Sexta-feira, 15 de Julho de 2011

OS HERÓIS DO CHILE - por Raul Iturra

Prof Doutor Raul Iturra

 

 

Chile Jura a Independência a 12 de Fevereiro de 1818

 

http://www.youtube.com/watch?v=ddkqqTjN0nE&feature=related

Primeira Versão, 1919, com música do Hino Argentino e letra do Chileno-Argentino Bernardo Vera e Pintado, a pedido do Director SupremoBernardo O'Higgins

Versão definitiva 1828

Terceira versão

O Hino Nacional do Chile tem letra de Eusebio Lillo, Bernardo de Vera y Pintado e música de Ramón Carnicer.

 

 

 

 

 

 

 

OS HERÓIS DO CHILE

Escrevia ontem sobre as cantineiras ou companheiras, que acompanham aos soldados a guerra, lutam como os seus colegas de armas e recebem um estipêndio do exército pelo qual lutam, neste caso, o do Chile. Escrevia também sobre as Damas da Aristocracia que lutavam pela causa da Pátria, como Paula Jaraquemada e Javiera Carrera, as mais conhecidas, salientadas e honradas por serem da aristocracia.

No caso dos varões, acontecia de forma semelhante. A guerra era para os homens, diz o ditado, apesar de haver mulheres nas escaramuças. Mas os que lutavam sem medo, eram os jornaleiros chilenos convertidos em soldados, enquanto os patrões faziam política no país, ou organizavam a guerra desde o Congresso ou desde a sede dos seus partidos políticos. Em tempos, pensei que os senhores da terra ficavam nas suas fazendas e os inquilinos, que tenho definido como metáfora de escravos que trabalham, se pago em dinheiros, mas sim em terras trabalhadas pela sua família, da que, no entanto, deviam entregar parte ao proprietário eminente - era terra entregue em usufruto.

A guerra era dura, mas aliviava da miséria rural de ser um sem terra dentro de um país rural, com um PIB baseado nas exportações.

O tratamento dado aos inquilinos, como apreciei antes de ser expulso das terras da minha família por ser socialista materialista histórico, era ignóbil. Pensei que os escritos de Grachus Babeuff de 1785 sobre o manifesto dos plebeus, e o de Silvain Marèchal, 1795, sobre a Igualdade, além da revolução francesa, tinham libertado aos servos. Enganado estava eu, e continuo enganado por causa da teoria neoliberal que nos governa. Textos e factos que inspiraram o Manifesto Comunista de Kar Marx, Johana von Westphalen, a sua mulher, e palavras de Friedrich Engels, o terror, também, dos burgueses actuais.

Ideias que influenciaram aos heróis do Chile, os de Babeuf e Marèchal. O de Marx ainda não existia, pelo que a educação de José Miguel Carrera de quem falei latamente no meu ensaio o meu texto sobre as mulheres heroínas, as de Bernardo O´Higgins, José de San Martín, foram diferentes e Simón Bolívar, que coincidiram em Europa para completar a sua educação en épocas diferentes foi mais influenciada pelas ideias libertárias de Benjamim Franklin e o Conde Republicano, venezuelano e em exílio em Paris Francisco de Miranda. Foi uma feliz casualidade estarem juntos maestros e discípulos, os primeiros, após ganhar guerras de independência, os segundos, a aprender como realizar o seu sono de libertar as colónias espanholas de domínios estrangeiros. Também, as causa que serviam e os países em que estavam, apenas permitiu que O´Higgins (Chillán, 20 de Agosto de 1778 – Lima, 24 de Outubro de 1842) fora discípulo de Benjamim Franklin, enquanto José de San Martín ( (Yapeyú, 25 de Fevereiro de 1778 - Boulogne-sur-Mer, 17 de Agosto de 1850) e Simón Bolívar, (24 de Julho de 178317 de Dezembro de 1830), aprenderam deles. Carrera era oficial da monarquia espanhola, mas, ao tornar ao Chie e pela influência da sua irmã Javiera, em 1811 não apenas era patriota pró Chile, bem como queria o mando, que tomou após um golpe palaciano e acabou em 1814, com a reconquista dos espanhóis que já tinham Monarca espanhol, porém, proprietário das colónias que quis recuperar, mas não conseguiu. A Batalha de Chacabuco foi uma batalha decisiva da independência do Chile, na qual combateram o exército dos andes e o exército espanhol. Ocorreu em 12 de Fevereiro de 1817 na fazenda de Chacabuco, redondezas de Santiago Fonte: Documento de Bartolomé Mitre detalhando a batalha. Pode ser acedido em: http://www.crucedelosandes.com.ar/batalla_chacabuco.asp

 

 

 

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Sábado, 9 de Julho de 2011

9 - UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE – por Raúl Iturra

 

El Partido Agrario Laborista (PAL) fue un partido político chileno fundado en 1945 y disuelto en 1958.

Fue el resultado de la fusión del Partido Agrario, la Alianza Popular Libertadora, el Movimiento Nacionalista de Chile y la Unión Nacionalista.[1] En el manifiesto de su fundación establece como finalidad de su quehacer "lograr el orden público en el país, sobre la base funcional en la que el trabajo no sólo tuviera obligaciones sino también derechos cívicos indiscutibles".

 

En el año 1951 proclama la candidatura presidencial de Carlos Ibáñez del Campo, conformando luego de su triunfo en los comicios la base, junto al Partido Socialista Popular, de su primer gabinete. En 1954 comienza a declinar su influencia y se produce su primera crisis en su interior que trae la división en dos partidos que utilizan el mismo nombre. Legalmente, la denominación de Partido Agrario Laborista la mantiene el sector que se ha declarado contrario al gobierno de Ibáñez, encabezado por el senador Julio von Mühlenbrock.

 

En las elecciones presidenciales de 1958 se producen nuevas divisiones: el sector oficial apoya la candidatura de Eduardo Frei Montalva, en tanto los militantes de Cautín y Biobío y disidentes que formaban el Partido Agrario Laborista Recuperacionista se incorporan a la candidatura de Jorge Alessandri. En octubre de dicho año se produce la disolución del PAL al fusionarse junto con el Partido Nacional en el Partido Nacional Popular (PANAPO).

 

En 1961 estalla el quiebre definitivo el PANAPO, ingresando un grupo a la Democracia Cristiana, otro se fusionaba con el Partido Democrático Nacional (PADENA), que integraba el Frente de Acción Popular (FRAP) y finalmente, un tercer grupo que procura mantener la unidad original sin éxito.

 

En las elecciones parlamentarias de 1965, un grupo trato de rearmar el PAL bajo la denominación de Partido Democracia Agrario Laborista dejando de tener existencia legal al no conseguir representación en ninguna de las Cámaras.

 

Lembro-me bem, prometia pão, teto e abrigo aos trabalhadores. Por causa de não saber discursar, convidava outras pessoas, como o pró nazi da Argentina, Juan Domingo Perón, o único que aceitara o convite. Normalmente, os antigos Presidentes dos partidos que governavam, tinham como eles ao antigo Presidente, como Aguirre Cerda, doente e todo, com Antonio Rios, ou um membro de prestígio do Senado ou escritor conhecido, como fez Neruda com Recabarren, fundador do partido comunista do Chile. Com Ibáñez, ninguém queria ir…. Não tinha carisma nem era um homem lido para retirar dos livros, formas de falar. Maria de ka Cruz, foi a primeira mulher em concorrer ao Senado do Chile e quando falava, era impossível que cala-se antes de duas horas. Tinha tanto para dizer! Especialmente sobre o trato dado às mulheres no Chile.

 

Parece-me que isto era todo o que queria acrescentar ao capítulo VI. A democracia chilena teve paz e serenidade desde a época de Arturo Alessandri. A seguir o segundo mandato da Ibáñez, o país volta trás, aos tempos da oligarquia a governar. 

 

Em 1960 é eleito Presidente Jorge Alessandri Rodríguez, Engenheiro, filho de Arturo Alessandri Palma. Todas as ambições do pai de trabalhar para o povo, retrocedem, a oligarquia reaparece, acaba a classe média os seus mandatos.

 

A seguir, a falange chilena passa a ser a Democracia Cristã, com Eduardo Frei Montalva como Presidente entre 1965-1970, com o seu lema da Reforma Agrária e casa para todos.

 

O natural candidato seria Radomiro Tomiç, mas um terramoto acontece no Chile. As forças de esquerda juntam-se numa colisão denominada A Unidade Popular e, a quarta vez de concorrer para a presidência do Chile, Salvador Allende, socialista ganha. O seu antecessor não queria entregar o poder, mas Radomiro Tomiç decide ir ao balcão onde discursava o ganhador, Salvador Allende, o congratula, reconhece publicamente a sua derrota e junta-se as forças vencedoras. Radomiro Tomic Romero (Calama, 7 de mayo de 1914 - Santiago, 3 de enero de 1992) fue un político chileno, candidato a la Presidencia de la República en la elección de 1970. Titulado de abogado de la Pontificia Universidad Católica de Chile. Inició su actividad política en los círculos socialcristianos de la UC. Fue uno de los cofundadores de la Falange Nacional (futura Democracia cristiana). Fue presidente del partido (1946-1947 y 1952-1953).

