Quarta-feira, 28 de Julho de 2010

Criança - Uma obra em aberto

REDES SOCIAIS


O Jornal online de 25 de Junho último publicou a seguinte notícia:

“Às duas da manhã de um domingo, o especialista em segurança Tito de Morais recebeu o telefonema de uma mãe em pânico. A filha de 13 anos estava a ser chantageada por alguém que conhecera online e a quem enviara fotos comprometedoras, pensando tratar-se de outra adolescente da sua idade.

Agora, sob a ameaça de divulgar as fotos, o desconhecido queria forçar a adolescente a encontrar-se com ele. Tito de Morais aconselhou-a a ir à Polícia Judiciária, que acabou por prender o perseguidor depois de lhe montar uma armadilha.

“Pela primeira vez, conseguiram evitar um crime de natureza sexual porque a adolescente conseguiu contar à mãe”, frisa Tito de Morais, para quem a atitude mais fundamental que os pais podem tomar para a educação dos filhos é “manterem os canais de comunicação abertos”.

O especialista falava ontem durante o evento onde foi apresentado o mais abrangente estudo mundial alguma fez feito sobre o comportamento das famílias online. Elaborado pela empresa de segurança digital Symantec, o “Norton Online Family Report”inclui perto de dez mil entrevistas com pais e crianças de 14 países, dos Estados Unidos e Brasil ao Reino Unido ou Japão. Chegou a uma conclusão preocupante: 62% de todas as crianças confessaram já ter tido uma experiência negativa durante a navegação na internet.

Entre as experiências mais traumáticas encontram-se a abordagem por parte de desconhecidos em redes sociais (41%), o download de vírus (33%), a visualização acidental de pornografia e/ou violência (25%) e a tentativa de desconhecidos de obter contacto físico (10%). “Um quinto destas crianças sente-se envergonhada com o que aconteceu e tem ressentimentos”, sublinha Salvador Tapia Rodríguez, director da unidade de consumo da Symantec Iberia, que fez a apresentação dos resultados do estudo. E há mais: quatro em cada dez crianças sentem-se responsáveis pelo que lhe aconteceu. “As crianças não podem assumir sozinhas a responsabilidade pelas experiências negativas”, alerta Tito de Morais, referindo que a culpa também é dos pais, “que não as souberam preparar”.

Apesar de alguns números preocupantes, o relatório também tem indicadores positivos. Por exemplo, os pais têm agora muito mais consciência da quantidade de tempo que os filhos passam na internet. Em estudos anteriores, a diferença era tão grande que se tornava ridícula: os filhos passavam dez vezes mais tempo online do que os pais julgavam. Essa lacuna está mais ou menos resolvida, indicam os novos números. Isto não impede de tanto pais como filhos admitirem que a internet ocupa demasiado tempo – 70% dos pais preocupam-se com o excesso de internet e 48% dos miúdos reconhecem que despendem muito tempo na net.

E o que fazem quando estão à frente do computador? Mais de 80% dizem jogar videojogos, 73% navegam de site em site, 71% pesquisam informação para trabalhos da escola e 67% conversam com amigos. No entanto, mais de 50% revelam que os pais não exercem qualquer controlo sobre os downloads – o que na maioria das vezes significa downloads ilegais e/ou potencialmente infectados -, bem como a subscrição de serviços pagos que podem acumular-se e gerar dívidas insuspeitas.

Um dos alertas feitos pela Symantec é de que as crianças estão a estabelecer as próprias regras de uso e códigos de conduta na internet, sendo que as regras impostas pelos pais estão, na maioria das vezes, ultrapassadas. Segundo Salvador Tapia, os pais não agem em conjunto e acabam por ter comportamentos diferentes, o que torna as regras de família quase inexistentes. Reflexo disso mesmo é o facto de 48% das crianças considerarem que são mais cautelosas online que os próprios pais.

“São os miúdos que estão a educar os pais”, diz Salvador Tapia, sublinhando que duas em cada dez crianças acreditam que os pais estão “desligados” da sua vida online.”

O “Norton Online Family Report” pode ser consultado em:

www.symantec.com/norton/theme.jsp?themeid=norton_online_family_report )







E já agora, para nos encorajarmos com a nossa capacidade de rirmos dos nossos erros, aqui fica um pouco de humor a este propósito:



Youtube:

Que Se Passou Foi Isto - Facebook (faz perder hábitos)
publicado por Carlos Loures às 11:00
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