Quinta-feira, 19 de Maio de 2011

Circe ou o pracer do azul - Clara Castilho

 

 

 

No sábado dia  14 de Maio, na Livraria Ler Devagar,  a cultura galega desceu a Lisboa. Ocorreu um momento de convívio a pretexto do lançamento do livro “Circe e o pracer azul’, de Begoña Caamaño, apresentado por Isabel Lousada ( investigadora na Faces de Eva -CesNova - Centro de Estudos de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa)  e Urbano Tavares Rodrigues (que não precisa de apresentações).

A novela narra a história de uma mulher que espera onze anos pelo seu homem. Acertaram: é Penélope. E mais não digo. Só que a autora pretende contar o que antes nunca fora contado… e que considera  que Ulisses foi o primeiro turista sexual da historia! Lembrou a importância da leitura dos clássicos e falou-nos da mitologia e do seu amigo Álvaro Cunqueiro que crê nos mitos porque possuem energia.

 

 

 

 

A autora é jornalista, redactora do Diario Cultural da Radio galega. Antes trabalhou nos serviços informativos de Rádio Popular de Vigo e no rádio Noroeste.

 

Mas a noite foi mais do que o livro. Foi a voz de João Afonso. Foi o canto de Uxia – cantora galega, da região de Santiago de Compostela, que procura misturar elementos musicais europeus, latinos e africanos, incluindo destacável influência brasileira.

 

 

 

Foi a voz do Cramol grupo de mulheres que numa busca permanente de sons ancestrais e das suas sonoridades atávicas, se juntou em 1979, para fruir e aprofundar, em conjunto, o canto tradicional no feminino, um dos mais ricos patrimónios da música rural “a Capella”. Entrecruzando em canto o sagrado e o profano, o ciclo de vida, o ciclo da natureza e o ciclo religioso, o Cramol procura dar a conhecer a quinta-essência do canto da mulher rural no seu quotidiano.

 

 

http://cramolcantomulheres.blogspot.com/

 

 

Organizada pela Juventude da Galiza ( http://www.juventudedagaliza.com), pelo Centro Galego de Lisboa, pelo Centro de Estudos Galegos (http://ceg.fcsh.unl.pt/site/principal.asp) e pela Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesa, fomos brindados com danças e músicas tradicionais, assim como provas de petiscos. A noite animou-se com a famosa “queimada” ( bebida alcoólica típica da Galiza, elaborada com aguardente queimado, açúcar, casca de limão ou laranja). Os habituais conjuros (que, segundo a lenda, protegem contra feitiços) foram dirigidos contra o FMI!  Garanto-vos que o efeito no organismo era potente! Já contra o FMI…

 

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Sexta-feira, 13 de Maio de 2011

Meias de Liga ou Collants - Clara Castilho

 

 

 

 

No dia  15 de Maio 1950 foram postas à venda as primeiras meias de nylon.

O lançamento da meia de nylon tinha sido feito na Feira Mundial de Nova York em 1938, quando Charles Stine, vice-presidente da Du Pont Inc. anunciou a invenção do nylon. O nylon tinha sido largamente utilizado pelas Forças Aramadas norte-americanas durante a Segunda Guerra, em paraquedas e outros artefatos usados pelas tropas.

 

 

 

A réplica de 2 toneladas e 35 pés de altura ampliada da perna da atriz Marie Wilson foi levantada por um guindaste na cidade de Los Angeles para promover a venda de meias de nylon.


 

Pensemos um pouco no vulgar uso de meias de perna inteira. Há registos de uso de meias já na Mesopotâmia, de aproximadamente 2.200 anos atrás. Nessa época, porém, seu uso era restrito aos soldados, que a utilizavam para afastar o frio no inverno. O material de que eram feitas também era muito diferente dos actuais. Confeccionadas em ou algodão, tinham uma costura na parte de trás.

No século XIV, a meia-calça passou a ser utilizada por nobres, que competiam entre si pela riqueza dos materiais utilizados nas peças, então ricamente bordadas. No reinado de Catarina da Rússia, os homens utilizavam as meias-calças como artefactos de sedução, pois as malhas coladas ao corpo valorizavam seus dotes físicos.

A primeira máquina de fazer meias foi inventada por um inglês chamado Willian Lee. A França também iniciou a tecelagem mecânica de meias e Paris tornou célebre as meias de seda com as dançarinas do Can-can, que usavam meias de rede preta.

Até o início do século XX, as meias eram grossas e tinham cores escuras. A partir do momento em que passaram a ser confeccionadas em fios de nylon, houve uma verdadeira revolução no comportamento social. Nos anos 70, com o surgimento da minissaia, foram introduzidas fibras sintéticas, com colorido vibrante e que modelavam e protegiam as pernas.


