Sexta-feira, 21 de Maio de 2010

Quando eu crescer

Ethel Feldman

Quando eu crescer vou escrever como quem desenha uma linha. Tão comprida que não se vê o fim. Tão fina que só se adivinha. Feita de paciência a pedir esperança. Na alma dela a cor que descansa o coração.

Quando eu crescer limparei o recheio que abusa o pensamento.

Se a minha mão duvidar no percurso

Que seja num círculo sem inicio nem fim.
publicado por Carlos Loures às 08:00
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1 comentário:
De Luis Moreira a 21 de Maio de 2010
belíssimo!

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