedro, o grão porteiro,
Para outros as barbas já citadas,
Para uns o tal fatidico chaveiro
Que fecha à chave as almas sublimadas.
Para uns tu fundaste a Roma do Papado
(Andavas bêbado ou enganado
Ou esqueceste
O teu posto quando o fizeste)
E para outros enfim, como é o povo
E segundo as ideas que elle faz,
És quem lhe não vem dar nada de novo —
Umas barbas com S. Pedro lá por traz.
É difficil tratar-te em verso ou prosa,
Tudo em ti, salvo as barbas, é incerto,
Tudo teu, salvo as chaves, não tem ser
E a alma mais humilde é clamorosa
De qualquer coisa que se possa ver,
Em sonho até, qual se estivesse perto.
Olha, eu confesso
Que nunca escreveria
Este vago poema, em que me apresso
Só para me ver livre do teu nada,
Se não fosse para dar um cunho
A este livro da triologia
(Santo António, S. João, S. Pedro —
De popular, que bem que soa!)
Mas porque diabo de intuição errada
E que vieste parar a Junho
E a Lisboa?
Isto aqui ainda tem
Um sorriso que lhe fica bem,
Que até, até
No teu dia,
(O estupor velho
Como um chavelho,)
Nas ruas
O povo anda com alegria,
É fé,
Não em ti nem nas barbas tuas
Mas no que a alegria é.
Olha, acabei.
Que mais dizer-te, não sei.
Espera lá, olha
Roma, fingindo que viceja,
Lentamente se desfolha.
Teu ultimo gesto seja
Um gesto volvente e mudo.
Se tens poder milagroso,
Se essas chaves abrem tudo,
Deixa esse céu lastimoso.
Deixa de vez esse céu,
Desce até à humanidade
E abre-lhe, enfim no mudo gesto teu,
As portas do Inferno, e da Verdade.
(in Fernando Pessoa, Os Santos Populares, Edições Salamandra e Casa Fernando Pessoa)
(tão desconcertante em relação a São Pedro, como o poema de Fernando Pessoa, é este fado cantado por Amália)
Fernando Pessoa São João
(ilustrações de Almada Negreiros)
Ó Precursor, fizestel-a bonita!
Não que teu Christo, incarnação do Bem —
Não seja quem seja o teu Divino Anunciado.
O mal são os que após, sem mystica divina
Nem ternura christã, ou só humana,
Metteram a Jesus na cella da doutrina
Com as algemas do ódio manietado
Para depois manchar de falsa fé
O pobre homem que todo homem é
A cruel multidão negramente infinita
Que tem sido o algoz ou o ladrão
Da ingénua humanidade afflicta —
Esses que, aqui mesmo, pelos modos,
Dão ao inferno realisação...
Ah, não podiam ser peores, nem
Que a mulher do Diabo, se elle a tem,
Os tivesse parido a todos.
Eu bem sei que houve muito santo e crente,
Muito puro, bondoso e inocente.
Bem sei, bem sei:
Sei-o eu e sabe-o toda a gente.
Mas esses, cuja alma está em Christo
São só isto —
Qualquer remédio que se dissolvesse
No chá que para isso ha,
E cujo gosto nelle se perdesse;
O chá fica sabendo só a chá.
Se o remédio faz bem,
Não o sabe ninguém.
Que o chá não presta, não duvida alguém.
Sabemos isso, e sabel-o hia antes
De todos nós teu Mestre que viria,
Propheta, Deus e guia dos errantes,
Quão dolorosamente o saberia?
Sei que houve astros no céu da fé vazia.
Sei, mas repara que falso isso soa!
Por mais astros que a noite use brilhantes,
Que Diabo!, a noite não se chama dia.
Ó Precursor! Fizeste-a boa!
Dahi, para nós, és de Lisboa,
Não és o precursor de nada.
Es um rapaz ainda menino
Que tem por missão boa,
Por missão sorridente e socegada
Ter ao collo um cordeiro pequenino.
