Segunda-feira, 18 de Abril de 2011

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios - por Clara Castilho

 

 

 

 

 



 

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios foi instituído em 1982 pelo ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios). As comemorações do ano de 2011 decorrem sob o signo de “Água: Cultura e Património”. Foram aqui anunciadas as iniciativas decorrentes em Lisboa.

 

Em parceria com a EPAL, a Câmara Municipal da Amadora organizou uma visita às Mães de Água. Nela tive oportunidade de participar. E convosco quero partilhar um pouco dessa tarde.

 

 

 

 

 

 

 

Do site da Câmara Municipal da Amadora, podemos retirar as seguintes informações:

 

O Aqueduto Geral das Águas Livres foi mandado construir por decreto de D. João V, em 1731. No ano seguinte, tiveram início as obras de construção do Aqueduto, que viriam a ser terminadas em meados do Século XIX, devido à sua grandiosidade e extensão. O Aqueduto teve como função principal suprir as carências de água na Capital.

 

É uma obra impressionante da engenharia portuguesa do Século XVIII, cujo troço principal tem cerca de 14 km, 8 dos quais no Município da Amadora, encontrando-se aqui os Aquedutos Subsidiários mais importantes. Na Amadora, o Aqueduto tem maior visibilidade na Freguesia da Damaia onde forma 19 arcos, o mais alto tem 18 metros de altura e 8,5 metros de vão, constituindo um dos percursos mais bonitos do Município.


É considerado uma obra de arquitectura civil pública, barroca e neoclássica. Pelo Decreto n.º 5/2002, de 19 de Fevereiro, foi classificado, na íntegra, como Monumento Nacional..

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diversas Mães d´Água fazem parte integrante do Aqueduto Geral das Águas Livres. A mais monumental, que se localiza no Município da Amadora, é a Mãe d´Água Nova, que marca o início do Aqueduto Geral das Águas Livres no Município.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vista da clarabóia

 

A Mãe d’Água Nova tem17 metrosde altura desde o fundo da câmara interior até à base da lanterna e 5 metrosde profundidade, onde se pode aceder por uma escada de 29 degraus em meia circunferência no interior. Por fora, a clarabóia tem forma octogonal

O percurso de quilómetros por este caminho, de lanterna em punho impunha-se cauteloso mas revelou-se fresco (em comparação com o calor do exterior) e divertido. As senhoras mais receosas livraram-se de encontrar cobras de água mas as teias de aranha eram muitas.

 

O percurso da água é sempre a descer até Lisboa, pelo que o faz naturalmente. É de lembrar que na antiguidade, quase todas as civilizações construíram aquedutos, a China, a Caldeia, a Assíria, a Fenícia, a Grécia e Roma. Mas foi com a civilização romana que os aquedutos tiveram um desenvolvimento em grande escala. A cidade de Roma, no século I era abastecida por onze aquedutos, o maior deles com 90Km de extensão. E convém não esquecer que se os romanos construíram aquedutos que transportavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Detalhe do canal por onde corre a água, formando blocos de calcário que é necessário tirar de vez em quando.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A primavera que nos esperava à saída…

 

 

 

publicado por João Machado às 15:00
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Sexta-feira, 15 de Abril de 2011

Seminário sobre Água, Cultura e Património

 

 

 

 

publicado por João Machado às 09:00
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Sexta-feira, 8 de Abril de 2011

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios - 18 de Abril de 2011

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Água: Cultura e Património

 

 

A actividade humana relacionada com a água tem dado origem a um vasto universo patrimonial, incluindo elementos tão diversificados como as paisagens litorais, fluviais e subaquáticas, o património náutico, o património arquitectónico e arqueológico, o património industrial, não esquecendo a sua importância enquanto fonte de inspiração nas mais diferentes áreas de produção cultural (pintura, escultura, literatura, etc.).

 

O tema escolhido para o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios de 2011 constitui uma excelente oportunidade de reflexão sobre este património, cujo valor deve ser reconhecido por todos.

 

O acesso do público à vasta maioria das actividades é gratuito.

 

PROGRAMA

 

 

Informações gerais: 213 614 336 – IGESPAR/DIED

 

Informações para a comunicação social: 916 895 218 – Maria Resende, Gabinete de Comunicação

 

publicado por João Machado às 09:00

editado por Luis Moreira às 14:07
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