(Continuação)Esta citação revela o império do desejo de entender que a relação cultura - indivíduo, não é apenas uma problemática denominada por Kraepelin um problema civilizacional, é apenas, como referi antes, uma relação de interacção social entre as leis que governam o comportamento humano, orientam a educação dos mais novos e desenvolvem um adulto capaz de se separar da vida social, por mutações biológicas causadas na base de situações emotivas contraditórias, manifestadas pelo adulto, como no caso das formas rituais paranormais de amok, lata, koro, comportamentos que observa nas culturas citadas no paragrafo anterior e redige no seu texto de 1904: Psychiatrie comparée [120], onde refere formas de agir perante o que eu denominaria a traição da cultura ao indivíduo que, até essa altura, vivia em paz, no meio dos ditames da lei escrita ou tradicional, rituais e mitos, sentimentos definidos e formas materiais de os exprimir que não feriam as relações das pessoas entre si, sempre que essa forma de agir prescrita for cumprida.
Situações observadas, sentidas e a desenvolver sentimentos na educação dos mais novos. Eis o motivo pelo qual os organicistas não se ocupam apenas com processos de transtorno mental, mas também de teorias educativas, da forma observada por Edwin Guthrie, Melanie Klein, François Dolto e os outros terapeutas referidos. Formas educativas que procuram dar a entender que não é apenas a relação entre adultos e descendentes de uma mesma família o facto social de importância para a resposta epistemológica da criança perante o grupo, também o é o comportamento do grupo em frente de si próprio, grupo que inclui os mais novos como a parte maior e mais vulnerável e que a pouco e pouco reparam, na sua autonomia e independência perante a vida, sem poder ser independente da alimentação e do carinho que os outros indivíduos devem dispensar. Dai que a criança não seja um subentendido: a criança não entende o que se fala e fica mais exposto ao que vê fazer de diferente aos costumes culturais. Este é o contributo que Kraepelin retirou de Java e abriu um caminho para que os eruditos da mente pudessem comparar e retirar formas de comportamentos convenientes á formação do indivíduo. é impossível não sintetizar os comentários que aparecem no livro, esse pioneirismo de reparar [121]em dois conceitos fundamentais para a nossa análise: o etnocentrismo que acaba por ser o elo que orienta o comportamento: o que nós somos é o melhor, ou o que fazem os outros é com eles; e o peso do comportamento cultural e a sua manipulação, que acaba por ter um limite, o da racionalidade emotiva do comportamento entre pessoas. O etnocentrismo define tabus e dinâmicas de comportamentos, traça a linha limite das formas de reprodução humana no saber e entre quais das pessoas da população a afectividade é possível e a relação empática define -se como simpática ou antipática. é o que os autores que introduzem Kraepelin manifestam.
Roudinesco e Plon consideram que "historiquement, l"ethnopsychoanalyse est née de l"ethnopsychiatrie fondé par Emil Kraepelin », texto no qual concluem que a etnopsicologia « c"est l"expresion trnasculturelle qui a fini par s"imposer en lieu et en place d"ethnopsychiatrie ou d"ethnopsichoanalyse, trop chargé d"ethnocentrisme"[122].
Segundo ponto que queria comentar antes de entrar pelo texto das idades da criança e do seu entendimento do mundo: uma definição de Etnopsicologia para entendermos a parte do processo educativo que a Etnopsicologia da infância trata e que fica referido nas páginas anteriores, com o acréscimo do etnocentrismo, conceito fundamental para nos entendermos com a infância.
Etnocentrismo definido mais tarde por Claude Lévi-Strauss a pedido da UNESCO e que teria feito as delicias do autor da Etnopsicologia[123] que acabou por dedicar a sua obra a relações de imigração para entender de forma comparativa as formas de pensamento, fossem estes etnocentricos ou a fugir das formas mandadas pela interacção social: o etnocentrismo é o desenvolvimento do meu Eu entre os meus, ou do meu grupo social, regras, normas e, especialmente, o fechar as relações aos "selvagens" ou pessoas que vivem á beira do nosso agir, com regras não aceites por nós, ou, pelo menos, para nós, apenas para os outros, enquanto que "indígena" é o habitante natural de um grupo que tem a sua geografia e os seu território, que defende por todos os meios, até pela guerra ou pela união parental.
