Prof Doutor Raul Iturra
Chile Jura a Independência a 12 de Fevereiro de 1818
http://www.youtube.com/watch?v=ddkqqTjN0nE&feature=related
Primeira Versão, 1919, com música do Hino Argentino e letra do Chileno-Argentino Bernardo Vera e Pintado, a pedido do Director SupremoBernardo O'Higgins
Versão definitiva 1828
Terceira versão
O Hino Nacional do Chile tem letra de Eusebio Lillo, Bernardo de Vera y Pintado e música de Ramón Carnicer.
OS HERÓIS DO CHILE
Escrevia ontem sobre as cantineiras ou companheiras, que acompanham aos soldados a guerra, lutam como os seus colegas de armas e recebem um estipêndio do exército pelo qual lutam, neste caso, o do Chile. Escrevia também sobre as Damas da Aristocracia que lutavam pela causa da Pátria, como Paula Jaraquemada e Javiera Carrera, as mais conhecidas, salientadas e honradas por serem da aristocracia.
No caso dos varões, acontecia de forma semelhante. A guerra era para os homens, diz o ditado, apesar de haver mulheres nas escaramuças. Mas os que lutavam sem medo, eram os jornaleiros chilenos convertidos em soldados, enquanto os patrões faziam política no país, ou organizavam a guerra desde o Congresso ou desde a sede dos seus partidos políticos. Em tempos, pensei que os senhores da terra ficavam nas suas fazendas e os inquilinos, que tenho definido como metáfora de escravos que trabalham, se pago em dinheiros, mas sim em terras trabalhadas pela sua família, da que, no entanto, deviam entregar parte ao proprietário eminente - era terra entregue em usufruto.
A guerra era dura, mas aliviava da miséria rural de ser um sem terra dentro de um país rural, com um PIB baseado nas exportações.
O tratamento dado aos inquilinos, como apreciei antes de ser expulso das terras da minha família por ser socialista materialista histórico, era ignóbil. Pensei que os escritos de Grachus Babeuff de 1785 sobre o manifesto dos plebeus, e o de Silvain Marèchal, 1795, sobre a Igualdade, além da revolução francesa, tinham libertado aos servos. Enganado estava eu, e continuo enganado por causa da teoria neoliberal que nos governa. Textos e factos que inspiraram o Manifesto Comunista de Kar Marx, Johana von Westphalen, a sua mulher, e palavras de Friedrich Engels, o terror, também, dos burgueses actuais.
Ideias que influenciaram aos heróis do Chile, os de Babeuf e Marèchal. O de Marx ainda não existia, pelo que a educação de José Miguel Carrera de quem falei latamente no meu ensaio o meu texto sobre as mulheres heroínas, as de Bernardo O´Higgins, José de San Martín, foram diferentes e Simón Bolívar, que coincidiram em Europa para completar a sua educação en épocas diferentes foi mais influenciada pelas ideias libertárias de Benjamim Franklin e o Conde Republicano, venezuelano e em exílio em Paris Francisco de Miranda. Foi uma feliz casualidade estarem juntos maestros e discípulos, os primeiros, após ganhar guerras de independência, os segundos, a aprender como realizar o seu sono de libertar as colónias espanholas de domínios estrangeiros. Também, as causa que serviam e os países em que estavam, apenas permitiu que O´Higgins (Chillán, 20 de Agosto de 1778 – Lima, 24 de Outubro de 1842) fora discípulo de Benjamim Franklin, enquanto José de San Martín ( (Yapeyú, 25 de Fevereiro de 1778 - Boulogne-sur-Mer, 17 de Agosto de 1850) e Simón Bolívar, (24 de Julho de 1783 – 17 de Dezembro de 1830), aprenderam deles. Carrera era oficial da monarquia espanhola, mas, ao tornar ao Chie e pela influência da sua irmã Javiera, em 1811 não apenas era patriota pró Chile, bem como queria o mando, que tomou após um golpe palaciano e acabou em 1814, com a reconquista dos espanhóis que já tinham Monarca espanhol, porém, proprietário das colónias que quis recuperar, mas não conseguiu. A Batalha de Chacabuco foi uma batalha decisiva da independência do Chile, na qual combateram o exército dos andes e o exército espanhol. Ocorreu em 12 de Fevereiro de 1817 na fazenda de Chacabuco, redondezas de Santiago Fonte: Documento de Bartolomé Mitre detalhando a batalha. Pode ser acedido em: http://www.crucedelosandes.com.ar/batalla_chacabuco.asp
El Partido Agrario Laborista (PAL) fue un partido político chileno fundado en 1945 y disuelto en 1958.
Fue el resultado de la fusión del Partido Agrario, la Alianza Popular Libertadora, el Movimiento Nacionalista de Chile y la Unión Nacionalista.[1] En el manifiesto de su fundación establece como finalidad de su quehacer "lograr el orden público en el país, sobre la base funcional en la que el trabajo no sólo tuviera obligaciones sino también derechos cívicos indiscutibles".
En el año 1951 proclama la candidatura presidencial de Carlos Ibáñez del Campo, conformando luego de su triunfo en los comicios la base, junto al Partido Socialista Popular, de su primer gabinete. En 1954 comienza a declinar su influencia y se produce su primera crisis en su interior que trae la división en dos partidos que utilizan el mismo nombre. Legalmente, la denominación de Partido Agrario Laborista la mantiene el sector que se ha declarado contrario al gobierno de Ibáñez, encabezado por el senador Julio von Mühlenbrock.
