e diz-nos:
No próximo dia 2 de Julho vamos, o Grupo F4, inaugurar um espaço denominado PORTA 22. O Porta 22 fica situado na rua do Ferraz, no Porto, com o número de polícia que o seu nome indica.
A par dessa inauguração vamos, este mesmo grupo F4, apresentar uma Mostra Colectiva de Fotografia.
Em anexo, envio-vos o convite para a inauguração e o panfleto da exposição.
Terei um enorme prazer em poder ver-vos por lá, na data indicada, a partir das 16h.
Não esqueçamos que na próxima segunda-feira, dia 20 de Junho, entre as 21 e as 24 horas, se realiza aqui no Estrolabio uma exposição de fotos de José Magalhães acompanhados de poemas de diversos poetas.
A pedido do Rui de Oliveira publicamos uma adenda à Agenda Cultural desta semana contendo uma correcção à data de encerramento da exposição de Adelino Lyon de Castro presentemente no Museu do Chiado (textos retirados do site do museu: http://www.museudochiado-ipmuseus.pt/pt/node/971 )
Adelino Lyon de Castro O Fardo das Imagens (1945-1953)
Curadoria de Emília Tavares
07.04.2011 - 19.06.2011
Piso 2
Adelino Lyon de Castro
O Fardo das Imagens (1945-1953)
Vista da exposição
Sala dos Fornos - Piso 2
Foto Luís Piorro
Em 2009, O Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado recebeu a generosa e importante doação, por parte de Tito Lyon de Castro, do espólio fotográfico de Adelino Lyon de Castro. Muito embora tenha sido uma figura de destaque do meio editorial e das letras, tendo fundado com o seu irmão, Francisco Lyon de Castro, as Publicações Europa-América (1945), a sua actividade como fotógrafo é praticamente desconhecida. Foi, sobretudo, um fotógrafo amador, muito embora tenha realizado algumas reportagens, sem dúvida, a mais relevante sobre os Jogos Olímpicos de Helsínquia em 1952. Apesar da sua breve actividade fotográfica, que podemos estabelecer entre meados da década de 1940 e 1953, ano da sua morte, Lyon de Castro produziu um conjunto de imagens cuja temática se apresenta coesa e consistente com as suas ideias políticas de oposição ao Estado Novo, assim como ao ideário de um socialismo humanista. O MNAC- Museu do Chiado apresenta, assim, um conjunto inédito de 70 imagens que nos dão a conhecer a face não oficial, e reprimida, da sociedade portuguesa durante o Estado Novo. Nas imagens de Adelino Lyon de Castro é privilegiado o olhar sobre as mais duras condições de vida dos trabalhadores ou dos excluídos da sociedade, sob a inspiração do ideário do “romantismo revolucionário”(Henri Lefebvre) tão influente para alguns neo-realistas, O fotógrafo legou-nos um extraordinário e inesperado diário visual do labor, da pobreza e da exclusão enquanto estados de degradação social, e do papel que a fotografia pode ter enquanto meio de denúncia e ensinamento sobre a realidade. Oportunidade também para reflectir sobre os contornos sempre híbridos e insuficientes de representação da realidade através, da leitura e apresentação comparada com as imagens de Lyon de Castro, dos retratos de mendigos do século XIX de Carlos Relvas, dos inventários visuais populares do Estado Novo, de imagens da imprensa panfletária da época e ainda de algumas obras de pintura modernista da colecção MNAC-Museu do Chiado.
