Quarta-feira, 15 de Junho de 2011

É preciso redignificar a palavra - por António Mão de Ferro

 



Assistimos cada vez mais a situações em que as pessoas parecem agir como se fossem apenas uma parte daquilo que são e o resto ficou noutro lado. Diz-se uma coisa e faz-se outra. Tudo é verdade como o seu oposto. Terá a palavra o valor de uma insignificante casca de ovo? Acabaram-se os cavalheiros?


Ainda não há muito tempo, o que tinha palavra era considerado um cavalheiro.

 


Isso era mais importante do que ter muito dinheiro ou uma conta elevada no  banco. Fazia os negócios que queria. Palavra era palavra. Era uma espécie de pedra tocada, pedra jogada no xadrez.


Não era preciso ter carisma, poder de convicção, ou pôr entusiasmo no discurso.

 


O que era preciso era cumprir o combinado.


Como as coisas mudaram. Os meios de comunicação puseram a nu a charlatanice, as tramas, as intrigas, dos que têm responsabilidades de dirigir. Dá-se o dito pelo não dito, sem qualquer receio do ridículo. Uns fazem-no com todos os pormenores, outro com vastas generalizações, o curioso de tudo isto é que há responsáveis que afirmam que quem é fiel à palavra, não vai longe. É impressionante esta constatação de que quem se quiser assumir por inteiro terá grandes dificuldades.


Esta situação reflecte-se no trabalho e no dia a dia e reclama normas, autoridade. No tempo dos cavalheiros as normas e a autoridade eram dispensadas, porque quando os costumes fazem quase tudo, aquelas só atrapalham.

A situação actual conduz à irracionalidade, ao erro, ao esquecimento de quem se é, de onde se vem. Quando se passará a apreciar os que se dão ao trabalho de ser decentes?

publicado por Carlos Loures às 11:00

editado por João Machado às 11:05
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Terça-feira, 28 de Dezembro de 2010

Ensitel - declaração de guerra

Luis Moreira

COMUNICADO

por Ensitel a Terça-feira, 28 de Dezembro de 2010 às 17:37

A Ensitel, Lojas de Comunicações, S.A. (“Ensitel”) está a ser confrontada com um conjunto de declarações divulgadas através das redes sociais Facebook e Twiter, decidindo por isso, apresentar o seguinte breve esclarecimento:

A “Ensitel” não põe minimamente em causa qualquer tipo ou forma de liberdade de expressão, mas repudia, rejeita e não aceita ser alvo de uma autêntica campanha difamatória, assente em factos absolutamente falsos que têm como único intuito denegrir a imagem e boa reputação que a “Ensitel” construiu ao longo de 21 anos, apenas porque o cliente não se conformou com uma decisão judicial que lhe foi desfavorável.
Nestes 21 anos de existência, os clientes têm sido e continuarão a ser o maior valor da Ensitel, garantindo a mesma, que todos os seus direitos são preservados e salvaguardados.

A Administração

Pelo que parece e sem ter acesso a toda a matéria, a decisão judicial não é mais que uma providência cautelar que se conforma segundo o pedido da autora, nada diz sobre a bondade da matéria principal. Por isso, eu acho, até porque se trata de uma empresa que pode pagar a advogados, que este comunicado é uma declaração de guerra.

Claro, que a posição empresarial estúpida da empresa, neste caso, não pode ser argumento para atirar para cima do cliente as consequências de uma política a léguas do que aconselha a comunicação com os clientes, a marca e os mercados.

Com o tipo de Justiça que temos, podemos calcular os seguintes passos:
- a Ensitel, tenta refazer os estragos nos mercados de que só ela é culpada, pelo menos na dimensão que o assunto tomou.

- recorre para a Justiça porque nesta primeira faze a providência cautelar, com um mínimo de fundamento, é sempre aceite, dando ideia de uma razão, que no fim do processo pode bem não lhe ser reconhecida

- as custas do processo são muito elevadas, e a Ensitel, como empresa, tem uma capacidade financeira muito superior a qualquer cliente individual e, tem mesmo a vantagem de classificar como custos, despesas que, no caso da cliente lhe saem do bolso sem retoma a não ser que ganhe o processo

- após anos de tribunais e de recursos, sempre por iniciativa de quem tem capacidade financeira e a possibilidade de considerar as custas como "custos" na sua contabilidade ( desta forma, reduzindo o lucro tributável, coloca o Estado a suportar parte das custas...) mesmo que a cliente ganhe, é uma luta desigual.

Isto é, mesmo que o assunto tenha sido alavancado pela cliente, os estragos na imagem da empresa, resultam da estratégia errada da Ensitel, que vai agora, à custa de dinheiro, esmagar um consumidor que teve a desdita de ser sua cliente.

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publicado por Luis Moreira às 23:00
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