Lá o que esse cordeiro significa
Não tem cheiro
Para o povo, que tem a alma rica
Da emoção que não conhece.
Para elle o cordeiro é um cordeiro,
E o menino sorri e a vida esquece.
O resto são fogueiras
E os saltos dados a gritar
Com um medo exaggerado
Feito tudo de maneira
A mostrar
O riso, as pernas e o agrado.
E quente e anonyma a aragem,
Tudo é juventude e viço
Num arraial multicolor e vasto.
Bonito serviço
Como homenagem
A quem, ainda com cabeça, foi um casto!
Mas é assim que és
E é assim que serás,
Até que pisem esta terra os pés
Do ultimo fado que o Destino traz.
Então, esperamos, eu e todos,
Ver-te "surgir no céu", como quem vence
Tudo que é realidade ou illusão
Por o menino ser que lhe pertence,
E os seus bons e santos modos
"Com o cordeirinho na mão",
Como te viu Catullo Cearense.
Mas, desçamos à terra,
Que, por enquanto, o céu aterra,
Porque antes d'isso mette a morte.
Ha muita coisa desconhecida
Na tua vida.
Tens muita sorte
Em ninguém saber da partida
Que em mil setecentos e dezassete
Tu fizeste à Egreja constituída
Estás, eu bem sei, cansado
Com o que a Egreja se intromette
Com tua vida e o teu divino fado.
(E) foi então que, para te vingar
E à maneira de santo, os arreliar
Desceste mansamente à terra
Perfeitamente disfarçado
E fizeste entre os homens da razão
Um milagre assignado,
Mas cuja assignatura se erra
Quando em teu dia, S. João do Verão,
Fundaste a Grande Loja de Inglaterra.
Isto agora é que é bom,
Se bem que vagamente rocambolico
Eu a julgar-te até catholico,
E tu sahes-me maçon.
Bem, ahi é que ha espaço para tudo,
Para o bem temporal do mundo vario.
Que o teu sorriso doure quanto estudo
E o teu Cordeiro
Me faça sempre justo e verdadeiro,
Prompto a fazer fallar o coração
Alto e bom som
Contra todas as fórmulas do mal,
Contra tudo que torna o homem precário.
Se és maçon,
Sou mais do que maçon — eu sou templário.
Esqueço-te santo
Deslembro o teu indefinido encanto.
Meu Irmão, dou-te o abraço fraternal.
(in Fernando Pessoa, Os Santos Populares, Edições Salamandra e Casa Fernando Pessoa)
Nota: Se não fosse a Carla, não haveria cantiga para o São João porque eu desconhecia esta interpretação da Amália. Vamos ver se alguém descobre uma para o São Pedro.
.
António Marques, ex-presidente do Grupo dos Amigos de Olivença, enviou-nos a seguinte reflexão: «20 de Maio de 1801, "Guerra das Laranjas", ocupação de Olivença. Vão passados 210 anos de sequestro da Terra das Oliveiras. E hoje e sempre, o que de Olivença se vê e alcança são Terras de Portugal. Neste 20 de Maio de 2010, guardemos Olivença e os oliventinos.
Horizonte
O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa e, com sensíveis
Movimentos da es'prança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
Os beijos merecidos da Verdade.
[Mensagem, Fernando Pessoa]
(ilustrações de Almada Negreiros)
S. ANTÓNIO
S. JOÃO
S. PEDRO
Ainda que escriptos sobre o thema popular dos três santos lisboetas de Junho,
estes poemas não são, nem pretendi que fossem, populares. Baseados no obscuro
sentido pagão do nosso povo, pretendeu-se que o passassem para outro nível; que,
sendo fieis à emoção simples do povo lisboeta, interpretassem sem obscuridade
desnecessária, com as complexidades naturaes da intelligência.
Foram escriptos, todos os três, no dia 9 de Junho de 1935. Chronologicamente,
pois, não há nelles erro, salvo se houver qualquer coisa de erro em toda antecipação.
