Segunda-feira, 25 de Abril de 2011

25 de Abril - 5

Dia 25 de Abril

 

 

 

03:00- As forças do MFA começam a ocupar os pontos  vitais da capital - O aeroporto, o Rádio Clube Português, a Emissora Nacional, a RTP e a Rádio Marconi. Todos os alvos serão ocupados sem grande resistência.

 

 

03:16 - No posto de comando do MFA é interceptada um telefonema entre o general Andrade e Silva, ministro do Exército e o Prof. Silva Cunha, ministro da Defesa,: "A situação está sem alteração e perfeitamente sob controlo...está tudo sossegado e não há qualquer problema em qualquer ponto do País."

 

03:30 - A força comandada por Salgueiro Maia -  10 viaturas blindadas, 12 viaturas de transporte de tropas, 2 ambulâncias e um jipe e precedida por uma viatura civil, com 3 oficiais milicianos - sai de Santarém em direcção a Lisboa.

 

 

 

O MFA inicia o cerco ao Quartel-General da Região Militar de Lisboa, em São Sebastião da Pedreira

 

 

 

CANTO CIVIL – 1  Orlando da Costa

 

Este é o meu canto civil

canto cívico graduado

desde um tempo antigo que vivi

entre poemas de aço camuflados e algemas de silêncio

Esse era o tempo do assalto às casernas

mas já então eu escrevia o que devia:

cartilha da guerrilha do amor e da paz

para ser ensinada à luz das lanternas

nas escolas nas igrejas na parada dos quartéis

 

 Este é o meu canto civil

 canto cívico desfardado

 escrito a vinte e oito de Abril

 do ano passado à noite

 de punho cerrado com alegria e sem espanto

 canto para ser cantado de dia

 por todos por muitos por mim ou por ninguém:

  

 Soldado raso

 ao cimo da calçada

 em guarda

 de flor e farda

 a flor que te damos

 é pão da madrugada

 É pão amassado

 sem liberdade

 é gesto de guerra

 em nome da paz.

 É flor de canção

 em terra mar e ar

 rubra flor popular

 num só cano de espingarda

 Soldado raso

 em sentido na memória

 lembra-te de novo e sempre

 a flor que te damos

 é da terra é do povo

 é pão da madrugada.

 

Nota: Este poema foi musicado pelo Maestro Fernando Lopes Graça

 

(In Poemabril, 2ª edição , Coimbra, 1994)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Augusta Clara às 03:00
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25 de Abril - 4

 

Dia 25 de Abril

 

 

01:30- Salgueiro Maia assegura o controlo da Escola Prática de Cavalaria de Santarém. Em Estremoz, Figueira da Foz, Lamego, Lisboa, Mafra, Tomar, Vendas Novas, Viseu, e outros pontos do país as tropas põem-se em marcha.

 

 

02:30- Os capitães Dinis de Almeida e Fausto Almeida Pereira controlam o Regimento de Artilharia Pesada 3 (RAP 3), na Figueira da Foz. Almeida Pereira abre o portão aos oficiais da Escola Central de Sargentos (ECS) de Águeda

 

 

 

25 DE ABRIL  Sophia de Mello Breyner Andresen

 

Esta é a madrugada que eu esperava

O dia inicial inteiro e limpo

Onde emergimos da noite e do silêncio

E livres habitamos a substância do tempo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

publicado por Augusta Clara às 01:30
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25 de Abril - 3

Dia 25 de Abril

 

 

 

00:20 - No programa Limite da Rádio Renascença é emitida a senha definitiva - Grândola, Vila Morena. Confirma o início das operações em todo o País.

 

 00:30 – Forças do MFA ocupam a Escola Prática de Administração Militar.

 

 

 

SONETO DE ABRIL  Natália Correia (1923-1993) 
 

Evoé! de pâmpano os soldados 
rompem do tempo em que Evoé! a terra
salvé rainha descruzando os braços
com seu pé de papiro pisa a fera.

 

Na écloga dos rostos despontados 
onde dos corvos se retira a treva,
de beijo em beijo as ruas são bailados 
mudam-se as casas para a primavera.

 

Evoé! o povo abre o touril
e sai o Sol perfeitamente Abril 
maravilha da Pátria ressurrecta.

 

Evoé! Evoé! Tágides minhas
outras vez prateadas campainhas
sois na cabeça em fogo do poeta.

 

(In Poemabril, 2ª edição , Coimbra, 1994)

 

 

 

publicado por Augusta Clara às 00:20
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Domingo, 24 de Abril de 2011

25 de Abril - 1

Dia 25 de Abril

 

 

Ainda no dia 24, às 22:00 horas - Otelo Saraiva de Carvalho instala o posto de comando do MFA no quartel da Pontinha, em Lisboa.