Emília Tavares
Comissária
“Ao não instruído é tão difícil ler uma imagem como qualquer hieróglifo”, afirmava Ruth Berlau, colaboradora próxima de Bertolt Brecht, em nota no álbum ilustrado daquele autor, ABC da Guerra (1955). Ensinar a ler as imagens fazia parte de todo um programa de transformação social em que a cultura era essencial, em que a consciência do poder manipulatório e enganador das imagens podia ser convertido numa alfabetização sobre todo o complexo de exploração e dominação do sistema social e político. Este aspecto é fulcral para a análise e leitura da obra fotográfica de Adelino Lyon de Castro, sobretudo, quando o cruzamos com as históricas discussões que o movimento neo-realista teve para elaborar uma estética que fosse acessível ao povo ignorante. Colocar os trabalhadores e os excluídos como tema principal em todas as formas de expressão artística não fazia por si só a revolução, era necessário operar todo um processo de consciência da desigualdade social que só assim podia tornar verdadeiras e legíveis as “penas e fadigas do labor”. É por isso significativo que nas imagens de Lyon de Castro exista esse permanente foco nos corpos que cedem perante o “oscilar sob uma carga”, no sentido desse estado de pobreza que se torna abjecta porque “coloca os homens sob o absoluto ditado dos seus corpos, isto é, sob o absoluto ditado da necessidade”(Hannah Arendt). O movimento neo-realista português assimilou de forma esparsa, superficial e insuficiente a capacidade de representação do real da fotografia. Dedicou-lhe alguma atenção pelo pensamento de Mário Dionísio que viu nela uma forma de actuação, interpretação e transformação da realidade, podendo assim defender até a sua feição mais naturalista, na esteira de Henri Lefebvre e do seu “romantismo revolucionário”. As fotografias de Lyon de Castro realizam, assim, esse incessante e híbrido destino de representação da realidade, ao mesmo tempo que reafirmam: “não existe realismo crítico sem crítica prévia ao realismo”. (Georges Didi-Huberman).
Emília Tavares
A obra fotográfica de Adelino Lyon de Castro, pelo seu carácter de representação social e realista da sociedade, invoca também uma reflexão essencial sobre o papel da fotografia e da sua repercussão na representação do real e da sua relação com a verdade. A fotografia estabeleceu com a representação da realidade novos compromissos, dada a sua natureza ontológica de reprodução mimética da mesma, logo, detentora de valores e índices de “verdade”, impossíveis a qualquer outra forma de expressão artística. Assim, nesta sintética e prolixa apresentação de obras equacionam-se alguns dos limites, possibilidades e paradoxos de representação do real e das contingências estéticas, mas também ideológicas, a que a arte e a fotografia, em particular, têm tido de corresponder. Por um lado, a inclusão dos anónimos e desfavorecidos nos temas da arte, desde o século XIX, corresponde a um primado do realismo a que os ecos das revoluções sociais vieram dar corpo ideológico, mas que se esvaziariam na voracidade do consumo burguês pelo exótico. Por seu turno, a politização de alguns dos principais movimentos artísticos, como o Neo-Realismo, trouxe novas problemáticas, como a forma estética mais eficaz de representar a realidade, mas também de divulgar e formar consciência social através da arte. Entre os mendigos encenados de Carlos Relvas e a tipificação pitoresca dos camponeses por parte do Estado Novo, estabelece-se uma forma de representação que retira ao indivíduo a sua espessura para o enquadrar em arquétipos sociais, adequadamente generalistas que o reduzem a uma imagem global, tal como uma marca. O Modernismo português viveu também sempre em resolução, entre a realidade nada harmoniosa de Mário Eloy ou a realidade composta de Abel Salazar, hibridismo que a fotografia chamou a si, quando a resolveu sob o vasto olhar entre um realismo poético e um naturalismo revolucionário. Em qualquer dos casos, a fotografia portuguesa soube, no seu contexto “fronteiriço”, ir dando expressão ao “fardo” ideológico da imagem. Ainda que prevaleça a questão, sendo “a realidade dita social dupla, múltipla e plural. De que maneira assegura ela uma realidade?” (Henri Lefebvre), a que a imagem possa conferir representação.
Emília Tavares
O Vídeo da Inauguração da Exposição
O Jardim apresenta hoje uma reportagem da inauguração da exposição de pintura de Adão Cruz na Galeria Zeller, em Espinho no passado dia 14 de Maio.
