publica-se às 3ªs e 6ªs
coordenação Pedro Godinho
A Associaçom Galega da Língua (AGAL) é umha entidade sem ánimo lucrativo constituída em 1981 na Galiza para defender:
Em 1983, a sua Comissom Lingüística editou um estudo crítico das normas ortográficas e morfológicas do idioma galego. Em 1989, a segunda ediçom, corrigida e acrescentada, incluía a proposta normativa da Agal.
Para levar a cabo a sua missom, tem utilizado diferentes formatos:
O Portal Galego da Língua é o principal sítio na rede que informa da atualidade da língua e cultura dumha óptica galega. É promovido pola Associaçom Galega da Língua (AGAL).
O PGL é herdeiro direto dos primeiros trabalhos na rede iniciados em 1999 pola AGAL, com a página web lançada da mao do professor José Henrique Peres Rodrigues; em Setembro de 2001 nasceu um novo sítio corporativo, impulsionado polo novo Conselho presidido por Bernardo Penabade. Esse novo site começou a incorporar notícias e aos poucos meses resultou no projeto atual, lançado em maio de 2002, cujo nome é devido a Miguel R. Penas.
Entre 2002 e 2008 fôrom inúmeras as colaboraçons recebidas, e as quase cem mil visitas mensais confirmam o seguimento e impacto do projeto, com mais de 4.500 artigos publicados durante os seus seis anos de vida, entre os quais 500 peças de opiniom, além de muitas outras secçons, todas voltadas para aproximar a estratégia luso-brasileira de umha maneira simples e didática.
O novo PGL estreou em 2008 endereço próprio, novo delineamento e estrutura renovada, mais moderna, simples e que torna mais fácil de navegar, com as notícias em destaque ordenadas por releváncia na capa e por secçons específicas no histórico. Pode-se contudo seguir a aceder ao velho PGL, se bem que a navegaçom nem sempre seja fácil, mas existe um guia que permite orientar-se melhor.
Deve destacar-se a secçom de Opiniom, que ganhou um espaço próprio e alargou os seus conteúdos além da questom lingüística; a comunidade dos Blogues agal-gz e a dos Foros PGL, potenciadas agora para um maior conhecimento e debate.
Ainda, surgiu o Canal Aberto, espaço dirigido especialmente a acolher contributos ocasionais ou de outras temáticas. Por seu lado, a AGAL conservou um espaço para as suas próprias notícias, embora o resto das suas informaçons sairám a lume de aqui a pouco na sua própria web corporativa, hoje em construçom.
Desde entom, a nova etapa tem consolidado o projeto, aumentando a atualizaçom de notícias (quase 2.500 em ano e meio) e incorporando o PGL às redes sociais, como o Twitter ou o Facebook. Ainda, o canal Entrevistas viu-se enormemente potenciado, com reportagens exclusivas que dam a conhecer o bulir de umha estratégia abraçada cada mais transversalmente na Galiza.
Outros sites associados ao PGL som o Planeta NH, site lúdico com questionários culturais, a loja on-line imperdível e o dicionário e-estraviz, o mais completo dicionário galego.
publica-se às 3ªs e 6ªs
coordenação Pedro Godinho
Na verdade, a imensa maioria das pessoas que falam o galego-português escrevem como nós.
Todas as línguas tenhem histórias atraentes, a nossa nom é umha exceçom. Nasceu no noroeste da Península Ibérica, num território que incluía a atual Galiza e o Norte de Portugal1) e daí avançou para sul chegando até o Algarve, sul de Portugal cruzando depois os oceanos e assentando-se em todos continentes.
Factos históricos provocárom que o território a norte do Minho ficasse a depender do Reino de Castela enquanto a sul do Minho constituía um reino independente. Isto tivo as pertinentes conseqüências lingüísticas:
Quando no séc. XIX há um processo de recuperaçom escrita da nossa língua, escreve-se o “normal”, com a ortografia do castelhano, a única em que foram alfabetizados(as) os escreventes. No galeguismo que viria a seguir há sempre umha visom do português como referente de integraçom e do castelhano como referente de oposiçom. É por isso que começam a usar-se palavras “raras” como galego, Galiza, estrada, libertade, dúvida, Deus ou rua. Estas palavras foram substituídas por palavras castelhanas que eram as “normais” entre os nossos coetáneos(as).
No ano de 1980 e por encomenda da junta pré-autonómica, umha comissom dirigida polo professor Carvalho Calero elaborou umhas Normas ortográficas do idioma galego. Estas normas estavam chamadas a ser o quilómetro zero de umha estratégia luso-brasileira para a nossa língua. Infelizmente, no ano 1983, o decreto Filgueira Valverde promoveu umhas outras normas com um espírito diferente. Foram elaboradas polo Instituto da Língua Galega sobre a base do galego popular e a estrangeirizaçom do português.
A estratégia reintegracionista ou luso-brasileira para o galego trabalha sobre a base de a Galiza, Portugal e o Brasil compartilharem a mesma língua, na Galiza conhecida como galego e internacionalmente como português, no convencimento de que é a melhor estratégia para a nossa língua e para os seus falantes na Galiza.
Trabalhamos para a nossa forma de escrever e viver a nossa língua abandonar o adjetivo “raro”. O dia que isso aconteça será um indício de que a nossa língua chegou a um ponto de inflexom para começar a recuperar o terreno perdido.