 

O vencedor foi Salvador Allende, que faz uma distribuição geral da riqueza por meio de reformas e requisições, até o dia que as forças armadas aliam-se contra o Presidente e o matam.

 

Este capítulo tem sido retirado de textos e da minha memória, porque vivi todo o narrado, tínhamos por amigos desde Arturo Alessandri Palma, até o candidato derrotado, como narro na minha autobiografia Para sempre tricinco. Allende e eu, editado em Lisboa em 2010.

 

Sempre fui um cientista, mas a política era como a mel para as abelhas. Si Ayylvin era amigo do engenheiro, eu sou do seu filho José. Se o engenheiro era amigo de Tomiç, eu o era do seu filho Esteban. Debatia com eles os programas de governo, o que devia ser feito e o que não. Meu amor à ciência, levou-me a estudar a Grã-Bretanha, país do qual voltei porque Allende era candidato a Presidência. Três anos depois tornei a Grã-Bretanha e ainda ando por este parâmetros, sem deus nem lei. Com as lembranças do meu Presidente

 

A sua Excelência o Presidente do Chile, Salvador Allende.

 

Salvador Allende Gossens (Valparaíso, 26 de Junho de 1908Santiago do Chile, 11 de Setembro de 1973) foi um médico e político marxista chileno. Fundador do Partido Socialista, governou seu país de 1970 a 1973, quando foi deposto por um golpe de estado liderado por seu chefe das Forças Armadas, Augusto Pinochet.

 

Allende foi o primeiro presidente de república e o primeiro chefe de estado socialista marxista eleito democraticamente na América Latina. Seus pilares ideológicos foram o socialismo, o marxismo e a maçonaria. A partir destas convicções, foi muito respeitoso com todas as ideias políticas democráticas e com todas as confissões religiosas.[1] Allende foi um revolucionário atípico: acreditava na via eleitoral da democracia representativa, e considerava ser possível instaurar o socialismo dentro do sistema político então vigente em seu país.

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Sexta-feira, 8 de Julho de 2011

8- UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE – por Raúl Iturra

 

 

Fez um pacto com os Estados Unidos, para limpar ao Chile do comunismo. Decretou a famosa Lei Maldita, baniu aos seus eleitores PC, os enviara ao exílio ao arquipélago de Juan Fernández, mas vários barcos foram afundados no meio do mar, matando cidadãos chilenos as decenas. Outros, foram despojados do seu cargo, como o Senador Pablo Neruda, quem teve que fugir do país para salvar a vida e foi recebido na Itália pela consulesa e Prémio Nobel de Literatura Gabriela Mistral, que lhe outorgara as credenciais de que carecia na fuga precipitada. 

 

 

 

 

 

Os seus apoiantes retiraram a sua simpatia e acabou o seu governo, apenas dedicado a matar e governar com os seus rivais, o Partido Conservador. O seu governo passou sem gloria, mas com muita pena. O mulherengo Presidente tinha uma mulher linda, que nunca quis desempenhar o papel de Primeira Dama, e vivia sempre entre os negócio de La Serena, D, Rosa Markman de Gonzáles Videla, sempre calma, tranquila e longe do seu marido. Não merecia o trato que recebia dentro da família: A mulher que o traidor traiu imensas vezes.

 

 

 

Videla na Revista Condorito, 1950

 

 

 

Os Estados Unidos, após dois anos de mandato, fizeram um convénio com González, para limpar o jardim de trás. Foi assim como todo partido de esquerda ficou banida e o Partido Radical, desprestigiado. Acabou por ser um Conservador, La Serena era toda dele e não soube governar. Apenas sabia trair:. Foi o primeiro em se apresentar a ditadura chilena, quando esta quis organizar um Conselho de Estado com os antigos Presidentes. Foi o primeiro em chegar, entro mudo e saiu calado, por causa de ser o único dos quatro vivos, a aparecer. O ditador não gostou e nunca mais foi convidado. 

 

Foi o motivo que o poço traído fica-se descontente e o pró nazi Carlos Ibáñez del Campo, reformado do Exército como General en Chefe e a esconder as suas ideias nazis, organizou o seu próprio partido, o PAL, ou Partido Agrário Laborista, apresentou a sua candidatura e fez campanha, acompanhado sempre pela Senadora Maria dela Cruz, quem fazia os discursos, porque o General não sabia falar. Convidou ao Engenheiro para ser membro do seu comité de campanha e, a seguir, para ser membro do seu Gabinete. Mas o Engenheiro, quem me levava sempre as manifestações, sabia quem era quem e agradecei mas não aceitou. Símbolo do PAL era uma vassoura, para limpar as formas de governar o país.

 

Maria de la Cruz Toledo, nascida em 1912, María de la Cruz Toledo (Chimbarongo, 18 de septiembre de 1912 - Santiago, 1 de septiembre de 1995) fue una política chilena.

 

Fue la fundadora del segundo partido feminino do Chile: el Partido Femenino de Chile (1946-1954). Fue una política ibañista y simpatizante justicialista, oradora de fuste, participó en la campaña presidencial de 1952 de Carlos Ibáñez del Campo.

 

Tuvo un programa, María de la Cruz habla, en la radio Nuevo Mundo hasta 1978. En 1953 se presentó como candidata del Ibañismo para ocupar el cupo que había quedado vacante, dejada por Ibáñez al ser elegido presidente, en la senaduría por Santiago. Fue electa con 107.585 votos sobre un total de 210.802, convirtiéndose en la primera senadora chilena. El mismo año fue inhabilitada discutiblemente por el Senado en votación de21 a favor y 16 en contra.

 

Carlos Ibáñez del Campo (Linares, 3 de Novembro de 1877Santiago do Chile, em 28 de Abril de 1960) foi um político chileno, presidente de seu país por dois mandatos. O primeiro, ente 1927-1931; o segundo, este de que falamos, entre 1952 e 1958. O seu programa era acabar com as formas oligárquicas de governar e apoiar-se no povo para obter essa promessa de pão e abrigo. Quando desfilávamos para o Presidente, todos levávamos um pão, denominado marraqueta, para mostrar que tínhamos fome. Governou nos tempos em que as arcas do Estado estavam vazias e muitos oligarcas o apoiaram, por ser conveniente.

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Quinta-feira, 7 de Julho de 2011

7- UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE – por Raúl Iturra

 

3. República Democrata e Presidencial

Pedro Aguirre Cerda, quem teve uma maioria absoluta nas eleições.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A democracia conseguiu ser salva, durante os anos de Pedro Aguirre Cerda e, a seguir, por causa da morte do Presidente, abriram-se os sufrágios e foi eleito outro membro do Partido Radical, cujo objectivo era também educar ao povo. Os dois advogados e professores

 

Os dois faleceram no cumprimento dos seus cargos. Entre 1939 e 1949, pesar da guerra mundial, Chile manteve a sua paz e democracia. Um terceiro radical, foi eleito a seguir a morte de Ríos, denominado por todos o Presidente Traidor, um tal Gabriel González Videla .

Gabriel González Videla (La Serena, 1898Santiago do Chile, 22 de agosto de 1980) foi um político chileno.

 

 

Ingressou na carreira política em 1917 no Partido Radical. Em 1933 elegeu-se deputado e reelegeu-se em 1949. Foi embaixador do Brasil em 1942 e formou a Alianza Democrática pela presidência, formada por radicais, democratas e comunistas.

 

Em 1948 tomou o poder do Chile. E, depois, no ano da ditadura do presidente Augusto Pinochet, foi conselheiro de Estado.

 

Isto é todo o que a História fala de um traidor. Foi eleito Presidente da República, com o apoio do seu Partido Radical e do Partido Comunista. Era apenas um pobre Advogado de uma cidade Pequena, La Serena, que, como Presidente, a convertera em vila balnear – residencial.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Muitos acreditaram nele, até o Senador PC, Pablo Neruda. O engenheiro votou por ele, a sua mulher não por ser estrangeira. Quem gastara uma fortuna na candidatura do Presidente Mentiroso, foi o meu sogro, o General de Aviação Raúl González Nolle. Era o tempo de ser General en Chefe da Força Aérea do Chile, criador da mesma, a partir do ramo da força aérea do Exército. Foi convidado a Alemanha para comprar aviões ao ditador nazi. Teve imenso sucesso. Voltou com glória e louvores. O Presidente Traidor, não tolerava que ninguém fosse mais do que ele. Enquanto foi eleito Presidente, de imediato enviou ao retirar ao General, meu sogro, que tinha sido Edecan de Presidentes anteriores, Aguirre Cerda e Antonio Ríos e representante do Chile em vária embaixadas. Não merecia esse trato. Um dia qualquer, houve uma festa no mais famoso clube da América Latina, o da União, onde apenas podiam entrar pessoas da aristocracia. A festa era para honrar ao Presidente. Como manda o protocolo, todos estavam vestidos de obscuro, o Presidente foi anunciado, de imediato formaram-se duas filas para os cumprimentos, excepto o general, que continuou a falar com um amigo. Foi-lhe advertido que trás dele estava o Presidente, o general virou-se e disse: não vejo a ninguém. Este Presidente era pequeno, media 1 metro e cinquenta e o general, alto e esguio, de 1 metro e oitenta, olhou à distância e disse: não vejo ninguém, e continuou a sua conversa com o amigo, o General e o Presidente da República.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De imediato o traidor foi-se embora, lívido de raiva e a festa não aconteceu, mas todos congratularam ao General: eram todos liberais.