Adão Cruz Pequeno comentário ao texto de António Gomes Marques
Não quero perder tempo a ajuizar se mereço ou não este belo texto do António.
Sinto que as suas palavras são de uma tão diáfana espontaneidade e de uma tão notória sinceridade que criam em mim um sentimento de transparência que há muito não tinha, e que me permite ver com mais nitidez que a arte é uma relação de vida, uma profunda e poderosa relação de vida que se estabelece através da poesia, a mais nobre e sublime expressão do entendimento da realidade.
As palavras do António conseguem iluminar, como se fosse dia, as ruas da nossa cidade interior, por vezes ensombradas pelo difícil caminho através do qual aprendemos a viver a vida da arte para tentarmos criar a arte da vida. São palavras que nos lembram as amargas trevas que por vezes nos invadem por sermos homens, já que o Homem é um ser atravancado de mitos. E lembram-nos que a arte e a poesia, caminhando de mãos dadas com a razão e a matéria pura, são a força e a energia indispensáveis no espinhoso percurso que vai da prisão à liberdade.
As palavras do António são palavras que inesperadamente me conduzem a um local de encontro comigo mesmo, desses muitos encontros que se foram perdendo ao longo da vida. Por isso elas entraram em mim de forma tão agradável.
Com esta honestidade de pensamento e com esta suavidade e delicadeza de sentimentos, o texto do António conseguiu tocar o cerne da minha relação com o mundo e criar em mim a magnífica sensação de que essa relação tem vida e é inegavelmente o sangue da nossa existência.
Muito obrigado António.
António Gomes Marques «rente ao cair da folha», uma exposição de Adão Cruz
.
No regresso de uma viagem em serviço ao Porto, fiz um pequeno desvio para ver a exposição de pintura do Adão Cruz, na Galeria Zeller, em Espinho, desvio que me deu oportunidade de, por fim, ver ao vivo alguns quadros do pintor, dado que apenas conhecia reproduções em livros que têm vindo a ser editados, para além das fotografias divulgadas no «estrolabio».
Não poderia ter ocupado melhor aquele tempo. Gostei muito do que vi.
Quando vejo uma exposição de pintura, vou sempre a pensar qual dos quadros gostaria de ver pendurado nas paredes da minha casa. Nesta exposição senti que escolheria vários.
Há quem diga que a pintura é para uma elite cultural, dado que o comum dos mortais não tem capacidade para apreciar arte tão maravilhosa, do que discordo profundamente. Criem condições para que as pessoas tenham acesso a estas manifestações, levem os estudantes a visitas periódicas a museus e a exposições, tornem-nas mesmo obrigatórias no ensino secundário, ou seja, criem-se hábitos e depois veremos o resultado.
Ao ver esta exposição de Adão Cruz fui pensando em tudo isto, mas o que me faltava compreender era a razão desta pintura.
Na impossibilidade de adquirir pelo menos um dos quadros, e eleger um não me seria fácil, - a crise também não facilita e esperemos que não venha a haver alguém, um dia, a dizer que, afinal, o Medina Carreira era um optimista! - resolvi então comprar um dos livros, «Um gesto de silêncio», que reproduz muitos dos quadros expostos que tinha acabado de ver. Folheando o
livro, cheguei ao texto que o finaliza, de Eva Cruz, irmã do pintor, ficando a saber que, para além de nascer e crescer «na pequena aldeia das Figueiras do Concelho de Vale de Cambra», foi nesta vila (cidade desde Maio de 1993) que começou a exercer medicina. Escreve a sua irmã: «No fim do estágio, um grupo de amigos montou-lhe o seu primeiro consultório pessoal, a partir do qual se dedicou de alma e coração ao sofrimento de todo o povo de Vale de Cambra e concelhos limítrofes, numa altura em que a Medicina dava um salto científico e qualitativo entre o empirismo do passado e a medicina moderna.» Era isto que me faltava saber e julgo não me enganar nas conclusões a que cheguei.
