Sexta-feira, 10 de Junho de 2011

Educação - Santana Castilho - medidas concretas - por Luis Moreira

Leio há muito Santana Castilho e constacto que o que escreve está a evoluir no sentido de uma intervenção mais prática, abordando medidas que são há muito pacíficas e, até, experimentadas, mas que não têm sido levadas à prática cá no país.

 

Por exemplo, estas medidas:

 

-  é preciso melhorar a qualidade do ensinino secundário e profissional através de um plano de acção a desenvolver.

 

-  é preciso melhorar a eficiência do ensino do sistema. Desburacratizar é preciso.

 

- é preciso diminuir o bandono escolar sem diminuir o grau de exigência e recuperar a autoridade do professor

 

- que se deve consagrar a autonomia das escolas, libertando-as de um centralismo nunca visto. Os modelos de gestão e avaliação são dois exemplos muito maus desse centralismo.

 

- que se deve reforçar o papel da inspecção do ensino, o que é corolário da medida anterior. Não há autonomia sem garantia da qualidade, o Estado deve deixar de intervir para ser garante da qualidade.

 

- que devemos economizar 195 milhões de euros em 2012 e 175 milhões em 2013, racionalizando a rede de escolas, diminuindo a contratação de recursos humanos e reduzindo-se as transferências para as escolas privadas com contratos de associação. È desejável? Não, mas é necessário. Três exemplos de gastos escandalosos:

 

- extinção de todas as Direcções Regionais de Educação. Os níveis intermédios "chutam" a responsabilidade das decisões para o topo e "empurram" o trabalho para a base da pirâmide, há muito que se sabe isto. São organismos improdutivos.

 

- parar obras faraónicas da empresa Parque Escolar EP que já consumiu para cima de 2 mil milhões de euros, com obras, grande parte delas desnecessárias.

 

- moralizar as Novas Oportunidades, parando a hemorragia financeira sem precedentes ( só em publicidade e fantasias parecidas foram gastos 27 milhões de euros).

 

Santana Castilho termina  dizendo que os professores devem assumir um papel axial no processo.E as famílias também, acrescento eu.

 

 

publicado por Luis Moreira às 13:00
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Sábado, 4 de Junho de 2011

Professor Carlos Fiolhais - Já sabia da degradação do nosso ensino, mas, ingénuo, não acreditei que ela pudesse ter chegado a um ponto tão extremo

por Luis Moreira

 

Há dias publiquei no Estrolabio este poste, e publiquei-o por que também não sabia, o que, pelos vistos, muita gente não sabe, incluindo professores universitários. Diz Carlos Fiolhais, no Publico:

 

" Quando me disseram não quis acreditar. Um teste nacional para a disciplina de Ciências Físico-Químicas do 9º ano, depois de indicar os nomes de todos os planetas do sistema solar, perguntava isto: Actualmente, considera-se que o sistema solar é constituído por quantos planetas? Passo por cima da péssima construção do português que indica autores iletrados... "além disso, a pergunta não testava nenhuns conhecimentos nem de Física nem de Química"

 

"...pedir para contar até oito no final do ensino básico significa que estamos feitos num oito....exigir tão pouco significa o culminar do processo de estupidificação em curso, um ataque descarado à escola pública, a única acessível aos mais desfavorecidos, sem ela ficam completamente impreparados para a vida..."

 

"...um artigo do Wall Street Jornal de 25 de Abril último, intitulado Uma nação de alunos desistentes abala a Europa tinha posto o dedo na ferida " O estado da Educação em Portugal diz muito sobre as razões da necessidade do resgate financeiro, que será penoso e de custo elevado ...um gráfico  relativo à taxa de abandono escolar mostrava, com 37% , o antepenúltimo lugar de Portugal entre 28 países da OCDE, apenas à frente de México e da Turquia. Somos os últimos da Europa..."

 

Facilitismo, ataque permanente aos professores, nenhuma dignificação, nenhuma confiança neles, pior formação...escolas sem autonomia, tudo pode ser agora revertido com novo governo, com nova vontade para eleger a Educação como prioridade..."um país inundado pela ignorância e pela desinformação..."

 

E, dá um exemplo: "Um aluno finalista do secundário, por sua própria iniciativa e apenas com o apoio do seu professor, obteve uma medalha de prata nas Olimpíadas Internacionais de Filosofia. Honra ao mérito: A despeito das pedras, as flores florescem!"

 

Aqui está a razão de certas forças políticas e sindicatos quererem que todos sejam iguais, que não haja avaliação de mérito, que as escolas não sejam autónomas, que se fechem as escolas privadas, que se extingam as escolas com contrato de associação...

 

publicado por Luis Moreira às 13:00
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Terça-feira, 24 de Maio de 2011

Ensino : É por isto que não querem a liberdade de escolha - por JCD

in Blasfémias (com os devidos agradecimentos)

 

Veja-se a complexidade das questões com que os alunos do 9º ano se confrontam em testes nacionais. Esta pergunta é absolutamente impossível – para responder seria necessário que os jovens possuíssem a capacidade de contar pelos dedos:
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“O sistema solar é constituído pelo Sol e pelos corpos celestes que orbitam à sua volta. Actualmente, considera-se que os planetas que fazem parte do sistema solar são Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Em 2006, Plutão deixou de ser classificado como um planeta, embora continue a fazer parte do sistema solar.

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1. Actualmente, considera-se que o sistema solar é constituído por quantos planetas?”

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Querem matar os nossos alunos? Veja-se a complexidade da questão seguinte. É preciso marcar 16 numa escala. Mas alguém espera que um aluno do 9º ano saiba onde fica o 16? Que violência intelectual se abate sobre os nossos jovens.
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A imaginação do GAVE não tem limites, quando se trata de fazer pensar os alunos. Veja-se a dificuldade desta questão:

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A água é uma substância composta, porque a molécula de água, H2O, é constituída por:
i) átomos do mesmo elemento.
ii) átomos de elementos diferentes.
iii) três átomos.
iv) dois átomos.

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Quase que aposto que os resultados destes testes intermédios serão anunciados com pompa e circunstância antes das eleições. O sucesso do “ensino”. A paixão pela educação.