E um terceiro e final, o comentário do próprio Freud sobre a temática. Discípulo de Wundt na Alemanha, influenciado por Kraepelin e os outros intelectuais germânicos, Freud não consegue não comparar as suas análises sobre a história e processo formativo das neuroses e a histeria, sem estudar grupos australianos com os quais compara a conduta europeia. O resultado é o texto Totem and taboo. Some Points of Agreement Between the Mental Lives of Savages and Neurotics, escrito em 1913[124]. O texto de Róheim que tenho organizado, diz: «Si nous avons commencé cette partie en nous référant á la définition même de Freud, c"est pour souligner le fait que l"ethnopsychanalyse n"est pas une discipline nouvelle ; elle est contenue dans la psychanalyse. Elle est une facette et plus précisément (et en premier approximation) celle que questionne l"interface entre psychisme et culture… ». [125]. é assim, comenta o escritor, como Freud se afasta da clínica para entrar no modelo comparativo de comportamentos nem sempre da sua cultura. Um Freud, como comenta o texto que tenho preparado sobre La Psychanalyse Française [126], que coloca o autor fora do campo analítico francês, muito anti judaico para aceitar as ideias filosóficas do autor. E, no entanto, são ideias que ajudam a perceber essa diferença epistemológica que permite dizer que se pode falar perante as crianças, porque não entendem. Muito embora o caso contrário seja também real: o que a criança diz, não é percebido pelos adultos.
3. O começo da teoria analítica. Entender.Entre outros motivos da não percepção, está a formação diferente, quanto a imaginário, entre adultos e crianças. O conjunto de adultos que procura entender a criança, vive de forma pragmática e pensa de forma material. O caso mais conhecido, é o do fundador da psicanálise, Sigmund Freud [127]. Como o autor diz, " Sigmund Freud is part of a group of thinkers who have reacted against religion in its formal expression (E.g. Church, liturgy, the belief that God lives in the heavens etc.), but at the same time seeks to internalise key religious concepts and then relate them to the human psyche. However, unlike modern non-realists who see value in religion as a means for promoting certain social and moral values in society (see God as the Sum of our Highest Ideals), Freud is more akin with the likes of Karl Marx who saw religion as an immediate expression of some deeper human problem which needed to be 'cured' (see Marxism). Although Freud was Jewish he never practiced his religion and in fact he believed that all religion was an illusion which had developed to suppress certain neurotic symptoms in humans " e acrescenta uma frase do autor: " [Religion] must exorcise the terrors of nature, [Religion] must reconcile men to the cruelty of fate, particularly as it is shown in death, and [Religion] must compensate them for the sufferings which a civilised life in common has imposed on them".[128] Formas de pensar que dizem respeito ao pragmatismo usado pelos analistas, que retiram das suas formas de pensar, o pensamento simbólico criado pela mente humana entre a natureza e a crença na existência de uma outra vida. Acrescenta o autor da biografia de Sigmund Freud: "In the end Freud believed, as did Marx, that the religious instinct in people was curable (even childish), and so at some point in the future could be abandoned. This would happen once people left behind their psychological illusions and live as restored people in a world of scientifically authenticated knowledge. Yet despite this negative assessment of religion Freud's theory can open up other possibilities for explaining why humans have the religious instinct" [129]. Ideias que Freud desenvolve nos seus textos sobre Moisés[130]para comparar uma ideia fundamental da sua teoria: 'If the relation of a human father to his children is, as the Judaic-Christian tradition teaches, analogous to God's relationship to humanity, it is not surprising that human beings should think of God as their heavenly Father and should come to know God through the infant's experience of utter dependence and the growing child's experience of utter dependence and the growing child's experience of being loved, cared for, and disciplined within a family" [131]