 

 

 

 

Hoje faz-se uma malha e vai tudo para o lixo – desapareceu a profissão de “apanhadora de malhas”. Os mais jovens acharam um disparate, nem conseguem imaginar as tristes mulheres que à janela esperavam as clientes… Ou os locais de fofoquice de bairro. Mas, para mim, é a imagem da tristeza e solidão.

 

 

 

 

Penso que todas as mulheres abençoaram a invenção dos collants. Só quem não usou cinto de ligas é que poderá duvidar…

 

 


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Quinta-feira, 12 de Maio de 2011

Mudar de Casa, Porquê? - Clara Castilho

 

Projecto trajectórias

 


Este Projecto parte de uma equipa de investigadores do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), DINÂMIA-CET que querem aprofundar o conhecimento sobre as trajectórias residenciais da população que reside ou já residiu na Área Metropolitana de Lisboa, pessoas que  nasceram entre 1935-1985  e cuja entrada na vida adulta e provável autonomia habitacional terá ocorrido já depois período de emergência dos principais indicadores de modernidade. Trata-se de um estudo pioneiro em Portugal e um contributo indispensável para se perceber as dinâmicas evolutivas da AML e da cidade de Lisboa.

 


 

 

 

 

 

São 3 as hipóteses de partida deste projecto:

i) a maioria dos indivíduos tende a protagonizar trajectórias residenciais reprodutivas (mudança para a mesma zona ou do cônjuge, ou, quando muito, para zonas similares); tal reprodução é um garante de continuidade de uma familiaridade/identidade espacial valorizada(s) e amortece os impactos disruptivos, práticos e emocionais, da mudança de casa;
ii) a maioria dos indivíduos tem um referencial de “cidade nova”, repudiando e até desconhecendo os centros históricos, e, portanto, tende a procurar zonas condizentes;
iii) o crescimento de trajectórias descontínuas – em especial as que tendem a inverter a periferização, elegendo os centros históricos como destino – tem vindo a surgir de forma espontânea e não maioritária, em especial: entre as gerações mais novas como resultado da sua crescente adesão a valores e estilos de vida característicos da MT, da individualização à esteticização, passando pelo cosmopolitismo.


 

 

 

 

 

 

 

O Projecto é supervisionado por Isabel Guerra - investigadora nas questões urbanas e políticas sociais no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, DINÂMIA-CET. Tem uma vasta experiência profissional de ensino, de investigação e de formação, tendo várias dezenas de livros e artigos publicados. Contam ainda com a participação de

Sandra Marques Pereira,  Paulo Marques,   Ana Cristina Ferreira,  Teresa Costa Pinto e Maria Lucinda Fonseca

Às pessoas que residem ou já residiram na Area Metropolitana de Lisboa, é pedido que contem a história das casas onde viveram ao longo da sua vida.

Isso pode ser feito através do site www.trajectorias-residenciais.com. Vamos a isso?


 

 

 

 


 

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Sábado, 7 de Maio de 2011

Tomar chá com outros companheiros - Clara Castilho

 

 

 

 

A Casa de Chá da APPACDM de Coimbra foi inaugurada no mês de Fevereiro e funciona no Jardim da Sereia, em Coimbra. Vai estar em pleno funcionamento das 11h00 às 19h00, com serviço de cafetaria e de refeições ligeiras.

A Câmara Municipal de Coimbra financiou e cuidou da obra de recuperação e a APPACDM equipou e vai gerir o espaço, integrado num dos parques mais nobres e com mais história na cidade, junto à Praça da República.

 

Quatro jovens da APPACDM  recebem os clientes desta Casa de Chá: vestidos a rigor e com ar totalmente profissional, o Bruno, o Paulo, o Daniel e o Tiago, são acompanhados pelas monitoras da instituição, incluindo a do Curso de Formação Profissional em Mesa e Bar que dois deles frequentam.

 
 

 

 

 

 

A Direcção da APPACDM de Coimbra considera que a Casa de Chá é um espaço de inclusão, porquanto vai dar trabalho a jovens apoiados pela instituição e dar a conhecer à cidade o trabalho desenvolvido nas várias valências da instituição, nomeadamente na formação profissional e das actividades ocupacionais. Resulta de um sonho que demorou 12 anos a concretizar-se. Foram aproveitadas a Casa do Guarda e as instalações sanitárias do Jardim da Sereia que se e transformaram num espaço de restauração.

Na Casa de Chá podem ser apreciados vários petiscos, integralmente produzidas por utentes da instituição e respectivos monitores.