 

PS: os imbecis que mandam na educação tratam os alunos como atrasados mentais. É conveniente não haver nem liberdade de escolha da escola, nem avaliação, nem rankings. Percebe-se porquê!

publicado por Luis Moreira às 13:00
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Quinta-feira, 21 de Abril de 2011

“Yo, María del Totoral” - Ensayo de Etnopsicologia de la Infancia – 16 – por Raúl Iturra

Como resultado de esta falta de saber sexual y de intimidad familiar, acaba por ser el médico, quien le dice que está embarazada. Roberto queda feliz, y ella se esconde en la casa de los padres. Las medidas que pudieran tomar los papás, eran casi imposible, inexistentes. Todo lo que fue posible hacer, fue encerrarla en casa con 14 años, para que nadie viera este embarazo; ella aceptó esa imposición del mandato de sus progenitores, que nunca habían pensado que una hija de ellos se prostituyera.                                                                                                                 

 

Así había sido la vida de ellos también, con relaciones prematrimoniales que Cecilia descubre, cuando lee la libreta matrimonial y ve que ella está inscrita antes de la inscripción del matrimonio de sus padres. Su sorpresa fue de desaliento, ella los respetaba mucho y sabía lo que sucedía en este tipo de comportamiento. Queda sorprendida. En los años de su nacimiento, el Código Civil Chileno de 1855, bajo la Presidencia de D. Manuel Montt[1] y reformulado en el año 2000, bajo la Presidencia de D. Patricio Aylwin, estos hijos eran denominados, al ser concebidos fuera del matrimonio, como legitimados por el subsecuente matrimonio de sus padres, hecho que la ley consideraba de derecho, a partir del nacimiento del bebé. Es decir, existía toda una categoría de hijos, clasificados por el Código Civil, ley que define también la relación entre hijos y padres, la herencia, las pensiones para la descendencia, y las relaciones con los bienes de los antecesores.                                                                  

 

Esta jerarquía de la descendencia y la relación con la herencia, era conocida por todos. Más de cien años de disputa sobre filiación y herencias, permitió al pueblo entender la ley que orientaba el Derecho de Familia, derechos que hoy en día tienen mudado, después de varias enmiendas al Código de Bello, de 1855 las personas que todos conocían y hoy tiene mudado, en la cual ella se encontraba. María Cecilia queda sorprendida y disgustada al saber que era una hija legitimada y no, como sus hermanas, una hija a las derechas. Decir esto hoy en día, es casi una estupidez: no hay jóvenes que no viven juntos primero y se casen o no, después.

 

 

 

publicado por João Machado às 14:00

editado por Luis Moreira às 13:31
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Domingo, 27 de Março de 2011

Educação - avaliação medíocre para o PSD por Luis Moreira

Há todas as razões para se poder dar como pacífico que a carga burocrática da avaliação dos professores , mais tarde ou mais cedo teria que ser removida. Há professores que aceitam e consideram a avaliação como fundamental para a classificação de docentes e das próprias escolas,e que também consideram que essa carga burocrática impedia um bom desempenho do processo. Não eram , pois, só os do costume que querem emprego para toda a vida, progressão automática  nas carreiras e "o igualitarismo" militante e medíocre.

 

Mas que dizer de todos aqueles que com muito trabalho deitaram mãos à obra e avançaram com o processo e vêm agora o seu trabalho deitado para o lixo?  Seria muito mais avisado que o processo prosseguisse e se torna-se uma experiência para posterior melhoria. O eleitoralismo e o populismo foram mais uma vez vencedores.

 

E, nas outras áreas onde processos e reformas estão em desenvolvimento? É, claro, que os que gostam da paz dos cemitérios não perderão a oportunidade para reinvindicarem vassourada igual. O facilitismo é um instrumento para o PSD como tem sido para o PS, é assim que o estado é presa de corporações de interesses que não deixam o país progredir. 

 

Estamos perante uma decisão asinina, dando para a sociedade um sinal de fraqueza, um sinal de que vale a pena ser  preguiçoso e que aparece sempre quem tire as castanhas do lume.

 

Os sindicatos esfregam as mãos agora é só mais um bocadinho e vamos voltar ao nivelamento por baixo, todos a chegarem ao topo, todos a esperarem sentados...

 

Oxalá que esta burrice não impeça que o PSD contribua para uma escola autónoma ,mais responsável e devidamente avaliada.

 

E com consequências ao nível da remuneração , da progressão nas carreira e na estabilidade profissional.

publicado por Luis Moreira às 13:00
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Terça-feira, 22 de Março de 2011

Serviço Público de Educação na Holanda por Alexandra Pinheiro

 

 

 

 

 

 

 

Alexandra Pinheiro – www.fle.pt

 

 

Serviço Público de Educação na Holanda

 

Em plena crise global, o departamento de educação do Banco Mundial analisou o sistema educativo Holandês, pela sua altíssima qualidade educativa associada a uma grande eficiência económica. Na Holanda, o Estado garante o acesso gratuito a todos os alunos, mesmo quando frequentam escolas privadas, muitas vezes “paredes meias” com escolas estatais. Acresce que a Holanda é reconhecida pelo seu enorme sucesso em termos de integração social nas escolas,particularmente com a integração de emigrantes e população com necessidades educativas especiais, grandes valias num cenário de globalização.

 

E quais foram as conclusões mais relevantes?

 

- A escolha da escola pelos pais e a existência de várias escolas em concorrência, é um indutor para a melhoria da qualidade do sistema de ensino Holandês! As escolas adaptam-se continuadamente às necessidades sociais e ao sentir dos pais, obrigando-as à inovação nas pedagogias, investimentos na formação dos professores e na criatividade para a resolução de novas situações sociais.

 

- A gratuitidade de todo o ensino, em que o Estado entrega à escola um valor por aluno tendo em conta o grau de ensino e as especificidades do meio, num sistema equitativo entre a escola estatal e não estatal obriga à imparcialidade do Estado. A não protecção das escolas Estatais
despoleta a autonomia pedagógica e financeira, onde todas as escolas têm de melhorar permanentemente os seus resultados educativos e a sua gestão financeira, utilizando os casos de sucesso como referência;

 

- A transparência coloca ao dispor dos cidadãos, os dados de educação, os resultados de cada escola (medidos em termos de valor acrescentado) e o custo por aluno de cada escola, sendo por isso, mais exigentes com as escolas e com a gestão do Estado;

 

- O Estado funciona como garante de toda a rede escolar e não como um Ministério de Escolas Estatais, requerendo o aperfeiçoamento permanente dos mecanismos de avaliação de desempenho das escolas. É um ministério de educação de estrutura muito ágil, com poucas centenas de funcionários altamente qualificados para assessorarem as escolas e os pais, sempre atentos à avaliação das políticas educativas. Daí que os relatores do Relatório indiquem que a grande conclusão deste trabalho, é a de que um sistema com liberdade de escolha implica um Estado forte pelo seu profissionalismo e capacidade de satisfação das escolas e dos pais. Ministérios Fortes que exigem poucas centenas de pessoas porque estão libertos da gestão escolar das escolas estatais.“The schools to the Parents” reivindicou a Escolha da Escola em 1917 e em pouco tempo transformou a Holanda num dos melhores sistemas públicos de ensino do mundo, em que 70% das escolas publicas são de gestão privadas (escolas com contratos de associação).