1) Além de territórios que hoje em dia formam parte das Astúrias e de Castela Leom
publica-se às 3ªs e 6ªs
coordenação Pedro Godinho
O reintegracionismo postula que o galego, o português e o brasileiro som variantes da mesma língua. Esta tese foi a defendida tradicionalmente polo galeguismo.
A palavra reintegracionismo deriva de reintegrar que quer dizer ‘integrar novamente‘. O reintegracionismo é umha estratégia para a língua da Galiza que se baseia num facto histórico, umha análise e umha hipótese razoável.
O facto histórico é que a nossa língua nasceu no Reino da Galiza, na Idade Média, num território que incluía a atual Galiza e o norte de Portugal1). Esta língua avançou para sul em direçom ao que seria o Reino de Portugal e depois cruzou os oceanos. Sucedeu que enquanto no Reino de Portugal triunfou socialmente, sendo a língua de todos os estamentos sociais, a norte do Minho, foi a língua castelhana a que ocupou a cúspide social aumentando a sua presença até o dia de hoje em todas as classes sociais.
A análise revela que:
A hipótese razoável é que das duas estratégias que se postulam para inverter o estado atual da nossa língua, a autonomista (galego é só a língua da Galiza) e reintegracionista (galego é a língua da Galiza e de vários países mais), a segunda pode ser a mais eficaz.
Porquê?
Para umha visom de conjunto: A estratégia luso-brasileira para o galego
1) Além de territórios que atualmente fam parte das Astúrias e de Castela-Leom.
Talvez. Umha forma de o saber é realizares o reintegrametro que medirá o teu grau de reintegracionismo.
Muitas pessoas compartilham muitas das teses reintegracionistas mas ao nom combiná-las entre si, não chegam às conclusons finais. Seria como ter todas as peças de umha máquina mas carecer do mapa de instruções para a montar e que funcione.
publica-se às 3ªs e 6ªs
coordenação Pedro Godinho
«Sabemos, porque se tem dito e se diz com a recorrência venerável do lugar-comum, que galego e português são uma e a mesma língua. Sabemos ainda que essa mesma língua veio a cindir-se em dous nomes e em duas histórias. Com o nome de português, foi língua de um reino, de um império colonial e de uma nação. Com o nome de galego, ficou-lhe a honra de se ver reduzida a ser língua rústica duma província espanhola. E ainda bem, porque muitos houve e durante bastante tempo que lhe pleitearam a condição de língua, que queriam reservada para a língua oficial, a castelhana, deixando apenas à galega o atributo de rústica. Cumpriu logo pugnar por cobrar ou recobrar um nome e uma qualidade regateadas. Para tanto, exaltou-se a originalidade, antiguidade e riqueza expressiva da língua galega; e,mal se teve notícia dele, recordou-se um passado de glórias cortesãs e literárias. E entre os méritos alegados, o menor não era o ter sido a matriz do português.
…
Questão complexa, acirrada, estimulante, a do português da Galiza, a do galego de Portugal. Do lado de cá, tem feito correr regueiros de tinta rabugenta e estragado alguns almoços em cantinas universitárias, posto imediato termo a algumas amizades e tecido um movimento cívico de vigor crescente e que procura construir um futuro para a comunidade linguística galega orientando-a na convergência ou reintegração no seio da língua comum – na comunidade lusófona. Termo este que arrepuinharia as carnes de qualquer galeguista histórico, a começar pelo nosso Autor.»
do prefácio de Fernando Vasquez Corredoira ao Sempre em Galiza de Castelão
Reintegracionismo - respostas AGAL a perguntas frequentes
Para melhor conhecimento desta problemática, a partir de hoje, nas edições das sextas-feiras publicaremos extractos da wiki-faq do reintegracionismo da AGAL – Associação Galega da Língua ( www.agal-gz.org ).
Wiki reintegracionista da AGAL
«A estratégia reintegracionista ou luso-brasileira para o galego trabalha sobre a base de a Galiza, Portugal e o Brasil compartilharem a mesma língua, na Galiza conhecida como galego e internacionalmente como português, no convencimento de que é a melhor estratégia para a nossa língua e para os seus falantes na Galiza.
Sobre esta base criou-se um movimento social muito abrangente que, baseado nos postulados da filosofia reintegracionista, trabalha pola regeneraçom da língua da Galiza.
Esta wiki pretende fornecer informações teóricas e práticas sobre o reintegracionismo, tanto sobre a filosofia como sobre o movimento social. Se bem que esta wiki seja da Associaçom Galega da Língua, e logicamente preste especial atençom a esta organizaçom reintegracionista, pretende dar umha visom geral sobre o reintegracionismo. Se notasse a falta de algumha informaçom ou detetasse algum erro, agradeceríamos que no-lo comunicasse enviado-nos umha mensagem de correio-e a wiki-faq@agal-gz.org, para assim podermos colmatar lacunas e/ou corrigir estas páginas.»
. Ligações
. A Mesa pola Normalización Lingüística
. Biblioteca do IES Xoán Montes
. encyclo
. cnrtl dictionnaires modernes
. Le Monde
. sullarte
. Jornal de Letras, Artes e Ideias
. Ricardo Carvalho Calero - Página web comemorações do centenário
. Portal de cultura contemporânea africana
. rae
. treccani
. unesco
. Resistir
. BLOGUES
. Aventar
. DÁ FALA
. hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
. ProfBlog
. Sararau