 

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Sexta-feira, 6 de Maio de 2011

Associação Aprender em Parceria – A PAR - Clara Castilho

 

 

 

 

A Associação Aprender em Parceria – A PAR (Instituição Particular de Solidariedade Social), existente desde 2007, tem como objectivo geral contribuir para uma melhoria educacional significativa de toda a comunidade, através de um trabalho de parceria com pais e cuidadores em conjunto com as suas crianças desde o seu nascimento. Foi-lhe atribuído o estatuto de IPSS e reconhecida como pessoa colectiva de utilidade pública em Maio de 2007.

Pretende promover a criação de vínculos afectivos estáveis entre pais e filhos como veículos promotores da criação de predisposições positivas para a aprendizagem. A Associação promove a capacitação familiar, contribuindo para a redução de factores de risco, actuando desta forma ao nível da prevenção primária. O trabalho desenvolvido pela Associação A PAR está vocacionado para a criação de contextos facilitadores que promovem:

- o desenvolvimento de vínculos afectivos seguros e positivos entre pais e filhos;
- o desenvolvimento da auto-estima tanto das crianças como dos seus pais e cuidadores;
- a criação de predisposições positivas para a aprendizagem;
- a redução no futuro do nível de insucesso e abandono escolar;
- o aumento dos níveis de literacia e numeracia;
- a criação de redes sociais de suporte mutuo dentro de cada comunidade onde o projecto se inscreve.

Inspirou-se no Projecto PEEP (Peers Early Education Partnership), criado em Inglaterra em 1995, em Oxford, com o objectivo de melhorar as oportunidades de vida das crianças pequenas, residentes em áreas de intervenção prioritária.

Este Projecto foi estruturado para ser oferecido às famílias ou outros cuidadores que tenham a seu cargo crianças com idades compreendidas entre os zero e os cinco anos de idade. Ao envolver desde muito cedo os pais na educação dos seus filhos, reforça o seu papel crucial como os primeiros educadores das suas crianças. É por este motivo um Projecto de Educação da Infância assim como um Projecto de Capacitação Familiar.

O A PAR tem vindo a dar prioridade a populações carenciadas, uma vez que estas têm menos facilidade em aceder a este tipo de oportunidades educativas.

Editou recentemente um disco que é um instrumento de brincadeira entre pais e filhos, tendo em vista poder contribuir para os objectivos acima descritos.

 

 

 

 

 

 

Em Lisboa, intervém em vários locais. 

 

 

 

Para Informações Sobre o A PAR, podem ser contactados:

Maria Emília Nabuco / Maria Prates / Ester Rosa / Sofia Lopes / Aida Nogueira
Associação Aprender em Parceria – A PAR
geral@a-par.pt

 

 

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Quarta-feira, 4 de Maio de 2011

Ainda Há Tabernas ? - Clara Castilho

 

Fotografia de Maurício Abreu  in “Tabernas – Lugares de encontro e solidão em Setúbal”,Câmara Municipal de Setúbal, 1990

 

 

Há umas semanas sai em grupo, à procura de caracóis. Tínhamos acabado um programa “cultural” na Amadora e por lá ficámos, dado que até tínhamos cicerones locais. Um amigo quis-nos levar a uma taberna recentemente renovada, imposição de novas regras e leis. Mantinha o chão e as divisórias da frente originais mas nos fundos tinham sido aproveitados outros espaços, tendo em vista fazer casas de banho e futuras salas de jantar, quando as economias o permitissem. As pipas de vinho lá continuavam mas num enquadramento perfeitamente branco, não deixando revelar o muito líquido que por ali tinha passado. Algumas das mesas onde nos sentámos ainda tinham os tampos em mármore. Nas paredes as decorações eram com objectos antigos, alguns com alguma piada.

Enquanto bebia uma mini – a meio da tarde um copo de três não desceria bem pela goela abaixo – e petiscava umas fatias de queijo e amendoins, lembrei outras estadias noutras tabernas. Concretamente, a primeira piela de alguns jovens, a ensaiarem trabalhar no primeiro campo de trabalho para estudantes, no início dos anos 70. Acampávamos num terreno junto a uma estação de caminho de ferro, que só devia ver aí dois ou três comboios por dia. Junto a ela, havia uma taberna. Nela, os jovens experimentaram  os primeiros golos de álcool, longe da família e de rédeas habituais. Como o bagaço é de sabor forte, provavam o “eduardinho”, xaroposo e açucarado… Muitos iam em braços para as tendas e no dia seguinte as olheiras denunciavam-nos, assim como o ritmo mais lento na apanha do pepino.

