Ano após ano o Júri Nacional de Exames alerta para o elevado e oportuno número de atestados médicos apresentados pelos professores nos dias em que são distribuídas as provas para classificação. No relatório apresentado esta semana esta questão é mais uma vez apontada como uma das situações que mais perturba o complexo processo que envolve a realização de meio milhão de testes.
" Após a convocatória para a classificação dos exames, vários classificadores apresentaram atestado médico, não comparecendo às reuniões de aferição de critérios. Alguns apresentaram atestados de apenas um dia, faltando a estas reuniões, quer na 1ª quer na 2ª fase", lê-se no relatório da JNE. As faltas obrigam a uma redistribuição das provas por outros classificadores, o que, "além de não ser justo para estes, implicou uma enorme sobrecarga para os agrupamentos, considerando que têm de refazer todos os procedimentos de distribuição".
A correção das provas de aferição dos 4º e 6º anos também é afetada por este mesmo problema. Após a nomeação dos classificadores surgem "inúmeros pedidos de substituição pelas mais variadas razões (saúde, excesso de cargos, problemas familiares,etc) que as unidades de aferição procuram resolver com muito esforço e transtorno no seu trabalho, lê-se no Expresso. Por outro lado "continua elevado o número de atestados de um dia logo na primeira reunião de supervisão". O JNE diz que a situação provoca a "indignação" dos classificadores, que ficam com mais provas para ver, e revela "falta de responsabilidade e solidariedade entre pares"
Há também docentes que marcam féria intercalares em cima das datas de distribuição e devolução dos exames da 2ª fase (em Julho). "esta situação está a tornar-se frequente e impeditiva de uma distribuição de provas pelos classificadores mais equititiva"
São estas golpadas que os sindicatos dos professores apresentam como "direitos" defendendo os professores fraudulentos em vez de defender quem trabalha e é responsável. É, por esta e por outras, que a corporação de professores não quer a avaliação baseada no mérito, que as falta não tenham qualquer consequência, que todos sejam iguais e cheguem ao topo da carreira.
Também é por isto que a sociedade não os respeita, que os alunos não lhes reconhecem autoridade, que as famílias querem e optam por escolas privadas. Cada atestado destes devia dar origem a um inquérito e, a provar-se a fraude, o professor mentiroso que engana médico, colegas, alunos e escola deveria ir de imediato para a rua. Acabavam os atestados médicos fraudulentos!
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