Terça-feira, 25 de Janeiro de 2011

Deu cabo deste país
Todo podre esburacado
E o povo ainda lhe diz
Sim Senhor muito obrigado.
Mais uma vez deu em nada
Nossa esperança e ilusão
Sempre a mesma cavacada
A escavacar a nação.
Foi tudo por água abaixo
S’alguma coisa inda houvesse
Só o povo fica sem tacho
Tem aquilo que merece.
Este povo é cegueta
Não vê nada para a frente
Não vai lá nem á marreta
Nem é povo nem é gente.
Não é povo nem é nada
Este rebanho dolente
Mesmo morto à paulada
Corre feliz e contente.
Nada mais tem a perder
A gente desta nação
Não vale a pena viver
Quando se perde a razão.
De augusta clara a 25 de Janeiro de 2011
Muito bem, João. Chama-se ter ética.
Ainda agora aqui cheguei
Já me pus a cantar
O Cavaco não abre a boca
mas está sempre a ganhar.
Está sempre a ganhar
e o povo a sofrer
e a esquerda burra
faz tudo para perder
Faz tudo para perder
e nada concerta
o cavaco aproveita
a vitória é coisa certa
A vitória é coisa certa
neste país injusto
há quem ganhe milhões
o trabalhador nem um tusto
o trabalhador nem um tusto
mas fortunas em mais valias
anda tudo a queixar-se
ninguém espera alegrias
ninguem espera alegrias
isto parece um funeral
o morto vai em pé
a estupidez é total
A estupidez é total
carpideiras a chorar
só nos resta ir pr'á rua
e com armas lutar
e com armas lutar
mas com esta estupidez
viramos as armas uns pró outros
acabamos isto de uma vez!
De augusta clara a 25 de Janeiro de 2011
Isto é um concurso de poesia "António Aleixo"?
De augusta clara a 25 de Janeiro de 2011
E se vocês se calassem
Faziam-me um grande favor
De Cavaco já estou farta
Tenham lá algum pudor
De augusta clara a 25 de Janeiro de 2011
Não se zanguem que isto é só a minha participação no concurso
Tenham lá algo pudor
A Augusta com razão
na rua vai o andor
e em cima vai o ladrão
aos ombros do povo
vai toda a corporação
discutem entre charutos
qual é o seu quinhão
Entre dois wisquies
dão um grande arrôto
o povo trabalha
mas anda todo rôto
Ainda agora aqui cheguei
mas já me vou calar
vêm aí as finanças
com imposto pr'a pagar
De augusta clara a 25 de Janeiro de 2011
Ai, ai, ó Luizinho
Que paciência tenho eu
Vai lá ver o que se passa
Que o meu Jardim desapareceu
Desapareceu o jardim
apareceu o colóquio
o mundo é mesmo assim
um mundo "floróquio"
De augusta clara a 25 de Janeiro de 2011
Obrigada. Está óptimo, embora não se consiga aceder a tudo. Mas o Jardim está lá registado, como é que não aparece? Não falo mais aqui que este sítio é do poema do Adão.
Eu consigo aceder a tudo.Se carregares nas palavras a azul vais lá ter. experimenta "colóquio" vais ter ao programa...
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