Deolinda, lembras-te? Pois, em vez de chorar dão corda aos sapatos e aí vão vocês fazer uma coisa que é habitual ser feita por quem tem emprego seguro e para toda a vida. Vão exigir que sejam ouvidos, vocês que são 1 milhão e que constituem o maior grupo de pressão que há cá na terra. As corporações instaladas passam a vida a descer a Avenida a exigirem mais e mais e, agora, aparecem vocês a exigirem, não mais, mas o mínimo. Ter um emprego!
Ó Deolinda, eu tinha proposto que uma hipótese é a emigração, e na vossa idade é sempre uma opção, mas há quem ache que tem o direito de trabalhar na sua terra, e bem, e aí estão vocês a fazer tremer muita gente. Porque cá no burgo, come quem faz barulho, e faz barulho quem tem formas organizadas para se fazer ouvir, por isso, cá no cantinho, os mais fracos e mais pobres nunca comem nada.
A partir de agora, se vocês conseguirem manter-se unidos, os investimentos começam a ser dirigidos para a criação de emprego, porque, verdade seja dita, nunca haverá 100% de população activa com emprego mas vai haver maior flexibilidade, mobilidade e quem está desempregado pode ter algumas hipóteses. Não fiquem é à espera que os que têm emprego lutem pelos vossos direitos, pois não lutam nem nunca lutarão!
Já andam aí na blogoesfera os "terroristas de boca", que vocês são gente parva, mazinha, cuidado que é gente do pior, quando afinal vocês só estão a praticar um direito, o da liberdade de expressão e a fazer o que as corporações fazem vezes sem conta.
Estás a ver como de parvo vocês não têm nada?
Dentro do Coliseu com a lágrima no olho a fazer "encores" é que se não vai a lado nenhum!
(Conclusão)
B) Os comentários, à margem, porque de outra coisa não sou sinceramente capaz.~
Os textos falam por si. Deixemo-los então na expressão da brutalidade do que representam, aqui, na Tunísia, no Egipto e a acreditar em Eichengreen, na China, também. Um dos alunos fala em Carta Aberta. Com efeito muito brevemente penso enviar ao meu ministro de Tutela, Mariano Gago uma carta aberta sobre a política de educação educação deste nosso país. Faço anos, estou de saída e é tempo de balanços, de indignações. Não sei ainda que destino adicional lhe darei para além do envio ao seu destinatário de eleição, virtual talvez, o senhor Ministro. Mas não é isso que aqui interessa. Face aos materiais acima transcritos, escrevi esta pequena nota que agora o aluno em questão me pede que venha a colocar na carta aberta ao Ministro conjuntamente com a sua descrição da entrevista na REMAX.
Para os visitantes do Estrolábio, os textos dos estudantes de Bolonha, a nota, um excerto talvez da próxima carta aberta, e um pouco também da angústia de quem várias vezes parou, o seu teclado olhou com a sensação de quem nem sequer as teclas queriam escrever o que pensou, como se um rio de tristeza aqui, minutos antes, por elas passou. Mas uma pergunta no ar aqui deixo: quantos terão já desistido de ir para a construção trabalhar para emprego poder procurar. E quantos nem isso serão capazes de fazer, por matriz cultural ou por outro tipo qualquer de impossibilidades ?
A brutalidade de tudo isto deixa-nos extraordinariamente incomodados e sem nenhuma vontade de escrever. Vontade de fazer, mas o quê? A vontade existe mas não é bem para isto escrever.. Da exploração intensiva de empresas como a PT que funcionando num ambiente clean deixam às outras o papel sujo da exploração intensiva e em que nem têm nada a ver com isso, do comportamento da PT interessada apenas na obtenção de milhões e não na forma como estes são obtidos, são sempre obtidos apenas por magia dos golden-boys que o sistema inventou e altamente sempre remunerou, da PT apenas interessada em descobrir como pode afinal todos estes lucros de milhões ao Estado subtrair da imposição fiscal a dever este exigir, de um Estado que se pavoneia da modernidade instalada e de socialista chamada, mas que é por quase todos nós bem amaldiçoada, comungando-se ao nível da Administração dessa estranha cumplicidade entre os goldens-boys na PT e os golden-boys ao Governo ligados e que dela fazem a sua legalidade, desta PT à Multinacional Vencedores Primatas, a distância não é nenhuma.
