Luís MoreiraÉ a escola que a Finlândia, os Estados Unidos e a Inglaterra promovem, no sentido de a tornar "mais humana" e mais "personalisada". O contrário do que andamos cá a fazer!
Os mega - agrupamentos vão poupar nos custos administrativos e na complementaridade dos quadros de professores, mas vão perder na qualidade do ensino, na proximidade e na autonomia em relação ao poder político e aos sindicatos.
Precisamos de uma escola de proximidade, com autonomia e um quadro qualificado e fixo de professores, em que seja possível "personalisar" a relação professor/aluno, mantê-la estável o mais tempo possível. Não podemos continuar nesta guerra de burocratas do ministério e dos sindicatos, há que recentrar a educação na relação professor/aluno, num ambiente estável e amigável, local e próximo de quem possa e deva contribuir para uma educação de excelência.
O contrário do que andamos a fazer, afastar a escola da residência dos alunos, do ambiente que conhecem, tornar a relação professor/aluno distante e impessoal.Mais uma experiência em que nos metemos tarde e a más horas, já conhecida dos países que estão a arrepiar caminho !
Sempre que entra uma nova equipa ministerial, trás no bornal um secretário estudioso destas coisas que, tal como os anteriores,vem testar a "tese" do doutoramento, nada lhe importando que a experiência já tenha sido feita e os resultados,maus, avaliados.
O que levará esta gente a pensar que sabe mais que os outros que já percorreram caminhos, tiraram ilações, avaliaram resultados?