José Calrão
As estátuas do jardim do Paço, já tinham atingido a maioridade. As que faltam, terão sido talvez chamadas a um Auto de Fé e degradadas para parte incerta.
Na metade do século XVIII e depois, no Auto de Fé realizado em S. Domingos a 4-9 – 1752 pode ler-se: - Filipe Henriques Pinheiro, cristão-novo, morador em Escalos de Baixo, reconciliado que foi por culpas de judaísmo no Auto de Fé realizado em S. Domingos a 16-11-1749, preso pela 2ª vez por diminuição das mesmas penas – cárcere e hábito perpétuo.
- Antónia do Espírito Santo, cristã –nova, filha de Francisco Rodrigues Morão que foi almocreve, natural de Penamacor e moradora em Castelo Branco – cárcere e hábito perpétuo e carocha com rótulo de feiticeira, açoites, reclusão a arbítrio nos cárceres do Santo Oficio, depois do que, irá degradada por 6 anos para o (?) Reino de Angola .
Há mais Castelo Branco para alem do Paço, estamos na primeira década do ano 2000, assistimos à pujante modernização da cidade, novos arruamentos, novas comunicações, novos espaços de lazer, novos estabelecimentos de ensino, no todo tudo o que pode produzir novas pessoas, A audácia esteve presente em Castelo Branco, rasgou os velhos pergaminhos . São notáveis os progressos na estrutura de ensino normal e superior, com oito estabelecimentos para atender energicamente o futuro, docas para amarrar o lazer, superfícies liquidas para todos os fins do desporto ao ensino, a cultura dos grandes espaços, e o cuidado na recuperação do casco antigo, o equilíbrio na simbiose entre o todo moderno e a prática da mistura cultural da cidade em vida, praticada pelos seus utentes em qualquer estágio de evolução.
Esta cidade não É SÓ PARA NOVOS, é para todos. A nova cidade já com história, vê o passado no granito monumental da Sé Concatedral , nos ornatos barrocos e renascentistas da Igreja da Misericórdia Velha, no túmulo do poeta João Ruiz de Castelo Branco inserido no pavimento da Igreja de Santa Maria do Castelo, no revestimento azulejar da capela da Nossa Senhora da Piedade, que num dos quatro retábulos, representa curiosamente o casamento da Virgem Maria, que eu pessoalmente tenho executado pela mestria de Eurico Ferreira, pintor contemporâneo de Mário Cesariny, na Academia de La Grande Chaumiére em Paris, meu amigo, também já falecido, a quem na altura encomendei, para ser executado numa tela de 2,00x1,50 m, baseado na azulejaria da capela, tornando-se numa das três obras deste tema, de que eu tenho conhecimento. A outra está em Itália desde 1504, pintada pelo mestre Rafael, uma outra está com o Duque de Palmela, após ter sido entregue por Cunha Taborda em 1815, ao Marqês de Valença, passando depois pelo Conde de Figueira, D. José de Castello Branco, que a terá feito entrar no Calhariz em 1846.
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