Ontem à noite fui ver um filme na sede do meu partido, aquiem Vila Francade Xira. Deixei-me dizer-vos, em primeiro lugar, que no concelho de Vila Franca de Xira, neste momento não há uma única sala de cinema a funcionar. O concelho tem 150.000 habitantes. É como vêem. É verdade que noutros concelhos da Grande Lisboa a situação é a mesma. Falaremos mais disto noutra ocasião.
O filme é, para classificar numa frase curta, bastante bom. Conheço mal a obra de Luchino Visconti (1906 – 1976), mas julgo não exagerar ao dizer que não será o melhor filme o dele. Contudo atinge uma craveira muito razoável. É de 1974. Os filmes mais famosos
O argumento é simples. Um professor (Burt Lencaster), já idoso, vive só, dedicando-se aos seus estudos. Após uma vida, que se entrevê ter sido com muitas contrariedades, dedica-se, como ele próprio diz, a estudar as obras do homem mais do que o próprio homem. Um belo dia, uma aristocrata (Silvana Mangano), frívola e corrompida, entra-lhe pela casa dentro e consegue alugar-lhe um apartamento no andar de cima, onde instala o amante (Helmut Berger), um jovem que vive à sua custa. No esquema entram também a filha (Cláudia Marsani, salvo erro) e o namorado desta. Ao longo do filme vão aparecendo os conflitos sócio-políticos italianos, incluindo referências a situações ocorridas na altura. Envoltos por esta cena, os personagens vão evoluindo mostrando as suas facetas humanas, com destaque para as suas fraquezas, e a indiferença pelo mundo real, onde circulam a maioria das pessoas, que não são privilegiadas. Simpatizam à sua maneira com o professor, que lhes retribue, também a seu modo.
A parte técnica está muito boa. Colorido excelente. Os actores, de primeira categoria (ou Luchino Visconti não os quereria). Vale a pena verem. Há versões em inglês eem italiano. Naprimeira parece que houve cortes por causa da linguagem, na segunda alguns actores (Burt Lencaster?) teve de ser dobrado.
Hino Nacional do Chile
.
Independência do Chile
É conhecido e mais do que sabido, que o Chile era uma colónia da coroa de Espanha. Como país colonial, o título do Mandatário era o de Governador. Não era eleito pelo povo, era designado pelo Rei ou Rainha, como no caso do Chile, com uma cabeça coroada feminina Isabel II, apenas uma pequena que jogava a ser Rainha. O seu Pai, Fernando VII, da família Borbón, tinha sido retirado do governo e levado em prisão régia a Baiona, pelo Imperador desses tempos, Napoleão Bonaparte.
Fernando VII foi rei de Espanha em 17 de Março de 1808 aquando da abdicação forçada do pai, Carlos IV de Borbón. Príncipe das Astúrias, procurou o apoio de Napoleão para preservar os seus direitos ao trono, que calculava estarem ameaçados por Godoy. Mergulhou a Espanha na anarquia e guerra civil pois, se em Março de 1808 a rebelião de Aranjuez fez dele rei, as tropas de Napoleão, comandadas por Murat, ocuparam Madrid e o Imperador mandou que a família real fosse para Bayonne, obteve a abdicação de Carlos IV, obrigou Fernando
a assinar a sua própria abdicação e prendeu-o no confortável castelo de Valençay até Dezembro de 1813.
Quando caiu Napoleão, os Bourbons voltaram ao poder em França e em Espanha. Fernando VII, autoritário e teimoso, concedeu, contrariado, uma constituição liberal. Em segredo, convocou uma Santa Aliança dos monarcas europeus para expulsar os liberais da Assembleia das Cortes.
Durante a sua ausência do poder, as colónias baixo o poder da coroa de Espanha, tinham-se emancipado e o Monarca as quis recuperar, mas fracassou na sua tentativa e tornou pobre de terras e servos, a governar apenas o seu Estado em 1822.
Entre eles, os chilenos, que passou a ser República a 18 de Setembro de 1810,, com congresso bicameral e um Director Supremo, o libertador do Chile, Bernardo O’Higgins que, por paradoxa, era filho do representante do monarca espanhol, Ambrósio O´Higgins, Vice-rei com sede em Lima, como narro mais em baixo. Mas, antes, o Governador do Chile Mateo de Toro e Zambrano, Conde da Conquista, convocou uma reunião ou Cabido dos notáveis da colónia e disse: não há Rei, não tenho poder para governar e entregou o bastão do poder aos criollos e espanhóis da colónia. Foi eleito Presidente de esta inesperada República, para entregar o poder em 1811 ao aristocrata chileno, José Miguel Carrera, que governara o país até o dia em que os espanhóis tornaram as suas antigas terras e reconquistaram o seu poder. Mas, o sabor de República e de Independência ficou no paladar dos espanhóis que ai moravam e nos criollos, que significa descendentes de espanhóis nascido no Chile, o sabor das ideias e palavras República e Independência que era o que Chile queria Por esses azares do destino, apresentou-se para servir à Pátria o filho do vice-rei, foi aceite, nomeado brigadeiro, entrou no exército dos libertadores e a Independência começou. Foram anos de luta. O corpo libertador marchou em massa para a primeira República libertada da Espanha, Argentina, e entre O´Higgins e o Director da República, José de San Martín, formou-se um impressionante exército para atacar ao da reconquista, comandados por Mariano Osório, baixo o Governo de Marcó del Pont que fugiu a correr quando reparou que a recuperação das colónias estava perdida.