Lembrei os homens, tristes e sós, que frequentavam as tabernas e no que elas representaram no passado na nossa vivência colectiva. Lugar de convívio, do afogar as mágoas pessoais e sociais. Lugar de cumplicidades, de coesão social, de ostracismo para com o estranho que ali penetrava. Lembrei descrições preciosas da literatura portuguesa e cenas de filmes que tão bem ilustraram esse ambiente. Lembrei as mulheres que se atreviam a lá entrar, humilhando seus maridos, tentando chamá-los à razão e levando-os para o lar. Lembrei as mulheres que foram sovadas quando muitos desses homens chegavam a casa já entornados e nelas descarregavam tudo o que de mal lhes corria na vida.

 

 

 

Atrás de mim, uma pipa fazia de mesa. E um senhor idoso, triste e solitário, bebia uma cerveja sem álcool. A galhofa que decorria à minha frente parecia-me uma ofensa àquele ser. Que história de vida seria a sua? Que alegrias, que tristezas? Quantas horas de sua vida terá passado em tabernas? Que alternativas terá tido para ocupar o seu tempo? Que companhias teve? Que consequências na sua saúde a ingestão, eventualmente exagerada, de vinho?

A relação com o álcool é hoje diferente. Não melhor, diferente. Sobre o vinho já escrevi (-“ Vinho – com ele me deleito”). O álcool, puro e duro, é outra coisa.

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Sexta-feira, 29 de Abril de 2011

As Crianças e a Internet VI - Clara Castilho

 

 

 

Dando continuidade ao Relatório final do do projecto EU Kids Online


Outras fontes de conselhos sobre segurança

 

- Cerca de metade das crianças pensa que os seus professores se envolveram com o seu uso da internet na maioria das perguntas sobre mediação na escola; 73% afirmam que os professores fizeram pelo menos uma forma de mediação activa questionada.

- As diferenças de idade merecem atenção: o envolvimento dos professores com o uso da internet é menor entre as crianças de 9 e 10 anos.

- Há um grau razoável de variação nacional no papel desempenhado pelos professores, dos 97% de professores na Noruega que se envolvem com a utilização da internet pela criança a um mínimo de 65% na Itália.

- Três quartos (73%) das crianças dizem que os seus pares os ajudaram ou apoiaram no seu uso da internet pelo menos em uma das cinco formas perguntadas.

- Os pares têm maior probabilidade de mediar de uma forma prática, ajudando-se uns aos outros a fazer ou a descobrir algo quando surge uma dificuldade.

- 44% das crianças declaram ter recebido alguma orientação sobre uso seguro da internet dos seus amigos, e 35% diz que também deu conselhos a amigos.

- Comparando os países sobre fontes de conselhos de segurança online, parece que a maior parte do aconselhamento é recebida dos pais (63%), depois dos professores (58%) e depois dos pares (44%).

- No entanto, para os adolescentes mais velhos e para as crianças de lares com estatuto sócio-económico mais baixo, o aconselhamento dos professores supera o dos pais.

- Outros familiares (47%) são geralmente tão importantes como os pares a oferecer conselhos às crianças para uma utilização segura da internet.

- A informação recebida pelas crianças pelos tradicionais media de massas (20%) vem depois, com as fontes online a serem usadas ainda menos (12% obtiveram conselhos de segurança em websites).

- Os pais obtêm conselhos sobre segurança na internet sobretudo da família e de amigos (48%), depois dos media tradicionais (32%), da escola dos filhos (27%), dos fornecedores de internet (ISP) (22%) e dos sites (21%).

- Apenas cerca de 9% dos pais afirma não querer mais informação sobre segurança na internet. Muitos pais querem bastante mais informação sobre segurança na internet do que a que recebem da escola dos filhos e, em menor grau, de produtores e distribuidores.

 

 

 

 

 

 

 

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Quinta-feira, 28 de Abril de 2011

As Crianças e a Internet IV - Clara Castilho

 

 

 

Dando continuidade ao Relatório final do do projecto EU Kids Online


Conhecimento dos pais

 

- Os pais de crianças que já viveram um dos riscos apontados não se apercebem frequentemente disso:

- 40% dos pais cujos filhos já viram imagens sexuais online afirmam que eles não as viram;

- 56% dos pais cujos filhos receberam mensagens desagradáveis ou prejudiciais online respondem que eles não as receberam;

- 52% dos pais de crianças que receberam mensagens sexuais declaram que elas não as receberam;

- 61% dos pais cujas crianças se encontraram offline com um contacto online desconhecem esse facto.

- Ainda que a incidência destes riscos afecte um pequeno número de crianças em cada caso, destaca-se o elevado nível de desconhecimento dos pais.

 

Mediação parental

 

- A maioria dos pais declara falar com os filhos sobre o que estes fazem na internet (70%) e ficar por perto quando a criança está a utilizar a internet (58%). Mas, segundo as crianças, um em cada oito pais (13%) parece não fazer nenhuma das formas de mediação que lhe foram perguntadas.

