Quinta-feira, 2 de Junho de 2011

Ciclo de Cinema Imagens e Palavras de Alves Redol - Museu do Neo-Realismo - Vila Franca de Xira

  

 

 

 

Dia em que não vejo o Tejo, não é Dia, de Miguel Seabra Lopes

 

Exibição a 03 de Junho, no Auditório do Museu do Neo-Realismo

 

No âmbito do Centenário do escritor vila-franquense Alves Redol, prossegue o Ciclo de Cinema Imagens e Palavras de Alves Redol, com a exibição, no próximo dia 03 de Junho (sexta-feira), pelas 19h00, do filme documentário, Dia em que não vejo o Tejo, não é Dia, realizado por Miguel Seabra Lopes.

 

Trata-se de uma curta-metragem de 2002, em torno da vida e das histórias de duas famílias de pescadores, uma das quais vive – ainda - numa aldeia (Palhota), remetendo-se assim para a obra “Avieiros”, de Alves Redol, escrita sessenta anos antes.

 

Miguel Seabra Lopes (n.1975), frequentou a Escola Superior de Teatro e Cinema e tem vindo a realizar filmes de ficção, documentários, vídeo-clips e outros. Actualmente prepara a sua última curta-metragem de ficção “Alasca”.

 

O Ciclo de Cinema Imagens e Palavras de Alves Redol apresenta a sua última sessão a 14 de Outubro, com a exibição do filme documentário “Alves Redol”, de Francisco Manso.

 

 

 

Todas as Sessões do Ciclo de Cinema têm lugar no Auditório do Museu do Neo-Realismo, pelas 19h00.

A entrada é gratuita.

 

 

 




 

 

 

 

 

 

 

publicado por Carlos Loures às 09:30

editado por Luis Moreira às 02:04
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Sábado, 14 de Maio de 2011

Museu do Neorealismo - Dia Internacional dos Museus - Maria Flor Abre o Livro das Surpresas

 

 

 

 

publicado por João Machado às 09:30
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Quarta-feira, 13 de Abril de 2011

Ciclo de Cinema Imagens e palavras de Alves Redol, no Museu do Neo-Realismo

 

 

Vidas sem Rumo, a 15 de Abril, no Auditório do MNR

 

Depois da apresentação de Alves Redol, Vida e Obra, a 25 de Fevereiro e de Nazaré, a 11 de Março, prossegue o Ciclo de Cinema Imagens e Palavras de Alves Redol, com o filme Vidas sem Rumo, no próximo dia 15 de Abril, pelas 19h00, no Auditório do Museu do Neo-Realismo. Do mesmo realizador de Nazaré, Manuel Guimarães, o filme data de 1956 por Manuel Guimarães, com diálogos de Alves Redol, Vidas sem Rumo narra uma história cujos personagens – Gaivota, Pardal, Marlene e Meia-Lua -, são mendigos, estivadores e contrabandistas do cais de Lisboa. Por entre o sonho e a esperança, o amor e o futuro, simbolicamente evocado no choro de uma criança, o filme espelha a realidade de uma época e as dificuldades de quantos ocupavam as margens da sociedade.

 

Manuel Guimarães viu este filme ser objecto de cortes por parte da Censura, tal como, de resto, toda a sua obra.

 

O cineasta Manuel Guimarães (Lisboa, 1915-1975), destaca-se na história do cinema português, pela sua tentativa de aplicação dos princípios do neo-realismo à arte cinematográfica, ainda que se tenha confrontado com algumas dificuldades impostas pelo regime de então.

 

 

Próximas Sessões do Ciclo de Cinema:

 

03 de Junho - DIA EM QUE NÃO VEJO O TEJO, NÃO É DIA (1999)

Realização de Miguel Seabra Lopes

Azambuja, beira-rio. Uma família que resiste ao abandono das suas tradições e memórias. Com base em “Avieiros”, de Alves Redol.

