in todos Somos Portugal
Foi um dia recheado de futebol no feminino no Jamor. Desde as 10 horas da manhã até às 15 horas, cerca de 500 jovens representando equipas federadas e do desporto escolar, estiveram em acção em seis campos de futebol de sete. Vieram a Lisboa 39 equipas, desde Carrazeda de Ansiães à Madeira, de Bragança a Viseu, da Guarda à Amareleja, e outras praticamente de todo o país, para competirem informalmente entre si. Jovens jogadoras de futsal e futebol, dos 10 aos 14 anos de idade, demonstrando uma vontade enorme em jogarem, em praticarem desporto.
A partir das 16 horas, todas elas, assistiram no Estádio Nacional, à Final da Taça de Portugal de Futebol Feminino, o prato forte do dia, a um jogo interessante, mais equilibrado do que aquele que aconteceu há um ano atrás. No final, a equipa mais madura, com melhores valores individuais, o 1º Dezembro, ganhou, como se esperava, mas o Futebol Benfica, deixou um sinal que no futuro, quem sabe, poderá levar a taça para casa. Em resumo, um dia em cheio para todos os que participaram, da FPF, aos clubes, ao desporto escolar, às organizações de mulheres como "O Jogo das Raparigas", mas sobretudo para as jovens jogadoras que viveram um dia inesquecível.
in Todos Somos Portugal
Conheço como poucos o processo de desenvolvimento do futebol feminino em Portugal. Sei bem os passos difíceis que foram sendo dados nestes últimos anos e por isso sou capaz de reconhecer que muitas vezes uma derrota pode significar um avanço. A Selecção Nacional Feminina Sub/19 perdeu com a Noruega por 2/0 na qualificação para o Euro da categoria, e os números já por si, significam um avanço e uma aproximação com uma das maiores potências do futebol feminino europeu. Este caminho, sabe-se, é longo e vai demorar mais alguns anos até surgirem equipas competitivas que nos permitam pensar em ganhar a adversários tão fortes. Continuar a trabalhar é o único caminho.
O rescaldo que faço desta dupla jornada de jogos de preparação é extremamente simples. Aprontar mecanismos, organizar mais e melhores procedimentos colectivos, entendimento mais positivo entre sectores, conhecimento mais aprofundado de alguns jogadores que não tinham tido oportunidades até este momento, algumas estreias de jovens jogadores de futuro, a de Ruben Micael foi notável, a consolidação de uma nova geração pronta a dar sequência ao trabalho do passado ainda recente e em suma, para terminar, unificar ainda mais todo o grupo. Mesmo com turbulências pelo meio, foi possível, de certa forma, blindar a selecção nacional de alguns traumas que vieram a lume no período da concentração e levar a equipa a um destino seguro, particularmente em Aveiro. Hoje existe um leque alargado de jogadores que poderão consolidar uma posição internacional de relevo numa próxima competição internacional. Haja entretanto alguma pacificação dentro do futebol português de forma a se poder preparar convenientemente os desafios difíceis de Junho, Setembro e Outubro. A Selecção Nacional irá concerteza, mais uma vez, corresponder aos anseios de todos os portugueses que gostam de futebol e da equipa das quinas.
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