 

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Quarta-feira, 6 de Julho de 2011

6 - UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE – por Raúl Iturra

 

Como todo Presidente de um país em construção permanente, sendo Don Arturo um deles, teve as suas gafes. A base das suas candidaturas era a segurança social. Foi assim como ganhou o seu primeiro posto no Congresso: foi candidato a Deputado aos seus 28 anos – os livros se enganam e dizem outra idade, mas o Engenheiro e eu, amigos de família, sabíamos pela parte mais difícil do Chile, a terra do nitrato, com minas fechadas por causa da Primeira Grande Guerra, quando os alemães kaiserianos, pelas atrocidades cometidas, todas as portas foram fechadas, como as do caliche – chilenada para o nitrato de sódio, o partido Comunista com Juan Emílio Recabarren foi criado e acontecera a Matança das Minas de Nitrato de Santa Maria de Iquique, onde os grevistas, como canta Neruda esta história, foram assassinados, mais de mil homens com as suas mulheres e filhos. Todo por ordem do Presidente da Republica, compincha dos alemães, o aristocrata Pedro Montt, os dos, essa glória do Chile. Foi assim que nasceu o Partido Socialista, que passou a comunista com Recabarren, partido do cantor do assassínio de Santa Maria, Norte do Chile, Pablo Neruda, o nosso amigo mas não correligionário. Alesandri não teve medo e, apesar de já ser da aristocracia, concorreu e ganhou com mais do 60 % dos votos, ou assim dizia ele.

 

Mas…, sempre há uma dúvida entre os homens públicos. Alessandri, esse denominado Leão de Tarapacá por ter conquistado o sítio do eterno Deputado do Norte, Arturo del Río, Socialista, Trás una disputada e violenta eleição Alessandri triunfou, a partir do qual ganhou o ápodo de León de Tarapacá, devido ao seu carisma, a sua popularidade entre o povo e a grade ênfase dos seus discursos seus discursos, no meio de greves e matanças de operários, tinha por base a segurança social, pela qual sempre lutou. Não era estranho: era um homem político. Iniciou a sua vida política en 1897, integrando-se ao Partido Liberal, assumindo como deputado por Curicó, onde seria reeleito por quase vinte anos mais. Mas a sua luta pelo seguro obreiro, o levara, na sua fúria, a matar estudantes rebeldes que tinham procurado refúgio nas escadas do prédio do seguro obreiro. Grande contradição!

 

 

 

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Terça-feira, 5 de Julho de 2011

5 - UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE – por Raúl Iturra

 

Alessandri teve a sua primeira presidência entre 1920 e 1925, em permanente conflito com o Congresso. Procurava um poder presidencial mais forte, reformulando a Constituição. A de 1925, a Constituição Alessandri, ampliou o poder presidencial, permitindo vetar leis, devolve-las ao Congresso e só podia promulgar se o Congresso reenviava o projecto de lei ao Presidente, quem via-se obrigado a promulgar o que não queria. Os Presidentes governavam dentro de um sistema semi-parlamentar. Como referi antes, não era do agrado de Alessandri, estava atado entre a possibilidade da insistência do Parlamento para promulgar leis não convenientes à Nação e o seu direito a veto condicionado.                                            

 

Cansado deste sistema, não acabou o seu período e se auto exilou na Embaixada dos Estados Unidos, sítio desde o qual foi convidado a retomar a Presidência. Mas, com uma condição que ele impôs, a de mudar a Constituição, incrementando os poderes presidenciais. La Constitución de 1925 promulgada pelo presidente Arturo Alessandri Palma foi a abertura da participação política popular e deu cabo da base legal do sistema que o Congresso controlava as actividades legislativas do Presidente da República. A Constituição fez incompatível o cargo de ministro com o de parlamentário, criava a aprovação automática do projecto do Executivo na redacção da  Lei do Orçamento, que inclui ingressos e gastos do Estado. O Congresso tinha um prazo, até o 31 de Dezembro para a debater.                                                                                                                  

 

Se não a aprovava, imperava a proposta do Presidente da República. O regime semiparlamentar que tinha matado a Balmaceda, acabava. Não era necessário ser parlamentário para ser ministro, nem era preciso redigir apenas uma lei de orçamento, que atava as mãos do Presidente e do Congresso. No sistema anterior, o Executivo apresentava um projecto para debate pelos parlamentários, que podiam apresentar emendas, aprovar ou reprovar completamente a lei pela que o Estado orientava as suas actividades.

 

Como aconteceu com Balmaceda: apresentou um projecto de orçamento, não foi aprovado e mandara que o do ano anterior tornava a imperar. Era a forma de controlar os actos do Executivo, conforme as conveniências dos parlamentários. Aliás, para ser Ministro, era preciso ser eleito deputado ou Senador, mas uma acha na fogueira das diferenças de poderes entre o Executivo e o Legislativa, ambos poderes podiam governar da mesma maneira. Presidente era um prisioneiro do Congresso…era como governavam os reis e os Primeiros-ministros de outros países. Atrevo-me a dizer que o democrático Chile ainda era uma espécie de Monarquia, no qual o Presidente era uma figura decorativa.

 

 

 

publicado por João Machado às 14:00

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Segunda-feira, 4 de Julho de 2011

4- UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE – por Raúl Iturra

 

2. Democracia. O Leão de Tarapacá.

 

 O conceito democracia[1]foi criado na Grécia Clássica, com o significado de sermos todos iguais, excepto os nada possuíam como bens imóveis, Esses eram escravos até o dia de poder comprar a sua liberdade por meio de adquirir bens com o seu trabalho e pagar o devido a quem tinha sido o seu patrão. A escravidão existia desde aépoca do Império Romano de Rómulo e Remo, narrado por mim em capítulos anteriores. Os romanos no tomavam prisioneiros nem matavam aos derrotados: faziam deles trabalhadores grátis. Ideia que tem existido sempre nas sociedades compostas de pobres e ricos. Como era o caso do Chile.

 

A República do Chile tinha sido s empre governada sido sempre governada pela oligarquia terratenente. Os ricos do Chile, eram os que governavam ou como Presidentes da República, ou como deputados ou senadores o Presidentes de Municípios. Por outras palavras, eram os que mais sabiam de leis, do Direito que organizava as nossas vidas e da gestão dos bens, bem como a relação entre pessoas e bens ou contratos.

 

O Governo era para o povo e apenas podiam votar os que sabiam ler e escrever e tinham algumas entradas em dinheiro. Os pobres o proletariado, por outras palavras e as mulheres, não tinham esse direito. O Governo era para as denominadas pessoas de bem. O denominado Roto Chileno, o Zé Povinho português era para trabalhar, não para sufragar, conforme estava escrito ma Constituição que vigorou mais tempo no Chile. Apenas varões alfabetizados e com mais de 21 anos, tinham direito a voto. Mas um terramoto social aconteceu no Chile.

Em 1920 se apresenta como candidato presidencial o advogado filho de imigrantes de italianos, Arturo Alessandri Palma. Foi eleito mas derrubado e exilado após um golpe de palácio, pelas forças armadas oligárquicas, colocado após seis meses de exílio, pelos tenentes jovens do exército.  

 

Colocou uma condição: redigir uma nova Constituição, aprovada pelo Congresso bicameral, o terceiro que se tinha organizado no mundo ocidental: Grã-Bretanha, Noruega e Chile. O do Chile, era da criação de Bernardo O´Higgins em 1818, imitação do da Grã-Bretanha, onde tinha estado a estudar por ordem paterna.

 

A sua ideia não era apenas a do Congresso, mas também definia quem podia votar e quem não. Decretou que o sufrágio era censitário[1] apenas os que tivessem fortuna, que fosse varão e que soubesse ler e escrever, como está definido na nota de rodapé.

 

 

  


[1] Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), directa ou indirectamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.

 

[2] sufragio censitario: en el que votaban solo hombres que cumpliesen una serie de requisitos de nivel de instrucción, de renta y de clase social; El sufragio censitario o sufragio restringido consiste en la dotación del derecho a voto sólo a la parte de la población que está inscrita en un censo electoral.El censo electoral puede tener ciertas restricciones -además de un mínimo de edad para votar-, el sexo (limitación del sufragio femenino), a veces económicas (como la posesión de un determinado nivel de rentas u oficio) o relacionados con el nivel de instrucción (leer y escribir), social (pertenencia a determinado grupo social), la nacionalidad, la filiación e incluso el estado civil (casado).  se puede dar el caso de que reuniendo determinadas características se disponga de derecho a más de un voto.

