Terça-feira, 17 de Maio de 2011

A República nos livros de ontem nos livros de hoje - CXI e CXII, por José Brandão

O Meu Depoimento

 

 

 

 

(Da proclamação da República à primeira guerra mundial)

 

António Maria da Silva

 

Publicações Europa-América, s. d.

 

Período conturbado da nossa história, o da I República. Apresentado pelo Estado Novo como a «balbúrdia sanguinolenta» que teria deixado a Nação depauperada moral e economicamente e pelos opositores ao regime como um universo de fraternidade democrática e de progresso social, é-nos aqui pintado pelo autor com os seus pormenores mais relevantes: os meandros da baixa política, as tricas partidárias, a violência de certos sectores que se proclamavam «defensores do povo», as tentativas de restauração da monarquia, a indefinição política e ideológica...

 

Trata-se de uma obra de alto valor documental que consegue demonstrar que ambas as partes (os que atacavam e os que defendiam a I República) tinham razão: esse período foi uma época de profundas aspirações democráticas e de cegas paixões pessoais ou políticas...

 

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O Milagre Segundo Salomé

 

 

José Rodrigues Miguéis

 

Editorial Estampa, 1982

 

Portugal, 1917. O país vive uma grande agitação política e social e diz-se que em Fátima a virgem apareceu a três pastorinhos. Salomé, uma jovem vinda da província, é uma das muitas raparigas que animam um dos mais conhecidos bordéis de Lisboa, mas é uma rapariga tão especial que um dia um senhor de posses convida-a para viver em sua casa e apresenta-a à alta sociedade de Lisboa. Mas o seu passado não deixará de a perseguir e Salomé, que pensava que este seria para ela o começo de uma nova vida, vai afinal acabar por perder tudo ao tornar-se personagem involuntária desse milagre que agitou o país...

 

Há quem ponha a República acima de todas as divergências. Entre baixezas, hipocrisias, traições e especulações, há sacrifícios sem conto, heróis e mártires impolutos. As melhores figuras do regime isolam-se, desgostosas, ou esgotam-se, na tarefa inglória de o defender.

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publicado por João Machado às 17:00
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Segunda-feira, 16 de Maio de 2011

A República nos livros de ontem nos livros de hoje - CIX e CX, por José Brandão

Memórias e Trabalhos da Minha Vida

 

 

 

(4 Volumes)

 

Norton de Mattos

 

Editora Marítimo Colonial, 1944

 

Não é uma obra de recriminações ou de combate, nem tão pouco, de propaganda politica.

 

É uma obra serena, em que através das 1.200 páginas que os quatro volumes compreenderão, o general Norton de Matos evoca figuras esquecidas e factos longínquos, discute problemas que não morreram, defende pontos de vista e apresenta opiniões, numa exposição calma, reflectida, sem espírito doentio de classe ou de partido olhando, acima das pugnas que separam os homens, o interesse nacional que os deve congraçar.

 

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O Meu Depoimento

 

 

(Da Monarquia a 5 de Outubro de 1910)

 

António Maria da Silva

 

República, s. d.

 

Vem agora o lume o primeiro volume de memórias de António Maria da Silva, intitulado «O Meu, Depoimento», título que ele resolveu, adoptar por alturas de 1943, quando iniciou a sua escrita, numa conversa tida comigo e durante a qual vieram à baila outros, nas acabando por preferir aquele.

 

Até quase pouco tempo antes de ter adoecido gravemente e da sua morte, António Maria da Silva, entre aquele ano de 1943 e 1950, ano em que faleceu, escreveu as suas memórias, que vão desde 1906 a Maio de 1926. É um eximo trabalho de que agora sai o primeiro e que virão surgindo sucessivamente a curtos intervalos.

 

Pena foi que a doença e a morte não lhe tivessem consentido prosseguir a feitura das suas memórias …

 

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publicado por João Machado às 17:00
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Sábado, 21 de Agosto de 2010

Repúblca nos livros de ontem nos livros de hoje - 111 e 112 (José Brandão)

O Meu Depoimento

(Da proclamação da República à primeira guerra mundial)

António Maria da Silva

Publicações Europa-América, s. d.

Período conturbado da nossa história, o da I República. Apresentado pelo Estado Novo como a «balbúrdia sanguinolenta» que teria deixado a Nação depauperada moral e economicamente e pelos opositores ao regime como um universo de fraternidade democrática e de progresso social, é-nos aqui pintado pelo autor com os seus pormenores mais relevantes: os meandros da baixa política, as tricas partidárias, a violência de certos sectores que se proclamavam «defensores do povo», as tentativas de restauração da monarquia, a indefinição política e ideológica...

Trata-se de uma obra de alto valor documental que consegue demonstrar que ambas as partes (os que atacavam e os que defendiam a I República) tinham razão: esse período foi uma época de profundas aspirações democráticas e de cegas paixões pessoais ou políticas...

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O Milagre Segundo Salomé


José Rodrigues Miguéis

Editorial Estampa, 1982

Portugal, 1917. O país vive uma grande agitação política e social e diz-se que em Fátima a virgem apareceu a três pastorinhos. Salomé, uma jovem vinda da província, é uma das muitas raparigas que animam um dos mais conhecidos bordéis de Lisboa, mas é uma rapariga tão especial que um dia um senhor de posses convida-a para viver em sua casa e apresenta-a à alta sociedade de Lisboa. Mas o seu passado não deixará de a perseguir e Salomé, que pensava que este seria para ela o começo de uma nova vida, vai afinal acabar por perder tudo ao tornar-se personagem involuntária desse milagre que agitou o país...

Há quem ponha a República acima de todas as divergências. Entre baixezas, hipocrisias, traições e especulações, há sacrifícios sem conto, heróis e mártires impolutos. As melhores figuras do regime isolam-se, desgostosas, ou esgotam-se, na tarefa inglória de o defender.
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publicado por Carlos Loures às 18:00
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