 

14 de Outubro – Alves Redol (2011)

Estreia

Realização de Francisco Manso

 

Todas as Sessões do Ciclo de Cinema têm lugar no Auditório do Museu do Neo-Realismo, pelas 19h00. A entrada é gratuita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por João Machado às 09:00

editado por Luis Moreira às 02:02
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Quarta-feira, 16 de Março de 2011

Cooperativa Alves Redol - Passeio a Glória do Ribatejo

 

Nota - Alves Redol, em 1938, publicou um estudo etnográfico sobre Glória do Ribatejo. O método que utilizou para preparar o livro, de vivência de perto com as populações, foi fundamental para a sua obra futura.

 

 

 

 

 

 

publicado por João Machado às 09:00
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Sexta-feira, 11 de Março de 2011

Ciclo de Cinema Imagens e Palavras de Alves Redol

Enviado por António Gomes Marques

 

Ciclo de Cinema Imagens e Palavras de Alves Redol

NAZARÉ

 

sexta-feira | 11 Março | 19H00

Auditório do MNR

 

 

                                               

 

 

 

 

 

Depois da apresentação de Alves Redol, Vida e Obra, o Museu do Neo-Realismo prossegue o Ciclo de Cinema Imagens e Palavras de Alves Redol, com o filme Nazaré, no próximo dia 19 de Março, pelas 19h00. Realizado em 1952 por Manuel Guimarães, com argumento de Alves Redol, Nazaré mostra ao grande público a história da comunidade piscatória da Nazaré, das suas tragédias, conflitos e dramas colectivos, num olhar atento à vida de uma família de pescadores.

Manuel Guimarães filmou uma realidade que o escritor observou de perto e sobre a qual reflectiu, que o tocou a ponto de a transpor para a sua escrita contextualizada no espaço e no tempo do neo-realismo português.

O cineasta Manuel Guimarães (Lisboa, 1915-1975), destaca-se na história do cinema português, pela sua tentativa de aplicação dos princípios do neo-realismo à arte cinematográfica, ainda que se tenha confrontado com algumas dificuldades impostas pelo regime de então.

 

 

PRÓXIMAS SESSÕES DO CICLO DE CINEMA:

 

15 de Abril - VIDAS SEM RUMO (1956)

Realização de Manuel Guimarães

Diálogos de Alves Redol

Mendigos, estivadores e contrabandistas, vidas que se cruzam e enredam no cais de Lisboa.

 

03 de Junho - DIA EM QUE NÃO VEJO O TEJO, NÃO É DIA (1999)

Realização de Miguel Seabra Lopes

Azambuja, beira-rio. Uma família que resiste ao abandono das suas tradições e memórias. Com base em “Avieiros”, de Alves Redol.

 

14 de Outubro – Alves Redol (2011)

Estreia

Realização de Francisco Manso

 

 

Todas as Sessões do Ciclo de Cinema têm lugar no Auditório do Museu do Neo-Realismo, pelas 19h00. A entrada é gratuita.

 

 

 

 

 

Rua Alves Redol, 45

2600-099 Vila Franca de Xira

Telefone: 263 285 626

Fax: 263 284 814

neorealismo@cm-vfxira.pt

www.museudoneorealismo.pt

 

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publicado por Luis Moreira às 16:00
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Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2011

Museu do Neo-Realismo

 

 

Em Fevereiro há múltiplas razões para uma visita ao

Museu do Neo-Realismo. Têm início este mês as comemorações do

Centenário do Aniversário do Nascimento de Alves Redol. Iniciando um ciclo de iniciativas que se estenderão ao longo do ano, o MNR apresenta no dia 25 de Fevereiro, pelas 19h00, o documentário ‘Alves Redol – Vida e Obra’, integrado no ciclo de cinema Imagens e Palavras de Alves Redol.

No piso 1 da área expositiva continuamos a proporcionar-lhe a oportunidade de apreciar obras de artistas neo-realistas e não só, em suportes inesperados: as Tapeçarias de Portalegre e a sua importância enquanto veículo de expressão artística de alguns dos nomes maiores das artes plásticas portuguesas.