 

Outro pais que assegura um serviço publico de ensino de alta qualidade numa estrutura autónoma e ágil. E se em Portugal existisse um serviço público de ensino de acesso gratuito a todos no cumprimento da Lei, qual seria o impacto em termos de qualidade educativa? Em respeito pelos pais e dinheiro dos contribuintes, quantas obras e programas cujo impacto não é medido seriam cancelados e qual a poupança para os contribuintes? Não estaremos, afinal,perante uma falácia quanto à impossibilidade económica?

 

Quando o Tribunal de Contas apurar o custo por aluno do Estado, talvez seja possível fazer estas extrapolações. Agora somos súbditos, obrigados a financiar as escolas do Estado educador que hipoteca o futuros dos nossos filhos. Um Estado que afere a sua robustez pela imposição aos pais de um modelo educativo sem opção, um administrador monopolista da oferta gratuita que não presta contas, apoiado numa pesada máquina administrativa e de infra-estruturas escolares. Um Estado que esquece o direito constitucional de implementação do ensino gratuito em Portugal a todo o ensino obrigatório!

 

Leia o relatório “Private Education Provision And Public Finance” no site do FLE: www.fle.pt

 

 

publicado por Luis Moreira às 14:00
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Domingo, 20 de Março de 2011

Educação - o centralismo fora de alçada por Rui a.

Publicado por Luis Moreira

 

Fui ali ao Blasfémias e pedi emprestado o que vem aí escrito. Tenho alguma desculpa porque já escrevi isto vezes sem conta, é bom saber que há gente que pensa o mesmo e que não compreende como é que a rede de escolas é administrada a partir dos gabinetes do Ministério. E, ainda compreendo menos que os professores não exijam a autonomia das escolas, tomarem nas suas mãos, juntamente com pais e autarquias, o destino dos seus alunos.

 

 

 

 

Para que serve um Ministério da Educação plenipotenciário, dirigista, centralizado em Lisboa, com tutela sobre uma imensa rede de escolas à escala de todo o país, e projectado pela cabeça de uma senhora ministra e da sua corte de burocratas? E que utilidade tem um curriculum uniforme para o

 

Ensino Básico das escolas públicas, sempre em eterna e constante «reformulação»? Eu respondo: serve para colocar em confronto permanente ministros, ministérios, professores, pais, alunos e sindicatos, e, obviamente, para fazer descer – se é que isso ainda é possível – a qualidade do ensino público português.                                                                                                                                                                         

 

Não poderiam, porventura, os conhecimentos que esse curriculum supostamente quer assegurar ser estruturados localmente, por cada uma das escolas, desde que se garantissem coisas elementares na educação de um cidadão, como, por exemplo, aprender a ler e a escrever, a somar, multiplicar e dividir, e a responder à pergunta «quem foi o primeiro rei de Portugal», matérias a que os nossos «agentes educativos», todos eles quase sem excepção, respondem cada vez com maior dificuldade, embrenhados que andam em pontapearem-se reciprocamente? E não poderia, por sua vez, cada uma das Universidades portuguesas, no exercício daquilo que deveria ser a sua autonomia, admitir os alunos que se lhes apresentassem com melhor preparação, deixando à porta os menos preparados, até que eles conseguissem, pelo menos, atingir o nível suficiente de conhecimentos para frequentarem os cursos a que se candidatam?                                                                                                                  

 

É claro que sim. Para tanto, seria necessário que a educação deixasse de ser um assunto da responsabilidade de burocratas, e passasse a ser tratado por professores, pais e de alunos de cada uma das escolas, e, no fim de tudo, certificado pelo mercado. Acabar com o Ministério da Educação, com os curricula uniformes e as suas infindáveis reformas, e com a rede de escolas públicas centralizadas no gabinete dos senhores ministros, são condições sem as quais o ensino público português não abandonará a mediocridade em que há muito se encontra.

 

publicado por Luis Moreira às 22:00
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Quarta-feira, 16 de Março de 2011

Arran de "Geração da crise ou Geração parva?" de Júlio Marques Mota (per Josep A. Vidal)

Tal vegada no hauria d'intervenir en el debat suscitat per l'article "Geração da crise ou Geração parva?" de Júlio Marques Mota, que ha generat algun comentari igualment interessant, i dic que potser no hauria d'intervenir-hi perquè tant el text com els comentaris tenen referències específiques a la conjuntura portuguesa, que no conec prou bé. Però, malgrat tot, en el contingut del l'article reconec perfectament el problema que hi exposa l'autor, perquè el veig i el visc diàriament en el meu entorn, al meu país, i el reconec també en altres realitats i altres contextos.

 

Aquesta coincidència malgrat la diversitat vol dir que, al marge de les peculiaritats socioeconòmiques, polítiques i culturals de cada país, estem parlant d'un problema que afecta molts paÍsos de la mateixa àrea si no és que afecta tot el món occidental. Explicar-lo en termes de retret o de culpa és una crida a les consciències individuals i a les responsabilitats col·lectives, però aboca en el tema una càrrega tan gran de subjectivitat que no afavoreix l'anàlisi objectiva de la realitat. És cert que hi ha mancances generacionals,  que s'han comès errades per ignorància, per manca de perspectiva, per inconsciència... Parlo de mancances comeses per les generacions que han tingut a les mans la responsabilitat d'educar els joves d'avui. Però, és possible que s'equivoquin tant, tantes persones alhora i a tants llocs i tan diversos?

 

Si passa així, és que hi ha factors de tipus solciològic que depassen l'àmbit personal i el condicionen.

 

Les generacions adultes han abdicat d'"educar"? Han fomentat l'hedonisme, l'egocentrisme, la indiferència..., en contra de l'estímul, el treball, la superació, la responsabilitat i altres grans paraules que les generacions adultes vam rebre com la màxima expressió dels valors, que calia seguir cegament? Probablement no es pot contestar amb un sí ni amb un no, perquè  tant una resposta com l'altra requeririen moltes matisacions. Però, entretenir-se en això és perdedor i, potser, massa simple.