- Mais de metade dos pais tem uma intervenção positiva, como sugerir à criança como se comportar com outros quando se está online (56%), falar sobre coisas que a podem incomodar (52%), e tê-la ajudado quando surgiu algum problema (36%).

- Os pais também restringem a partilha de informação pessoal das crianças (85%), a partilha de conteúdos (63%) e os downloads (57%).

- Metade dos pais verifica mais tarde a utilização da internet do seu filho, sendo esta a estratégia menos frequente, em comparação com o apoio positivo, as orientações de segurança ou criação de regras sobre o uso da internet.

- O uso de ferramentas técnicas de segurança é relativamente baixo: pouco mais de um quarto dos pais bloqueia ou filtra sites (28%) e/ou monitoriza os sites visitados pelo seu filho (24%).

- Crianças e pais consideram a mediação parental útil, especialmente as de 9 a 12 anos.

- A maioria dos pais (85%) confia no seu papel, sentindo que pode ajudar a criança se esta encontrar algo que a incomode online. Os pais confiam também na capacidade da criança para lidar com coisas online que a possam incomodar (79%), e 15% afirma que exercem uma mediação de forma diferente devido a algo que incomodou a criança no passado.

- Dois terços das crianças (68%) pensa que os seus pais sabem muito ou bastante sobre o uso da internet dos mais novos.

Contudo, 29% dizem ignorar um pouco os seus pais e 8%, ignorá-los bastante.

- Menos de metade (44%) das crianças pensa que a mediação parental limita o que fazem online, com 11% a dizer que limita bastante as suas actividades. Os jovens de alguns países sentem-se bastante mais restringidos pela mediação parental (por exemplo na Turquia, Irlanda e Bulgária) do que de outros (por exemplo, Hungria e Países Baixos). 15% prefeririam que os seus pais fizessem um pouco ou bastante mais, e 12% preferiria que os seus pais fizessem menos em relação ao seu uso da internet.

- Muitos pais (73%) acreditam que não é muito provável que o seu filho encontre algo que o incomode nos próximos seis meses.

 

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Quarta-feira, 27 de Abril de 2011

As Crianças e a Internet IV - Clara Castilho

 

 

 

Dando continuidade ao Relatório final do do projecto EU Kids Online

 


Conhecer offline pessoas conhecidas online

 

- A actividade de risco online mais comum declarada pelas crianças é comunicar com novas pessoas que não conhecem cara-acara. 30% das crianças europeias dos 9 a 16 anos que usam a internet já comunicaram com alguém que não conheciam cara-a-cara, uma actividade que pode ser arriscada mas que também pode ser divertida.

- É muito mais raro que as crianças se encontrem offline com pessoas que conheceram online. 9% das crianças encontraram-se offline com pessoas que conheceram online no último ano. 1% de todas as crianças (ou seja, uma em nove das que foram a um desses encontros) ficou incomodada com o encontro.

- Apesar de as crianças de 9 e 10 anos terem menos probabilidade de ter encontrado offline pessoas que conheceram online, têm maior probabilidade de ter ficado incomodadas com o que aconteceu (31% dos que foram a um encontro).

 

Outros riscos

- O segundo risco mais comum é a exposição a conteúdos potencialmente nocivos criados por  utilizadores. 21% dos jovens de 11 a 16 anos já foram expostos a um ou mais tipos desses conteúdos: de ódio (12%), pró anorexia (10%), auto-mutilação (7%); consumo de drogas (7%); e suicídio (5%).

- 9% das crianças dos 11 aos 16 anos foram vítimas de usos indevidos dos seus dados pessoais – password (7%), informação pessoal (4%), e fraudes monetárias (1%).

- 30% dos jovens de 11 aos 16 anos declaram uma ou mais experiências ligadas ao uso  excessivo da internet, situação que acontece ‘bastante’ ou ‘muito frequentemente’ (por exemplo,  negligenciando amigos, trabalho escolar ou sono).

 

 

 

 

 

 

 

 

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Terça-feira, 26 de Abril de 2011

As Crianças e a Internet III - Clara Castilho

 

 

 

Dando continuidade ao Relatório final de 2011 do projecto EU Kids Online.

 

Pornografia

- 14% das crianças dos 9 aos 16 anos viram nos últimos 12 meses imagens online que eram “obviamente sexuais – por exemplo, mostrando pessoas nuas ou a ter relações sexuais”.

- Das que viram imagens sexuais ou pornográficas online, uma em três ficou incomodada pela experiência e, destas, metade (isto é, 1/6 das que foram expostas a imagens sexuais, cerca de 2% de todas as crianças) sentiu-se bastante ou muito perturbada pelo que viu.