9/6/1935
Fernando Pessoa
SANTO ANTÓNIO
Nasci exactamente no teu dia —
Treze de Junho, quente de alegria,
Citadino, bucólico e humano,
Onde até esses cravos de papel
Que têm uma bandeira em pé quebrado
Sabem rir...
Santo dia profano
Cuja luz sabe a mel
Sobre o chão de bom vinho derramado!
Santo António, és portanto
O meu santo,
Se bem que nunca me pegasses
Teu franciscano sentir,
Catholico, apostólico e romano.
(Reflecti.
Os cravos de papel creio que são
mais propriamente, aqui,
Do dia de S. João...
Mas não vou escangalhar o que escrevi.
Que tem um poeta com a precisão?)
Adeante ... Ia eu dizendo, Santo António,
Que tu és o meu santo sem o ser.
Por isso o és a valer,
Que é essa a santidade boa,
A que fugiu deveras ao demónio.
És o santo das raparigas,
És o santo de Lisboa,
És o santo do povo.
Tens uma aureola de cantigas,
E então
Quanto ao teu coração —
Está sempre aberto lá o vinho novo.
Dizem que foste um pregador insigne,
Um austero, mas de alma ardente e anciosa,
Etcetera...
Mas qual de nós vae tomar isso à lettra?
Que de hoje em deante quem o diz se digne
Dexar de dizer isso ou qualquer outra cousa.
Qual santo! Olham a árvore a olho nu
E não a vêem, de olhar só os ramos.
Chama-se a isto ser doutor
Ou investigador.
Qual Santo António! Tu és tu.
Tu és tu como nós te figuramos.
Valem mais que os sermões que deveras pregaste
As bilhas que talvez não concertaste.
Mais que a tua longínqua santidade
Que até já o Diabo perdoou,
Mais que o que houvesse, se houve, de verdade
No que — aos peixes ou não — a tua voz pregou,
Vale este sol das gerações antigas
Que acorda em nós ainda as semelhanças
Com quando a vida era só vida e instincto,
As cantigas,
Os rapazes e as raparigas,
As danças
E o vinho tinto.
Nós somos todos quem nos faz a história.
Nós somos todos quem nos quer o povo.
O verdadeiro titulo de gloria,
Que nada em nossa vida dá ou traz
É haver sido taes quando aqui andámos,
Bons, justos, naturaes em singeleza,
Que os descendentes dos que nós amámos
Nos promovem a outros, como faz
Com a imaginação que ha na certeza,
O amante a quem ama,
E o faz um velho amante sempre novo.
Assim o povo fez contigo
Nunca foi teu devoto: é teu amigo,
Ó eterno rapaz.
(Qual santo nem santeza!
Deita-te noutra cama!)
Santos, bem santos, nunca têm belleza.
Deus fez de ti um santo ou foi o Papa? ...
Tira lá essa capa!
Deus fez-te santo! O Diabo, que é mais rico
Em fantasia, promoveu-te a mangerico.
És o que és para nós. O que tu foste
Em tua vida real, por mal ou bem,
Que coisas, ou não coisas se te devem
Com isso a estéril multidão arraste
Na nora de uns burros que puxam, quando escrevem,
Essa prolixa nullidade, a que se chama historia,
Que foste tu, ou foi alguém,
Só Deus o sabe, e mais ninguém.
És pois quem nós queremos, és tal qual
O teu retraio, como está aqui,
Neste bilhete postal.
E parece-me até que já te vi.
És este, e este és tu, e o povo é teu —
O povo que não sabe onde é o céu,
E nesta hora em que vae alta a lua
Num plácido e legitimo recorte,
Atira risos naturaes à morte,
E cheio de um prazer que mal é seu,
Em canteiros que andam enche a rua.
Sê sempre assim, nosso pagão encanto,
Sê sempre assim!
