Terça-feira, 23 de Novembro de 2010

Cristóvão Colombo era Português?

Cuba (no Alentejo) sua terra natal


Luis Moreira

Cristóvão Colombo é Italiano, Grego, Espanhol ou Português?

O Dr. Manuel Luciano da Silva e sua mulher a Drª Sílvia Jorge da Silva,ambos a viveram nos Estados Unidos acreditam que é Português.

Não só os documentos autênticos e escritos pela mão do grande navegador, escritos em espanhol apresentam provas irrefutáveis que se trata de um português a escrever espanhol, como o seu brasão apresenta palavras portuguesas.

Mas o mais extraordinário é que o grande capitão deu mais de quarenta nomes portugueses a localidades e até às próprias ilhas na América Central e que se podem encontrar nos mapas da época (Cuba há muito que existe no Alentejo e quer dizer "a do centro")e nunca deu nenhum nome Italiano, quando cidades como Génova, Roma,Veneza, Florença e outras já eram muito famosas há 500 anos. Nem sequer deu o nome da sua própria terra que seria Génova, segundo os Italianos. Que se saiba tambem não há nomes Gregos.

Mas há Fernandina, de Fernando, pai do navegador; San Salvador o primeiro nome de Cristóvão Colombo; Cuba, terra natal do navegador; Isabella, nome de sua mãe Isabel; Belém que só existe em Portugal e no Brasil; o livro de Mascarenhas Barreto - "O Português Cristóvão Colombo - Agente Secreto do Rei D. joão II- apresenta um mapa comparativo com mais de quarenta nomes, entre a toponímia que existe no Alentejo e no Algarve com os nomes iguais que existem nas Ilhas da América Central depois de quatro viagens do navegador.

Mas o tira teimas está no famoso cromossoma Y que passa de homem para homem sempre igual sem qualquer alteração, entre gerações e os autores do livro, querem mostrar ,cientificamente, que o único filho de Cristóvão Colombo herdou o cromossoma Y de D. Pedro I de Portugal.

Assunto que será objecto de outro texto, mas para já, ficamos todos a saber que Cristóvão Colon era o nome que ocultava a verdadeira identidade do navegador : o português Salvador Fernandes zarco!

Poderá ser espanhol já que fez as viagens em nome dos Reis Católicos de Castela, repousa na Catedral de Sevilha, seu filho iniciou, por casamento com uma nobre Espanhola uma família nobre no país vizinho. Mas não há um só texto da época que o dê como Castelhano, embora tenham aparecido sem grande força, pretensas origens Catalãs e de Palma de Maiorca. A verdade é que os textos autênticos escritos por um homem que em vida viu reconhecida uma enorme importância, teria que ser um homem culto, mas escreve textos, pela sua mão, em mau espanhol, com palavras portuguesas ou "portunholas". Há toponímia espanhola nas terras descobertas, mas o que é extraordinário é haver portuguesas já que o navegador trabalhava para Espanha.

Um agente secreto do rei Português na corte espanhola?
publicado por Luis Moreira às 13:33
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Terça-feira, 18 de Maio de 2010

1507/2007 - Os 500 anos da palavra “América”



Sílvio Castro

No dia 7 de maio de 1507 o cartógrafo alemão Martin Waldseemüller publicava, conjuntamente com a sua Introductio Cosmographia à edição critica da obra cosmográfica de Ptolomeu, do Centro Saint-Diè, na Lorena, o seu famoso planisfério universal. Neste vinha acrescentada às partes conhecidas do Globo terrestre o espaço ainda quase desconhecido do Novo Mundo. A este, Waldseemüller deu o nome “América”, em homenagem a Américo Vespúcio.