En els anys de l'existència de les generacions pretesament "responsables" dels efectes que comentem s'han  viscuts canvis profunds, en molts àmbits i d'un abast tan gran, que no podem afirmar sense un excés de temeritat, que hagi estat possible assimilar-los. Malgrat els canvis, els models educatius d'abans -els més profunds-  han perdurat i s'han mantingut  sovint aliens a la profunditat  i la significació dels canvis. Avui, el sistema educatiu -o els sistemes, perquè en parlo en un sentit global- estan aclaparats per la magnitud enorme de dinàmiques molt poderoses que no controlem i que no sabemcom es poden integrar en els processos educatius. I no ho sabem perquè ni hem pogut analitzar-ho prou, ni hem pogut elaborar alternatives eficaces, ni hem pogut experimentar de manera adient i integrar els resultats de l'experimentació en un sistema amb capacitat de futur o, si més no, de respondre coherentment a les necessitats educatives de les generacions actuals.

 

En educació, avui, tot és necessàriament nou. Naturalment, podem proclamar que, en una situació de desconcert, cal agafar-se, com a un ferro roent, a aquelles coses que al llarg dels anys han provat la seva solidesa i la seva eficàcia didàctica i educativa; però amb això no n'hi ha prou, perquè la solució no és aquesta i perquè el problema és real i, per tant, persistent. El desconcert, gairebé l'estupor dels educadors és tan gran com l'arrogància o la gosadia dels qui pensen que tenen la solució i proclamen tornades al passat o aventures fantàstiques a partir de lectures insuficients de la realitat.

 

Cal assumir que ens queden molts anys de treball i d'investigació educativa per anar generant, introduint i afinant procediments i didàctiques i estils de comunicació i de mediació de la realitat que serveixin a una redefinició de les necessitats i les prioritats educatives. I, en parlar d'educació, no em refereixo exclusivament a l'escola, malgrat que sigui l'entorn més específicament educatiu i el més professionalitzat, aquell en què es produeix de manera específica l'acompliment de les finalitats de formació, capacitació i integració social i cultural. Em refereixo també a l'entorn familiar o pròxim de cada persona, i a l'entorn social més ampli...

 

El fracàs educatiu -o el desconcert educatiu i la manca de resultats satisfactoris i la manca de connexió entre educació i imón laboral, entre altres aspectes- no és exclusivament escolar: és també un fracàs social, és un fracàs de l'entorn familiar o l'entorn humà de proximitat com a mediadors de coneixements, experiències, conceptes, principis i valors. El fracàs està instal·lat en el nucli mateix de la transmissió cultural. Utilitzo la paraula "fracàs" en el seu sentit més "físic", com a col·lapse, com a falla, com a trencament profund en la transmissió cultural.


El repartiment de culpes en aquest moment neix de la immediatesa dels problemes, de l'angoixa i la tensió que genera en les persones una situació que no satisfà ningú i que ens porta a una involució social -paradoxalment, a contra corrent del progrés científic, tecnològic i cultural-, perquè l'anomenat fracàs educatiu perpetua i augmenta les desigualtats entre les persones i les seves possibilitats de molts de participar dels béns socials.


Ens calen anàlisi, reflexió, compromís i gosadia. Els experts educatius han de tocar de peus a terra, i els educadors, en el sentit ampli que ja he comentat abans, han d'assumir el risc d'educar en un món en canvi. És a dir, el risc d'educar-se per a educar, de canviar, ells mateixo encara que això els comporti la pèrdua de les seguretats i l'assumpció de nous riscos. Perquè situar-se un mateix en una dinàmica personal de canvi i de formació és la premissa bàsica per recuperar la capacitat d'educar.

 

Ningú no té la fórmula, o potser no n'hi ha cap, de fórmula; però hi ha camins més dreturers i ferms que d'altres. I els educadors han de saber elegir-ne els més adients, i seguir-los. Amb humilitat, sense arrogància. Potser recordant aquells versos del gran poeta Antonio Machado:

 

¿Tu verdad? No, la verdad.

Y ven conmigo a buscarla.

La tuya, guárdatela.

 

 

Josep A. Vidal

publicado por Josep Anton Vidal às 11:00
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Quarta-feira, 9 de Março de 2011

Agenda Cultural - convite para lançamento de livro em Castelo Branco

 

 

 

Quer saber mais sobre este livro e as suas autoras? Clique em: http://www.edi-colibri.pt/Detalhes.aspx?ItemID=1423

 

 

 

Edições Colibri

Apartado 42.001

1601-801 Lisboa

www.edi-colibri.pt

publicado por João Machado às 09:00
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Sábado, 26 de Fevereiro de 2011

Educação - 25 000 alunos subsidiados na privada custam menos do que um só na estatal

Diz o Publico,( pag.15 - 24/2) "Estado apoia metade das escolas privadas existentes" e prossegue " Cerca de 25 mil alunos que têm subsídios custam menos ao Ministério da Educação do que um estudante da escola pública"

 

Eu, francamente, não sei se estou a ler um erro, ou se estou a ler  uma verdade tão importante que tem sido convenientemente escondida que até me custa a acreditar nela, até porque como sabemos ( disse-o na RTP1 o Prof Nuno Crato) a informação com origem no ME não é verdadeira nem mentirosa é pintada com a cor conveniente ao momento.

 

Bem se bradou para que o Ministério fosse claro quanto ao custo de um aluno na escola pública, e logo apareceram números vindos de deputados, secretário de estado, ministra, todos diferentes, com uma única comunhão. Mais baixos que os da escola privada! Agora, devagar, devagarinho a verdade começa a vir ao de cima "gota a gota" não vá a sociedade perceber que estamos perante mais um desperdício de dinheiro que só aqui neste sítio que "dá lições ao mundo" , aparece como se fosse a coisa mais natural do mundo.

 

Já vimos, que a escolha da escola pelas famílias é um direito consagrado na Constituição e na Lei de Bases do Ensino,  sem margem para qualquer dúvida, não só foi afastado o conceito de escola pública como sendo a estatal (vindo do PREC) como ficou estabelecido na lei ( no espírito e na letra) que escola pública é constituída pelas escolas estatais e escolas privadas e, as famílias têm o direito de escolher o que consideram melhor para os seus filhos. Mais, o estado subsídia o aluno e não a escola. Ora, se aquela informação é verdadeira ( 25 000 alunos subsídiados na privada custam tanto como um só na estatal) fico com a esperança que "o dia da raiva" chegue a Portugal. Pois, se é assim, e como o estado subsídia 100 000 alunos na privada, o estado na escola estatal com o mesmo dinheiro custeia 4 (quatro!) alunos! É obra!

 

E, há quem queira fechar boas escolas por serem caras e privadas!