Na pintura de Adão Cruz sinto as vivências do médico, testemunha privilegiada do sofrimento daquele povo, mas também do poeta que ama a natureza, cheia da beleza colorida que rodeava as gentes da zona. Adão Cruz foi testemunha do sofrimento do seu povo e, na sua pintura, sinto que sofreu em profunda solidariedade com os seus conterrâneos.
Lembro os tempos das grandes polémicas à volta dos conceitos de naturalismo, realismo, abstraccionismo, objectivismo, subjectivismo e vários outros ismos, que em vez de nos esclarecerem mais nos perturbavam a espontânea apreciação do que aos nossos olhos os artistas apresentavam para que pudéssemos, livremente, sem preconceitos, fruir da arte que produziam. Pessoalmente, valeu-me o convívio e a leitura de autores como Fernando Lopes Graça e Mário Dionísio, de Costa Ferreira, Rogério Paulo e Luís Francisco Rebello, para apenas citar os que, na minha juventude, mais me terão ensinado a ver e a usufruir da arte que ia sendo produzida no Portugal fascista de então. E valeu-me também uma outra grande corrente – o Movimento do Neo-Realismo. Claro que depois o curso de Filosofia ajudou a arrumar tudo isto. Será que arrumei?
Dou claramente preferência a uma arte que me ajude a ter uma visão dialéctica da realidade que me rodeia, que me faça acreditar que essa realidade pode ser transformada pela acção do homem, que me leve a continuar a ter esperança que tal transformação possa contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, para uma sociedade onde seja possível a igualdade de oportunidades para todos, uma sociedade solidária. A pintura de Adão Cruz está pois dentro da arte da minha preferência. Mas não confundamos a Arte com a imagem da realidade, para ter essa imagem não necessito da Arte. Da Arte necessito para me ajudar a compreender essa realidade que a Natureza me dá, para me ajudar a ver o que estará por detrás dessa imagem, para me ajudar a construir um diálogo dialéctico com o Mundo em que vivo, que me ajude a compreender o caminhar do Homem ao longo dos séculos.
Relembremos Mário Dionísio: «Não há nova arte possível fora do “desenvolvimento natural” das aquisições que a humanidade alcançou nos últimos séculos, incluindo os anos mais recentes. Tal desenvolvimento não se processa por mero acaso ou pela simpática deliberação dos artistas isoladamente considerados. Não é função de um decreto nem de um acto de fé. Pode-se interferir no seu processo, mas não é possível levá-lo pela mão. Ele nutre-se do diálogo ininterrupto – mesmo quando arredio e caprichoso – amorosamente travado entre a paleta e o mundo. Depende das relações interactuantes que permanentemente se estabelecem entre os fenómenos da sociedade e a capacidade de resposta e transfiguração dos artistas, entre a vontade dos grupos humanos e a atitude de concordância ou de rebeldia dos artistas que lhe dão voz ou a combatem, da riqueza da criação dos artistas e do comportamento dos homens perante essa riqueza. É função do que é mais geral na sociedade e do que é mais particular no indivíduo. Todas as partes estão em jogo.» (in «a paleta e o mundo», vol. 1, Publ. Europa-América, 2.ª edição, Novembro de 1973).
Esta frutuosa inquietação que esta exposição criou em mim fez-me revisitar não só a obra de Mário Dionísio, mas também a obra do meu querido e saudoso amigo Manuel da Fonseca (e deste não foi por eu estar envolvido nas comemorações do centenário do seu nascimento); fez-me também ir à procura da poesia de Adão Cruz, que não consigo encontrar nas principais livrarias de Lisboa, fez-me comprar um outro dos seus álbuns: «Hora a hora rente ao tempo», uma edição da Campo das Letras de Setembro de 2007. No texto que Adão Cruz escreve a abrir esta edição, pode ler-se, a determinado momento: «A Arte é um produto de ideias mas também um veículo de ideias. Quando deixa de ser transparente como veículo de ideias, quando não é mais do que configurações, cores e sons, transforma-se numa técnica de
entretenimento superficial dos sentidos. Quando se diz apenas produto de ideias, menosprezando o poder de relação, confina-se ao processo neuronal que a gerou e que pode ser relativamente pobre. A Arte é aquilo que vive atrás da aparência das coisas. Para que a obra adquira grandeza, os processos formais devem ser ofuscados pelo seu próprio efeito.» E, mais à frente, continua: «A Arte é sempre uma prática de meditação, uma tomada de consciência, a livre expansão de nós mesmos, inteligência viva, diálogo e libertação das forças vitais dentro de uma disciplina ética. Dito de outra maneira, a Arte é sempre impacto, desconcerto de espírito e agente de transcendência das formas físicas e de mudança das formas de ver e pensar.»