Deixa lá Roma entregue à intriga e ao latim,
Esquece a doutrina e os sermões.
De mal, nem tu nem nós merecíamos tanto.
Foste Fernando de Bulhões,
Foste Frei António—
Isso sim.
Porque demónio
É que foram pregar contigo em santo?
(in Fernando Pessoa, Os Santos Populares, Edições Salamandra e Casa Fernando Pessoa)
Sábio é o que se contenta com o espectáculo do mundo,
E ao beber nem recorda
Que já bebeu na vida,
Para quem tudo é novo
E imarcescível sempre.
Coroem-no pâmpanos, ou heras, ou rosas volúveis,
Ele sabe que a vida
Passa por ele e tanto
Corta à flor como a ele
De Àtropos a tesoura.
Mas ele sabe fazer que a cor do vinho esconda isto,
Que o seu sabor orgíaco
Apague o gosto às horas,
Como a uma voz chorando
O passar das bacantes.
E ele espera, contente quase e bebedor tranquilo,
E apenas desejando
Num desejo mal tido
Que a abominável onda
O não molhe tão cedo.
(ilustração de Adão Cruz)
Álvaro de Campos Dobrada à Moda do Porto
Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo,
Serviram-me o amor como dobrada fria.
Disse delicadamente ao missionário da cozinha
Que a preferia quente,
Que a dobrada (e era à moda do Porto) nunca se come fria.
Impacientaram-se comigo.
Nunca se pode ter razão, nem num restaurante.
Não comi, não pedi outra coisa, paguei a conta,
E vim passear para toda a rua.
Quem sabe o que isto quer dizer?
Eu não sei, e foi comigo...
(Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim,
Particular ou público, ou do vizinho.
Sei muito bem que brincarmos era o dono dele.
E que a tristeza é de hoje).
Sei isso muitas vezes,
Mas, se eu pedi amor, porque é que me trouxeram
Dobrada à moda do Porto fria?
Não é prato que se possa comer frio,
Mas trouxeram-me frio.
Não me queixei, mas estava frio,
Nunca se pode comer frio, mas veio frio.
(in Álvaro de Campos, Poesia, Assírio & Alvim)
Ana Moura e Patxi Andion cantam Fernando Pessoa
e mais um fado de Ana Moura lembrando Pessoa
Dia Mundial da Poesia
(ilustração de Adão Cruz)
Bernardo Soares (heterónimo de Fernando Pessoa) Autopsicografia
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração
Da República
(1910-1935)
Fernando Pessoa
Ática, 1979
O título deste livro é da nossa inteira responsabilidade; nele se reuniram todos os textos conhecidos respeitantes à temática e problemática políticas do período histórico de 1910 a 1935.
A divisão em capítulos, que adoptámos, é, também, evidentemente, de nossa inteira responsabilidade, embora se tenham respeitado sempre os títulos da autoria de Fernando Pessoa.
Se fosse possível datar os textos reunidos (e pouquíssimas vezes isso acontece), a seriação cronológica seria um bom critério. Porém., na impossibilidade de o implementar, organizámos os textos, em cada capítulo, de acordo com a coerência interna que nos foi possível imaginar, o que se tornou particularmente difícil com os textos reunidos no capítulo 1 «Da Ditadura à República».
JOEL SERRÃO
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De Capa e Batina
D. Thomaz de Noronha
Lisboa, 1928
Eu pertenço àquela geração última que mais bizarras coisas realizou em Coimbra. Connosco, quer dizer, com a nossa abalada das margens do Mondego, faleceu o espírito boémio que caracterizara a vida académica da cidade dos lentes.
Depois de nós o estudante passou a ser um peregrino universitário que percorre os cinco anos da sua formatura com o único fito de se apanhar formado. Nada mais o preocupa; nada mais o interessa.
Os rapazes agora, como já então os havia, não reparam no que lhe vai em roda e, nem por actos nem por dizeres, procuram dar qualquer feição à época, em que são chamados a animar esse burgo.
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