 

 

publicado por Luis Moreira às 13:00
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Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2011

ANDAM FANTASMAS NA BRUMA PORTUGUESA - por José Magalhães

É um Portugal nebuloso o que temos hoje em dia, cheio de secretas esperanças e de cada vez menos valores. Com a revolução, já lá vão uma quantidade de anos, chegou a democracia nas palavras que depressa desapareceu nos actos (se alguma vez chegou a existir neles), chegou alguma modernidade e um moderado desenvolvimento, subiu temporariamente o nível de vida de uns quantos, com todos a passaram a considerar-se aristocratas e, fruto de inúmeros erros, os critérios das escolhas das chefias baseados na competência foram desaparecendo como que por encanto, substituídos pelo laxismo, facilitismo, pelo grupo político predominante e pelo favorecimento económico.

 

Desde o tempo do poeta Pessoa que os fantasmas povoam o nosso imaginário, se bem que mesmo antes do primeiro quarto do século passado, seja certo que também eles por cá tenham andado.

Nessa altura quase só se falava do saudoso Rei, Sebastião fedelho imberbe e esperança de um povo, falecido ou não às mãos calejadas dos mouros infiéis, ou do outro, Rei assassinado às mãos dos da nova situação.

Se nessas alturas vivíamos sebastianicamente no desejo intenso do seu regresso, numa nevoenta manhã e expoente máximo que viria a ser na vida Portuguesa, hoje em dia em nada é diferente, excepto nos objectos da esperança.

Hoje suspira-se pelo regresso de  Salazar ou de Sá Carneiro, pelos ideais do 25 de Abril ou pela democracia, pelas ajudas europeias ou pela moeda chinesa, pelas novas oportunidades ou pelo rendimento mínimo, por não pagar impostos ou por comprar bom e barato mesmo que roubado, pelo petróleo que não temos ou pelas energias alternativas, pelo FMI ou por novo e competente governo, mas sempre na secreta esperança de poder viver em grande e trabalhar moderadamente.

Nos dias de hoje sentimo-nos roubados, injustiçados e mal geridos, mas vivemos a expensas do Estado e da sua caridade, dizemos como sempre se disse, mal de tudo e de todos, temos fome de democracia e sede de justiça (desde que se não aplique a nós) e, mais uma vez estamos sem estaleca para nos rebelarmos, deixando tudo para que os outros façam por nós o que deve ser feito, mesmo sabendo que nunca o farão.

 

Para só falar de uma das bases da vida de um povo, a par da saúde e do trabalho, a reforma das reformas das reformas do ensino que se têm vindo a efectuar nos últimos trinta anos, feitas em especial para os primeiros ciclos de aprendizagem (primário e secundário), colocaram o nível da educação em Portugal numa plataforma muito baixa. A falta de autoridade dos professores e a falta de qualidade de muitos deles (como em todas as profissões), em conjunto com o aumento exagerado do protagonismo dos encarregados de educação, que entretanto se esqueceram que o trabalho de educar começa em casa, e com a arrogância e rebeldia não controladas dos alunos, e ainda com a política instalada do ‘politicamente correcto’ e com a caça aos votos, também ajudam a este estado de coisas.

A nossa falta de capacidade para nos bastarmos a nós próprios, vivendo anos a fio acima das nossas possibilidades, conjuntamente com o cada vez maior grupo de cidadãos egoístas e convencidos da sua superioridade (que copiam de alguma forma o que de mau existe por essa Europa fora e têm poiso perene nas cadeiras do poder), uma elite oca fútil e caduca que não aceita os de classe economicamente mais desfavorecida como seus pares ou até, tão pouco como seres humanos, revelando-se no fim pouco menos que miseráveis e donos de uma mentalidade senhorial e colonial, começam a ser olhados de maneira pouco simpática pelos detentores dos votos a dar, e fazem já parte do anedotário universal.

É uma realidade nebulosa a que se vive em Portugal, com o comum dos cidadãos continuadamente à espera daquele salvador que há-de vir numa manhã de nevoeiro, mas que enquanto tal desiderato não acontece vai vivendo sonolentamente na dependência de subsídios de toda e qualquer espécie fornecidos pelo Estado convencido do direito que lhe assiste em viver assim.

Triste Portugal, por onde e para onde estas gentes mandantes te estão a levar, cantando e rindo.

publicado por Carlos Loures às 19:00

editado por Luis Moreira às 17:43
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Mis Camelias – por Raúl Iturra - 23

(Continuação)

MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS - ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA

7. - La flor crece y brota.

 

Había dejado a Camila en su crecimiento normal, con algunas ideas de su vida adulta, que fue necesario adelantar para explicar su crecimiento y sus deseos de reivindicar lo que le parecía injusto. No he abandonado a Eugenia que tenía otras maneras de reivindicar. Nuestras dos Camelias eran especiales. No estoy seguro si llamarlas Camelias[177] o Orquídeas[178], esas dos lindas flores que tengo en mi estufa fría, o pequeña casa para guardar las flores y protegerlas de sol y de la lluvia. Como el lector puede entender, es una metáfora[179] porque son las flores más lindas del mundo, y nuestras hijas, son las niñas más lindas del mundo, para nosotros y para muchas personas. Si desvío los ojos para la izquierda de mi secretaria, donde escribo, veo una foto de Camila, una foto linda que le fue tirada un día cualquier, por una señora que de una revista inglesa, en la ciudad de Brighton, cuando ella cursaba Ecología en la Universidad de Sussex. Ella preguntó por qué quería tomar una foto de ella, y la señora respondió, porque es linda y tiene aire de princesa, ese mismo aire con que era reconocida por la familia de mi amiga del alma y colega en el Laboratorio de Antropología del Collége de France, Marie-Elisabeth Handman, en Paris. Es verdad, tiene un andar muy seguro, un porte altivo y es de una grande amabilidad con todas las personas. Esa foto de los años 90 del Siglo XX, nunca me ha abandonado, como todas las otras de mi familia pequeña y de mi familia extensa. Así como colecciono flores para me distraer, voy guardando también  fotos para recordar. Para recordar lo que amo a mi familia, que está lejos de mí, pero que vive en mis sentimientos y en las visitas que me hacen o que yo hago a todas ellas. La metáfora de Mis Camelias, viene del nombre de Camila, escogido por mi mujer cuando estábamos en Londres, con Eugenia, otra vez en el hospital, por haberse alimentado con comida que estaba fuera del plazo de validad. Más una enseñanza de nuestras hijas para sus papás, que no tenían la experiencia de ser progenitores. Había un bebé, por nombre, Camila. Gloria quedó tan prendada de la niña, que decidió poner Camila a su próxima hija, que aún no estaba creada, pero ¡acertó de lleno! Como es habitual en ella. Siempre sabe y, tengo la impresión, de que nunca se equivoca. No estoy a honrar a la madre de mis hijas, es apenas mi experiencia a lo largo de loa años en que hemos estado unidos, porque nos amábamos y, después, por las hijas que tuvimos y por los hijos que perdimos y, más tarde, por los nietos, vivos o muertos. Es lo que yo llamaría una mujer llena de fortaleza, serenidad y emprendimiento. Como se dice en Chile: una mujer con agallas[180] . He buscado todas estas alternativas porque no solo la madre de mis hijas es una mujer con agallas, nuestras hijas también lo son, y con mucha fortaleza. Supieron vivir bien el mundo sin familia que teníamos y lucharon tenazmente para conquistar lo que son hoy en día, cada una en lo suyo, que paso a narrar. Sin dejar de hacer un comentario antes. Los hombres latinos no sabemos confrontar mujeres con agallas, mujeres fuertes, como las que he tenido en mi familia: mi suegra Amanda, mi mujer, nuestras hijas. Rápidamente entramos, por así decir, en coma.