As transcrições foram longas, mas foram-me necessárias.
Obrigado Adão Cruz pela ajuda que me deste!
Portela (de Sacavém), 2011-06-01
Emerenciano Rodrigues responde a Adão Cruz
Esta é a resposta ao texto que o Adão aqui publicou no dia 30 de Abril
http://estrolabio.blogs.sapo.pt/1351373.html
Adão Cruz Rente ao Caír da Folha
Galeria Zeller, Rua 14, Nº. 750 - r/c, Espinho
Inauguração no dia 14 de Maio, às 18h
A vossa presença é não só desejável mas imprescindível
Exposição "OLHA POR MIM"
Desde o dia 15 de Março, no Edifício dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, pode ser vista, durante um mês, a Exposição de pintura multissensorial "Olha por mim", que visa tornar a arte e cultura acessível a diversos públicos.
Com este objectivo, na sua organização e montagem, foram consideradas as necessidades das pessoas com alterações nas funções da visão e audição, eliminadas barreiras e desenvolvidas soluções como a disponibilização de audiodescrição e de um percurso táctil. Pretendeu a autora que todos possam ter acesso à exposição ainda que as experiências de cada pessoa possam ser realizadas através de sentidos sensoriais diferentes.
A exposição permitirá a acessibilidade a pessoas cegas, amblíopes e surdas, proporcionando-lhes experiências acústicas e tácteis, como formas, de ver e ouvir a arte e a cultura que se deseja para todos.
A personagem central da exposição é Mirtilo Gomes, heterónimo interventivo de Tânia Bailão Lopes. Lisboeta, solitário, através das cores intensas e da força dos contrastes, ironiza, pretendendo elucidar-nos para a corrosão de valores a que o mundo se rende e acomoda. Na sua pintura nascem personagens frágeis, desprotegidas e discriminadas que nos comunicam através de gestos e olhares o seu desespero e angústia.
Na inauguração da exposição foi proferida uma palestra "Comunicar a arte trocando os sentidos: acessibilidade e inclusão", por Josélia Neves e Walter Marcos, especialistas na área. Josélia Neves fez doutoramento na Universidade de Surrey Roehampkkton de Londres, estudando uma espécie de gramática de legendagem para surdos. Daí surgiu um livro - "Vozes que se vêem”, editado pela Universidade de Aveiro.
Sobre a pintora, pode consultar www.bailaolopes.com.
A este propósito lembro o pedagogo e psicanalista João dos Santos, que fundou com Henrique Moutinho em 1956 o Centro Hellen Keller, destinado à prevenção, tratamento e reeducação de crianças deficientes visuais (e que foi o primeiro centro no mundo que integrou na mesma escola crianças cegas, amblíopes e de visão normal), assim como participou na fundação da Associação Portuguesa de Surdos. E diz ele: “ … há processos de compensar ou de ultrapassar deficiências ou falhas que dificultam a aprendizagem, sendo da máxima importância que os técnicos que intervêm para ajudar essa compensação ou ultrapassagem tenham consciência de que nenhum ser humano utiliza todas as capacidades potenciais existentes em si”.
Saibamos fazê-lo, saibamos incentivá-lo.
Beijo grande para todos!
Clara
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