Domingo, 13 de Fevereiro de 2011

Coisas do futebol - Cristiano Ronaldo - por Carlos Godinho

(foto de Francisco Paraíso)

 

O jornal "O Jogo" divulgou ontem uma notícia sobre o envolvimento da Cristiano Ronaldo antes do Argentina/Portugal, nos balneários, quando se dirigiu aos colegas. Nunca duvidei em qualquer momento que Cristiano se tornaria num capitão responsável e sério quando começasse a adquirir a solidez e a maturidade que um jovem nunca terá. Hoje é incontestavelmente a figura maior da Selecção Nacional bem como o seu indiscutível capitão. Ao contrário de outros que tiraram dos seus ombros o facto de o nomearem capitão, endossando a responsabilidade para outros, sabendo-se que essa, em qualquer momento, é sempre uma decisão do seleccionador nacional, entendo que a posição de Scolari em 2007 ao torná-lo capitão pela primeira vez foi uma atitude de ver mais ao longe e de precipitar algo que teria que acontecer inevitavelmente. Mas isso, para alguns que continuam a não perceber o que aconteceu à Selecção Nacional nos últimos tempos, será sempre como uma espinha presa em gargantas sensíveis. A sangrar.

 

(in Todos Somos Portugal)

publicado por Carlos Loures às 11:00
link | favorito
Domingo, 2 de Janeiro de 2011

A Guerra da Cisplatina


Bandeira da Província Oriental
Carlos Loures

Em dois de Janeiro de 1825, eclodiu a guerra da Cisplatina. Foi um conflito armado entre o e a Províncias Unidas do Rio da Prata, de 1825 a 1828, pela posse da Província Cisplatina, a região do actual Uruguai. A região fora já disputada disputada por Portugal e Espanha desde a fundação pelos portugueses da Colónia do Santíssimo Sacramento em 1680. Foi objecto de tratados territoriais - o Tratado de Madrid, em 1750, o Tratado de Santo Ildefonso ou Tratado dos Limites, em 1777) e o Tratado de Badajoz, em 1801.


Em 1816, tropas portuguesas comandadas pelo general Carlos Frederico Lecor, invadiram o território que, em 1821, foi integrado no Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Quando no ano seguinte o Brasil proclamou a independência manteve o território e, acirrados e apoiados pela Argentina, patriotas uruguaios, comandados por Juan Antonio Lavalleja, ergueram-se em armas contra o domínio brasileiro. Os insurrectos uruguaios, em 1825, proclamaram unilateralmente a independência. Em resposta, o Brasil declarou guerra às Províncias Unidas.

A guerra desenvolveu-se em terra e no mar. O Brasil, com um exército e uma armada mais poderosos, embora com uma ou outra derrota, teve vantagem no confronto com os argentinos. Porém, as duas principais potências mundiais da época, a França e a Grã-Bretanha que mediavam o conflito obrigaram ambos os beligerantes a assinar a Paz e a reconhecer o novo estado independente que ostentaria o nome de República Oriental do Uruguai.









.
publicado por Carlos Loures às 12:00
link | favorito
Sábado, 25 de Dezembro de 2010

Coisas do futebol, por Carlos Godinho

Argentina






Ao fim de longas negociações está fechado o acordo para a realização do sétimo jogo com a Argentina, no dia 9 de Fevereiro, pelas 19,45 horas, no Emirates Stadium, em Londres. Portugal iniciou os jogos com a Argentina, no dia 1 de Abril de 1928, no Estádio do Lumiar, com um empate a zero. O último teve lugar no Maracanã, em 29 de Junho de 1972, curiosamente a única vitória favorável à equipa das quinas, com o resultado de 3/1. Os outros quatro jogos resultaram em outras tantas vitórias para os argentinos. Aguarda-se com expectativa este novo jogo, trinta e oito anos depois do Torneio da Independência do Brasil.
No I Portugal/Argentina (na foto), a nossa selecção jogou com: Roquete (Casa Pia), César de Matos (CF "Os Belenenses"), Serra e Moura (Sporting), Jorge Vieira (Sporting) - Cap. -, Carlos Alves (Atlético CP), Martinho Oliveira (Sporting), Waldemar Mota (FC Porto), Vitor Silva (Benfica), Pepe (CF "Os Belenenses"), Armando Martins (Vitória FC) e José Manuel Martins (Sporting). Ramos (CF "Os Belenenses") substituiu José Manuel Martins.
publicado por Carlos Loures às 11:00
link | favorito
Segunda-feira, 4 de Outubro de 2010