En las elecciones presidenciales de 1958 se producen nuevas divisiones: el sector oficial apoya la candidatura de Eduardo Frei Montalva, en tanto los militantes de Cautín y Biobío y disidentes que formaban el Partido Agrario Laborista Recuperacionista se incorporan a la candidatura de Jorge Alessandri. En octubre de dicho año se produce la disolución del PAL al fusionarse junto con el Partido Nacional en el Partido Nacional Popular (PANAPO).
En 1961 estalla el quiebre definitivo el PANAPO, ingresando un grupo a la Democracia Cristiana, otro se fusionaba con el Partido Democrático Nacional (PADENA), que integraba el Frente de Acción Popular (FRAP) y finalmente, un tercer grupo que procura mantener la unidad original sin éxito.
En las elecciones parlamentarias de 1965, un grupo trato de rearmar el PAL bajo la denominación de Partido Democracia Agrario Laborista dejando de tener existencia legal al no conseguir representación en ninguna de las Cámaras.
Lembro-me bem, prometia pão, teto e abrigo aos trabalhadores. Por causa de não saber discursar, convidava outras pessoas, como o pró nazi da Argentina, Juan Domingo Perón, o único que aceitara o convite. Normalmente, os antigos Presidentes dos partidos que governavam, tinham como eles ao antigo Presidente, como Aguirre Cerda, doente e todo, com Antonio Rios, ou um membro de prestígio do Senado ou escritor conhecido, como fez Neruda com Recabarren, fundador do partido comunista do Chile. Com Ibáñez, ninguém queria ir…. Não tinha carisma nem era um homem lido para retirar dos livros, formas de falar. Maria de ka Cruz, foi a primeira mulher em concorrer ao Senado do Chile e quando falava, era impossível que cala-se antes de duas horas. Tinha tanto para dizer! Especialmente sobre o trato dado às mulheres no Chile.
Parece-me que isto era todo o que queria acrescentar ao capítulo VI. A democracia chilena teve paz e serenidade desde a época de Arturo Alessandri. A seguir o segundo mandato da Ibáñez, o país volta trás, aos tempos da oligarquia a governar.
Em 1960 é eleito Presidente Jorge Alessandri Rodríguez, Engenheiro, filho de Arturo Alessandri Palma. Todas as ambições do pai de trabalhar para o povo, retrocedem, a oligarquia reaparece, acaba a classe média os seus mandatos.
A seguir, a falange chilena passa a ser a Democracia Cristã, com Eduardo Frei Montalva como Presidente entre 1965-1970, com o seu lema da Reforma Agrária e casa para todos.
O natural candidato seria Radomiro Tomiç, mas um terramoto acontece no Chile. As forças de esquerda juntam-se numa colisão denominada A Unidade Popular e, a quarta vez de concorrer para a presidência do Chile, Salvador Allende, socialista ganha. O seu antecessor não queria entregar o poder, mas Radomiro Tomiç decide ir ao balcão onde discursava o ganhador, Salvador Allende, o congratula, reconhece publicamente a sua derrota e junta-se as forças vencedoras. Radomiro Tomic Romero (Calama, 7 de mayo de 1914 - Santiago, 3 de enero de 1992) fue un político chileno, candidato a la Presidencia de la República en la elección de 1970. Titulado de abogado de la Pontificia Universidad Católica de Chile. Inició su actividad política en los círculos socialcristianos de la UC. Fue uno de los cofundadores de la Falange Nacional (futura Democracia cristiana). Fue presidente del partido (1946-1947 y 1952-1953).
O vencedor foi Salvador Allende, que faz uma distribuição geral da riqueza por meio de reformas e requisições, até o dia que as forças armadas aliam-se contra o Presidente e o matam.
Este capítulo tem sido retirado de textos e da minha memória, porque vivi todo o narrado, tínhamos por amigos desde Arturo Alessandri Palma, até o candidato derrotado, como narro na minha autobiografia Para sempre tricinco. Allende e eu, editado em Lisboa em 2010.
Sempre fui um cientista, mas a política era como a mel para as abelhas. Si Ayylvin era amigo do engenheiro, eu sou do seu filho José. Se o engenheiro era amigo de Tomiç, eu o era do seu filho Esteban. Debatia com eles os programas de governo, o que devia ser feito e o que não. Meu amor à ciência, levou-me a estudar a Grã-Bretanha, país do qual voltei porque Allende era candidato a Presidência. Três anos depois tornei a Grã-Bretanha e ainda ando por este parâmetros, sem deus nem lei. Com as lembranças do meu Presidente
A sua Excelência o Presidente do Chile, Salvador Allende.
Salvador Allende Gossens (Valparaíso, 26 de Junho de 1908 — Santiago do Chile, 11 de Setembro de 1973) foi um médico e político marxista chileno. Fundador do Partido Socialista, governou seu país de 1970 a 1973, quando foi deposto por um golpe de estado liderado por seu chefe das Forças Armadas, Augusto Pinochet.
Allende foi o primeiro presidente de república e o primeiro chefe de estado socialista marxista eleito democraticamente na América Latina. Seus pilares ideológicos foram o socialismo, o marxismo e a maçonaria. A partir destas convicções, foi muito respeitoso com todas as ideias políticas democráticas e com todas as confissões religiosas.[1] Allende foi um revolucionário atípico: acreditava na via eleitoral da democracia representativa, e considerava ser possível instaurar o socialismo dentro do sistema político então vigente em seu país.