O desrespeito é o mesmo, mas há aqui um ou outro detalhem, senhor Ministro, sobre as suas Universidades e sobre as suas políticas que de vergonha nos fazem corar. No texto e neste contexto, o de selecção, o de tensão para definir o caminho de um posto de trabalho fortemente ambicionado e possivelmente a não ser alcançado, o tempo de leitura e de compreensão, 3 minutos por página, é ostensivamente pouco para muitos dos seus alunos assim se poder humilhar. Mas nesta violência, assistimos ao preço elevado da sua modernidade, senhor Ministro, não da minha que proíbo taxativamente os alunos de utilizarem máquina de calcular nos pontos de exame, pois nesta corrida a um emprego precário e incidindo apenas sobre 5 por cento dos candidatos , depois de uma forte selecção, estes ainda têm que fazer contas sobre fracções, para se saber se as sabem fazer. De tudo o resto, as suas funções afinal, o Estado se esqueceu e, quanto a isto, o senhor Ministro - igual crítica à senhora Ministra do Trabalho pode ser feita, pois que mais interessada está em descobrir quais são os direitos de trabalho que o mercado financeiro quer abolir, do que se interessar pela leis do trabalho a fazer cumprir e o trabalho digno garantir - anda agora sobretudo interessado em colocar os professores não a questionar, o que eu aqui faço, a obra feita e o que há a fazer no Ensino Superior, não, está-se apenas ou sobretudo interessado em os professores poder silenciar pelos múltiplos enquadramentos com que o poder o pode mandatar.
E entretanto, a produção maciça de diplomas continua e os desajustamentos entre a realidade e o que nos dizem pensar dela não deixa de aumentar. Respeito pela juventude gostava de o ver, respeito afinal pelo futuro de um país que nele (futuro) e nela (juventude) necessariamente tem de crer, e que obrigatória e diariamente o estará a fazer, de forma surda ainda mas que as linhas de saída há-de nas suas próprias mãos seguramente vir a reter. Como assinala Stiglitz, a respeito da Tunísia: “quando é necessário ter relações para encontrar um posto de trabalho, quando os empregos são cada vez mais raros, quando os dirigentes e altos funcionários acumulam fortunas enquanto que os recursos são limitados nasce um sentimento de injustiça e depois de revolta.” Terá isto apenas a ver com a Tunísia, senhor Ministro, qualquer que seja o Ministro que estas linhas possa estar a ler?
De como vai o mercado de trabalho para os licenciados deste país, para os licenciados de Bolonha, pois estes casos referem-se a três jovens recem-licenciados, e uns embaraçados comentários que se lhes seguem. A) Vias de desemprego, os relatos Primeiro Candidato a emprego Empresa Ganhar Desafios pertencente ao Grupo KF Actividade Comercial - Comercial porta a porta, door-to-door. Venda de telefones Optimus Remuneração de base - ZERO; Apenas comissões variáveis portanto com as vendas. Deslocações de serviço. No meu carro pessoal e caso fosse com outros colegas nas suas viaturas teria de dar 5€ ao proprietário da viatura por dia.