- Numa análise por todos os media, 23% das crianças viram conteúdos sexuais ou pornográficos nos últimos 12 meses – com a internet agora como uma fonte de pornografia tão comum como a televisão, o cinema ou o vídeo.

- Os adolescentes mais velhos têm quatro vezes mais probabilidades do que as crianças mais novas de ter visto pornografia online ou offline e as imagens sexuais que viram online são mais explícitas. Contudo, as crianças mais novas sentem-se mais incomodadas ou perturbadas por imagens sexuais online.

- 53% das crianças que ficaram incomodadas por ver imagens sexuais online falaram disso a alguém da última vez que isso aconteceu – 33% disseram a um amigo, 25% disseram ao pai ou à mãe. Contudo, 25% apenas deixaram de usar a internet por uns tempos e poucos mudaram as suas definições de filtros ou contactos.

 

Bullying

- Em relação ao bullying online, 6% das crianças dos 9 aos 16 anos já recebeu mensagens maldosas ou desagradáveis, e 3% enviaram esse tipo de mensagens. Mais de metade das que receberam mensagens de bullying ficaram bastante ou muito incomodadas.

- Uma vez que 19% foram vítimas de bullying online e/ou offline (comparados com 6% online), e 12% exerceram bullying sobre outra pessoa no último ano (comparados com 3% online), parece ocorrer mais bullying offline do que online.

-A maioria das crianças que recebem mensagens online maldosas ou desagradáveis pediu apoio a alguém: apenas um quarto não falou a ninguém. Seis em cada dez usaram também estratégias online – apagar mensagens ofensivas ou bloquear o agressor, medida vista pelas crianças como eficaz.

 

‘Sexting’

- 15% dos jovens de 11 a 16 anos receberam de amigos “mensagens ou imagens de cariz sexual ... [ou seja] falar sobre ter sexo ou imagens de pessoas nuas ou a ter relações sexuais”, e 3% diz ter enviado ou colocado online conteúdos desse tipo.

- Dos que já receberam mensagens destas, quase um quarto ficou incomodado por isso. Mais, dos que ficaram incomodados, quase metade ficou bastante ou muito perturbado. Por isso, de uma maneira geral, um oitavo dos que receberam essas mensagens (cerca de 2% de todas as crianças) ficou bastante ou muito perturbado com as mensagens de cariz sexual.

- Entre os que ficaram incomodados pelo ‘sexting’, cerca de quatro em dez bloqueou a pessoa que lhes enviou as mensagens (40%) e/ou apagou as mensagens indesejadas (38%). Na maioria dos casos, a criança declarou que esta acção ajudou a situação. Estas reacções construtivas poderiam ser  ncorajadas entre mais crianças.

 

 

 

 

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Domingo, 24 de Abril de 2011

As Crianças e a Internet II - Clara Castilho

 

 

 

Dando continuidade ao Relatório final de 2011 do projecto EU Kids Online.

 

Riscos e danos

 

O risco não resulta necessariamente em dano, como reportaram as crianças. As crianças que utilizam a internet foram questionadas sobre se tinham encontrado um leque de riscos online e, depois, se tinham ficado incomodadas por isso. ‘Incomodado’ foi definido como algo que “te fez sentir  desconfortável, perturbado, ou pensar que não devias ter visto aquilo”. Os resultados variam por criança (por exemplo, com a idade e o género), por país e por tipo de risco, por isso as generalizações devem ser tratadas com cuidado.

- 12% das crianças europeias dos 9 aos 16 anos dizem que já se sentiram incomodadas ou perturbadas por alguma coisa na internet. Isto inclui 9% das crianças com 9 ou 10 anos. No entanto, a maioria das crianças não referiu ter ficado incomodada ou perturbada no seu uso do online.

- Os riscos não são necessariamente experienciados pelas crianças como desconfortáveis ou nocivos. Por exemplo, uma em cada oito crianças respondeu já ter visto ou recebido imagens de cariz sexual online mas isso só constituiu uma experiência nociva para algumas.

- Pelo contrário, ser alvo de bullying online através de mensagens desagradáveis ou prejudiciais é um risco bastante mais raro, vivido por uma em cada 20 crianças, mas o risco que as parece incomodar  mais.

- Mais ainda, apenas uma em cada 12 crianças encontrou-se offline com um contacto online, e este risco também raramente apresenta uma consequência danosa, segundo as crianças.

- Os rapazes, sobretudo adolescentes, estão mais expostos a imagens sexuais online, enquanto as raparigas adolescentes têm um pouco mais de probabilidade de receberem mensagens online maldosas ou desagradáveis.

As raparigas parecem sentir-se mais incomodadas do que os rapazes pelos riscos por que assam.

- O inquérito abordou vários riscos, detalhados acima. Considerando todos, 41% das crianças europeias com 9 a 16 anos já encontrou um ou mais desses riscos.