Fez um pacto com os Estados Unidos, para limpar ao Chile do comunismo. Decretou a famosa Lei Maldita, baniu aos seus eleitores PC, os enviara ao exílio ao arquipélago de Juan Fernández, mas vários barcos foram afundados no meio do mar, matando cidadãos chilenos as decenas. Outros, foram despojados do seu cargo, como o Senador Pablo Neruda, quem teve que fugir do país para salvar a vida e foi recebido na Itália pela consulesa e Prémio Nobel de Literatura Gabriela Mistral, que lhe outorgara as credenciais de que carecia na fuga precipitada.
Os seus apoiantes retiraram a sua simpatia e acabou o seu governo, apenas dedicado a matar e governar com os seus rivais, o Partido Conservador. O seu governo passou sem gloria, mas com muita pena. O mulherengo Presidente tinha uma mulher linda, que nunca quis desempenhar o papel de Primeira Dama, e vivia sempre entre os negócio de La Serena, D, Rosa Markman de Gonzáles Videla, sempre calma, tranquila e longe do seu marido. Não merecia o trato que recebia dentro da família: A mulher que o traidor traiu imensas vezes.
Videla na Revista Condorito, 1950
Os Estados Unidos, após dois anos de mandato, fizeram um convénio com González, para limpar o jardim de trás. Foi assim como todo partido de esquerda ficou banida e o Partido Radical, desprestigiado. Acabou por ser um Conservador, La Serena era toda dele e não soube governar. Apenas sabia trair:. Foi o primeiro em se apresentar a ditadura chilena, quando esta quis organizar um Conselho de Estado com os antigos Presidentes. Foi o primeiro em chegar, entro mudo e saiu calado, por causa de ser o único dos quatro vivos, a aparecer. O ditador não gostou e nunca mais foi convidado.
Foi o motivo que o poço traído fica-se descontente e o pró nazi Carlos Ibáñez del Campo, reformado do Exército como General en Chefe e a esconder as suas ideias nazis, organizou o seu próprio partido, o PAL, ou Partido Agrário Laborista, apresentou a sua candidatura e fez campanha, acompanhado sempre pela Senadora Maria dela Cruz, quem fazia os discursos, porque o General não sabia falar. Convidou ao Engenheiro para ser membro do seu comité de campanha e, a seguir, para ser membro do seu Gabinete. Mas o Engenheiro, quem me levava sempre as manifestações, sabia quem era quem e agradecei mas não aceitou. Símbolo do PAL era uma vassoura, para limpar as formas de governar o país.
Maria de la Cruz Toledo, nascida em 1912, María de la Cruz Toledo (Chimbarongo, 18 de septiembre de 1912 - Santiago, 1 de septiembre de 1995) fue una política chilena.
Fue la fundadora del segundo partido feminino do Chile: el Partido Femenino de Chile (1946-1954). Fue una política ibañista y simpatizante justicialista, oradora de fuste, participó en la campaña presidencial de 1952 de Carlos Ibáñez del Campo.
Tuvo un programa, María de la Cruz habla, en la radio Nuevo Mundo hasta 1978. En 1953 se presentó como candidata del Ibañismo para ocupar el cupo que había quedado vacante, dejada por Ibáñez al ser elegido presidente, en la senaduría por Santiago. Fue electa con 107.585 votos sobre un total de 210.802, convirtiéndose en la primera senadora chilena. El mismo año fue inhabilitada discutiblemente por el Senado en votación de21 a favor y 16 en contra.
Carlos Ibáñez del Campo (Linares, 3 de Novembro de 1877 — Santiago do Chile, em 28 de Abril de 1960) foi um político chileno, presidente de seu país por dois mandatos. O primeiro, ente 1927-1931; o segundo, este de que falamos, entre 1952 e 1958. O seu programa era acabar com as formas oligárquicas de governar e apoiar-se no povo para obter essa promessa de pão e abrigo. Quando desfilávamos para o Presidente, todos levávamos um pão, denominado marraqueta, para mostrar que tínhamos fome. Governou nos tempos em que as arcas do Estado estavam vazias e muitos oligarcas o apoiaram, por ser conveniente.
3. República Democrata e Presidencial
Pedro Aguirre Cerda, quem teve uma maioria absoluta nas eleições.
A democracia conseguiu ser salva, durante os anos de Pedro Aguirre Cerda e, a seguir, por causa da morte do Presidente, abriram-se os sufrágios e foi eleito outro membro do Partido Radical, cujo objectivo era também educar ao povo. Os dois advogados e professores
Os dois faleceram no cumprimento dos seus cargos. Entre 1939 e 1949, pesar da guerra mundial, Chile manteve a sua paz e democracia. Um terceiro radical, foi eleito a seguir a morte de Ríos, denominado por todos o Presidente Traidor, um tal Gabriel González Videla .
Gabriel González Videla (La Serena, 1898 — Santiago do Chile, 22 de agosto de 1980) foi um político chileno.
Ingressou na carreira política em 1917 no Partido Radical. Em 1933 elegeu-se deputado e reelegeu-se em 1949. Foi embaixador do Brasil em 1942 e formou a Alianza Democrática pela presidência, formada por radicais, democratas e comunistas.
Em 1948 tomou o poder do Chile. E, depois, no ano da ditadura do presidente Augusto Pinochet, foi conselheiro de Estado.
