Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011
Facebook, Goldman Sachs: um outro mundo que não o nosso mas que pelo nosso é pago
Em plena caldeirada com as acções do BPN e como se determina o seu valor sem bolsa, fora da bolsa e a partir do nosso bolso, o candidato Cavaco lá sabe como é mas diz que não explica, que não nos diz mais nada. Natural que assim fale, pois não tendo nunca sido bom professor, como é que agora consegue explicar que o que tem no seu bolso é, na verdade, o que saiu do nosso bolso? Assunto bem delicado, tanto mais delicado, quando cada um de nós a dar-lhe o voto é para isso convidado, assunto tanto mais delicado ainda quanto neste país e neste contexto cada um de nós se sente pela banca assaltado, pela prática do nosso governo do nosso futuro nos sentimos espoliado e pelo Presidente , pelo seu exemplo, com tudo isto bem aprovado.
Pois bem, sugestão aos nossos políticos e aos nosso comentadores de telejornais que não se devem ver ou de jornais que não se devem ler : um telefonema, um email, à Goldman Sachs ou então a Marck Zuckerberg, criador de Facebook, Faceb$$k, e eles dizem-nos como é que se injecta 1,4 mil milhões de dólares nestas mesmas condições. Ao pé disto, o silêncio do Cavaco refere-se a cêntimos ainda por cima de uma moeda com a qual querem acabar.
Aqui vos deixo, alguns textos sobre a questão e interroguem-se sobre o significado do parágrafo final de um deles:
“Zuckerberg, nós esperaríamos que você tivesse uma outra ideia de tudo isto. E para aqueles que possam querer atribuir a sua decisão à sua juventude, lembre-se que Napoleão tornou-se primeiro cônsul da França aos 28 anos de idade. “
Boa leitura e se têm muito dinheiro de lado já sabem. Contactem, contactem então Goldman Sachs mas tenham cuidado: A recente multa que lhe foi imposta pelo regulador americano mostra que GS também sabe levar a zero, com a especulação, os títulos que negoceia, os títulos que vende, e meus caros se o conselho seguem, podem ficar como eu, de bolsos rotos a apanhar ar. Cuidado, pois.
Júlio Mota
I Parte : A Bolsa
1.O Fiscal da Bolsa americana debruça-se sobre o investimento feito por Goldman Sachs em Facebook
O fiscal da Bolsa americana (SEC) acompanha de muito perto o investimento do banco Goldman Sachs em Facebook. A SEC quer assegurar-se de que não estão a ser contornadas as regras que enquadram as sociedades não - cotadas, afirmou terça-feira o Wall Street Journal.
Regras em vigor
Segundo este jornal que cita fontes próximas do processo , os responsáveis da Securites and Exchange Commission querem «examinar os veículos de investimento especiais como o que foi criado por Goldman Sachs e Facebook para determinar se forem concebidos com o objectivo principal de contornar a regra dita dos 500 accionistas”.
De acordo com os regulamentos actuais, que data dos anos 60, quando uma sociedade não - cotada atinge o limiar de 500 accionistas, fica forçada a divulgar certas informações financeiras.
500 milhões de dólares
Numerosos comentadores viram no investimento de 500 milhões de dólares efectuado por Goldman Sachs com o grupo russo mail.ru um meio para o síte social Facebook ter acesso aos clientes do prestigioso banco americano permanecendo ao mesmo tempo sob este limiar e livrando-se, portanto, de eventuais constrangimentos quanto à transparência face ao mercado e às autoridades.
O financiamento de Goldman conta com efeito como tendo sido feito por um só accionista, enquanto que agrupa todos os clientes.
“Se a SEC considerar que o veículo financeiro foi criado para contornar a regra dos 500 accionistas, a agência poderia forçar Facebook a contar cada um dos accionistas desta estrutura no total da sociedade”, explica Wall Street Journal.
Facebook não - cotado
publicado por Carlos Loures às 21:00
editado por Luis Moreira às 21:41
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Quarta-feira, 10 de Novembro de 2010
Luis Moreira
You don`t get 500 millions friends without making a few enemies.
Esta frase diz tudo ou quase tudo sobre um filme que não se limita a contar como jovens génios criam e desenvolvem ideiais geniais, mas também, como vão perdendo as referências da sua própria vida. A namorada que não suporta não fazer parte da sua vida,o melhor amigo que se perde no meio da ambição de uns quantos oportunistas que sempre aparecem quando há obra feita .