Preparação para actividade : Depois da entrevista tive um dia de formação no terreno, para dar a minha resposta final Resultado desta oferta de emprego: Não, não aceitei, porque os métodos de venda que presenciei não me pareceram eticamente recomendáveis . Como ideia: grande maioria do nosso público-alvo contactado, eram pessoas acima dos 65 anos de idade. Pessoas fragilizadas, sem qualquer hipótese de defesa, com baixas reformas, a viver em aldeias bastante afastadas dos centros urbanos, às quais eram ocultadas informações importantes, ou eram fornecidas falsas informações.) Segundo candidato a emprego, uma outra empresa, Empresa de recrutamento Os Talentosos, e o local de trabalho era a Portugal Telecom Actividade : Comercial door-to-door, sobre venda de telefones, internet e televisão
Na entrevista de selecção foi-me devidamente explicado que antes da resposta final iria ter um dia de formação no terreno. Na hipótese de aceitar , a minha remuneração seria da seguinte forma, a partir somente do segundo mês, pois havia um mês para formação profissional: SMN (pago pela empresa de recrutamento) + subsídio de refeição e comissões (pagas pela PT) Aceitei, uma vez que tudo me pareceu profissionalmente muito limpo em que se apresentavam todas as condições dos serviços. E devemos sublinhar que o público-alvo contactado era bastante amplo. 1º mês era de formação profissional - frequentar curso de formação profissional nas instalações da PT, 8h por dia. - caso ocorra algum imprevisto (alheio à empresa de recrutamento) que impeça a frequência (a minha) ou que implique alteração de local ou horário do curso, não me seria conferido a qualquer título o direito de indemnização - a minha admissão ficaria dependente do meu aproveitamento até ao final do mês de formação. - até ao final da formação não poderia desempenhar trabalho subordinado - seria pago um valor inferior a 3€/hora, que apenas seria processado se obtivesse bom aproveitamento e se permanecesse na empresa pelo um período mínimo de um mês após a conclusão do curso. Este mês de formação profissional, na realidade consistiu em ir para o terreno no carro da empresa vender porta a porta, door-to-door, como se eu já fosse um comercial normal.
No momento em que a escassez de empregos é sabiamente mantida, onde a precariedade ganha o terreno e onde, trivialmente, o trabalho se reduz a um custo, o sociólogo Castel interroga-se sobre a justificação do seu sacrossanto “valor” tanto em voga e ao gosto da direita, com se mostra com a eleição do candidato Sarkozy.
Desde há uma dezena de anos que se tem estado a produzir uma transformação considerável e inesperada na representação da função e na importância do trabalho na sociedade francesa. Em meados dos anos 1990 floresciam os discursos sobre o trabalho " valor em via de desaparecimento" , ou mesmo sobre o " fim do trabalho". Traduziam a opinião - errada mas na moda - que o trabalho perdia a sua importância como pedestal privilegiado da inserção dos indivíduos na sociedade.
Paralelamente, o debate público era animado por reflexões mais sérias sobre a possibilidade de lutar contra o desemprego reduzindo a duração do trabalho a fim de melhor reparti-lo. Reflexões mais sérias porque o pleno emprego não se mede pela duração do trabalho, nem a sua produtividade pelo tempo passado a trabalhar. Não é por conseguinte insensato pensar que, no âmbito de uma melhor organização do trabalho, tendo em conta os ganhos de produtividade e os progressos tecnológicos, se poderia trabalhar menos trabalhando melhor, como o atesta a história do capitalismo industrial.
Qualquer que seja a sua pertinência, estes debates desapareceram completamente da cena pública. Assiste-se, pelo contrário, a uma extraordinária sobrevalorização do trabalho feita através de uma ideologia liberal agressiva que encontra a sua tradução política directa nas orientações da actual maioria, com o presidente da República à cabeça. A virulência da crítica às leis ditas " Aubry" sobre a redução do tempo de trabalho após a mudança de maioria em 2002 roçou, por vezes, a histeria. " A França não deve ser um parque de divertimentos" , declarava durante o verão de 2003 Jean-Pierre Raffarin, então primeiro ministro. A França tornou-se a lanterna vermelha da Europa, ela atola-se no declínio porque os Franceses não trabalham bastante: a campanha presidencial foi dominada por esta apologia do trabalho, e a habilidade com a qual Nicolas Sarkozy a orquestrou foi, para muitos, a razão do seu sucesso.