Isto é todo o que a História fala de um traidor. Foi eleito Presidente da República, com o apoio do seu Partido Radical e do Partido Comunista. Era apenas um pobre Advogado de uma cidade Pequena, La Serena, que, como Presidente, a convertera em vila balnear – residencial.
Muitos acreditaram nele, até o Senador PC, Pablo Neruda. O engenheiro votou por ele, a sua mulher não por ser estrangeira. Quem gastara uma fortuna na candidatura do Presidente Mentiroso, foi o meu sogro, o General de Aviação Raúl González Nolle. Era o tempo de ser General en Chefe da Força Aérea do Chile, criador da mesma, a partir do ramo da força aérea do Exército. Foi convidado a Alemanha para comprar aviões ao ditador nazi. Teve imenso sucesso. Voltou com glória e louvores. O Presidente Traidor, não tolerava que ninguém fosse mais do que ele. Enquanto foi eleito Presidente, de imediato enviou ao retirar ao General, meu sogro, que tinha sido Edecan de Presidentes anteriores, Aguirre Cerda e Antonio Ríos e representante do Chile em vária embaixadas. Não merecia esse trato. Um dia qualquer, houve uma festa no mais famoso clube da América Latina, o da União, onde apenas podiam entrar pessoas da aristocracia. A festa era para honrar ao Presidente. Como manda o protocolo, todos estavam vestidos de obscuro, o Presidente foi anunciado, de imediato formaram-se duas filas para os cumprimentos, excepto o general, que continuou a falar com um amigo. Foi-lhe advertido que trás dele estava o Presidente, o general virou-se e disse: não vejo a ninguém. Este Presidente era pequeno, media 1 metro e cinquenta e o general, alto e esguio, de 1 metro e oitenta, olhou à distância e disse: não vejo ninguém, e continuou a sua conversa com o amigo, o General e o Presidente da República.
De imediato o traidor foi-se embora, lívido de raiva e a festa não aconteceu, mas todos congratularam ao General: eram todos liberais.
Como todo Presidente de um país em construção permanente, sendo Don Arturo um deles, teve as suas gafes. A base das suas candidaturas era a segurança social. Foi assim como ganhou o seu primeiro posto no Congresso: foi candidato a Deputado aos seus 28 anos – os livros se enganam e dizem outra idade, mas o Engenheiro e eu, amigos de família, sabíamos pela parte mais difícil do Chile, a terra do nitrato, com minas fechadas por causa da Primeira Grande Guerra, quando os alemães kaiserianos, pelas atrocidades cometidas, todas as portas foram fechadas, como as do caliche – chilenada para o nitrato de sódio, o partido Comunista com Juan Emílio Recabarren foi criado e acontecera a Matança das Minas de Nitrato de Santa Maria de Iquique, onde os grevistas, como canta Neruda esta história, foram assassinados, mais de mil homens com as suas mulheres e filhos. Todo por ordem do Presidente da Republica, compincha dos alemães, o aristocrata Pedro Montt, os dos, essa glória do Chile. Foi assim que nasceu o Partido Socialista, que passou a comunista com Recabarren, partido do cantor do assassínio de Santa Maria, Norte do Chile, Pablo Neruda, o nosso amigo mas não correligionário. Alesandri não teve medo e, apesar de já ser da aristocracia, concorreu e ganhou com mais do 60 % dos votos, ou assim dizia ele.
Mas…, sempre há uma dúvida entre os homens públicos. Alessandri, esse denominado Leão de Tarapacá por ter conquistado o sítio do eterno Deputado do Norte, Arturo del Río, Socialista, Trás una disputada e violenta eleição Alessandri triunfou, a partir do qual ganhou o ápodo de León de Tarapacá, devido ao seu carisma, a sua popularidade entre o povo e a grade ênfase dos seus discursos seus discursos, no meio de greves e matanças de operários, tinha por base a segurança social, pela qual sempre lutou. Não era estranho: era um homem político. Iniciou a sua vida política en 1897, integrando-se ao Partido Liberal, assumindo como deputado por Curicó, onde seria reeleito por quase vinte anos mais. Mas a sua luta pelo seguro obreiro, o levara, na sua fúria, a matar estudantes rebeldes que tinham procurado refúgio nas escadas do prédio do seguro obreiro. Grande contradição!
Alessandri teve a sua primeira presidência entre 1920 e 1925, em permanente conflito com o Congresso. Procurava um poder presidencial mais forte, reformulando a Constituição. A de 1925, a Constituição Alessandri, ampliou o poder presidencial, permitindo vetar leis, devolve-las ao Congresso e só podia promulgar se o Congresso reenviava o projecto de lei ao Presidente, quem via-se obrigado a promulgar o que não queria. Os Presidentes governavam dentro de um sistema semi-parlamentar. Como referi antes, não era do agrado de Alessandri, estava atado entre a possibilidade da insistência do Parlamento para promulgar leis não convenientes à Nação e o seu direito a veto condicionado.
Cansado deste sistema, não acabou o seu período e se auto exilou na Embaixada dos Estados Unidos, sítio desde o qual foi convidado a retomar a Presidência. Mas, com uma condição que ele impôs, a de mudar a Constituição, incrementando os poderes presidenciais. La Constitución de 1925 promulgada pelo presidente Arturo Alessandri Palma foi a abertura da participação política popular e deu cabo da base legal do sistema que o Congresso controlava as actividades legislativas do Presidente da República. A Constituição fez incompatível o cargo de ministro com o de parlamentário, criava a aprovação automática do projecto do Executivo na redacção da Lei do Orçamento, que inclui ingressos e gastos do Estado. O Congresso tinha um prazo, até o 31 de Dezembro para a debater.
