Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2011

O livro - Palestina por Tariq Al-Khudayri

Luis Moreira

 

O caminho da Paz é dificil e muitas vezes é interrompido por acções e eventos que se diria constituirem apenas más opções ou até má sorte. Claro que há também muita gente interessada em impedir esse caminho

 

Na Conferência de Madrid foi adoptado um principio político importante para a resolução do conflito israelo-palestiniano, "territórios em troca de paz" o que quer dizer que Israel devolveria aos seus legítimos donos os territórios árabes ocupados e os países árabes garantiriam a paz e a segurança a Israel.

 

Apesar deste acordo a primeira intinfada continuou, com as pedras palestinianas a enfrentarem os blindados israelitas, devido à falta de confiança entre as partes. No entanto houve desenvolvimentos muito positivos que levaram ao acordo de Oslo, em Washington, em 1993, quando Isaac Rabin era primeiro-ministro de Israel e possuía uma visão concreta e capacidade de implementação do que foi acordado, só que os extremistas israelitas não lhe deram tempo e foi assassinado antes de concretizar a paz verdadeira.

 

Netanyahu, o primeiro-ministro seguinte encarregou-se de introduzir alterações radicais no acordo alcançado, trocando "territórios em troca de paz" por "segurança em troca de paz", querendo dizer com isto que Israel garantia segurança aos palestinianos em troca destes não atacarem Israel,  em suma a palavra "território" desapareceu .

 

Barak e a sua indecisão, refugiou-se em zigue-zagues, no método progressivo na busca de soluções até que perdeu as eleições para Ariel Sharon , abrindo-se assim, as portas do inferno com o extremismo da sociedade israelita. Quando Sharon mostrava algum interesse na paz foi acometido do avc que o mantem há cinco anos em coma.

 

Voltou-se ao principio "segurança para Israel...paz para Israel...territórios para Israel " e os árabes só têm que obedecer pois perante a capacidade bélica que ultrapassa toda a capacidade militar de todos os países árabes juntos não há resposta possível nesse plano. 30 000 mortos do lado palestiniano e milhares de feridos, do lado israelita mais de um milhão de pessoas voltaram aos seus países de origem tendo mais de 80% dos colonatos sido abandonados. Cada colono que resta é guardado por cinco soldados israelitas e a fuga de capitais e o encerramento de muitas fábricas são alguns dos prejuízos do lado israelita.

 

A extrem-direita israelita apresenta o "slogan" dos problemas geográficos para impedir qualquer hipótese de negociação política, enquanto que a extrema esquerda apresenta o perigo demográfico como via para chegar a uma solução com os palestinianos.

 

As negociações em curso são uma hipótese real de se chegar à paz, assim os USA o queiram, já reconheceram o direito a um Estado Palestiniano, vários países já reconheceram o Estado Palestiniano  e o caminho da paz vai fazer-se como única solução para o conflito. Oxalá os "puros" da esquerda e da direita não deitem gasolina para cima do fogo!

publicado por Luis Moreira às 13:00
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Sábado, 21 de Agosto de 2010

Israel / Palestina - cara a cara !


Luís Moreira



Benjamin Netanyahu e Mahmoud Abbas vão encontrar-se cara a cara no ínicio de Setembro em Washington. Negociar sem condições prévias . Como é isso possível se ambas as partes sabem há muito tempo as condições de que não podem largar mão?

Os colonatos, acredito que deixem de expandir-se, mas vão recuar? A moratória que acaba agora após dez meses em vigor, sem construção de colonatos na Cisjordânia, será prorrogada? E que preço paga Obama junto do lobby Judeu americano?

Israel aceitou sem reservas o diálogo mas o Hamas já veio recusar liminarmente. Exige um total congelamento da colonização (Jerusalém Oriental incluída) e um " Estado palestiniano independente, democrático e viável". Esta moratória termina em 27 de Setembro, se prorrogada, as conversações terão ínicio, no caso contrário, morrem logo ali.

Para que tudo seja mais dificil, há eleições intercalares nos US para o senado, o que obriga o Presidente Obama a redobrar de cuidados para não irritar o lobby judaico muito influente na opinião pública americana.

Desta vez, após anos de negociações nos bastidores e de muitas mortes e muita dor, Estados Unidos, União Europeia, Rússia e ONU juntam-se com o objectivo supremo de transformar o território governado pela Autoridade Palestiniana em Estado Soberano até Junho de 2011.
publicado por Luis Moreira às 19:00
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