A questão que se coloca para não se entenderem adultos e crianças, é a ideia de, como Freud diz, a religião causa histeria, retira o pensamento positivista e cartesiano e causa uma doença psicopata ao confrontar o que eu faço e penso com o que pode ser feito e pensado por uma criatura não humana. A sua análise começa ao tratar do conceito totem, no seu livro de 1913, Totem e taboo, já citado. A ideia é que o imaginário infantil cria estas entidades, classifica as relações entre os seres humanos e pode pensar que o seu pai é o totem do seu clã, ao qual é retirada a capacidade de mandar, retirando a si a capacidade de amar e criando uma histeria no mais novo. é por isso que Freud retira uma parte do diálogo cultural, entre adultos e crianças, das suas próprias formas de pensar monoteístas e bíblicas, como é possível verificar na sua análise das tábuas para usar o conceito Jesus como Anti édipo. Por outras palavras, a análise do pensamento omnipotente, retirado dos mais pequenos do grupo, que não querem deixar de ser quem manda[132]. Jesus é o Filho do Pai que em tudo obedece e a tudo fica submetido: vive para cumprir a vontade do Pai, elo central da pesquisa de Freud e da sua escola. Se soubéssemos bem a teoria da nossa cultura, nem era preciso acrescentar nada para entender a figura desse Moisés denominado Jesus. A análise leva em si os conceitos de trauma, libido, latência, recalcamento, repressão, conceitos associados á ideia de erotismo, mas que têm sido definidos antes, como a subordinação de um ser humano a outro, como é o caso dum Moisés que serve e libera o seu povo da servidão, da subordinação a uma família proprietária de seres humanos, como os faraós do Egipto Antigo, enquanto Jesus baixa como ser humano ao meio do seu povo para o redimir - o salvar - de comportamentos que a subordinação a outros povos - no caso Israelita, ao Romano do Ocidente primeiro, e ao de Bizâncio mais tarde - causa entre eles: a luta pelo mais forte, a traição aos seus concidadãos, as formas de cumprir deveres que, para viver em paz com os invasores, se tornam atitudes estimadas de mágoa e zanga para com a sua própria divindade. O denominado Complexo de édipo, já analisado antes, passa a explicar, no caso de Freud, qual a dinâmica das crianças no seu comportamento infantil. O que movimentaria a um ser humano entre o ser amamentado e a idade de entender que existe como entidade própria e pode procurar a sua alimentação, seria o amor ao pai do sexo oposto e os ciúmes ao do mesmo sexo: a luta entre o desenvolvimento da pessoa e a aquisição da autonomia. Talvez, nas próprias palavras de Freud possamos entender o que as metáforas totémicas Moisés e Jesus, significam entre os povos israelitas e, para Freud, o seu derivado, o cristianismo, como refere na sua obra, especialmente no importante texto Totem e Tabu.[133] . Mas, em conjunto com este texto de 1913, existem dois, analisados por tantos autores, que no meu texto actual, devo omitir toda a crítica e apenas citar: « Au delá du principe de plaisir»[134], que começa logo com esta frase "La théorie psychanalytique admet sans réserves que l'évolution des processus psychiques est régie par le principe du plaisir.", para passar, a seguir, a definir o que é o prazer: "Aussi nous sommes-nous décidés á établir entre le plaisir et le déplaisir, d'une part, la quantité d'énergie (non liée) que comporte la vie psychique, d'autre part, certains rapports, en admettant que le déplaisir correspond á une augmentation, le plaisir á une diminution de cette quantité d'énergie. Ces rapports, nous ne les concevons pas sous la forme d'une simple corrélation entre l'intensité des sensations et les modifications auxquelles on les rattache, et encore moins pensons-nous (car toutes nos expériences de psycho-physiologie s'y opposent) á la proportionnalité directe ; il est probable que ce qui constitue le facteur décisif de la sensation, c'est le degré de diminution ou d'augmentation de la quantité d'énergie dans une fraction de temps donnée. Sous