 

El sufragio censitario fue la norma para calificar tanto a electores como a elegibles en las primeras revoluciones liberales (estadounidense, francesa, etc.) y durante el siglo XIX. En Sudamérica el sufragio censitario existió en la mayoría de los países hasta la década de 1910 cuando se estableció como único requisito el leer y escribir, con lo cual se duplicó el cuerpo de electores. El sufragio censitario se contrapone al sufragio universal, que no establece condiciones salvo mayoría de edad y ciudadanía (aunque hasta el siglo XX estaba limitado al sufragio masculino). No caso do Chile, o sufrágio passou a ser universal apenas em 1925, foi uma das condições  de Arturo Alessandri Palma para retomar o governo do Chile, após exílio de seis meses Religioso, calvinista, é ao mesmo tempo uma figura representativa do iluminismo. Correspondeu-se com membros da sociedade lunar e foi eleito membro da Royal Society. Em 1771, Franklin tornou-se o primeiro Postmaster General (ministro dos correios) dos Estados Unidos. O seu trabalho com O´Híggins e San Martin, foi inicia-los na maçonaria, que ajudaria imenso nas ideias e materialmente também, para que os seus discípulos passarem a ser libertadores dos seus Estados, sob a dominação da coroa da Espanha. Foi, de facto, a maçonaria, quem ajudara à libertação dos países subjugados e invadidos por quem não correspondia. 

 

(Continua)

 

publicado por Carlos Loures às 14:00

editado por João Machado em 03/07/2011 às 19:38
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Domingo, 3 de Julho de 2011

3 - UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE - por Raúl Iturra

(Continuação)

 

O'Higgins foi nomeado Director Supremo e, em 12 de Fevereiro de 1818, primeiro aniversário da Batalha de Chacabuco, declara formalmente a independência do Chile, que se confirmaria com a vitória do exército chileno na Batalha de Maipú, em 5 de abril do mesmo ano. Assinou a Acta da Independência do Chile a 2 de Fevereiro de 1818. Sob seu governo realizaram-se diversas obras de infra-estrutura, organizou-se a Esquadra Libertadora que se dirige até o Peru, realizou-se a captura da cidade de Valdivia,que ainda se encontrava nas mãos dos  espanhóis, por parte do almirante Thomas Cochrane e se promulgam duas cartas fundamentais, a Constituição
de 1818 e a Constituição de 1822; O'Higgins, porém, ganha a antipatia do povo devido ao seu autoritarismo, suas tentativas de se manter no poder indefinidamente e a ordem de morte, por influência da Lógia Lautarina, a Carrera e a Manuel Rodrigues. Para evitar uma guerra civil, O'Higgins renuncia em 28 de Janeiro de 1823, e em Julho do mesmo ano se exila no Peru.

 

Foi assim que começou uma República, autónoma, independente, nunca vencida nem invadia por ninguém. Países da fronteira norte, Peru e Bolívia, tentaram duas vezes atacar, mas foram, derrotados e perderam território: O Peru, Arica e Tarapacá; Bolívia, Antofagasta, a sua única saída ao mar, sob a soberania da República Democrata do Chile. O Peru tinha perdido até a capital, Lima, a cidades dos vireis, mas foi todo devolvido, excepto Tacna, devolvida após plebiscito organizado pelo Presidente Arturo Alessandri Palma, nos anos 20 do Século Passado. O Tratado de Ancón, que finalizara a guerra entre Chile e Peru, estabelecia que Tacna y Arica estariam em posse do

Chile pelo prazo de dez años, até um plebiscito determinara o seu  destino. Após várias arbitragens, o Presidente Alessandri, em 1920 acabou com o problema. O plebiscito que convocara, optou por devolver Tacna ao Peru, enquanto as outras províncias ficavam sob a soberania chilena até o dia de hoje. Quem quer roubar, acaba por
ser roubado. As minas de nitrato que esses países cobiçavam, A história mais simpática, foi a da D. Paula Jaraquemada. Paula Jaraquemada Alquizar ( Santiago junio de 1768 - † falleció el 7 de septiembre de 1851). Hija de Domingo de Jaraquemada y Cecilia de Alquizar, fue uno de los personajes femeninos más importantes en la lucha por la independencia de Chile.

 

En cuanto tuvo noticia de la batalla de Cancha Rayada, ocurrida el 19 de marzo de 1818, organizó a los peones de su hacienda de Paine (Maipo) y los envió bajo el mando de su propio hijo para que se pusieran al servicio del general José de San Martín, al que también proporcionó caballos, alimentos y pertrechos. Transformó su hacienda en un hospital para los soldados heridos en el combate, y el general San Martín instaló allí el cuartel general de los patriotas en retirada.

 

Doña Paula era conocida por su carácter decidido y altivo. En una ocasión, tiempo después de que las tropas independentistas abandonaran su hacienda, un pelotón realista incursionó en su propiedad en busca de alimentos, solicitándole las llaves de la bodega. Como se negase, el oficial al mando amenazó con dispararle, y doña Paula se acercó a los fusiles, desafiando a los soldados a que lo hicieran. Sorprendido, el oficial no dio la orden, pero amenazó con quemar la casa. Doña Paula arrojó un brasero a los pies de los soldados, diciéndoles: "¡Allí tenéis fuego!". Los realistas abandonaron la hacienda estupefactos.

 

O movimento de Independência do Chile entre os anos de 1817 e 1818, liderado por Bernardo O'Higgins, libertou o país da dominação secular espanhola, porém colocou o novo país na órbita do imperialismo inglês, uma vez que, a partir da década de 20 as oligarquias conservadoras assumiram o controlo político do país, apoiada pela Igreja Católica, preservando portanto os privilégios da elite criolla. Nesse sentido, a vida económica do país continuou a basear-se no latifúndio agrário e pecuária na região sul e na exploração mineral na região norte.

 

 

 (Continua)

 

publicado por Carlos Loures às 14:00
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Sábado, 2 de Julho de 2011

2 - UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE - por Raúl Iturra

(Continuação) 

 

Em 12 de Fevereiro de 1817, San Martín e O'Higgins tomaram Santiago. O'Higgins foi aclamado Ditador Supremo. Exactamente um ano depois, foi proclamada a independência.·

As batalhas contra os espanhóis, no entanto, só terminaram em Abril de 1818, na Batalha de Maipú, quando os dois generais, San Martín e O'Higgins, se encontraram e se confraternizaram no chamado "Abraço de Maipú". El Acta de Independencia de Chile es  el documento mediante el cual Chile declaró solemnemente su independencia de la monarquía española. Fue redactada en enero de 1818 y aprobada por el Director Supremo Bernardo O'Higgins el 2 de febrero del mismo año, en la ciudad de Talca, aunque fue datada en Concepción a 1 de enero de 1818.[1] [2] La ceremonia de jura de la independencia se realizó el 12 de febrero del mismo año, fecha del primer aniversario de la Batalla de Chacabuco.

 

El acta original, que tenía unas frases manuscritas agregadas por O'Higgins, se habría dañado en el Palacio de la Independencia.[3] En 1832, bajo el gobierno del presidente José Joaquín Prieto, se sacó una copia esmerada y se envió al Perú para que fuera firmada por O'Higgins, y luego por sus ministros de Estado de entonces, Miguel Zañartu, Hipólito de Villegas y José Ignacio Zenteno, que aún vivían en Chile.[1]

 

 

Fonte que tenho usado :Barros Arana, Diego (1890). Historia General de Chile. Santiago de Chile: Imprenta Cervantes. Tomo XII.

 

Esta última acta se conservaba en el Palacio de La Moneda hasta el golpe de Estado de 1973 durante el
cual se habría quemado.

 

Conteúdo da Acta:

 

El Director Supremo del Estado La fuerza ha sido la razón suprema que por mas de trescientos años ha mantenido al Nuevo Mundo en la necesidad de venerar como un dogma la usurpación de sus derechos y de buscar en ella misma el origen de sus más grandes deberes. Era preciso que algún día llegase el término de esta violenta sumisión; pero, entretanto, era imposible anticiparla: la resistencia del débil contra el fuerte imprime un carácter sacrílego a sus pretensiones y no hace más que desacreditar la justicia en que se fundan. Estaba reservado al siglo 19 el oír a la América reclamar sus derechos sin ser delincuente y mostrar que el período de su sufrimiento no podía durar más que el de su debilidad(a).

 

Dada en el Palacio Directorial de Concepción a 1 de enero de 1818, firmada de nuestra mano, signada con el de la nación, y refrendada por nuestros ministros y secretarios de Estado, en los departamentos de Gobierno, Hacienda y Guerra Proclamación de la Independencia de Chile Fonte: Biblioteca do Congresso Nacional (2005). «Acta de la Independencia de Chile». Consultado el 2007.

 

(Continua)

 

 

 

publicado por Carlos Loures às 14:00

editado por João Machado às 13:23
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Sexta-feira, 1 de Julho de 2011

1 - UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE - por Raúl Iturra

 

Hino Nacional do Chile

 

.
Independência do Chile

É conhecido e mais do que sabido, que o Chile era uma colónia da coroa de Espanha. Como país colonial, o título do Mandatário era o de Governador. Não era eleito pelo povo, era designado pelo Rei ou Rainha, como no caso do Chile, com uma cabeça coroada feminina Isabel II, apenas uma pequena que jogava a ser Rainha. O seu Pai, Fernando VII, da família Borbón, tinha sido retirado do governo e levado em prisão régia a Baiona, pelo Imperador desses tempos, Napoleão Bonaparte.