O mais jovem milionário da actualidade que criou o Facebook envolto numa história de traições, dúvidas e, por fim, retomar as ligações que dão sentido à vida ouvindo as pessoas certas que, afinal, são as que nada lhe pedem.
Um belo filme com personagens que são gente de carne e osso nos Estados Unidos de hoje.
Quarta-feira, 28 de Julho de 2010
REDES SOCIAISO Jornal online de 25 de Junho último publicou a seguinte notícia:
“Às duas da manhã de um domingo, o especialista em segurança Tito de Morais recebeu o telefonema de uma mãe em pânico. A filha de 13 anos estava a ser chantageada por alguém que conhecera online e a quem enviara fotos comprometedoras, pensando tratar-se de outra adolescente da sua idade.
Agora, sob a ameaça de divulgar as fotos, o desconhecido queria forçar a adolescente a encontrar-se com ele. Tito de Morais aconselhou-a a ir à Polícia Judiciária, que acabou por prender o perseguidor depois de lhe montar uma armadilha.
“Pela primeira vez, conseguiram evitar um crime de natureza sexual porque a adolescente conseguiu contar à mãe”, frisa Tito de Morais, para quem a atitude mais fundamental que os pais podem tomar para a educação dos filhos é “manterem os canais de comunicação abertos”.
O especialista falava ontem durante o evento onde foi apresentado o mais abrangente estudo mundial alguma fez feito sobre o comportamento das famílias online. Elaborado pela empresa de segurança digital Symantec, o “Norton Online Family Report”inclui perto de dez mil entrevistas com pais e crianças de 14 países, dos Estados Unidos e Brasil ao Reino Unido ou Japão. Chegou a uma conclusão preocupante: 62% de todas as crianças confessaram já ter tido uma experiência negativa durante a navegação na internet.
Entre as experiências mais traumáticas encontram-se a abordagem por parte de desconhecidos em redes sociais (41%), o download de vírus (33%), a visualização acidental de pornografia e/ou violência (25%) e a tentativa de desconhecidos de obter contacto físico (10%). “Um quinto destas crianças sente-se envergonhada com o que aconteceu e tem ressentimentos”, sublinha Salvador Tapia Rodríguez, director da unidade de consumo da Symantec Iberia, que fez a apresentação dos resultados do estudo. E há mais: quatro em cada dez crianças sentem-se responsáveis pelo que lhe aconteceu. “As crianças não podem assumir sozinhas a responsabilidade pelas experiências negativas”, alerta Tito de Morais, referindo que a culpa também é dos pais, “que não as souberam preparar”.
Apesar de alguns números preocupantes, o relatório também tem indicadores positivos. Por exemplo, os pais têm agora muito mais consciência da quantidade de tempo que os filhos passam na internet. Em estudos anteriores, a diferença era tão grande que se tornava ridícula: os filhos passavam dez vezes mais tempo online do que os pais julgavam. Essa lacuna está mais ou menos resolvida, indicam os novos números. Isto não impede de tanto pais como filhos admitirem que a internet ocupa demasiado tempo – 70% dos pais preocupam-se com o excesso de internet e 48% dos miúdos reconhecem que despendem muito tempo na net.
E o que fazem quando estão à frente do computador? Mais de 80% dizem jogar videojogos, 73% navegam de site em site, 71% pesquisam informação para trabalhos da escola e 67% conversam com amigos. No entanto, mais de 50% revelam que os pais não exercem qualquer controlo sobre os downloads – o que na maioria das vezes significa downloads ilegais e/ou potencialmente infectados -, bem como a subscrição de serviços pagos que podem acumular-se e gerar dívidas insuspeitas.
Um dos alertas feitos pela Symantec é de que as crianças estão a estabelecer as próprias regras de uso e códigos de conduta na internet, sendo que as regras impostas pelos pais estão, na maioria das vezes, ultrapassadas. Segundo Salvador Tapia, os pais não agem em conjunto e acabam por ter comportamentos diferentes, o que torna as regras de família quase inexistentes. Reflexo disso mesmo é o facto de 48% das crianças considerarem que são mais cautelosas online que os próprios pais.
“São os miúdos que estão a educar os pais”, diz Salvador Tapia, sublinhando que duas em cada dez crianças acreditam que os pais estão “desligados” da sua vida online.”
O “Norton Online Family Report” pode ser consultado em:
www.symantec.com/norton/theme.jsp?themeid=norton_online_family_report )
E já agora, para nos encorajarmos com a nossa capacidade de rirmos dos nossos erros, aqui fica um pouco de humor a este propósito:
Youtube:
Que Se Passou Foi Isto - Facebook (faz perder hábitos)