ce rapport, l'expérience pourrait nous fournir des données utiles, mais le psychanalyste doit se garder de se risquer dans ces problémes, tant qu'il n'aura pas á sa disposition des observations certaines et définies, susceptibles de le guider » . Este texto seleccionado é apenas para indicar que, ao longo de 58 páginas, Freud debate o investimento psicológico e fisiológico que todo ser humano faz para dar resposta á sua libido. Libido, conceito referido antes, que denota a distribuição de actividade para possuir, como diz na página 48, o lucro de ganhar a batalha de lutar pelo Eu e pelo princípio sexual, incipiente já na infância. A luta para além do princípio do prazer, é a procura de manter unidas dentro do Eu, a sobrevivência. Engano seria pensar que o princípio libidinal é a procura do prazer sexual, diria eu, bem como a procura do prazer de si próprio, de se gostar, de se conhecer, de desenvolver a auto estima, o gosto narcísico de si, definido como está no outro texto referido, Capítulo 3, que começa pelo título de "O Eu, o super-eu e o ideal de si" Há uma certa parte de nós próprios que aceita e gosta do outro e dos outros, enquanto que o ideal de mim orienta a minha interacção no mundo que vivo. Os textos de Freud definem, no meu ver, as formas culturais de interagir entre Eu e os outros, orientados pelas regras da cultura do grupo social que nós temos em frente ou dentro do qual vivemos. é este argumento que faz pensar um Freud erótico e não um Freud na procura de explicar esta correlação: eu - outro - regras de comportamento. é aí que devemos pensar a dinâmica do denominado Complexo de édipo e, finalmente, entrar pela definição de totem. No caso do Complexo de édipo, Freud diz de forma simples nas suas aulas introdutórias á psicanálise: "childdrendesire to sleep with the mother and to kill the father ", ou por outras palavras, as crianças desejam dormir com a mãe e matar ao pai[135]. Esta hipótese é desenvolvida por ter causado grande escândalo na sociedade austríaca e, em geral, entre as pessoas que acreditavam que a família era a paz e a tranquilidade. De facto, não é que a história de Sófocles tenha causado escândalo como ideia cultural. O escândalo é causado pela descoberta de ideias eróticas que têm as crianças e que os adultos não entendem ou não querem acreditar que existam ou sejam reais. O facto de um neo-nato descobrir que a continuidade de sua vida advêm do seio de uma mulher e que essa mulher é repetida e denominada mãe, transfere o prazer que causa a manutenção da vida e a satisfação de comer, a mais básica das necessidades humanas, para a pessoa que a satisfaz. Sentimento emotivo associado a idade que tem a criança, que entende do seu eu e da sua própria super vivência e não do papel histórico - económico que joga o pai dentro de família ocidental. O que interessa é a descoberta feita por Freud da existência da uma vida genital na criança, definida como atracção de corpo a corpo, com emotividade no meio desta atracção[136]. O interessante é o que Ernest Jones[137] tem estudado e, recentemente, tem-se analisado: o evitar do incesto através da criação da ideia de édipo. O próprio Freud mais tarde analisa os seus textos sobre o édipo: "Freud claimed in Civilization and Its Discontents (1930)[138]provide the historical and emotional foundations of culture, law civility and decency. I find it embarrassing to admit that when I asked myself how much of this I carry around as my normal conceptual baggage; it turned out to be a light valise. First, there is the oedipal triangle, whereby a child somewhere between three and a half and six wants the parent of the opposite sex and has to come to terms with the same sex. "[139] Não é o caso do autor estar a dizer não ás suas ideias sobre o Complexo de édipo, mas sim de pensar o papel que a cultura tem entre entidades que têm desejo, altura em que o incesto passa a ser uma realidade mais importante ou mais gritante, que o saber que a criança sente desejos sexuais, desejos que devem ser evitados para manter o que denominamos em Antropologia a exogamia que caracteriza a organização social da nossa cultura.
