Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2011

Um assassínio suculento

Tudo o que são jornais, televisões e, até aqui o escriba, tomaram como assunto do dia a morte do jornalista Carlos Castro. Não por ser um caso de homosexualidade, mas porque se trata de um exemplo do pior para que nos empurrou a sociedade em que vivemos.

 

Olhamos em volta e o que é que vemos como futuro para os nossos jovens? O desemprego ou a desilusão num emprego que corta cerce os sonhos ou investe-se, muito para além do que é admissível para gente tão jovem.

 

Na moda é o que se percebe com sexo, alcool, drogas e o que mais vier para não se perder um minuto que seja das festas em ritmo contínuo. No circuito profissional do ténis, as jovens (lançadas às feras da pressão e da solidão) têm namorados estratégicamente distribuídos a nível mundial ou, na sua própria equipa, há quem se encarregue do assunto como mais um serviço que é prestado e, são variadíssimos os casos de lesbianismo; na natação as jovens nadadores Alemãs faziam sexo, na véspera das provas com o treinador e outros elementos da equipa para aumentar as "performances" ( descrição de uma das maiores campeãs alemãs); no ciclismo jovens de 25 anos correm 250 Kms, em cima de uma bicicleta durante 6 horas e sobem e descem quatro montanhas de 2 000 metros, como se fosse possível a um ser humano "limpo" de drogas e de "transfusões sanguíneas; no futebol, jovens originários da América do Sul ao fim de 6 meses na Europa, têm musculação nos sítios certos...

 

Um amigo meu, médico há muitos anos, contou-me que um certo dia, em serviço nas urgências de um hospital lhe apareceu um júnior de uma equipa de futebol, com um quadro clínico grave, horas depois do jogo o seu ritmo cardíaco atingia números perigosos colocando em perigo a sua vida. Feito o protocolo médico ajustado para a situação, o resultado não foi o esperado, pelo que o enfermeiro que o acompanhava teve que confessar o "inconfessável". O rapaz estava cheio de "doping" até às orelhas...

 

Eu próprio, quando jogava futebol nos júniores me apercebi que ao intervalo me davam a beber um "chá" de limão que me punha a correr mais do que tinha corrido na primeira parte, apesar de já não poder com as botas...

 

Esta sociedade corre para o abismo, vale tudo, como é também exemplo o que está agora a acontecer com vários atletas no país vizinho com vários campeões acusados de "doping". Sob esta espantosa pressão acontecem mortes de atletas sozinhos em quartos de hotel, mortes súbitas, suícidios,  violência que vai até ao acto de matar.

 

E, nós, todos a fazer de conta que isto não é o resultado de termos transformado o objectivo olímpico "mais alto, mais longe, mais rápido)   num modo de vida que tudo destrói.

publicado por Luis Moreira às 22:00
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