Chamando “América” o novo continente, o cartógrafo e cosmógrafo alemão, além da homenagem a Vespúcio, denominava igualmente o Brasil. Isto porque no seu longilíneo mapa das novas terras ele põe a América no espaço geográfico brasileiro, terras do rei de Portugal. Waldseemüller, em seu mapa pioneiro figura um espaço estreito e vertical, de meridianos limitados, derivado dos dados convencionais do Tratado de Tordesilhas (1494), espaço por ele conhecido através da fascinação que nele exercem as lições dos textos vespucianos. Daí a intuição genial que o conduz à criação .do nome definitivo para o Novo Mundo, “América” a partir de 7 de maio de 1507.

No início do ano de 1505 saíra em Florença um texto de Vespúcio, conhecido geralmente como Lettera al Soderini, em que vem apresentada uma composta narrativa de presumíveis quatro viagens vespucianas. Estas quatro viagens seriam: a 1ª) de 10 de maio de 1497 a 15 de outubro de 1498; a 2ª) de 10 de maio de 1499 a 8 de setembroa de 1500; a 3ª) de 13 de maio de 1501 a 7 de setembro de 1502; a 4ª) de 10 de maio de 1503 a 18 de junho de 1504. Todas elas referidas quase exclusivamente ao Brasil. Em Saint Diè, nos estudos preparativos da edição crítica da cosmografia de Ptolomeu, Waldseemüller toma conhecimento do edição florentina do texto vespuciano que vem imediatamente traduzido em francês por recomendação dos sábios componentes do Centro de Saint Diè e por desejo expresso do duque Renato II, de Lorena, protetor do Centro. Da versão francesa, a carta vespuciana vem traduzida por Martin Waldssemüller, juntamente com os estudiosos de Saint Diè, em latim e incorporada à “Introductio” do cosmográfo e cartógrafo alemão com o título de Quattuor navigationis.


Waldseemüller denominando o “Novo Mundo” com o nome derivado de Américo Vespúcio quer absolutamente consagrar ao florentino a primazia quanto às revelações dos novos espaços que alargavam definitivamente os conhecimentos cosmográficos. Para ele, Vespúcio era o verdadeiro descobridor da América, sendo o revelador do Brasil. A América como Brasil, como a cultura mundial, principalmente aquela européia, passou a considerar no século XVI.

Tudo nasce das experiências vespucianas diante do espaço brasileiro, principalmente depois de suas duas útimas viagens, as de 1501 e de 1503, feitas a serviço do rei de Portugal. Daquela de 1501 deriva a famosa carta dita Mundus Novus, best-seller mundial desde o seu aparecimento; da última, a de 1503, parte a reveladora e sintética Quattuor navigationis. Em ambas Vespúcio revoluciona o conhecimento do mundo através do conhecimento do Brasil. Assim no Mundus Novus:

“Com felizes votos, então, aos 13 de maio de 1501, por ordens do Rei, partimos de Lisboa com três caravelas armadass e fomos em procura do mundo novo.
[… …] A terra reencontrada nos pareceu não uma ilha, mas continente porque se extendia larguissimamente e dela não se via fim algum, e era muito fértil e cheia de diversos habitantes. E ali também encontrava-se toda a espécie de animais selváticos, os quais nas nossas partes são completamente desconhecidos.
[… …] Esta terra é mais habitada que qualquer outra que em todos os tempos eu haja visto, e as gentes dela são muito domésticas e mansuetas, não ofendem ninguém (…)”

E como síntese de suas descobertas, Vespúcio revela ao conhecimento do mundo:
“E se no mundo existe algum paraíso terrestre, sem nenhuma dúvida não deve ser muito distante destes lugares”.

Desde sempre, mas principalmente a partir da assinatura do Tratado de Tordesilhas, o Brasil se distancia de Colombo. Desde o seu começo como entidade física, se aproxima de Vespúcio.

País-terra do “mar oceano”, isto é, do Atlântico, dimensão substancialmente
ligada ao texto e à voz vespuciana, o Brasil, antes de sê-lo nominal e oficialmente (1512 / Mapa do veneziano Jerônimo Marini), era América. E com ele nasce a palavra fundadora de Waldseemüller, agora no seu Vº Centenário.
publicado por Carlos Loures às 23:55
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