Tapeçarias de Portalegre

O Ciclo THE RETURN OF THE REAL dá a conhecer, até início de Março, trabalhos de Carla Filipe. O sentido ‘site-specific’ das suas propostas artísticas converte cada exposição num cenário aberto às circunstâncias e ao seu potencial crítico, acentuando, a partir de uma cuidada reconfiguração de carácter documental, um jogo de leitura política e social que transforma não apenas os objectos de arte ou os espaços da sua apresentação, como ainda a sua relação com a cultura e a geografia locais. [artigo revista Ípsilon]

‘O povo reunido jamais será’ - Carla Filipe

Até 25 de Setembro está patente a exposição biobibliográfica OS AUTOS DA VIDA DE LUIZ FRANCISCO REBELLO, sobre a vida e a obra de um autor conhecido, sobretudo, como dramaturgo, mas com um percurso multifacetado no domínio da cultura portuguesa.

Francisco Luiz Rebello

Nos pisos 2 e 3, continua patente a exposição

Batalha pelo Conteúdo, verdadeira viagem em torno da génese e desenvolvimento do movimento neo-realista, no contexto da própria história social, política e cultural contemporânea de Portugal

Batalha pelo Conteúdo

publicado por Carlos Loures às 11:30

editado por Luis Moreira às 11:43
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Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2010

VerbArte - O movimento neo-realista





O movimento neo-realista. Dois centenários a comemorar em 2011. Uma proposta.


João Machado


Nos anos trinta do século passado apareceu o movimento neo-realista, uma corrente artística que muitos associaram (talvez com diferentes fundamentos) à oposição ao regime ditatorial vigente. As precárias  condições de vida em que, na época, vivia grande parte da população portuguesa, a fortíssima injustiça que sobre esta recaía,  justificavam que os artistas e intelectuais não afectos ao regime sobre elas se debruçassem, e que sentissem o dever de as mostrar nas suas obras, de modo a fazer sentir a necessidade da sua urgente transformação. Daí a forte componente política do neo-realismo, expressão usada pela primeira vez em 1935 por Álvaro Salema, em artigo publicado no semanário Gládio.

O movimento neo-realista manifestou-se através de várias das artes maiores, como a pintura, nas obras de Júlio Pomar (1926 -), Lima de Freitas (1927-1998), Avelino Cunhal (1887-1966), e de outros. É também importante recordar a obra de Manuel Ribeiro de Pavia (1907 – 1957), Cipriano Dourado (1921-1981), e de outros artistas plásticos, que não se pode deixar cair no esquecimento.

Mas a maior visibilidade para o neo-realismo adveio sem dúvida da literatura, com um trio de gigantes a começar, Soeiro Pereira Gomes (1909-1949), Alves Redol (1911-1969) e Manuel da Fonseca (1911-1993). A literatura neo-realista incluiu muitos outros nomes, dos quais se devem destacar Fernando Namora, Mário Dionísio, Augusto Abelaira e sobretudo Carlos de Oliveira. Deixou para a posteridade um retrato vivo das condições em que viviam (melhor dito, sobreviviam) as classes mais desfavorecidas em Portugal, e dos mecanismos que condicionavam a vida dos que lhes pertenciam.



Tenho a convicção de que as preocupações do neo-realismo eram partilhadas por um grande número de autores que não se aproximaram claramente do movimento. Não é verdade que Aniki Bóbó, a primeira longa metragem de Manuel de Oliveira, estreada em 1942, o nosso centenário cineasta, tem afinidades com os  Esteiros (1941),  de Soeiro Pereira Gomes? O cineasta e o escritor tiveram, claro, experiências de vida e ideais diferentes. Mas a atenção de ambos foi atraída por situações parecidas, na Ribeira do Porto, e em Alhandra. E Volfrâmio (1944), de Aquilino Ribeiro, e a Lã e a Neve (1947), de Ferreira de Castro, não estão também próximos do neo-realismo? Porque não se consideram estes dois grandes escritores como integrando o movimento? Ao fim e ao cabo até lhe eram ideologicamente afins.




Em 1911 completar-se-ão cem anos sobre os nascimentos de Alves Redol e Manuel da Fonseca. As comemorações respectivas servirão com certeza para recordar e analisar as suas vidas e obras, mas poderão também  servir de ponto de partida para uma compreensão mais dilatada da génese do movimento neo-realista, da sua ligação à sociedade portuguesa da altura. E também para analisar as influências que sobre ele incidiram, e as que deixou para a posteridade.


Proponho que em 2011 o Estrolabio e o VerbArte incluam, com particular relevo, estes temas na sua agenda.
publicado por João Machado às 16:00
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