Dia Mundial do Animal – A Baleia


Luis Rocha

Península de Valdés ( Argentina)

A cerca de 80 Km da cidade de Puerto Madryn, estende-se ao longo de 360 000 hectares, esta Reserva Natural, com tão destacável população faunística( baleias, lobos e elefantes marinhos, pinguins …) que a UNESCO declarou “Património da humanidade”.

Foi aí que tive o primeiro e único contacto visual com uma baleia (Baleia Franca Austral) e a sua cria que chegam ao Sul em junho e até dezembro habitam as águas do golfo para acasalar e dar à luz a seus filhotes. Ao nascer medem entre 4 e 6 metros e pesam aproximadamente umas 3 toneladas.

O barco aproximou-se de uma baleia com o seu filhote. Parou os motores a cerca de 200 metros e ficámos ali a flutuar e a ver os mergulhos e subidas à superficie, daquele enorme animal.
O Capitão do barco pediu silêncio. Aos poucos a baleia foi-se aproximando e começámos a ver o filhote que deslizava na água por debaixo dela, ao mesmo tempo que o guia informava que o bebé mamava cerca de 200 litros de leite por dia.

A baleia foi-se aproximando cada vez mais ao ponto de erguer a cabeça fora de água junto ao barco, para nos ver. Depois mergulhou de novo e começou ás voltas, passando por debaixo do mesmo e provocando uma onda e balançar do barco, para a qual já estávamos avisados.
A curiosidade da baleia deveria ser igual á nossa e por isso ela presenteou-nos com várias vindas á superfície, mesmo junto de nós.

Aí dei comigo a pensar no pouco que sabia sobre este enorme animal e como afinal era tão fácil arpoá-lo, como faziam os primeiros caçadores de baleias.
O problema vinha a seguir pois o animal sentindo-se ferido, arrastava os pequenos barcos, fazendo mortos ou heróis os que conseguiam manter-se arrastados até á exaustão do animal e depois então matá-lo (muitas lendas foram publicadas sobre estas aventuras).

Este rápido pensamento despertou em mim uma nova sensação de carinho por um animal, como nunca tinha sentido antes por qualquer outro.
A imagem das suas passagens, de lado, à frente e por debaixo do barco, aparecendo depois mesmo junto de nós, como a querer beijar-nos provocou-me uma nova sensação de amor, por mais um irmão que vive e depende da nossa mãe comum “ A natureza”.
Senti a sua solidão naquele mar imenso mas também o conforto do amor ao filhote que a acompanha e ao ser humano que a visita.

Cada mãe faz por si e pelo seu filhote. E isto cada vez mais coloca o ser humano ao nível destes animais que, irracionais, terão eventualmente a vantagem de não sofrer os efeitos da solidão, da falta da partilha da forma de viver, do que vê, do que sente e como o sente.
publicado por siuljeronimo às 16:30
link | favorito

.Páginas

Página inicial
Editorial

.Carta aberta de Júlio Marques Mota aos líderes parlamentares

Carta aberta

.Dia de Lisboa - 24 horas inteiramente dedicadas à cidade de Lisboa

Dia de Lisboa

.Contacte-nos

estrolabio(at)gmail.com

.últ. comentários

Transcrevi este artigo n'A Viagem dos Argonautas, ...
Sou natural duma aldeia muito perto de sta Maria d...
tudo treta...nem cristovao,nem europeu nenhum desc...
Boa tarde Marcos CruzQuantos números foram editado...
Conheci hackers profissionais além da imaginação h...
Conheci hackers profissionais além da imaginação h...
Esses grupos de CYBER GURUS ajudaram minha família...
Esses grupos de CYBER GURUS ajudaram minha família...
Eles são um conjunto sofisticado e irrestrito de h...
Esse grupo de gurus cibernéticos ajudou minha famí...

.Livros


sugestão: revista arqa #84/85

.arquivos

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

.links