Este hecho de mujer con agallas, es muy típico de Eugenia. Nunca olvido el día de Navidad, cuando ya estudiaba ciencias para prepararse para ser psicóloga, en su preparación preuniversitaria, denominado Hills Road Sixth Form College[181], paso previo para entrar, con más saber especializado, a su Universidad de Sheffield, en el Norte de Inglaterra. Tenía la fiesta de fin de año, a la cual debía asistir de traje largo y oscuro, era una fiesta de etiqueta. Era una fiesta elegante. Pero como éramos, en ese tiempo, exilados sin recursos, ella tuvo que hacer el vestido, convertir un traje antiguo adquirido en lo que se denomina una feria libre o jumble sale, para vestir un traje adecuado. Era Navidad, estaba la familia junta. Cuando acabó de remodelar su vestido, faltaba una hora para ir. La vendía a buscar de automóvil, su compañero de fiesta, un compañero de clases. Estaba muy cansada ya: estudiaba y preparaba sus estudios en casa y hacía su ropa también. A pesar de todo, danzó toda la noche: quería divertirse, lo menos que podía querer una niña púber que trabajaba tanto. Durante el baile, su compañero le pisó el vestido, que cayó y dejó la parte alta del cuerpo... ¡al descubierto! Ella no se avergonzó, subió el vestido como si nada hubiera pasado y continuó su danza. La mejor defensa para quién, sin querer, hace una gafe... como si nada hubiera pasado. Se moría de la risa cuando lo contó al día siguiente. Claro que el precio fue caro: ella iba al baile con uno de los jóvenes que más admiraba, el mejor de su clase, ¡y lo perdió! Pero ganó otros, tantos, que perdí la cuenta. Nuestra hija Eugenia era una mujer de agallas. Pasábamos horas del día a dictarle textos desde un libro, para ella aprender a escribir sin faltas de ortografía. Cotejábamos texto oído y escrito por ella, con el libro que yo había leído, y corregía sus fallas, faltas que no siempre eran muchas, pero que existían. Era evidente que existían, porque se estaba a formar y no sabía todo.

Si supiera, era poco necesario ir a la educación de enseñanza superior. Estas instituciones han sido pensadas para preparar a los jóvenes para ser ciudadanos de saber intelectual y entregar alguna contribución a la sociedad civil. Eugenia estaba decidida a ser Psicóloga Clínica, para lo cuál debía asistir, después de los tres años en la Educación Superior, a estudiar solo Sicología en la escogida por ella, Universidad de Sheffield.

 

publicado por Carlos Loures às 15:00

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Sexta-feira, 4 de Fevereiro de 2011

Ensino : afinal quanto custam as escolas estatais?

Diário da Educação

Escolas com Contrato

 

Alexandre Homem Cristo: "Pela Europa fora, já para não falar das charter schools nos EUA, a atribuição de contratos de financiamento a escolas não estatais, para que prestem um serviço público de educação, é cada vez mais a norma, numa tendência para a crescente autonomia das escolas e descentralização da Educação (vide Holanda, Suécia, Inglaterra)." (Blogue APARELHO DE ESTADO no Expresso, ter 1 fev 2011.)

 

Concorrência entre Escolas

 

Nuno Lobo, "Concorrência entre escolas" (Cartas à Directora, PÚBLICO, ter 1 fev 2011, p. 30).

 

Ministra da Educação

 

Três perguntas a Isabel Alçada (PÚBLICO, ter 1 fev 2011, p. 10).

 

Ministério da Educação

 

O PSD quer um Ministério da Educação limitado ao papel de regulador do ensino sem funções de gestão das escolas (i online, ter 1 fev 2011).

 

Estado Social

 

Miguel Morgado: "O debate público em torno dos cortes no financiamento às escolas com contratos de associação tem sido bastante revelador do estranho entendimento que alguns têm dos objectivos do Estado social." (Blogue O CACHIMBO DE MAGRITTE, seg 31 jan 2011.)

 

Infidelidade à Constituição

 

Mário Pinto: "Para evidenciar esta política inimiga das liberdades de escola privada, basta atentar no discurso político da Ministra da Educação, nos termos e modos como sempre ataca o ensino privado e sempre defende a escola pública — como se não tivesse o dever institucional de tutelar todo o ensino, público e privado." (Blogue LOGOS, seg 31 jan 2011.)

 

Bruxelas

 

A Comissão Europeia adoptou hoje um plano de acção para ajudar os Estados-membros a reduzir para menos de 10 por cento, até 2020, a taxa de abandono escolar, objectivo do qual países como Portugal ainda estão longe (PÚBLICO online, seg 31 jan 2011).

 

Transparência

 

Alexandra Pinheiro: "É por isso muito importante que os jornalistas reclamem transparência, rigor nos dados e serenidade na avaliação. Assim evitaremos que se fechem boas escolas, sem racionalidade educativa, sem racionalidade social, sem racionalidade económica e contra a vontade dos pais." (i online, seg 31 jan 2011.)

 

Concorrência entre Escolas

 

João Pereira Coutinho: "Pena que a ministra não tenha esclarecido dois pontos: primeiro, quanto custam as escolas estatais por comparação com as privadas; e, segundo, por que raio se mantêm abertas escolas estatais às moscas quando existem as privadas que fazem o mesmo trabalho com assinalável sucesso." (CORREIO DA MANHÃ online, dom 30 jan 2011.)

 

Aposta na Educação

 

Primeiro Ministro José Sócrates: "Mostra-me a tua escola, dir-te-ei que nível de desenvolvimento tens." (PÚBLICO, dom 30 jan 2011, p. 8.)

 

Parque Escolar

 

Governo anuncia arranque da quarta fase do programa de modernização de escolas (PÚBLICO, dom 30 jan 2011, p. 8).