 

Fernando VII foi rei de Espanha em 17 de Março de 1808 aquando da abdicação forçada do pai, Carlos IV de Borbón. Príncipe das Astúrias, procurou o apoio de Napoleão para preservar os seus direitos ao trono, que calculava estarem ameaçados por Godoy. Mergulhou a Espanha na anarquia e guerra civil pois, se em Março de 1808 a rebelião de Aranjuez fez dele rei, as tropas de Napoleão, comandadas por Murat, ocuparam Madrid e o Imperador mandou que a família real fosse para Bayonne, obteve a abdicação de Carlos IV, obrigou Fernando
a assinar a sua própria abdicação e prendeu-o no confortável castelo de Valençay até Dezembro de 1813.

 

Quando caiu Napoleão, os Bourbons voltaram ao poder em França e em Espanha. Fernando VII, autoritário e teimoso, concedeu, contrariado, uma constituição liberal. Em segredo, convocou uma Santa Aliança dos monarcas europeus para expulsar os liberais da Assembleia das Cortes.

 

Durante a sua ausência do poder, as colónias baixo o poder da coroa de Espanha, tinham-se emancipado e o Monarca as quis recuperar, mas fracassou na sua tentativa e tornou pobre de terras e servos, a governar apenas o seu Estado em 1822.

 

Entre eles, os chilenos, que passou a ser República a 18 de Setembro de 1810,, com congresso bicameral e um Director Supremo, o libertador do Chile, Bernardo O’Higgins que, por paradoxa, era filho do representante do monarca espanhol, Ambrósio O´Higgins, Vice-rei com sede em Lima, como narro mais em baixo. Mas, antes, o Governador do Chile Mateo de Toro e Zambrano, Conde da Conquista, convocou uma reunião ou Cabido dos notáveis da colónia e disse: não há Rei, não tenho poder para governar e entregou o bastão do poder aos criollos e espanhóis da colónia. Foi eleito Presidente de esta inesperada República, para entregar o poder em 1811 ao aristocrata chileno, José Miguel Carrera, que governara o país até o dia em que os espanhóis tornaram as suas antigas terras e reconquistaram o seu poder. Mas, o sabor de República e de Independência ficou no paladar dos espanhóis que ai moravam e nos criollos, que significa descendentes de espanhóis nascido no Chile, o sabor das ideias e palavras República e Independência que era o que Chile queria Por esses azares do destino, apresentou-se para servir à Pátria o filho do vice-rei, foi aceite, nomeado brigadeiro, entrou no exército dos libertadores e a Independência começou. Foram anos de luta. O corpo libertador marchou em massa para a primeira República libertada da Espanha, Argentina, e entre O´Higgins e  o Director da República, José de San Martín, formou-se um impressionante exército para atacar ao da reconquista, comandados por Mariano Osório, baixo o Governo de Marcó del Pont  que fugiu a correr quando reparou que a recuperação das colónias estava perdida.


Francisco Casimiro Marcó del Pont Ángel Díaz y Méndez (Vigo, Espanha, 1777Luján, Argentina, 1819) foi um militar espanhol e governador da Coroa Espanhola no Chile. É uma das figuras fundamentais da independência do Chile, já que foi o último espanhol a presidir o governo colonial do Chile com o título de Governador entre 1815 e 1817, quando foi deposto pelas forças patriotas que entraram em Santiago logo após a Batalha de Chacabuco. A Batalha de Chacabuco foi uma batalha decisiva da independência do Chile, na qual combateram o exército dos andes e o exército espanhol. Ocorreu em 12 de fevereiro de 1817 na fazenda de Chacabuco, redondezas de Santiago. San Martín dividiu seu exército em duas partes. A primeira, sob o comando do general O'Higgins, deveria enfrentar directamente as forças reais, enquanto a segunda, comandada pelo general Soler, deveria mover-se pelo flanco esquerdo. Infelizmente as forças de Soler sofreram vários atrasos ao longo do dia, deixando Bernardo O'Higgins sozinho na fronte tomando as atitudes decisivas. O'Higgins ordenou que um general avançasse e atacasse a linha da infantaria real, que acabou por render-se, permitindo o avanço da cavalaria patriótica. As forças reais correram em direcção a uma fazenda, enquanto isso San Martín avançava com suas forças pelo flanco. Sua chegada transformou a retirada dos realistas numa completa derrota. Tiveram colaboração e apoio de todas as pessoas que ansiavam a independência. Fonte: (em espanhol) Documento de Bartolomé Mitre detalhando a batalha 

 

(Continua)

publicado por Carlos Loures às 14:00
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Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2011

E A DOENÇA FILHO? O NOVO FASCISMO QUE NOS PUNE COM TERRAMOTOS - 3- por Raúl Iturra -3

(Conclusão)

O novo Presidente do Chile, essa doença…

Permita-me, filho, que diga que a nossa doença advém daí. Do desapreço que recebemos, dos desapreços que sentimos. Quando o fascismo torna a ser dono de um país destruído. Quando a terra tremeu as 11.25 da manhã de hoje, ao ser transferida a banda presidencial da socialista Michele Bachelet ao novo Presidente: o que faltava por cair no Chile, derrubou-se nesse minuto. Da concorrência, à qual esse sentimento do lobby que ganha, nos obriga sentir. Do correr entre milhares, para sempre chegar primeiro. Sem reparar que há os que não querem correr. Ou, não podem. De que há os que querem calma e paz e silêncio, e nós ouvimos barulho. Esse que não é das Canções sem palavras de Schubert, que me acompanham enquanto faço este texto para ti.


A doença social acaba na individual, acaba no acamar para descansar do olhar crítico dos que possuem o que nós já tivemos e que o tempo nos fez deixar. Acaba por nos acamar quando há um patrono que manda trabalho sem nos consultar, com horas a mais, sem segurança social que nos garanta esse dia de repouso, esse dia de contar as horas para poder dançar sem mais fazer que rir. Esse dia, que é o tempo de estar com aqueles que fizemos. E ter essa companhia para passar os dias. Uma doença, que nasce de se habituar a andar em silêncio, a seguir o tanto falar que a ocorrência concorrencial da vida nos impingiu na alma, no pensamento, na ideia, na cultura de crime e castigo que tivemos de viver. A doença aparece no olho, no estômago, no pé, mas é a alma que aí a quis colocar, que a quis pôr. Ao longo da vida, corremos mil provas para a ganhar. E, provas corridas e ganhas ou perdidas, o que queremos é que a vida seja a lealdade carinhosa dos que acompanhamos e quisemos nós próprios, acompanhar. Desses que não guardam silêncio e podem falar de si perante os seres amados, os seres em quem nós confidenciamos, os seres que constroem o elo da nossa vida de prazer.
A vida, que Freud nos diz, tentamos fazer e não conseguimos, porque, como lhe diz Malinowski, em 1926, através de Jones, esse discípulo de Freud com quem o nosso pai da Antropologia discute, a vida está definida antes de nós nascermos e à mesma ficamos colados. Colados para sermos premiados se andamos pela via do meio, punidos se andamos pela via contrária. Via pela qual, tantos gostam de andar.


publicado por Carlos Loures às 15:00

editado por Luis Moreira às 01:57
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Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011

E A DOENÇA, FILHO? O NOVO FASCISMO QUE NOS PUNE COM TERRAMOTOS (1) - por Raúl Iturra

À memória da minha Pátria, esse país frio, chamado Chile,

 

 

 

 

 


que luta pela justiça que permita finalmente aliviar o luto, 41 anos depois, dia da mudança dos mandos e do perigo do regresso ao passado recente...

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Acaba uma Presidência na dobrada mas não partida, República do Chile, e começa outra. Haverá mais doença?


Deixa, pequeno, tentar explicar o que é a doença. Talvez, com as minhas palavras. Essas que tenho sempre guardadas para ti. A doença, pequeno? Parece-me um estado.


Esse estado do corpo que nos retira de andar com os outros. Esse estado do corpo que muitos dizem ser um estado da alma. Esse estado do corpo que acaba por ser o que nos fere e nos deixa sem horizontes. Esse estado do corpo, por vezes transitório, por vezes permanente, que retira de nós o desejo de fazer mais do que falar ou mal de nós por não estarmos activos - ou mal dos outros porque nos tiraram a alma.

Estado do corpo que não passa, porque o corpo é apenas a carcaça dentro da qual as nossas ideias andam. E vivemos sujeitos a ela, a essa terrível palavra que denominamos doença. Da qual fugimos. Fugimos ao pensar, sempre, que o nosso estado ideal de vida é estarmos sempre bem, com o pensamento claro, o corpo direito e o trabalho a ser realizado.


publicado por Carlos Loures às 15:00

editado por Luis Moreira em 09/01/2011 às 22:25
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Quarta-feira, 15 de Dezembro de 2010

Para Sempre, Tricinco ALLENDE E EU - autobiografia de Raúl Iturra - (25)

(Continuação)

Capítulo 7-Tricinco no Portugal de hoje e no Chile de ontem.