Se não a aprovava, imperava a proposta do Presidente da República. O regime semiparlamentar que tinha matado a Balmaceda, acabava. Não era necessário ser parlamentário para ser ministro, nem era preciso redigir apenas uma lei de orçamento, que atava as mãos do Presidente e do Congresso. No sistema anterior, o Executivo apresentava um projecto para debate pelos parlamentários, que podiam apresentar emendas, aprovar ou reprovar completamente a lei pela que o Estado orientava as suas actividades.
Como aconteceu com Balmaceda: apresentou um projecto de orçamento, não foi aprovado e mandara que o do ano anterior tornava a imperar. Era a forma de controlar os actos do Executivo, conforme as conveniências dos parlamentários. Aliás, para ser Ministro, era preciso ser eleito deputado ou Senador, mas uma acha na fogueira das diferenças de poderes entre o Executivo e o Legislativa, ambos poderes podiam governar da mesma maneira. Presidente era um prisioneiro do Congresso…era como governavam os reis e os Primeiros-ministros de outros países. Atrevo-me a dizer que o democrático Chile ainda era uma espécie de Monarquia, no qual o Presidente era uma figura decorativa.
2. Democracia. O Leão de Tarapacá.
O conceito democracia[1]foi criado na Grécia Clássica, com o significado de sermos todos iguais, excepto os nada possuíam como bens imóveis, Esses eram escravos até o dia de poder comprar a sua liberdade por meio de adquirir bens com o seu trabalho e pagar o devido a quem tinha sido o seu patrão. A escravidão existia desde aépoca do Império Romano de Rómulo e Remo, narrado por mim em capítulos anteriores. Os romanos no tomavam prisioneiros nem matavam aos derrotados: faziam deles trabalhadores grátis. Ideia que tem existido sempre nas sociedades compostas de pobres e ricos. Como era o caso do Chile.
A República do Chile tinha sido s empre governada sido sempre governada pela oligarquia terratenente. Os ricos do Chile, eram os que governavam ou como Presidentes da República, ou como deputados ou senadores o Presidentes de Municípios. Por outras palavras, eram os que mais sabiam de leis, do Direito que organizava as nossas vidas e da gestão dos bens, bem como a relação entre pessoas e bens ou contratos.
O Governo era para o povo e apenas podiam votar os que sabiam ler e escrever e tinham algumas entradas em dinheiro. Os pobres o proletariado, por outras palavras e as mulheres, não tinham esse direito. O Governo era para as denominadas pessoas de bem. O denominado Roto Chileno, o Zé Povinho português era para trabalhar, não para sufragar, conforme estava escrito ma Constituição que vigorou mais tempo no Chile. Apenas varões alfabetizados e com mais de 21 anos, tinham direito a voto. Mas um terramoto social aconteceu no Chile.
Em 1920 se apresenta como candidato presidencial o advogado filho de imigrantes de italianos, Arturo Alessandri Palma. Foi eleito mas derrubado e exilado após um golpe de palácio, pelas forças armadas oligárquicas, colocado após seis meses de exílio, pelos tenentes jovens do exército.
Colocou uma condição: redigir uma nova Constituição, aprovada pelo Congresso bicameral, o terceiro que se tinha organizado no mundo ocidental: Grã-Bretanha, Noruega e Chile. O do Chile, era da criação de Bernardo O´Higgins em 1818, imitação do da Grã-Bretanha, onde tinha estado a estudar por ordem paterna.
A sua ideia não era apenas a do Congresso, mas também definia quem podia votar e quem não. Decretou que o sufrágio era censitário[1] apenas os que tivessem fortuna, que fosse varão e que soubesse ler e escrever, como está definido na nota de rodapé.
[1] Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), directa ou indirectamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.
[2] sufragio censitario: en el que votaban solo hombres que cumpliesen una serie de requisitos de nivel de instrucción, de renta y de clase social; El sufragio censitario o sufragio restringido consiste en la dotación del derecho a voto sólo a la parte de la población que está inscrita en un censo electoral.El censo electoral puede tener ciertas restricciones -además de un mínimo de edad para votar-, el sexo (limitación del sufragio femenino), a veces económicas (como la posesión de un determinado nivel de rentas u oficio) o relacionados con el nivel de instrucción (leer y escribir), social (pertenencia a determinado grupo social), la nacionalidad, la filiación e incluso el estado civil (casado). se puede dar el caso de que reuniendo determinadas características se disponga de derecho a más de un voto.
El sufragio censitario fue la norma para calificar tanto a electores como a elegibles en las primeras revoluciones liberales (estadounidense, francesa, etc.) y durante el siglo XIX. En Sudamérica el sufragio censitario existió en la mayoría de los países hasta la década de 1910 cuando se estableció como único requisito el leer y escribir, con lo cual se duplicó el cuerpo de electores. El sufragio censitario se contrapone al sufragio universal, que no establece condiciones salvo mayoría de edad y ciudadanía (aunque hasta el siglo XX estaba limitado al sufragio masculino). No caso do Chile, o sufrágio passou a ser universal apenas em 1925, foi uma das condições de Arturo Alessandri Palma para retomar o governo do Chile, após exílio de seis meses Religioso, calvinista, é ao mesmo tempo uma figura representativa do iluminismo. Correspondeu-se com membros da sociedade lunar e foi eleito membro da Royal Society. Em 1771, Franklin tornou-se o primeiro Postmaster General (ministro dos correios) dos Estados Unidos. O seu trabalho com O´Híggins e San Martin, foi inicia-los na maçonaria, que ajudaria imenso nas ideias e materialmente também, para que os seus discípulos passarem a ser libertadores dos seus Estados, sob a dominação da coroa da Espanha. Foi, de facto, a maçonaria, quem ajudara à libertação dos países subjugados e invadidos por quem não correspondia.