 

O Plano Geral das Operações de Otelo pode ser consultado no Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra:

 

http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=pootc

 

Às 22:55 - João Paulo Diniz, nos Emissores Associados de Lisboa, põe no ar E Depois do Adeus, primeira senha do MFA para sincronizar as operações.

 

 

 

 

O COMUM DA TERRA  Eugénio de Andrade (1923-2005)

 

Nesses dias era sílaba a sílaba que chegavas.

Quem conheça o sul e a sua transparência

também sabe que no verão pelas veredas da cal

a crispação da sombra caminha devagar.

De tanta palavra que disseste algumas

se perdiam, outras duram ainda, são lume

breve arado ceia de pobre roupa remendada.

Habitavas a terra, o comum da terra, e a paixão

era morada e instrumento de alegria.

Esse eras tu: inclinação da água. Na margem

vento areias mastros lábios, tudo ardia.

14.5.76

 

(in 12 Poemas para Vasco Gonçalves, Porto, 1977 e Poemabril, 2ª edição, Coimbra, 1994)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.

publicado por Augusta Clara às 22:00
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José Afonso: «À sombra da legalidade democrática mantêm-se e até se acentuam, as injustiças sociais que existiam antes do 25 de Abril.»

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Excertos de uma entrevista concedida por José Afonso à revista «Questões e Alternativas», nº2, de Abril de 1984. Gravada, foi conduzida por Rui de Oliveira. A questão posta pela publicação a diversas personalidades de esquerda era - «O 25 de Abril dez anos depois – que mudança?»).

 

 

 

 

 

«O facto de eu poder ir a uma colectividade e poder dizer abertamente que é urgente uma subversão em relação ao momento actual que vivemos, que essa atitude subversiva não deve ficar apenas na consciência das pessoas, deve ter consequências colectivas e dirigir-se ao poder, constituir um desafio ao poder, tem alguma coisa de novo.»(…) «Existe uma democracia dita representativa, existe um parlamento que discute as leis, partidos políticos que representam correntes de opinião segundo o modelo europeu. A esse nível há um conjunto de aquisições.» (…)

 

«Continuamos com a sociedade de classes, sabemos por exemplo, que quem tem acesso ao ensino superior é uma pequena elite, que o ensino superior visa preparar indivíduos que, uma vez no poder, perpetuam a desigualdade de classes e, também, o sistema político que a conserva. A este nível, as coisas mantêm-se, portanto, na mesma. À sombra da legalidade democrática mantêm-se e até se acentuam, as injustiças sociais que existiam antes do 25 de Abril.» (…)»As perspectivas abertas por essa liberdade dependem da classe social a que se pertence. Digamos que, para a classe operária que vive na cintura industrial de Lisboa, não abre perspectiva alguma em relação ao desafogo a que aspira.» (…)«Agora, por exemplo, para um intelectual, cujo fim possa ser uma coluna num jornal onde possa colaborar» (…)«existe de facto liberdade para essas coisas. Mas a liberdade de uma classe pode não ser a liberdade de outra.» (…) «No que respeita à liberdade, as instituições existem. Mas funcionam num conjunto de alternativas que não favorecem o exercício da liberdade.»

 

«Penso que, após o 25 de Abril, devia ter havido uma prática pedagógica do exercício da democracia. As populações deveriam experimentar, directamente, quais são as possibilidades de inserção na realidade, de a transformar. Essa, para mim, é a forma mais sã de exercer a democracia. O voto de quando em quando, após 50 anos de obscurantismo, é uma coisa para especialistas em demagogia. Até porque os deputados não estão na Assembleia para resolver os problemas mais imediatos do povo, mas para cumprir desideratos políticos.» (…) «Por outro lado, todo o discurso parlamentar, com os meios de que dispõe, é de molde a configurar as consciências. É exactamente o que não acontecia imediatamente a seguir ao 25 de Abril, quando se organizaram as comissões de trabalhadores, de moradores, todos esses organismos que saíram quase espontaneamente do processo popular. Está-se hoje num círculo vicioso. A democracia só serve para confirmar, sancionar, o tipo de desigualdades a que me referi.» (…) «Há, sem dúvida, uma diferença entre o fascismo e a democracia burguesa, embora, por vezes, em certos aspectos, esta possa resultar naquele.»

publicado por João Machado às 15:00
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Terça-feira, 19 de Abril de 2011

José Afonso numa palavra - Maior que o pensamento

 

 

 

 

 

 

 Este documentário passa na RTP1 nos próximos dias 24, 25 e 26 a seguir ao Telejornal 

 

 

 

 

publicado por João Machado às 15:00

editado por Augusta Clara às 14:18
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Terça-feira, 8 de Março de 2011

Sempre Galiza! Entrudo, Entruido

coordenação Pedro Godinho

 

 

Entruido

O mesmo que entrudo.
[Dicionário Cândido de Figueiredo, 1913]

 

 

Entrudo, Entruido, Entroido, Antroido (do latim: introitu = intróito; entrada; começo), também dito de Carnaval.