Torno ao texto central. Os membros que apoiaram o que após golpe foi ditadura vitalícia, ficaram horrorizados. Primeiro, por não serem convocados a governar, depois, pelas perseguições contra eles, a seguir, pelas tropelias causada pela ditadura. Como um dia me contara Patrício Aylwin Azócar , em Portugal na casa do Embaixador do Chile na Rua da Estrela em Lisboa, casa habitada, em tempos, pela consulesa Gabriela Mistral e por um nosso tio Ministro Conselheiro da Embaixada. Aylwin e outros membros do seu partido foram banidos e Frei ficou a espera de ser convocado a governar. Desencanto! Mal conheciam ao hesitante ditador, que aderiu ao golpe, um dia antes: ele estava sempre ao pé do poder. Quando o poder era do Presidente Allende, não queria participar em golpes. Teve de ser convencido pelos outros membros golpistas, de que não era apenas uma tentativa de golpe: a CIA estava com eles, o que fez tremer ao generalito e aceitou para passar a ser não apenas o melhor membro para completar o golpe, bem como mandou, no seu primeiro dia de governo, publicar um bando para ordenar que todos os partidos políticos ficavam suspensos até ele dizer outra coisa e declarava que os partidos que “vendiam ao Chile a potências estrangeiras, como PC, PS, MAPU , Esquerda Cristã, Partido Radical, e qualquer outra filiação da derrubada UP, ficavam fora da lei e proibidos de funcionar no Chile”. Foi, porém, a necessidade de fugir, de escapar, salvar a vida fora para recomeçar, mais uma vez, a nossa história pessoal, em outro sítio, com outras pessoas, em outras culturas era a ordem do dia. Pensava-mos, como sempre se pensa no Chile, sem visão do futuro e com curta memória histórica, que esta ditadura seria curta. Como habitual em processos históricos desconhecidos e novos, estava-mos enganados. Foram os que ficaram dentro do Chile, vivos, os que começaram a protestar contra esse governo, os caudilhos eram do silenciado Partido da Democracia Cristã Patrício Aylwin , e Ricardo Lagos, que formaram, em 1988, com uma ditadura debilitada, donde, a atacar fortemente a outros para se defender e sobreviver, os antigos democratas, rivais e amigos organizaram a Coligação de Partidos pela Democracia ou Concertación Nacional, referida em nota de rodapé . O novo Presidente percorreu o mundo todo para restabelecer relações com os países que tinham-se demarcado de relações diplomatas com a ditadura. O nosso trabalho no exílio, tinha sido assim feito, para acabar com essa ditadura de alguma maneira. Foi o nosso humilde contributo desde o exílio.

Dentro do Chile, todo estava bem difícil, o ditador tinha publicado uma constituição que assegurava maioria no Parlamento que, após a sua dissolução em 1973, foi reaberto nos anos 90, após a eleição de Patrício Aylwin como Presidente da República. Esse Congresso foi eleito “a correr”, apenas três meses antes da transmissão do mando do auto eleito Presidente do Chile, Pinochet, à Patrício Aylwin, eleito de forma democrata como é referido na nota de rodapé anterior. A ideia do Ditador era colocar partidos organizados por ele e os seus apoiantes, a recente enriquecida nova burguesia do Chile, bem como a antiga que o apoiara, mas que, parte dela, o tinham abandonado ao aparecer que terras e bens eram entregues a membros das Forças Armadas e a membros da sua família e não aos seu legítimos proprietários. Digo a correr, pelo curto espaço de tempo com um Presidente eleito por sufrágio livre e universal, e a inexistência do Parlamento Bicameral do Chile, legislado em todas as Constituições que o País tem tido: Deputados ou Câmara Baixa e Senado, ou Câmara Alta para testemunhar a toma de posse e o juramento do novo Presidente. No entanto, a guerra, como diria Teitelboim, foi travada e ganha por nós, os democratas chilenos: todos estavam já preparados e estruturados em Partidos, reorganizados durante a luta contra a Ditadura, que até o dia de escrever estas notas, existem, bem como as Alianças entre os Partidos Democratas e os da Ditadura ou outros mais à Direita, como o de Lavín, quem queria-se desmarcar do Governo assassínio.


• O ditador tinha organizado bem a sua saída, porque ficava como General em Chefe das Forças Armadas até a sua morte, esse título que dá poder e que é normalmente, é o poder do Presidente Civil, o poder do Presidente da República. Aylwin não teve esse poder e andava pelo mundo em procura da colaboração de outras Democracias, especialmente na Europa. O primeiro apoio surgiu da Espanha e da Grã-bretanha, e de outros países do Continente Europeu, como França, Dinamarca, Noruega, Suécia, que reclamavam os seus mortos na ditadura. O poder judicial não queria julgar a Pinochet, mas, como referi antes, o destemido Ministro da Corte de Recurso ou Suprema, em chileno castiço, o Juíz Juan Guzmán, começou as sua próprias interrogações ao declarado réu pela justiça internacional. Não resisto referir a opinião deste destemido juiz, que era capaz de declarar, sem tomar parte, o que passo a citar em nota de rodapé. . No Chile de ontem, o ditador tinha cometido crimes pelos quais era julgado. No Chile de hoje, o ditador já ficou esquecido. Apenas que, a pesar das suas viagens a vários países, o Presidente Aylwin teve que voltar rapidamente desde Lisboa em 1991, por causa do antigo Ditador ter começado a “reanimar” aos membros do Exército para um outro golpe, derrubar Aylwin e ser mais uma vez, ou Capitão Geral da República, ou Presidente outra vez. Foi difícil controlar ao esse ávido de poder, antigo ditador criminoso do Chile. Finalmente, faleceu. O exército tinha-se desmarcado do ditador, já não era Geral em Chefe das Forças Armadas, o dever tinha tornado a ser do Presidente da República e, no Chile de hoje, os tricinco estão no poder, outra vez, dos socialistas. Houve dois Presidentes da Democracia Cristã, da nova aliança de partidos pela democracia ou Concertação Nacional: Patrício Aylwin e Eduardo Frei Ruiz-Tagle, e , a seguir, o Socialista e fundador do novo Partido Para la Democracia, PPD, Partido fundado por Ricardo Lagos Não resisto retirar para o texto, a história de Ricardo Lagos e o papel que teve para a libertação da República. Diz o jornal Avante de 26 de Janeiro de 2000, que: “Ricardo Lagos Escobar nasceu a 2 de Março de 1938 em Santiago, filho único de uma família da classe média. Estudou no Instituto Nacional e licenciou-se em Direito na Universidade do Chile. Partiu depois para os EUA onde se doutorou em Economia pela Universidade de Duke. De regresso ao país, trabalhou na Universidade do Chile e foi director do Instituto de Economia e da Escola de Ciências Políticas e Administrativas.

Durante o governo da Unidade Popular, Lagos foi secretário geral da Universidade do Chile. Pouco antes do golpe militar de Augusto Pinochet, o presidente Salvador Allende nomeou-o embaixador na União Soviética, cargo que nunca chegou a ocupar por não ter sido aprovado pelo Congresso chileno.

Na altura do golpe militar, Lagos era secretário geral da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais e director do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais. Abandona o Chile em 1974, exilando-se primeiro na Argentina e depois nos Estados Unidos, país onde trabalhou como professor na Universidade de Carolina do Norte.

Lagos volta ao Chile em 1978, altura em que envereda pela vida política. No seio do Partido Socialista trabalha pela aproximação à Democracia Cristã, partido que chegou a apoiar o golpe militar de Pinochet, e defende o derrube da ditadura pela via eleitoral. É preso a 7 de Setembro de 1986, depois do atentado contra Pinochet levado a cabo por comando da Frente Patriótico Manuel Rodríguez (FPMR), crendo-se que só não foi assassinado porque os agentes que o prenderam eram da polícia de investigação e não da polícia política de Pinochet, graças à intervenção de um inspector que fora aluno de Lagos (quatro outros chilenos presos nessa noite foram mortos).

Notas:
 
Patricio Aylwin Azócar, advogado oriundo de uma família de juristas, foi o primeiro presidente do Chile após Pinochet. É um político democrata cristão. Possui inúmeros doutoramentos honoris causa, nomenadamente da Universidade Técnica de Lisboa. Votação na qual eu participei, ao votar sim no nosso Senado Acedémico, membro por ser Doutor e Catedrático, mas, como já coomentéi antes, não assití a cerimónia, apenas a um jantar na casa do Embaixador. Como também referi, as minha sfilhas cieram para me acompanhar, por entender o humillante que era para mim comemorar a um dos que tinha traíso Allende no seu tempo. Mas, os tempos mudam, eles pensavam que seria apenas um denominado em chileno castiço, quartelazo ou ataque de regimentos para “repôr” a Democracia no Chile, que eles estimavam ter sido apagada pelo governo de Salvador Allende. Meu Deus!



Aylwin foi eleito como candidato pela Concertación. Nas eleições de 1989 teve 55,2% dos votos válidos, sendo o primeiro presidente democrático em 17 anos e o segundo democrata cristão, além de dar o início à transição para a democracia: La Concertación. La Concertación de Partidos por la Democracia (conocida simplemente como Concertación) es una coalición política de partidos de centro e izquierda, la cual ha gobernado Chile desde el 11 de marzo de 1990. Nacida para enfrentar políticamente a la dictadura de Augusto Pinochet, aglutinó a la oposición al Régimen logrando triunfar unida en el plebiscito nacional del 5 de octubre de 1988. Nacida como Concertación de Partidos por el No, manteve a sua disciplina interna, logrando triunfar en todas las elecciones desde 1989 hasta la actualidad.