(Continua)
(Continuação)
O'Higgins foi nomeado Director Supremo e, em 12 de Fevereiro de 1818, primeiro aniversário da Batalha de Chacabuco, declara formalmente a independência do Chile, que se confirmaria com a vitória do exército chileno na Batalha de Maipú, em 5 de abril do mesmo ano. Assinou a Acta da Independência do Chile a 2 de Fevereiro de 1818. Sob seu governo realizaram-se diversas obras de infra-estrutura, organizou-se a Esquadra Libertadora que se dirige até o Peru, realizou-se a captura da cidade de Valdivia,que ainda se encontrava nas mãos dos espanhóis, por parte do almirante Thomas Cochrane e se promulgam duas cartas fundamentais, a Constituição
de 1818 e a Constituição de 1822; O'Higgins, porém, ganha a antipatia do povo devido ao seu autoritarismo, suas tentativas de se manter no poder indefinidamente e a ordem de morte, por influência da Lógia Lautarina, a Carrera e a Manuel Rodrigues. Para evitar uma guerra civil, O'Higgins renuncia em 28 de Janeiro de 1823, e em Julho do mesmo ano se exila no Peru.
Foi assim que começou uma República, autónoma, independente, nunca vencida nem invadia por ninguém. Países da fronteira norte, Peru e Bolívia, tentaram duas vezes atacar, mas foram, derrotados e perderam território: O Peru, Arica e Tarapacá; Bolívia, Antofagasta, a sua única saída ao mar, sob a soberania da República Democrata do Chile. O Peru tinha perdido até a capital, Lima, a cidades dos vireis, mas foi todo devolvido, excepto Tacna, devolvida após plebiscito organizado pelo Presidente Arturo Alessandri Palma, nos anos 20 do Século Passado. O Tratado de Ancón, que finalizara a guerra entre Chile e Peru, estabelecia que Tacna y Arica estariam em posse do
Chile pelo prazo de dez años, até um plebiscito determinara o seu destino. Após várias arbitragens, o Presidente Alessandri, em 1920 acabou com o problema. O plebiscito que convocara, optou por devolver Tacna ao Peru, enquanto as outras províncias ficavam sob a soberania chilena até o dia de hoje. Quem quer roubar, acaba por
ser roubado. As minas de nitrato que esses países cobiçavam, A história mais simpática, foi a da D. Paula Jaraquemada. Paula Jaraquemada Alquizar ( Santiago junio de 1768 - † falleció el 7 de septiembre de 1851). Hija de Domingo de Jaraquemada y Cecilia de Alquizar, fue uno de los personajes femeninos más importantes en la lucha por la independencia de Chile.
En cuanto tuvo noticia de la batalla de Cancha Rayada, ocurrida el 19 de marzo de 1818, organizó a los peones de su hacienda de Paine (Maipo) y los envió bajo el mando de su propio hijo para que se pusieran al servicio del general José de San Martín, al que también proporcionó caballos, alimentos y pertrechos. Transformó su hacienda en un hospital para los soldados heridos en el combate, y el general San Martín instaló allí el cuartel general de los patriotas en retirada.
Doña Paula era conocida por su carácter decidido y altivo. En una ocasión, tiempo después de que las tropas independentistas abandonaran su hacienda, un pelotón realista incursionó en su propiedad en busca de alimentos, solicitándole las llaves de la bodega. Como se negase, el oficial al mando amenazó con dispararle, y doña Paula se acercó a los fusiles, desafiando a los soldados a que lo hicieran. Sorprendido, el oficial no dio la orden, pero amenazó con quemar la casa. Doña Paula arrojó un brasero a los pies de los soldados, diciéndoles: "¡Allí tenéis fuego!". Los realistas abandonaron la hacienda estupefactos.
O movimento de Independência do Chile entre os anos de 1817 e 1818, liderado por Bernardo O'Higgins, libertou o país da dominação secular espanhola, porém colocou o novo país na órbita do imperialismo inglês, uma vez que, a partir da década de 20 as oligarquias conservadoras assumiram o controlo político do país, apoiada pela Igreja Católica, preservando portanto os privilégios da elite criolla. Nesse sentido, a vida económica do país continuou a basear-se no latifúndio agrário e pecuária na região sul e na exploração mineral na região norte.
(Continua)
(Continuação)
Em 12 de Fevereiro de 1817, San Martín e O'Higgins tomaram Santiago. O'Higgins foi aclamado Ditador Supremo. Exactamente um ano depois, foi proclamada a independência.·
As batalhas contra os espanhóis, no entanto, só terminaram em Abril de 1818, na Batalha de Maipú, quando os dois generais, San Martín e O'Higgins, se encontraram e se confraternizaram no chamado "Abraço de Maipú". El Acta de Independencia de Chile es el documento mediante el cual Chile declaró solemnemente su independencia de la monarquía española. Fue redactada en enero de 1818 y aprobada por el Director Supremo Bernardo O'Higgins el 2 de febrero del mismo año, en la ciudad de Talca, aunque fue datada en Concepción a 1 de enero de 1818.[1] [2] La ceremonia de jura de la independencia se realizó el 12 de febrero del mismo año, fecha del primer aniversario de la Batalla de Chacabuco.