 

Apontada como festa de origem pagã, com folguedos populares, associada ao início dum novo ciclo da natureza e dos trabalhos do campo, por alguns ligada às Saturnais romanas, que viria, como tantas outras que não conseguiu eliminar, a ser incorporada com regras próprias pela igreja católica para os dias anteriores à quaresma, sofrendo também alterações com o carnaval urbano.


Adeus martes de Entruido,

adeus,meu amiguinho

até Domingo de Páscoa

nom comerei mais toucinho


Como em tantos outros aspectos, encontram-se semelhanças entre os diferentes festejos na Galiza e, em Portugal, em Trás-os-montes.


Em 2005, Xabier Prado, coordenador da candidatura do Património Imaterial Galego-Português apresentada à UNESCO dizia basear-se aquela em cinco elementos, dos quais “o quarto elemento constitui-o o ciclo festivo anual e as actividades de lazer, onde incluímos os jogos tradicionais. Nesta parte destacamos como um elemento de excelência o Carnaval, com as suas características enraízadas em tradiçons antiquíssimas e partilhadas pelos caretos de Podence, os peliqueiros, os generais da Ulha, etc. Em geral toda a celebraçom do Carnaval como um rito anterior à cristianizaçom e que foi assimilado polo catolicismo por um processo de sincretismo.”

 

Quando tomou o poder, após a guerra civil, Franco proibiu o carnaval no estado espanhol.Voltou com a sua queda. Igual proibição foi imposta por Videla na Argentina. Tanto os assustava a possibilidade de manifestação popular. 


Algumas “galeguices” do entrudo a merecer serem conhecidas: Festa da Pita, Domingo Fareleiro, Cigarróns de Verin, Peliqueiros de Laza, Oso de Salcedo, Merdeira de Vigo, Pantalha de Xinço de Limia.

 

Ambos a chocalhar,


os Cigarróns de Verin (Ourense, Galiza)

 

 

 

e os Caretos de Podence (Trás-os-Montes,Portugal)

 

 

 

E porque o entrudo se está a tornar uma moda de laivos comerciais deixo-vos, ao invés, com uma genuína “Moda do Entrudo”, música popular de Malpica, Beira-baixa, na versão de José Afonso.

 

publicado por Pedro Godinho às 11:00
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Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2011

Zeca Afonso morreu há 24 anos, por Baptista-Bastos

 

 

 

 

 

 

 
Ao Baptista-Bastos e ao Jornal de Negócios pedimos que não levem a mal reproduzirmos este texto notável. Com os nossos cumprimentos. E agradecimentos ao Manuel Simões, que o enviou para nosso conhecimento.
 
 
 
Baptista-Bastos
 
 
Zeca Afonso morreu há 24 anos [23 de Fevereiro de 1987], com uma doença atroz: esclerose lateral amiotrófica.
 
Tinha 57 anos e manteve, até ao remate dos dias, aquele sorriso meio-cândido, meio-malicioso, que lhe conferia o ar de menino de sempre. Pouco tempo antes conversámos numa leitaria à entrada das Escadinhas do Duque, das duas ou três tertúlias da zona a que chamávamos o Triângulo das Bermudas. Não era um local de perdição, ao contrário do que a alcunha pode querer dizer. Mas os encontros poderiam levar-nos pela noite adiante.

Os mesários dessas reuniões eram, entre muito outros, fixantes e passantes, Herberto Hélder, António José Forte, António Carmo, Aldina Costa, José Carlos González, Ricarte-Dácio de Sousa, Adriano de Carvalho, Serafim Ferreira, Teresa Roby, Luiz Pacheco, os actores Fernando Gusmão e António Assunção, e por aí fora. Olho para trás e reconheço que esses encontros são irrepetíveis, não só porque a morte já fez a sua ceifa como pelo facto de a atmosfera moral e afectuosa ser, agora, muito diferente.

Frequentei aqueles grupos durante anos. O "Diário Popular" era ali perto e dava-me jeito ir à bebida e à conversa com amigos, alguns dos quais (o Herberto, por exemplo) vinham dos bulícios da adolescência. O Zeca Afonso não era habitual; mas, naquele fim de tarde, sentou-se para conversar sonhos e esperanças tão antigos como o homem. "Estou a morrer devagarinho", disse-me. E a voz era como se viesse do fundo do corpo. A frase impressionou-me pela coragem. Ele sabia que estava condenado e talvez quisesse dizer-me que o sabia. Falou, logo a seguir, de outras coisas. Olhava para este homem novo, atingido por uma doença medonha, e recordava a generosidade limpa e aberta de alguém que dera tudo a todos e oferecera à Revolução o seu hino definitivo.