Su símbolo, el arcoiris, representa la variedad de proyectos e intereses que confluyen en la coalición, los cuales incluyen socialistas, socialdemócratas y democristianos. Los principales partidos que la conforman son el Demócrata Cristiano, por la Democracia, Radical y Socialista. A estos se sumaban el Partido Democrático de Izquierda (PDI), el MAPU Obrero Campesino, el Partido Liberal y otros movimientos civiles de los años 1980, hoy, todos desaparecidos o fusionados en otros partidos.Retirado da página web: http://es.wikipedia.org/wiki/Concertaci%C3%B3n_de_Partidos_por_la_Democracia

Foi referido a mim pela minha irmã Blanquita, já de volta no Chile, e pelo o meu amigo da alma, Francisco Vio Grossi, como desfilavam, destemidos, pelas ruas, de mãos dadas, para protestar pela existência da ditadura, presidida pelo derradeiro membro da dita, auto proclamado Presidente da República, e que, infelizmente, a traiçoeira história vai sempre referir ao ditador como um dos Presidentes do Chile,- os outros membros tinham sido afastados ou tinham sofrido tentativas de morte, já referidas ao começo deste texto, e com Patrício Aylwin e Ricardo Lagos na primeira fila do protesto. Certo, na sua arrogância e de cabeça perdida, o ditador convocou um plesbicito para perguntar ao povo se queria que ele continua-se por mais 8 anos no poder. A história narra o facto assim: “Não":


Pressionado pela comunidade internacional, cumpriu em 1989 a promessa de realizar um plebiscito.Isso abriu caminho para uma onda de protestos populares, contra o regime, que culminou com a campanha do "não" no plebiscito de 1988, que determinaria o direito de Pinochet concorrer a novo mandato.[3]


O "não" pressionou o regime a implementar uma abertura política negociada que conduziu o democrata cristão Patricio Aylwin, que tinha apoiado o golpe em 1973, contra o presidente Allende.


Em 18 de Fevereiro de 1988 foi vencido, por pequena margem no plebiscito que teria prolongado seu mandato por mais oito anos (55% dos votantes exprimiram-se contra a permanência do general no poder). Em 1989 foram realizadas as primeiras eleições desde 1970, , para o Congreso: -- 1990 --






- Março, 11: Pinochet entrega a presidência a Aylwin e o Congresso é reaberto, com legisladores eleitos três meses antes.






Derrotado o candidato oficial referido, o General Pinochet entregou a Presidência da República ao democrata-cristão Patricio Aylwin, o vencedor das eleições, em 11 de Março de 1990. Pinochet conseguiu manter-se como o mais alto responsável pelas Forças Armadas do país, até Março de 1998, altura em que passou a ocupar o cargo, por ele criado, de senador vitalício no Congresso chileno, ao qual renunciou em virtude dos problemas de saúde e das diversas acusações de supostas violações aos direitos humanos. Cargo que bubca foi capaz de cumprir, for ter sido desaforado e declarado réu na Grã-bretanha, como foi já referido Retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Pinochet






A derrota do ditador, fez de imediato reagir aos polícos do Chile e várias Alianças foram formadas. A mais importante para nós, é já referida Concertação Nacional, coaligação do PS, Democracia Cristã, Partido Radical Social Democrata, Partido da Esquerda Cristã e o PPD de Lagos, -que tinha uma dupla militância no Partido formado por ele e o Partido Socialista-, e membros do antigo MAPU. A direita do Chile organizou a Renovação Nacional e os grupos à direita da direita, o da UDI ou Uniáo Democrátioca Independente, de tendência liberal trasnmontana, como quando faléi de Babeuf e os seus combates, ao começo do texto. As eleições presidênciais,as primeiras no Chile livre, é referida assim: Dezembro, 11: Patricio Aylwin, candidato democrata-cristão da aliança com os socialistas, ganha a eleição presidencial com mais de 56% dos votos, ante o oficialista Hernán Buchi.


Retirado da página web: http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2006/12/10/ult34u169960.jhtm ,


sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Chile+Primeiras+Elei%C3%A7%C3%B5es+1998+Convocadas+Por&meta=


O ex-ditador chileno, general Augusto Pinochet, volta a se submeter nesta quinta-feira a exames médicos no Hospital Militar de Santiago, para determinar se está apto a ser julgado por violação dos direitos humanos.






Na primeira bateria de testes feita na quarta-feira, o general Pinochet foi examinado por uma equipe médica composta por dois psiquiatras, três neurologistas e um sociólogo. Um dos membros da comissão é o nosso médico Martín Cordero, já referido ao começo deste texto.






O juiz Juan Guzmán, que investiga as acusações de violações de direitos humanos feitas contra o general Augusto Pinochet, também acompanhou os testes. Ele deverá interrogar o general na próxima segunda-feira.






Depois dos exames médicos o juiz Guzmán conversou com exclusividade com a BBC. Ele disse que vem sendo pressionado pelo governo chileno para encerrar rapidamente o caso Pinochet.






O juiz Juan Guzmán explicou porque tem resistido às pressões para que os exames médicos do general Pinochet incluam também testes físicos:






juiz Juan Guzmán: As leis chilenas não fazem referência a testes físicos. Exigem apenas que seja feita uma avaliação da condição mental das pessoas com mais de 70 anos. Os testes físicos acabariam permitindo que o general Augusto Pinochet escapasse do julgamento por insuficiência.


Ricardo Lagos foi Presidente Socialista do Chile, apoiado pelos partidos da denominada concertação, que agrupa Socialistas, Democratas Cristãos, membros do Partido pela Democracia ou PPD, formado por militantes auto retirados do PCCh ou Comunistas demitidos do seu Partido, que sempre corre só para as eleições, e o novo Partido Radical, denominado Partido Radical pela Democracia ou PRSD. Os Democratas Cristãos e os Socialistas, estão, finalmente, a se entender!. Para saber mais, ver: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Lagos_Escobar , diz que: Ricardo Froilán Lagos Escobar (Santiago do Chile, 2 de Março de 1938) é um advogado e economista chileno. Foi Presidente do Chile de 11 de Março de 2000 até 11 de março de 2006.Foi Ministro da Educação com Eduardo Frei Ruiz-Tagle da Democracia Cristã, Partido da Concertação.. O jornal Avante diz assim:


Ricardo Lagos ganhou no domingo a segunda volta das eleições presidenciais no Chile, batendo o candidato da direita, Joaquín Lavín, por mais de 180 000 votos de vantagem. O Partido Socialista chileno volta ao palácio de La Moneda 27 anos depois do golpe militar que derrubou e matou Salvador Allende, e remete para o poder judicial a decisão de levar Augusto Pinochet a julgamento. Jornal Avante Nº 1364, de 20 de Janeiro de 2000




(Continua)



publicado por Carlos Loures às 15:00
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Terça-feira, 14 de Dezembro de 2010

Para Sempre, Tricinco ALLENDE E EU - autobiografia de Raúl Iturra - (24)

(Continuação)

Tricinco, no decorrer da escrita, tem passado a ser quase um conceito, um conceito metafórico. São tricinco de sobre vida, tricinco de experiências, tricinco de vida académica, tricinco de exílio, de paternidade, escrita, conhecimento de amigos, de subir os degraus da escala da vida, com persistência e decoro. É evidente que é metafórico, porque é a partir da minha sobre vida a não ser fuzilado ao 18 de Setembro de 1973, e que a contagem foi para trás para recomeçar nesse dia, um novo nascimento. Desde esse dia em frente, desconto os anos de vida que tenho e fico em tricinco, a idade que sempre refiro ter e que todos pensam que é uma brincadeira minha. Por não saber da minha vida. Tricicno anos de adesão ao nosso Presidente assassinado, tricinco desde o dia, ou melhor, noite, que a minha mulher passou a apagar, a noite toda, gravações feitas por mim as mulheres do inquérito para a nossa escola Camponesa da nossa Universidade, caso o caso for de sermos mais uma vez invadidos pelo exército na nossa casa. Inquérito feito a 2000 mulheres, ao longo de dois anos, com a minha irmã Blanquita e a nossa amiga e colega Nilsa Tápia. Esses dias eram temidos e todo ou nada podia ser usado contra nós em qualquer julgamento ou perseguição. Tricinco anos que a minha querida e destemida mulher, sem conseguir dormir, apagou gravações das entrevistas feitas a essas 2000 mulheres, para não pensar no que me puder acontecer esse dia nefasto, apagou pela noite dentro até a madrugada. No queria imaginar o que poderia acontecer comigo e os nossos amigos da Unidade Popular. Tricinco anos desde a morte do nosso Presidente e do nosso projecto de via chilena para o socialismo...