Todos se lembram dos slogans que incitam ao trabalho, e que trazem consigo a promessa que trabalhar mais é, ao mesmo tempo, o meio para melhorar o seu poder de compra e também o meio para realizar o seu dever de cidadão e ajudar a França a reencontrar o lugar que merece no concerto das nações. Isto, evidentemente, para todos os que querem bem trabalhar, que têm a coragem para tal. Esta celebração do trabalho com efeito é acompanhada da estigmatização de todos os que não trabalham. É a suspeita que pesa sobre os desempregados de serem " desempregados por vontade própria" , sobre os quais se vai multiplicar os controlos e as pressões para que aceitem todo e qualquer emprego. É também a condenação dos " assistidos" , como os beneficiários do RMI, acusados de serem parasitas que vivem às custas da França que se levanta cedo.
Estas posições, de resto populares, poderiam parecer se não aberrantes, pelo menos paradoxais, dado que uma das características da situação actual está precisamente no facto de que o trabalho falta e que o pleno emprego já não se assegura mais, desde há trinta anos. Contudo, é neste contexto que o estímulo incondicional ao trabalho assume todo o seu verdadeiro sentido.
É necessário com efeito pensar em conjunto as três componente da situação presente: primeiramente, há o não-emprego, isto é uma escassez de postos de trabalho disponíveis sobre o mercado de trabalho susceptíveis de assegurar o pleno-emprego; deuxio, há uma sobrevalorização de trabalho de que resulta, com efeito, um imperativo categórico, uma exigência absoluta de trabalhar para ser socialmente respeitável; em terceiro lugar, existe esta estigmatização do não-trabalho assimilado à ociosidade culpada, à figura tradicional do " mau pobre" vivendo às custas dos que trabalham.
Estas três dimensões funcionam de uma maneira complementar para impulsionar uma política que pode conduzir à actividade plena sem que isso signifique o regresso ao pleno emprego Todos devem e poderiam trabalhar se se baixa o limiar de exigência que comanda o acesso ao trabalho. É necessário por conseguinte trabalhar ainda que o trabalho não assegure as condições mínimas de uma certa independência económica. É assim que o cidadão se transforma em " trabalhador pobre" , figura que está em vias de ganhar raízes na nossa paisagem social. De modo nenhum é conveniente ou gratificante ser, um " trabalhador pobre", qualquer que seja o ponto de vista. Contudo é melhor que ser um " mau pobre" , um miserável parasita assistido.
Desenha-se assim uma estratégia que, no limite, poderia reabsorver o desemprego ganhando progressivamente terreno através da multiplicação de formas degradadas de trabalhar. Poder-se-ia assim restaurar uma sociedade de actividade plena (palavra de ordem da OCDE) sem que se possa falar de sociedade de pleno emprego, se se entende- por emprego um trabalho relativamente seguro da sua duração (superioridade do CDI), firmemente enquadrado pelo direito do trabalho e coberto pela protecção social. O processo está em curso. De contratos ajudados em serviços pontuais à pessoa passando pela aumento rápido das formas ditas " atípicas" de empregos que representam hoje mais de 70% das contratações, põe-se em prática uma larga gama de actividades que institucionalizam a precariedade como um regime de cruzeiro no mundo do trabalho. A insegurança social está de regresso, e um número crescente de trabalhadores vive de novo " diariamente a jornada" , como se dizia antigamente.
O novo regime do capitalismo que se instala desde há trinta anos após a saída do capitalismo industrial não está em condições de assegurar o pleno-emprego. A prova: a existência de um desemprego de massa e a precarização das relações de trabalho. Mas não é isto que ele visa, e os que o realizam atiram-se pelo contrário ao estatuto do emprego denunciando os custos que este representa e os obstáculos que põe ao livre desenvolvimento da concorrência a nível do planeta.