- Os riscos aumentam com a idade: 14% das crianças com 9 ou 10 anos deparou-se com um ou mais desses riscos, subindo para 33% dos que têm 11 ou 12 anos, 49% dos 13 ou 14 anos e 63% dos jovens com 15 ou 16 anos.

 

 

 

 

 

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editado por Luis Moreira em 22/04/2011 às 20:04
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Sábado, 23 de Abril de 2011

Livros do século XX que me marcaram (antes dos meus 20 anos), por Clara Castilho

Clara Castilho

 

 

 

É só isso que sei dizer. A sua importância ou qualidade no meio de todos os livros não sei analisar.

 

Aqui vão os títulos e autores, por ordem alfabética, pois não sei dizer de outra forma:

 

A metamorfose

 – Franz Kafka

 

Admirável mundo novo

 – Adous Huzley

 

Diário de Anne Frank

 – Anne Frank

 

O anjo

 – Vassilis Vasilikos

 

O deus das moscas

 – William Golding

 

O lobo da estepe

 – Herman Hesse

 

O velho e o mar

– Ernest Hemingway

 

Os condenados da terra

– Frantz Fanon

 

Os esteiros

 – Soeiro Pereira Gomes

 

Poesia

– José Gomes Ferreira

publicado por João Machado às 22:00
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Sexta-feira, 22 de Abril de 2011

João dos Santos, um homem, um psicanalista, um activista - Clara Castilho

Passa na 2ª feira, dia 25 de Abril, na RTP 2, às 14 horas, o filme 

PHOTOMATON - Retratos de João dos Santos.

 

 

 

O filme documenta aspectos da vida de João dos Santos (1913-1987) que contribuem para uma reflexão sobre a contemporaneidade do seu pensamento. Médico, psiquiatra de formação, foi pioneiro na organização da saúde mental infantil em Portugal. A sua vasta cultura e activa intervenção cívica polarizaram à sua volta um vasto conjunto de discípulos e intelectuais de várias formações.

É de autoria de Tiago Pereira e Sofia Ponte. Foi co-financiado pela RTP e pela Fundação Calouste Gulbenkian. Uma das dificuldades foi encontrar imagens para o documentar. E as mais interessantes estavam “escondidas” na casa de Isabel Alves, viúva de Ernesto de Sousa, verdadeira preciosidade que mostra o Mestre na relação com crianças do Hospital Júlio de Matos!

 

 

 

O filme gerou algumas pequenas polémicas entre os amigos e seguidores de João dos Santos. Para mim, o que interessa é que dá uma visão real, humanista, divertida de um grande homem que foi real – intervindo na sociedade com todos os seus actos, humanista – sempre tendo em atenção a consequência dos seus actos no outro e divertido – de um humor fino e perspicaz. Mas que também me trouxe um dos momentos mais dolorosos da minha vida – quando o deixei às 19 horas do dia 16 de Abril de 1987, com ele a afirmar que tínhamos acabado o livro “A Casa da Praia - O Psicanalista na escola” e que o poderia enviar para a editora e depois, às 21 horas, recebi o telefonema a dizer que nos tinha deixado… O que vale é que somos mais do que um corpo – o seu pensamento e os seus ensinamentos continuam a inspirar muitos que trabalham com crianças e estas, as crianças, a deles beneficiarem.

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Terça-feira, 19 de Abril de 2011

As Crianças e a Internet I - Clara Castilho

 

 

Por ser da maior importância estarmos atentos a estas problemáticas, passarei a transcrever partes do Relatório final do do projecto EU Kids Online que realizou em Fevereiro de 2011 uma Conferência em Lisboa.

 

 

 

Este projecto foi financiado pelo Programa Safer Internet da Comissão Europeia de modo a consolidar a base empírica para políticas de segurança na internet. Foi entrevistada uma amostra aleatória de 25.142 crianças, com idades entre os 9 e os 16 anos, utilizadoras da internet, e um dos seus pais, na Primavera/Verão de 2010 em 25 países europeus.

O inquérito investigou alguns riscos online fundamentais: pornografia, bullying, receber mensagens de cariz sexual, contactar com pessoas desconhecidas, encontros com pessoas que se conheceu pela internet, conteúdos potencialmente nocivos criados por utilizadores e abuso de dados pessoais.

 

Pode concluir-se que :

- O uso da internet está totalmente integrado na vida quotidiana das crianças:

93% dos utilizadores dos 9 aos 16 anos acedem pelo menos uma vez por semana (60% usam todos os dias ou quase todos os dias).

