As personagens que o Adão pinta são abstractas, mas apresentadas sempre em posições e expressões muito fortes, que denotam conflito e angústia. A angústia e o conflito que são a nossa vida diária. Estão em luta, que a vida é uma luta. E assim sentimos as personagens tão abstractas, mas tão perto de nós. O Adão envolve-as com cores fortes, quentes. É o calor que ele lhes quer transmitir, a essas personagens que vivem e sofrem. As cores são o sangue que corre entre o pintor e os personagens, contêm o fogo que anima os seres pensantes. O fogo que Prometeu foi tirar ao céu. Mas descansa Adão, que nós estamos cá, e lutaremos com os deuses ao teu lado.
O Adão lembra-se dos meninos da Guiné, dos doentes no hospital, de todos nós, e pinta, pinta ... Quer levar-lhes (trazer-nos) o calor que os possa manter vivos ... vivos para sempre! Neste quadro, três mulheres tocam uma música em honra de um homem que apenas está presente pelo chapéu. Será que, em vez de fiarem o seu destino, tocam uma melodia para melhor o conduzirem? Aonde? Cloto fiava, Láquesis separava os fios, e Átropos cortava-os. E estas? Como combinam entre elas o trabalho de composição da música com que conduzem o nosso destino?
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