Em contrapartida, este capitalismo pretende alcançar a actividade plena para maximizar a produção das riquezas, que continua a depender do trabalho. A China oferece neste momento o exemplo de um fantástico desenvolvimento económico em grande parte devido ao facto do custo do trabalho aí ser muito baixo, porque as garantias ligadas ao emprego estão raramente associadas às actividades que se exercem livremente.
Não estamos na China, mas a França está empenhada numa dinâmica de subida de importância em diferentes tipos de actividades, aquém do pleno emprego. Estas formas de sub emprego são geralmente pouco atractivas e elas não asseguram as condições de base necessárias para ter uma vida decente. Concebe-se por conseguinte que pressões se devem exercer para fazer aceitar estas formas de trabalho: é necessário absolutamente que trabalhes para escapar ao desprezo que está ligado ao mau pobre. É finalmente tanto sobre uma chantagem de ordem moral como sobre um raciocínio económico que assenta a orquestração actual da incondicionalidade do valor trabalho pelas autoridades que nos governam.
É necessário continuar a defender o valor trabalho, porque ainda não se encontrou alternativa consistente ao trabalho para assegurar a independência económica e o reconhecimento social numa sociedade moderna. Mas também é necessário lembrar que há trabalho e trabalho. O trabalho é essencial como apoio da identidade da pessoa através dos recursos económicos e dos direitos sociais a que dá acesso. Pelo contrário, a instituição de formas degradadas de emprego em nome da exigência de trabalhar custe o que custar e a ganhar seja o que for, tem conduzido também à degradação do estatuto de trabalhador e, finalmente, à degradação da qualidade de cidadão. Não basta " reabilitar o trabalho" , como se propõe fazê-lo o presidente da República: seria necessário respeitar a dignidade dos trabalhadores.
(Fonte: Robert Castel, Travailler plus, pour gagner quoi?,Le Monde, 9 de Julho de 2008)
A seguir: Depois da crise, que revoluções? - por Jean-Claude Milner
(Continuação)
O Tsunami silencioso
Senhor Presidente, percebida de vez a questão que não se trata de desconstruir a Europa, mas sim de a reconstruir, então isto reenvia-nos para algo que antecede a situação presente, reenvia-nos para o conjunto das políticas neoliberais que antecederam a crise e a criaram, o tsunami silencioso que lentamente invadiu as nossas instituições, minando-as, que desarticulou as nossas economias, globalizando-as selvaticamente, que invadiu as nossas mentalidades, roubando-nos a capacidade de criticar, que queimou a nossa capacidade de imaginar mundos melhores, tirando-lhes a visão de futuro, É sobre esse tsunami silencioso e sobre a responsabilidade da sua existência que falarei. Mas, uma coisa é certa, senhor Presidente, sabemo-lo com o general de Gaulle quando em Pnom Penh afirmava, e cito de memória, que a democracia para se afirmar verdadeiramente como tal tem que ser capaz de reconhecer os seus erros e crescer com esse reconhecimento. Bela lição que terá perto de meio século, bela lição que é agora tempo de retomarmos em mãos, é agora tempo de os nossos dirigentes nos mostrarem que assim é ou de lhes exigirmos que no-lo mostrem. Reconhecer os seus erros, foi disso que falava o general de Gaule, corrigi-los é agora o desejo que nos vai na alma, na alma de milhões de europeus também face à catástrofe que lhes estão a impor e que têm medo, medo, medo de uma catástrofe ainda maior. Não é querer muito, é apenas querer para a Europa a democracia real.
Numa nossa carta ao Presidente da República de Portugal escrevi:
. Ligações
. A Mesa pola Normalización Lingüística
. Biblioteca do IES Xoán Montes
. encyclo
. cnrtl dictionnaires modernes
. Le Monde
. sullarte
. Jornal de Letras, Artes e Ideias
. Ricardo Carvalho Calero - Página web comemorações do centenário
. Portal de cultura contemporânea africana
. rae
. treccani
. unesco
. Resistir
. BLOGUES
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. DÁ FALA
. hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
. ProfBlog
. Sararau