Quinta-feira, 9 de Junho de 2011

A República nos livros de ontem nos livros de hoje - CLVII e CLVIII, por José Brandão

Relatórios Sobre a Revolução de 5 de Outubro

 

 

 

 

Carlos Ferrão

 

Lisboa, 1978

 

É reduzida a bibliografia respeitante aos aspectos militares do movimento revolucionário de 5 de Outubro de 1910, do qual resultou a proclamação da República e, com ele, se pôs fim a uma Monarquia que durara mais de sete séculos e que, na sua última fase, a do constitucionalismo monárquico, dava inequívocas provas de decomposição e exaustão Apesar disso, dispunha ela de uma vasta rede de interesses criados, cujos representantes se recusavam a abdicar dos seus privilégios e da força pública que, passivamente, obedecia às ordens recebidas do poder político e da hierarquia militar, parte da qual reconhecera o seu carácter parasitário mas não se mostrava disposta a renunciar às suas regalias. Foi por isso longo e difícil o caminho percorrido pelos revolucionários republicanos. Estes montaram uma conspiração cujo principal objectivo consistiu em conquistar, entre militares, adesões e cumplicidades dispostas a colaborar…

 

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Repórteres e Reportagens de Primeira Página II


1910-1926


Jacinto Baptista – António Valdemar

 

Lisboa, 1990

 

Abrimos o volume com uma reportagem da revolução de Outubro de 1910, que transcrevemos de O Mundo daquela data: reportagem anónima, mas atribuída a um grande repórter: Hermano Neves. E, a propósito, referiremos que este jornalista confiou um dia, na revista ABC ao seu camarada de ofício Fausto Vilar, ponderações que de algum modo ajudam a compreende, a incorporação, mesmo a diluição da achega individual do jornalista na tarefa colectiva que é construir uma edição jornalística; que ajudam a compreender, em última instância, a opção pelo anonimato. Para Hermano Neves, do mesmo modo que «o personagem mais importante num hospital não é o director nem nenhum dos clínicos – é o doente (.,.) – num Jornal também o principal personagem não é o directo, nem nenhum dos repórteres. É o leitor».

 

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publicado por João Machado às 17:00
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Terça-feira, 14 de Setembro de 2010

República nos livros de ontem nos livros de hoje - 158 e 159 (José Brandão)

Relatórios Sobre a Revolução de 5 de Outubro

Carlos Ferrão

Lisboa, 1978

É reduzida a bibliografia respeitante aos aspectos militares do movimento revolucionário de 5 de Outubro de 1910, do qual resultou a proclamação da República e, com ele, se pôs fim a uma Monarquia que durara mais de sete séculos e que, na sua última fase, a do constitucionalismo monárquico, dava inequívocas provas de decomposição e exaustão Apesar disso, dispunha ela de uma vasta rede de interesses criados, cujos representantes se recusavam a abdicar dos seus privilégios e da força pública que, passivamente, obedecia às ordens recebidas do poder político e da hierarquia militar, parte da qual reconhecera o seu carácter parasitário mas não se mostrava disposta a renunciar às suas regalias. Foi por isso longo e difícil o caminho percorrido pelos revolucionários republicanos. Estes montaram uma conspiração cujo principal objectivo consistiu em conquistar, entre militares, adesões e cumplicidades dispostas a colaborar…

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Repórteres e Reportagens de Primeira Página II


1910-1926


Jacinto Baptista – António Valdemar

Lisboa, 1990

Abrimos o volume com uma reportagem da revolução de Outubro de 1910, que transcrevemos de O Mundo daquela data: reportagem anónima, mas atribuída a um grande repórter: Hermano Neves. E, a propósito, referiremos que este jornalista confiou um dia, na revista ABC ao seu camarada de ofício Fausto Vilar, ponderações que de algum modo ajudam a compreende, a incorporação, mesmo a diluição da achega individual do jornalista na tarefa colectiva que é construir uma edição jornalística; que ajudam a compreender, em última instância, a opção pelo anonimato. Para Hermano Neves, do mesmo modo que «o personagem mais importante num hospital não é o director nem nenhum dos clínicos – é o doente (.,.) – num Jornal também o principal personagem não é o directo, nem nenhum dos repórteres. É o leitor».

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publicado por Carlos Loures às 18:00
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