A noção da sexualidade infantil como realidade estava já estabelecida. Nos seus ensaios, o próprio autor que estamos a analisar, diz: " The source of infantile sexuality...is to trace the sources of sexual instinct [and] has shown us so far that sexual excitation arises a) as a reproduction of a satisfaction experienced in connection with another organic processes, b) through appropriate peripheral stimulation of erotogenic zones and c) as an expression of certain "instincts" (such as the scopophilic instinct and the instinct of cruelty) …The direct observation of children has the disadvantage of working upon data which are easily misunderstadable…"[140]. O próprio autor reconhece a dificuldade, mas é capaz de demostrar factos que a idade pré-Freud não falava e que Michéle Foucault comenta: "As we have seen Freud"s contemporaries viewed sexuality as flowing directly from nature, directed otherwise resulting in perversions and vice. Freud begins his research along side Breuer whose notoriety for treating female hysterics with hypnosis and surgical removal of the ovaries had shocked and captivated public attention. While his earliest scientific endeavours were founded upon a purely physiological understanding, Freud"s work would increasingly lead him toward formulating a theory of the mind encompassing and integrating the physiological, psycho-sexual and social dimensions. Freud"s legacy to the twentieth century is to have brought sexuality into the social; the sexualisation of the social. "[141]
É a louvável forma de entender o que o adulto não fala porque não entende. Ou que a criança não diz, porque não sabe. Mas é a descoberta que abre as portas ao entendimento de adultos e crianças para sabermos que a dinâmica do ser humano consiste em socializar a sexualidade, reconhecer os seus factos, entender o que a criança faz e diz, aceitar e orientar. Como diz Young já citado, durante anos carreguei com o fardo de pensar que a criança era violadora, invejosa e assassina, até reparar que havia um facto mais importante, organizar as formas de troca matrimonial, quer no Ocidente, quer em outras etnias. Já Melanie Klein tinha andado pelas teorias de Freud, como referi antes, mas não consegue ir mais longe do que entender que a dinâmica infantil é o erotismo.
4. A lógica da cultura.
A questão está em entender o amor, já definido ao começo, e ver a bases religiosas que desenvolvem a psicanálise, como prometi referir. Toda criança procura que o seu pai seja quem comande, não perca a omnipotência. O totem faz parte dessa autoridade. Aí é bem tempo de definir o conceito de omnipotência e de totem, e o melhor, mais uma vez, é o estudante de Wundt, Freud, que diz baseado no seu professor: "In the first place, the totem is the common ancestor of the clan; at the same time it is their guardian spirit and helper, which sends them oracles and, if dangerous to others, recognises and spares its own children" [142]. Mas, um totem é também a forma de organizar as relações individuais das pessoas, definir o conceito polinésio de proibição ou tapu ou tabu, pelo que Wundt, Frazer, Durkheim e Freud, salientam uma segunda parte: "It is as a rule an animal (whether edible and harmless or dangerous and feared) and more rarely a plant or a natural phenomenon (such as rain or water), which stands in a peculiar relation to the whole clan".[143] E, no entanto, Freud salienta, no Capítulo 4 da sua obra, que denomina "The return of totemism in chilhood" o agir da infância perante a ideia totémica, essa história á qual vou retornar, a de Jesus e Moisés, porque é importante para entender as diferentes formas de ver o real entre adulto e criança. Vejamos.
Para um adulto, o totem organiza a interacção; para uma criança, diz Freud ao analisar o caso do pequeno europeu Hans e do pequeno australiano Arpád, que os dois amam aos seus pais e sentem o orgulho de serem pessoas com uma certa reputação pelo lugar que ocupam na hierarquia [144] e as felonias causadas na base desses factos relacionados com as hierarquias que usufruem, de modo que aprendem - e esse é outro papel do totem, o transferir o saber e as regras de comportamento em sociedade - o respeito aos artefactos e comportamentos associados aos ancestrais, especialmente as duas proibições principais: nunca matar o totem - directamente ou relações e aprender a exógama, que é analisada em outro capítulo.
As notas de rodapé serão publicadas em outro ensaio