No próximo sábado, 4 de Junho, serão realizadas novas contagens RAM de aves marinhas, entre as 7h e as 10h, em 6 locais: cabo Carvoeiro, cabo Raso, cabo Espichel, Sines, Sagres e Madeira. Em cada um haverá um observador responsável pela contagem e apelamos a todos os que tenham disponibilidade para participar para o fazerem, sobretudo para os cabos que têm menos observadores disponíveis: cabo Espichel, Sines e Sagres. É necessária confirmação através do contacto joana.andrade@spea.pt.
Saiba mais:
http://www.spea.pt/pt/estudo-e-conservacao/censos-de-aves/dias-ram/.
Andreia Dias
Quando pensamos em gralhas, rapidamente imaginamos uma ave vestida integralmente de negro. Mas nem todas as gralhas são assim… como o nome indica, a gralha-de-bico vermelho, possui o bico e as patas vermelhas… mas vermelhas mesmo!
Esta ave pertence à família Corvidae, que em Portugal é representada por 8 espécies: gaio, pega-azul, pega-rabuda, corvo, gralha-preta, gralha-de-nuca-cinzenta, gralha-calva e gralha-de-bico-vermelho.
A população mundial estende-se pela Ásia Central e Europa, e existem algumas populações fragmentadas em Marrocos, Algéria e Etiópia. Em Portugal, a distribuição é também muito fragmentada ocorrendo em 5 núcleos: Gerês, Alvão, Douro Internacional, Serra de Aire e Candeeiros e Sagres.
Regista-se um acentuado declínio continuado no número de indivíduos. As últimas estimativas revelaram uma redução de 50 a 80% da população portuguesa nos últimos 10 anos.
Nidifica em saliências de penhascos, precipícios ou em grutas, em cavidades e também por vezes, em reentrâncias de edifícios.
Alimenta-se de insectos, outros pequenos invertebrados e bagas no solo. É típico e apraz observar estas aves curiosas e saltitonas que usam o seu bico curvo para remexer o solo, levantar pedras e escarafunchar excrementos de animais à procura de alimento. Seria certamente uma ajuda preciosa a qualquer arqueólogo…
Barulhentas e brincalhonas, são dotadas de um carácter enérgico, muito típico dos corvídeos. Os bandos são envoltos nos seus sons metálicos e nos seus voos acrobáticos.
As principais ameaças prendem-se com o abandono agrícola e do pastoreio extensivo, que levam à perda de habitat de alimentação; o uso de produtos agro-químicos e ainda a perturbação humana exercida nas zonas de nidificação e de dormitórios.
Curiosidade: Os ninhos são ocupados pelos mesmos casais todos os anos e o casal mantém-se junto o ano inteiro, associando-se por vezes a outros indivíduos para formar pequenos bandos. Os juvenis apresentam o bico amarelo e mais curto do que os adultos.
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