 

Qualidade do Debate

 

Nuno Lobo: "O Daniel Oliveira mente e sabe que mente. Resta-nos agradecer ao PÚBLICO o serviço que nos presta." (Blogue O CACHIMBO DE MAGRITTE, sáb 29 jan 2011.)

 

Custo do Ensino

 

O SOS Movimento Educação pondera avançar com uma acção contra o Ministério da Educação tendo em vista o esclarecimento do custo real de um aluno nas escolas estatais (PÚBLICO, sáb 29 jan 2011, p. 15).

 

Distância entre Escolas

 

Bárbara Wong: "O DN fez um trabalho engraçado e penoso (porque dá trabalho): Meteu os nomes das escolas com contrato de associação e das públicas no google e descobriu a que distância ficam umas das outras." (Blogue EDUCAR EM PORTUGUÊS, sex 28 jan 2011.)

 

Serviço Público de Educação

 

Manuel Queiroz: "De um momento para o outro, anda toda a gente a gritar muito a favor da escola pública, mas na verdade gritam apenas a favor da escola estatal, que é coisa bem diferente." (Editorial do i, sex 28 jan 2011.)

 

Cavalos e Golfe

 

Afinal, que escolas é que têm cavalos e golfe? (PÚBLICO, sex 28 jan 2011, p. 15).

 

Cidadania

 

"Levar crianças a manifestações é 'investir na cidadania activa'", diz investigadora (PÚBLICO, sex 28 jan 2011, p. 15).

 

Financiamento do Ensino

 

As escolas com contrato de associação estão a preparar acções judiciais contra o Estado (PÚBLICO, sex 28 jan 2011, p. 14).

 

Concorrência entre Escolas

 

Que relação têm escolas vizinhas, estatais e privadas, pagas pelo Estado? (PÚBLICO sex 28 jan 2011, p. 14).

 

Parlamento

 

Associação de Estabelecimentos de Ensino particular e Cooperativo em audiência na Assembleia da República com o Grupo Parlamentar do PS (PÚBLICO online, qui 27 jan 2011).

 

Liberdade de Educação

 

Helena Matos: "A escolaridade obrigatória garante o direito ao ensino ou a escolaridade obrigatória transformou-se no dever de frequentar a escola que o Governo do momento decide?" (PÚBLICO, qui 27 de jan 2011, p. 37.)

 

Área de Projecto

 

Presidente da República promulga diploma que extingue Área de Projecto (PÚBLICO, qui 27 jan 2011, p. 13).

 

SOS Movimento Educação

 

Associações de pais começaram ontem a encerrar escolas em protesto contra os cortes no financiamento dos contratos de associação (PÚBLICO, qui 27 jan 2011, p. 12).

 

SOS Movimento Educação

 

Pais de 20 mil alunos fecharam ontem 23 escolas privadas com contrato de associação em todo o País em protesto contra os cortes no financiamento (CORREIO DA MANHÃ online, qui 27 jan 2011).

 

SOS Movimento Educação

 

Nuno Lobo: "Senhora Ministra, diga lá quanto custa um aluno nas escolas estatais!" (Blogue O CACHIMBO DE MAGRITTE, ter 25 jan 2011.)

 

Ministério da Educação

 

Declarações da Ministra da Educação a propósito do protesto protagonizado pelo SOS Movimento Educação (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, ter 25 jan 2011).

 

Custo do Ensino

 

A verdade sobre quanto custa um aluno nas escolas com contrato de associação (Blogue PROFBLOG, ter 25 jan 2011).

 







publicado por Luis Moreira às 13:00
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Sábado, 22 de Janeiro de 2011

Educação - Premiar a competência, exige-se

Luis Moreira

 

As declarações de Eric Hanushek  no encontro na Gulbenkian e promovido pela FLE continuam a gerar reacções. Nuno Lobo, Lisboa, no Publico de hoje, " a qualidade dos professores é o elemento mais valioso da educação" e, por outro lado observa  que " os pais não escolhem escolas onde os professores são ineficazes".

 

"Os pais têm o direito de saber quais são as escolas e os professores que mais contribuem para o progresso académico dos seus filhos assim como têm a responsabilidade de escolher para eles as escolas e os professores que garantem uma boa educação."

 

Mas o ME que mandou efectuar um estudo ao ISEG, "não autoriza a divulgação da lista "das escolas que são classificadas como de "elite", "à sombra da bananeira", "que surpreendem" e "fatalistas". Bons estudos para serem base de boas políticas educativas são de apoiar mas que as suas conclusões não sejam reveladas ao país, reservando para si (ME) a informação relativamente à qualidade da escola e dos professores, mantendo os pais à margem desse conhecimento, é uma medida que tem que ser criticada.

 

Também Augusto Kuttner de Magalhães,do Porto, no mesmo jornal, referindo-se ao mesmo encontro diz que os estudantes " que tiveram bons professores conseguirão num prazo de três a cinco anos, anular os constrangimentos associados à situação socioeconómica dos seus familiares." E quanto ao nosso país, Eric Hanuschek, chegou à mesma conclusão "a diferença está nos professores e os salários destes devem basear-se, única e exclusivamente, no desempenho".

 

" os salários na maioria dos casos em todas as profissões, quer no público quer no privado,...estão directamente relacionados com o "posto, a categoria profissional, o patamar" ... e não nas competências e no desempenho..."

 

E Santana Castilho, também no Publico de hoje: "Os portugueses politicamente mais esclarecidos poderão divergir na especialidade, mas certamente acordarão na generalidade: os 36 anos da escola democrática são marcados pela permanente  instabilidade e pelo infeliz desconcerto político sobre o que é verdadeiramente importante num sistema de ensino. Durante estes 36 anos vivemos em constante serviço de reformas e mudanças, ao sabor dos improvisos de dezenas de ministros, quando deveríamos ter sido capazes de estabelecer um pacto mínimo nacional de entendimento acerca do que é estruturante e incontornável para formar cidadãos livres. Sobre tudo isto, o silêncio de Cavaco Silva é preocupante e obviamente cúmplice."