El acta original, que tenía unas frases manuscritas agregadas por O'Higgins, se habría dañado en el Palacio de la Independencia.[3] En 1832, bajo el gobierno del presidente José Joaquín Prieto, se sacó una copia esmerada y se envió al Perú para que fuera firmada por O'Higgins, y luego por sus ministros de Estado de entonces, Miguel Zañartu, Hipólito de Villegas y José Ignacio Zenteno, que aún vivían en Chile.[1]
Fonte que tenho usado :Barros Arana, Diego (1890). Historia General de Chile. Santiago de Chile: Imprenta Cervantes. Tomo XII.
Esta última acta se conservaba en el Palacio de La Moneda hasta el golpe de Estado de 1973, durante el
cual se habría quemado.
Conteúdo da Acta:
El Director Supremo del Estado La fuerza ha sido la razón suprema que por mas de trescientos años ha mantenido al Nuevo Mundo en la necesidad de venerar como un dogma la usurpación de sus derechos y de buscar en ella misma el origen de sus más grandes deberes. Era preciso que algún día llegase el término de esta violenta sumisión; pero, entretanto, era imposible anticiparla: la resistencia del débil contra el fuerte imprime un carácter sacrílego a sus pretensiones y no hace más que desacreditar la justicia en que se fundan. Estaba reservado al siglo 19 el oír a la América reclamar sus derechos sin ser delincuente y mostrar que el período de su sufrimiento no podía durar más que el de su debilidad(a).
Dada en el Palacio Directorial de Concepción a 1 de enero de 1818, firmada de nuestra mano, signada con el de la nación, y refrendada por nuestros ministros y secretarios de Estado, en los departamentos de Gobierno, Hacienda y Guerra Proclamación de la Independencia de Chile Fonte: Biblioteca do Congresso Nacional (2005). «Acta de la Independencia de Chile». Consultado el 2007.
(Continua)
Hino Nacional do Chile
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Independência do Chile
É conhecido e mais do que sabido, que o Chile era uma colónia da coroa de Espanha. Como país colonial, o título do Mandatário era o de Governador. Não era eleito pelo povo, era designado pelo Rei ou Rainha, como no caso do Chile, com uma cabeça coroada feminina Isabel II, apenas uma pequena que jogava a ser Rainha. O seu Pai, Fernando VII, da família Borbón, tinha sido retirado do governo e levado em prisão régia a Baiona, pelo Imperador desses tempos, Napoleão Bonaparte.
Fernando VII foi rei de Espanha em 17 de Março de 1808 aquando da abdicação forçada do pai, Carlos IV de Borbón. Príncipe das Astúrias, procurou o apoio de Napoleão para preservar os seus direitos ao trono, que calculava estarem ameaçados por Godoy. Mergulhou a Espanha na anarquia e guerra civil pois, se em Março de 1808 a rebelião de Aranjuez fez dele rei, as tropas de Napoleão, comandadas por Murat, ocuparam Madrid e o Imperador mandou que a família real fosse para Bayonne, obteve a abdicação de Carlos IV, obrigou Fernando
a assinar a sua própria abdicação e prendeu-o no confortável castelo de Valençay até Dezembro de 1813.
Quando caiu Napoleão, os Bourbons voltaram ao poder em França e em Espanha. Fernando VII, autoritário e teimoso, concedeu, contrariado, uma constituição liberal. Em segredo, convocou uma Santa Aliança dos monarcas europeus para expulsar os liberais da Assembleia das Cortes.
Durante a sua ausência do poder, as colónias baixo o poder da coroa de Espanha, tinham-se emancipado e o Monarca as quis recuperar, mas fracassou na sua tentativa e tornou pobre de terras e servos, a governar apenas o seu Estado em 1822.
Entre eles, os chilenos, que passou a ser República a 18 de Setembro de 1810,, com congresso bicameral e um Director Supremo, o libertador do Chile, Bernardo O’Higgins que, por paradoxa, era filho do representante do monarca espanhol, Ambrósio O´Higgins, Vice-rei com sede em Lima, como narro mais em baixo. Mas, antes, o Governador do Chile Mateo de Toro e Zambrano, Conde da Conquista, convocou uma reunião ou Cabido dos notáveis da colónia e disse: não há Rei, não tenho poder para governar e entregou o bastão do poder aos criollos e espanhóis da colónia. Foi eleito Presidente de esta inesperada República, para entregar o poder em 1811 ao aristocrata chileno, José Miguel Carrera, que governara o país até o dia em que os espanhóis tornaram as suas antigas terras e reconquistaram o seu poder. Mas, o sabor de República e de Independência ficou no paladar dos espanhóis que ai moravam e nos criollos, que significa descendentes de espanhóis nascido no Chile, o sabor das ideias e palavras República e Independência que era o que Chile queria Por esses azares do destino, apresentou-se para servir à Pátria o filho do vice-rei, foi aceite, nomeado brigadeiro, entrou no exército dos libertadores e a Independência começou. Foram anos de luta. O corpo libertador marchou em massa para a primeira República libertada da Espanha, Argentina, e entre O´Higgins e o Director da República, José de San Martín, formou-se um impressionante exército para atacar ao da reconquista, comandados por Mariano Osório, baixo o Governo de Marcó del Pont que fugiu a correr quando reparou que a recuperação das colónias estava perdida.