Com todo, é difícil separar o Portugal de hoje e o Chile de ontem. O texto tem duas partes entrelaçadas. A memória separa, a escrita, não, porque o Chile de ontem é o prelúdio do Chile de hoje, bem como o Portugal de Hoje é o Portugal que nasce na História de ontem. Os dois Países têm um projecto socialista, que no Chile de ontem, fica frustrado, mas é reavido no Chile de Hoje. Portugal começa pelo Socialismo, apagado no Verão Quente, e reavido mais tarde como um Socialismo morno, semelhante, em vários aspectos, a outros partidos de Centro ou Centro Direita. A experiência de Allende, é um atrevimento de marxismo-leninismo; a de Mário Soares, começa por ai, mas a queda do muro de Berlim e a divisão da União Soviética em Repúblicas Autónomas, com tradições culturais ressuscitadas, acabam, em Portugal, com um Socialismo moderado, nada a ver com o Projecto Allende e a UP do Chile. O texto de Alberto Aggio, “1973-2003. Trinta anos sem Allende”, diz em parte: A chamada "via chilena ao socialismo", vocalizada por Allende, buscava seguir um caminho institucional para alcançar o seu objetivo, isto é, construir o socialismo pela democracia. Foi um esforço inédito na história, embora, naquela época, socialismo fosse entendido essencialmente como poder popular e estatização. O presidente e a UP escolheram a via do Executivo para implementar seu programa de governo, embora Allende tivesse tentado, por um momento, o caminho das alianças no Parlamento com a Democracia Cristã, partido reformista de centro. Por outro lado, fortemente influenciados pela Revolução Cubana, amplos setores da UP e do MIR (Movimiento de Izquierda Revolucionário) conseguiram impor uma perspectiva radicalizada de aceleração das mudanças rumo ao socialismo. O governo atuou como um pólo que seguia a via institucional e as bases sociais da esquerda como um outro pólo que buscou permanentemente resolver a chamada questão do poder, para implantar o mais rapidamente possível o socialismo.
No caso de Portugal, o funcionamento do PS, relatado mais em frente, descansa, entre outras, nas ideias seguintes:

PS - Partido Socialista (1973)

Fundado em 19 de Abril de 1973 em Bad Munstereifel.
A espinha dorsal do PS é constituída pelos marxistas dissidentes do PCP, desde os que vieram dos tempos do MUD, como Mário Soares a outros exilados, como os do grupo de Genebra, com António Barreto.
O segundo grande núcleo provém dos republicanos históricos, afonsistas ou sergianos, como Henrique de Barros, Vasco da Gama Fernandes e Raúl Rego, quase todos eles próximos da maçonaria clássica do Grande Oriente Lusitano.
O terceiro vector é o dos católicos dos anos sessenta, provindos da JUC e da JOC, que não começam pelo marxismo, mas pela doutrina social da Igreja Católica.
●Seguem-se alguns revolucionários das intentonas contra o regime, adeptos da acção directa, mas insusceptíveis de enquadramento pela disciplina subversiva dos comunistas, não faltando os exilados estacionados em Argel marcados por um esquerdismo intelectual quase libertário, como Lopes Cardoso e Manuel Alegre.

Em 1974 o grupo ainda invoca como inspiração teórica predominante o marxismo, saudando a revolução soviética como marco fundamental na história da Humanidade, embora advogue uma via portuguesa para o socialismo, repudiando, nos sociais-democratas, o facto dos mesmos conservarem as estruturas do capitalismo e de servirem os interesses do imperialismo .

Esta é a distinção, como diria Pierre Boudieu, entre os entrelaçados factos históricos, que eu tentei separar entre o Chile de ontem e o Posrtugal de Hoje: os conceitos usados em procura de um futuro mais advertido, que introduz uma História difícil de separar de forma cronológica, especialmente ao falarmos de ideologias em acção.

O Chile de ontem e a sua alvorada

O Chile de ontem, teve dias temidos. Dias de perseguição, dias de desencontros e reencontros. Desencontros dos que eram mortos ou desapareciam, dos que se exilavam para não cair na armadilha da prisão e uma eventual morte temida ou a perca dos bens. Uma pessoa de auto exílio nesses dias foi o antigo Ministro do Interior, Bernardo Leighton, citado no começo do texto. Ele e Anita Fresno, a sua querida mulher, foram para Itália, após fazer a sua própria Reforma Agrária: entregaram as suas terras aos inquilinos em propriedade, com escritura e acta de Notário. Eles iam viver de rendimentos do que os camponeses iam-lhes entregar, enquanto forem vivos, terras nunca tocadas pela ditadura que causou esse auto exílio e pela participação de esse o seu partido DC na trama para derrubar ao Presidente legítimo. Dias temidos.

Em 1981, dentro desses tricinco, o Presidente anterior a Allende, Eduardo Frei Montalva, morria após operação, de septicemia, operação inofensiva, mas, ao que todo indica, septicemia induzida no bloco operatório. Opina a família que apenas a justiça poderia julgar o caso. Para a minha felicidade e procura de justiça, todo aconteceu dentro dos meus definidos tricinco. Os factos são dois, a ser referidos em nota de rodapé pela infâmia, diferente, é evidente, mas infâmia no entanto, de pessoas implicadas, de diversa maneira, no processo histórico do Chile e que a História deve recordar e atribuir responsabilidades.

É evidente que eu não folgo com a morte de Eduardo Frei, mas, esteve no meio dos factos para evitar a tomada de posse do novo Presidente, esses factos que acabaram na morte do Presidente Allende e da via chilena para o socialismo. Que após tenha sido opositor à ditadura, penso que o não o redime de culpa. A História será o Supremo Tribunal do caso, apesar da minha consciência ter já ditado uma sentença, como narro ao longo das páginas deste livro... O já provado assassínio do antigo Presidente Frei, é o que denominamos o “Pago do Chile”. O segundo, fugir à justiça pela inevitável passagem dos anos e o imenso sofrimento causado pelo abandono de todos . Sem mais comentários: todo o mundo sabe o que essa ditadura foi.


Notas:


Retirado do jornal on-line, Iberoamérica, 9 de Setembro de 2003, texto completo na página web: http://www.lainsignia.org/2003/septiembre/ibe_038.htm
Retirado da página web: http://maltez.info/respublica/portugalpolitico/grupospoliticos/partido_socialista__19_de_abril_.htm , que conttém o texto inteiro e que está citado mais em frente. Com esta diferença in mente, é possível já, ver a diferença entre as vias Portuguesa e Chilena para o Socialismo. As duas tiveram que trançar, especialmente com a entrada de Portugal a CEE, hoje Comunidade Europeia, enquanto o Chile tenta destrançar a bem atada Constituição do Chile, imposta pelo ditador e apenas consegue, durante um tempo, ser governado por partidos reformistas não revolucionários, que, a seguir, e por causa de justificações para um mundo na época da Globalização, faz do Socialismo um combate morno. Talvez seja essa a diferença entre o Chile de ontem e o Portugal de hoje e mais nenhuma. A política mundial é diferente.
Refere a Enciclopédia net: Após o golpe de estado de Augusto Pinochet, porém, passou para se opor a este último, por considerar suas medidas como antidemocráticas.
Faleceu em 1982 devido a complicações ocorridas em uma cirurgia simples. Em 2005 foi aberta uma investigação sobre sua morte, pois um ex-agente da DINA (Dirección de Inteligencia Nacional, a polícia secreta chilena criada por Pinochet) informou que uma toxina desenvolvida em laboratório fora utilizada para envenenar Frei. Referido em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Frei_Montalva


A morte de Frei era suspeita de ter sido inducida. A família falou e hoje, já é evidente, pelo que o Presidente do Senado chileno, Presidente da República ele próprio a seguir a Aylwin, disse faz pouco dias: 24/01/2007 - 15h12
Presidente do senado abre processo por morte de ex-presidente sob regime
Pinochet SANTIAGO, 24 jan, 2007(AFP) - O presidente do Senado chileno, Eduardo Frei Ruiz-Tagle, abriu nesta quarta-feira um processo judicial para esclarecer a morte de seu pai, o ex-presidente Eduardo Frei Montalva, durante a ditadura do general Augusto Pinochet.


O senador Frei afirmou abertamente pela primeira vez, há dois dias, que o ex-presidente foi assassinado quando estava numa clínica de Santiago, em 22 de janeiro de 1982.


"É uma verdade crua e brutal: Eduardo Frei foi assassinado", afirmou o senador em um discurso por ocasião dos 25 anos da morte de seu pai, que governou o Chile entre 1964 e 1970.


A hipótese do assassinato de Frei Montalva ganhou força nos últimos dias por causa de um informe da Universidade Belga de Gent, que detectou gás mostarda nos tecidos do corpo do ex-presidente.

(Continua)
publicado por Carlos Loures às 15:00
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Coisas do Futebol, por Carlos Godinho


Portugal/Chile - 27-05-1928




Portugal irá jogar com o Chile no próximo dia 26 de Março de 2011, um jogo de preparação, aproveitando o facto de não haver jogos oficiais nessa data. Em 29 de Março, novo jogo, desta vez com a Finlândia, ambos no nosso país. Portugal jogou por duas vezes com o Chile, a primeira em 1928, nos Jogos Olímpicos de Amsterdão, com o resultado de 4/2, favorável à equipas das quinas. Em 18.06.1972, no Recife, a contar para o Torneio da Independência, nova vitória, desta vez por 4/1.



Equipa portuguesa presente no Torneio da Independência


publicado por Carlos Loures às 11:00
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