 

PS: Quanto ao que é "estruturante e incontornável" , creio que a autonomia da escola, entregue a quem nela labuta e a quem nela aprende e suas famílias, retirar as escolas do "centralismo do ME e dos sindicatos", tratar as escolas segundo o ambiente socioeconómico de cada uma delas ( ter um fato feito para as cerca de 3 200 escolas do país,é de doidos...) privilegiar os curriculuns e o desempenho, conceder o direito de escolha, ter um quadro de professores estável e escolhido pela direcção da escola e, retirar as consequências todas dos resultados atingidos, teríamos de certeza absoluta, como nos países mais adiantados, uma escola de excelência.

publicado por Luis Moreira às 13:00
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Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011

Mis Camélias – 4 – por Raúl Iturra

(Continuação)

MEMÓRIAS DE PADRES INTERESADOS - ENSAIO DE ETNOPSICOLOGIA DE LA INFANCIA

El día del juicio final de Eugenia, se aproximaba. Ella jugaba a los papás con Panchito. Mariana llegó un día para decirnos que encontraba poco simpático este juego, que era darse besos y tocarse el poto y, a veces, bajarse los calzones. Por casualidad, llegué a esa conversación y  sin casualidad, lacé una homilía a las tres -porque quejosas eran tres, Mariana, nuestra vecina y amiga Jimena Barrientos y Gloria, las dos amigas a contar las historias de que Eugenia jugaba de forma erótica con los niños. Mis palabras fueron serenas y directas y comenté de inmediato que los niños eran sexuados desde antes de nacer- un saber precoz de las ideas de Sigmund Freud,[6] Wilfred Bion[7] e de Mélanie Klein[8], que más tarde me llevaran a escribir el libro presentado en el día que nació nuestro primer nieto, Tomas van Emden, por título: O saber sexual das crianças. Desejo-te, porque te amo[9], publicado a tiempo y horas, por mi Editora Afrontamento, en la ciudad de La Guarda, en Portugal, a 20 de Junio de 2000, el día del nacimiento de mi primer nieto.

 

La conversación de las Señoras quedó interrumpida por mi entrada y alocución en defensa de los niños. Les dije de inmediato si a ellas no les gustaba hacer el amor. Quedaron con la cara colorada. Les dije que a los niños también y que lo peor que se podía hacer, era estimular la sexualidad, que ya estaba en ellos, pero peor aún era ocultar que los adultos hacen el amor solos y en su cama, que no era juego. Y por ahí fuimos hablando, hasta que Jimena, la más virgen de las mamás presentes, salió y se fue, toda cortada. Nosotros tomamos onces y hablamos de otras cosas. Mariana me dijo que había sido un encuentro genial y que salía con nuevas ideas en la cabeza.

 

Es el Chile que Eugenia conocía y que Camila nunca llegó a conocer ni a saber, excepto de la historia del país, ¡si por acaso sabe alguna cosa! Lo que nuestras hijas ni sueñan, es la inspiración que me dieran para desarrollar, mas tarde, las ideas de la sexualidad de le infancia, que me llevara a crear los doctorados y maestrados en Antropología de la Educación y en Etnopsicologia de la Infancia, que hasta el día de hoy, enseño y escribo.

Quién era más recatada en su sexualidad infantil, era Eugenia, siempre preocupada si tenía amigos o no, ahí donde Camila gustaba, en sus tres años de edad, jugar con sus genitales, lo que nunca fue prohibido por nosotros. Lo que normalmente hacíamos Gloria y yo, era distraerla para otras actividades, que la hacia olvidar del deseo ya instalado en su cuerpo, como en todo ser humano acontece.

 

No fue por acaso que en esta novelada biografía sobre nuestras, haya introducido citaciones de tres autores. Freud, en su texto, analiza lo que él denomina aberraciones sexuales, como homosexualidad, masturbación, pedofilia, y el análisis que hace en las páginas 127 a 155, del texto en inglés, en el cual resume las, en su tiempo y creencias, aberraciones sexuales, como una interrupción hecha por otros, a la libido de la infancia. Hoy en día, excepto la pedofilia, no son ni delito ni pecado, como está definido por la ley en varios países y como reformuló Karol Wojtila o Juan Pablo II en su Catecismo de 1991. Así como Klein define envidia (inveja en portugués), como la defensa que hacen los niños de su fuente de alimentación, después de analizar el caso de su sobrino Richard, referido en el volumen tres de las obras completas de Klein, ya citada, y que en síntesis dice: el ego de la criatura es  muy inmaduro e el  superego muyo débil para establecer un proceso psicoanalítico, y que, en consecuencia, el analista debería adoptar el papel de apoyar al ego y fortalecer el superego, en consecuencia, el analista debería adoptar el papel de guía para sustentar o ego e fortalecer el superego. Melanie Klein sostenía que el superego de la infancia es mas perseguidor y rudo de lo que es en fases posteriores de desarrollo, e así, el papel del analista debería ser disminuir la severidad do superego, permitiendo, con eso, que el ego se desenvuelva mas libremente. Esta incumbencia, así como otros aspectos teóricos de la obra de Melanie Klein, levantaran contra ella una fuerte oposición en los medios psicoanalíticos, habiendo así la propuesta, en 1945, de excluir a los kleinianos de la Sociedad Británica de Psicoanalice[10], lo que no llegó a acontecer. Su discípulo Wilfred Bion fue más lejos, pare decir que el problema de la alimentación de bebé comienza ya en el útero materno, bien como su estado erótico, desde el tercer mes de embarazo de la madre[11]. Bion prueba esta hipótesis a lo largo de toda su obra, que es creíble y usada en estos días, ideas retiradas de su profesora, la Psicoanalista Húngara ya citada, Mélanie Klein.

 

¿Por qué estas citaciones, al hablar de nuestras hijas? Es apenas para recordar a las personas de que la educación de ellas está muy basada en teorías que, en el tiempo del nacimiento de ellas, era un rayo de luz, para entender como criarlas. Para ser padres, parece que nada es importante, excepto colocar hijos en el mundo, resultado de una pasión. Como educador, no puedo admitir esa ilusión, los niños deben tener no un analista, como no estoy de acuerdo con Klein, cuya teoría nos clasifica a los papás y mamás, como seres ignorantes, incapaces de educar a sus hijos. Lo que es muy importante en el pensamiento de Klein y Bion, eso sí, es que los padres  puedan ser orientados por ellos talvez, para criar a sus hijos y dejar de pensar que lo que está en el útero materno sea apenas el fruto del amor. ¿Qué estas ideas rompen la ilusión del bebé que se espera? Recuerdo la voracidad nuestra en busca de libros para saber criar a nuestros hijos. Estaba en la moda, en el tiempo del nacimiento de Eugenia y Camila, el libro del Dr. Benjamín Spock[12], era, prácticamente nuestro libro de cabecera, especialmente si los niños se enfermaban. Pero lo que más buscábamos era la referencia de cómo curarlos, no de cómo cuidarlos de forma afectiva y amorosa. Parecía que estaba dentro de nosotros el hecho de saber ser padres cariñosos, pero no, éramos padres con miedo, sin orientación, que nos cansaban en noches sin sueños o días enteros con el bebé a llorar.

 

 

publicado por Carlos Loures às 15:00

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