Francisco Casimiro Marcó del Pont Ángel Díaz y Méndez (Vigo, Espanha, 1777 — Luján, Argentina, 1819) foi um militar espanhol e governador da Coroa Espanhola no Chile. É uma das figuras fundamentais da independência do Chile, já que foi o último espanhol a presidir o governo colonial do Chile com o título de Governador entre 1815 e 1817, quando foi deposto pelas forças patriotas que entraram em Santiago logo após a Batalha de Chacabuco. A Batalha de Chacabuco foi uma batalha decisiva da independência do Chile, na qual combateram o exército dos andes e o exército espanhol. Ocorreu em 12 de fevereiro de 1817 na fazenda de Chacabuco, redondezas de Santiago. San Martín dividiu seu exército em duas partes. A primeira, sob o comando do general O'Higgins, deveria enfrentar directamente as forças reais, enquanto a segunda, comandada pelo general Soler, deveria mover-se pelo flanco esquerdo. Infelizmente as forças de Soler sofreram vários atrasos ao longo do dia, deixando Bernardo O'Higgins sozinho na fronte tomando as atitudes decisivas. O'Higgins ordenou que um general avançasse e atacasse a linha da infantaria real, que acabou por render-se, permitindo o avanço da cavalaria patriótica. As forças reais correram em direcção a uma fazenda, enquanto isso San Martín avançava com suas forças pelo flanco. Sua chegada transformou a retirada dos realistas numa completa derrota. Tiveram colaboração e apoio de todas as pessoas que ansiavam a independência. Fonte: (em espanhol) Documento de Bartolomé Mitre detalhando a batalha
(Continua)
(Conclusão)
O novo Presidente do Chile, essa doença…
Permita-me, filho, que diga que a nossa doença advém daí. Do desapreço que recebemos, dos desapreços que sentimos. Quando o fascismo torna a ser dono de um país destruído. Quando a terra tremeu as 11.25 da manhã de hoje, ao ser transferida a banda presidencial da socialista Michele Bachelet ao novo Presidente: o que faltava por cair no Chile, derrubou-se nesse minuto. Da concorrência, à qual esse sentimento do lobby que ganha, nos obriga sentir. Do correr entre milhares, para sempre chegar primeiro. Sem reparar que há os que não querem correr. Ou, não podem. De que há os que querem calma e paz e silêncio, e nós ouvimos barulho. Esse que não é das Canções sem palavras de Schubert, que me acompanham enquanto faço este texto para ti.
A doença social acaba na individual, acaba no acamar para descansar do olhar crítico dos que possuem o que nós já tivemos e que o tempo nos fez deixar. Acaba por nos acamar quando há um patrono que manda trabalho sem nos consultar, com horas a mais, sem segurança social que nos garanta esse dia de repouso, esse dia de contar as horas para poder dançar sem mais fazer que rir. Esse dia, que é o tempo de estar com aqueles que fizemos. E ter essa companhia para passar os dias. Uma doença, que nasce de se habituar a andar em silêncio, a seguir o tanto falar que a ocorrência concorrencial da vida nos impingiu na alma, no pensamento, na ideia, na cultura de crime e castigo que tivemos de viver. A doença aparece no olho, no estômago, no pé, mas é a alma que aí a quis colocar, que a quis pôr. Ao longo da vida, corremos mil provas para a ganhar. E, provas corridas e ganhas ou perdidas, o que queremos é que a vida seja a lealdade carinhosa dos que acompanhamos e quisemos nós próprios, acompanhar. Desses que não guardam silêncio e podem falar de si perante os seres amados, os seres em quem nós confidenciamos, os seres que constroem o elo da nossa vida de prazer.
A vida, que Freud nos diz, tentamos fazer e não conseguimos, porque, como lhe diz Malinowski, em 1926, através de Jones, esse discípulo de Freud com quem o nosso pai da Antropologia discute, a vida está definida antes de nós nascermos e à mesma ficamos colados. Colados para sermos premiados se andamos pela via do meio, punidos se andamos pela via contrária. Via pela qual, tantos gostam de andar.
À memória da minha Pátria, esse país frio, chamado Chile,
que luta pela justiça que permita finalmente aliviar o luto, 41 anos depois, dia da mudança dos mandos e do perigo do regresso ao passado recente...
Acaba uma Presidência na dobrada mas não partida, República do Chile, e começa outra. Haverá mais doença?
Deixa, pequeno, tentar explicar o que é a doença. Talvez, com as minhas palavras. Essas que tenho sempre guardadas para ti. A doença, pequeno? Parece-me um estado.
Esse estado do corpo que nos retira de andar com os outros. Esse estado do corpo que muitos dizem ser um estado da alma. Esse estado do corpo que acaba por ser o que nos fere e nos deixa sem horizontes. Esse estado do corpo, por vezes transitório, por vezes permanente, que retira de nós o desejo de fazer mais do que falar ou mal de nós por não estarmos activos - ou mal dos outros porque nos tiraram a alma.
Estado do corpo que não passa, porque o corpo é apenas a carcaça dentro da qual as nossas ideias andam. E vivemos sujeitos a ela, a essa terrível palavra que denominamos doença. Da qual fugimos. Fugimos ao pensar, sempre, que o nosso estado ideal de vida é estarmos sempre bem, com o pensamento claro, o corpo direito e o trabalho a ser realizado.
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Portugal/Chile - 27-05-1928 |
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Equipa portuguesa presente no Torneio da Independência |
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