- As crianças estão a começar a usar a internet cada vez mais novas

– a média de idades do primeiro uso da internet é de sete anos na Dinamarca e na Suécia e de oito noutros países do Norte da Europa. Em todos os países, um terço das crianças com 9 ou 10 anos que usam a internet fazem-no diariamente, o que aumenta para os 80% entre os jovens com 15 ou 16 anos.

- A internet é mais usada em casa (87%), seguindo-se a escola (63%).

Mas o acesso à internet está-se a diversificar

– 49% usam-na no seu quarto e 33% através de um telemóvel ou outro dispositivo móvel. O acesso por dispositivos móveis ultrapassa um em cinco casos na Noruega, Reino Unido, Irlanda e Suécia.

- As crianças têm muitas actividades online, potencialmente benéficas:

as crianças dos 9 aos 16 anos usam a internet para o trabalho escolar (85%); jogam (83%); vêem clips de vídeo (76%); e trocam mensagens instantâneas (62%).

São menos as que publicam imagens (39%) ou que partilham mensagens (31%), as que usam uma webcam (31%), sites de partilha de ficheiros (16%) ou blogues (11%).

- 59% das crianças dos 9 aos 16 anos têm um perfil numa rede social

– incluindo 26% com 9 ou 10 anos, 49% dos que têm 11 ou 12 anos, 73% dos de 13 ou 14 anos e 82% dos 15 ou 16 anos.

As redes sociais são mais populares na Holanda (80%), Lituânia (76%) e Dinamarca (75%); e menos na Roménia (46%), Turquia (49%) e Alemanha (51%).

 

 

You tube - Campagne publicitaire contre les dangers d'internet sur les enfants et ados

 

 

publicado por atributosestrolabio às 18:00
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Segunda-feira, 18 de Abril de 2011

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios - por Clara Castilho

 

 

 

 

 



 

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios foi instituído em 1982 pelo ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios). As comemorações do ano de 2011 decorrem sob o signo de “Água: Cultura e Património”. Foram aqui anunciadas as iniciativas decorrentes em Lisboa.

 

Em parceria com a EPAL, a Câmara Municipal da Amadora organizou uma visita às Mães de Água. Nela tive oportunidade de participar. E convosco quero partilhar um pouco dessa tarde.

 

 

 

 

 

 

 

Do site da Câmara Municipal da Amadora, podemos retirar as seguintes informações:

 

O Aqueduto Geral das Águas Livres foi mandado construir por decreto de D. João V, em 1731. No ano seguinte, tiveram início as obras de construção do Aqueduto, que viriam a ser terminadas em meados do Século XIX, devido à sua grandiosidade e extensão. O Aqueduto teve como função principal suprir as carências de água na Capital.

 

É uma obra impressionante da engenharia portuguesa do Século XVIII, cujo troço principal tem cerca de 14 km, 8 dos quais no Município da Amadora, encontrando-se aqui os Aquedutos Subsidiários mais importantes. Na Amadora, o Aqueduto tem maior visibilidade na Freguesia da Damaia onde forma 19 arcos, o mais alto tem 18 metros de altura e 8,5 metros de vão, constituindo um dos percursos mais bonitos do Município.


É considerado uma obra de arquitectura civil pública, barroca e neoclássica. Pelo Decreto n.º 5/2002, de 19 de Fevereiro, foi classificado, na íntegra, como Monumento Nacional..

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diversas Mães d´Água fazem parte integrante do Aqueduto Geral das Águas Livres. A mais monumental, que se localiza no Município da Amadora, é a Mãe d´Água Nova, que marca o início do Aqueduto Geral das Águas Livres no Município.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vista da clarabóia

 

A Mãe d’Água Nova tem17 metrosde altura desde o fundo da câmara interior até à base da lanterna e 5 metrosde profundidade, onde se pode aceder por uma escada de 29 degraus em meia circunferência no interior. Por fora, a clarabóia tem forma octogonal

O percurso de quilómetros por este caminho, de lanterna em punho impunha-se cauteloso mas revelou-se fresco (em comparação com o calor do exterior) e divertido. As senhoras mais receosas livraram-se de encontrar cobras de água mas as teias de aranha eram muitas.

 

O percurso da água é sempre a descer até Lisboa, pelo que o faz naturalmente. É de lembrar que na antiguidade, quase todas as civilizações construíram aquedutos, a China, a Caldeia, a Assíria, a Fenícia, a Grécia e Roma. Mas foi com a civilização romana que os aquedutos tiveram um desenvolvimento em grande escala. A cidade de Roma, no século I era abastecida por onze aquedutos, o maior deles com 90Km de extensão. E convém não esquecer que se os romanos construíram aquedutos que transportavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Detalhe do canal por onde corre a água, formando blocos de calcário que é necessário tirar de vez em quando.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A primavera que nos esperava à saída…

 

 

 

publicado por João Machado às 15:00
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