O Viriato Teles, grande jornalista que os senhores dos jornais têm laminado mas não destruído, escreveu, sobre o amigo e companheiro, páginas definitivas, e conhece, como ninguém, a dimensão da grandeza de uma pessoa rara. Mas o País ainda não homenageou o poeta admirável e o cantor de palavras claras que esteve sempre com as causas justas, as batalhas necessárias e as urgências que a História exigia. Melhor do que nós, fazem-no os galegos, para os quais José Afonso é um marco e um símbolo da dignidade e da probidade humanas. Os textos de "intervenção" que escreveu pertencem à mais rigorosa selecta da lírica portuguesa.
 
Provêm, directamente, das fontes medievais e da tradição de combate e crítica da grande poesia. Zeca Afonso não facilitava a interpretação dos seus poemas. A diversidade de leituras que propõem sugeriu muitos estudos no estrangeiro e o respeito de duas ou três gerações que ele distinguiu com a lição de um desprendimento total.

Comparar a obra do poeta às "cançonetas" "dos" Deolinda, como por aí se tenta, é um ultraje e uma demonstrada ignorância. Mas estas comparações não são ingénuas. Fazem parte do arsenal de apoucamento do Zeca, que um sector da vida portuguesa deseja, há muito promover. É desnecessário. A força, a qualidade do imenso trabalho criador do autor de "Traz outro amigo também" não sofre paralelismo com outro qualquer. O que não passa de uma funçanata divertida e trôpega dificilmente poderá ser levada a sério e entendida como "intervenção social e ideológica." As comparações são propositadamente estabelecidas (inclusive por alguma Imprensa desprezível) para fomentar a confusão e enganar tolos. A estratégia não é nova. Ainda há quem não perdoe a Zeca Afonso a magnitude do seu talento e o cariz de uma arte que sempre recusou o panfleto sem desprezar a intenção de revolta.

No dia 23 de Fevereiro completaram-se 24 anos sobre a data da morte de um grande poeta português. É muito bom que, sob outras roupagens, a sua música e as suas palavras sejam cantadas pelo pessoal mais novo e ouvidas por todos aqueles que possuem da arte um conceito diferente porque superior. Quanto a mim, que fui amigo deste português incomum, deste artista sem paralelo, recordo-o com emoção, encantamento e orgulho. Ele faz parte do nosso comum património moral, ética e estético.
publicado por João Machado às 16:00

editado por Luis Moreira em 26/02/2011 às 23:53
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Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2011

José Afonso - uma memória, também, pessoal

Pedro Godinho


Já tinha ouvido o meu avô, que sabia era ocasionalmente detido pela PIDE, falar da ditadura e da resistência e da importância e significado da fraternidade, da liberdade e da democracia. Foi o primeiro a ensinar-me a pensar livremente; e a saber dizer não.


Tinha treze anos, meses antes da revolução de Abril, um dia, em casa dum amigo, o gira-discos tocou o que eu nunca tinha ouvido antes – Venham mais cinco, acabado de sair. Gostei tanto que me passaram de seguida, tudo na mesma tarde, Eu vou ser como a toupeira, Cantigas do Maio e Traz outro amigo também.


Desde aí, a música e a canção portuguesa não voltaram a ser as mesmas. Abriu-se-me um novo mundo: aquela voz, aquela música, aquelas palavras, fizeram-me sentir vivo e vibrante, parte da oposição e dum mundo por construir – Portugal podia ser diferente. Eram as falas do meu avô em poemas musicados, para iniciados.


Fui logo procurar os LP’s, e até isso era um acto de protesto.


Ainda hoje tenho calafrios ao ouvir A morte saiu à rua. E Os Vampiros era a melhor descrição dos tenebrosos homens do fascismo.


O Zeca foi a segunda pessoa a mostrar-me a liberdade. E a despertar-me para a vontade da acção e para a importância de combater o medo.


“Que importa a fúria do mar

Que a voz não te esmoreça

Vamos lutar.”


Chegado o 25 de Abril foi feliz que reconheci Grândola Vila Morena. Só podia ser um bom sinal. De bicicleta, fui ver a revolução nas ruas de Lisboa, quando a minha mãe pensava que ficara no liceu.


Mais tarde foi imensa a alegria de conhecer o Zeca - tanta solidariedade e boa vontade em si. E, tantas vezes insuficientemente dito, excelente poeta e músico.


José Afonso, um hino em carne e osso.

 

 

publicado por Pedro Godinho às 23:42
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