Francisco Casimiro Marcó del Pont Ángel Díaz y Méndez (Vigo, Espanha, 1777 — Luján, Argentina, 1819) foi um militar espanhol e governador da Coroa Espanhola no Chile. É uma das figuras fundamentais da independência do Chile, já que foi o último espanhol a presidir o governo colonial do Chile com o título de Governador entre 1815 e 1817, quando foi deposto pelas forças patriotas que entraram em Santiago logo após a Batalha de Chacabuco. A Batalha de Chacabuco foi uma batalha decisiva da independência do Chile, na qual combateram o exército dos andes e o exército espanhol. Ocorreu em 12 de fevereiro de 1817 na fazenda de Chacabuco, redondezas de Santiago. San Martín dividiu seu exército em duas partes. A primeira, sob o comando do general O'Higgins, deveria enfrentar directamente as forças reais, enquanto a segunda, comandada pelo general Soler, deveria mover-se pelo flanco esquerdo. Infelizmente as forças de Soler sofreram vários atrasos ao longo do dia, deixando Bernardo O'Higgins sozinho na fronte tomando as atitudes decisivas. O'Higgins ordenou que um general avançasse e atacasse a linha da infantaria real, que acabou por render-se, permitindo o avanço da cavalaria patriótica. As forças reais correram em direcção a uma fazenda, enquanto isso San Martín avançava com suas forças pelo flanco. Sua chegada transformou a retirada dos realistas numa completa derrota. Tiveram colaboração e apoio de todas as pessoas que ansiavam a independência. Fonte: (em espanhol) Documento de Bartolomé Mitre detalhando a batalha
(Continua)
Second vote passed, and now what?
A Make or Break Moment for Greece
By: Jens Bastian
What we are currently witnessing on the streets and squares across Greece is the next stage of the country’s two-year long crisis. It now involves the collapse in trust between citizens and Greek-style parliamentary democracy.
________________________
The Greek government got the parliamentary approval for the implementation of austerity measures in the second vote on Thursday, now set to secure emergency payment and avoid immediate default. The bill was passed with 155 against 138 votes. Even after the successful passage of the main austerity measures, financial market nervousness over Greece’s future will remain high amid ambitious privatisation and consolidation targets. Finance minister Evangelos Venizelos told parliament his priorities were to complete an overhaul of the tax administration and press ahead with the privatisation programme by setting up a national wealth fund to handle €50bn of disposals by 2015, the FT reports.
The main protest site Syntagma square went back to normal. Athens began cleaning up after Wednesday riots, while the government defended the police from accusations by opposition parties of heavy-handedness, Kathimerini reports. The City of Athens said it will cost €55000 to repair the 176 dumpsters vandalized on Wednesday. Businesses will have to pay €520000 to repair the damage caused by rioters.
Reuters has an illuminating quote from Vasso Papandreou, the former European Commissioner and member of Pasok. She said voted in favour as a patriotic duty, but she believed the economy would deteriorate as a result. And then this: "Germany is preparing the ground for our official bankruptcy as soon as this can happen without cost to the German banks."
Ms Papandreou will probably not be enchanted by this news, and the analysis by Mark Schieritz (one further down).
German banks participate in Greek rescue, but only a little bit
German newspapers are full of critical comments for the €2bn the banks in Germany will share in the efforts to finance the second rescue package for Greece. There are another €1.2bn but they come out of the bad banks of WestLB and Hypo Real estate which are semi public vehicles. “The banks avoid giving substantial aid”, Süddeutsche Zeitung writes. “The German banks have merited to be applauded”, Financial Times Deutschland says in an unsigned editorial.
Mark Schieritz on the rollover vehicle
Writing in the Herdentrieb blog, Mark Schieritz argues that the rollover vehicle is flawed. After analysing the various cash flows inherent in the model, he concludes that the new bond is effective a secured bond, but unlikely a Brady bond it is not secured by the Treasury or the IMF, but by Greece itself. His two conclusions are that this scheme will not lead to any meaningful reduction in NPV, and that Greece will find it harder to return to capital markets.
O centralismo, longe das populações e das suas reais necessidades, enterra dinheiro em obras de fachada que só servem para dar trabalho às empresas amigas e ganhar , circunstancialmente, mais uns votos.
Um investimento de um milhão de euros numa escola para fechar aqui, mais uma auto-estrada sem carros ali, um hospital (vários) não necessário acolá, e a despesa em investimentos públicos sem retorno acumula-se num fartar vilanagem que explica muito a situação em que estamos como nação. Hospitais, embora se continuem a construir em parcerias públicas privadas, há vários para fechar.
Regionalizar, é um passo importantíssimo, no sentido de haver uma maior sensibilidade das reais necessidades das regiões que só a proximidade trás juntamente com uma maior responsabilidade. Quem comete erros desta envergadura , com a descentralização, passa a ter rosto .Construir escolas onde não há alunos em vez de investir em actividades económicas que criem emprego e, dessa forma, fixar população nas regiões do interior, é o resultado de políticas erróneas e que reforçam a desertificação.
É necessário democratizar o investimento público entregando uma boa parte aos poderes regionais.
“Em Portugal, 90 por cento das receitas do Estado são geridas pela Administração Central, que continua a concentrar o investimento no litoral e nas grandes áreas metropolitanas”, criticou Rui Solheiro, Presidente da Associação de Autarcas Socialistas.
enviado por Julio Marques Mota
Berlusconi , o homem que hoje perdeu, o homem a quem com o voto hoje o povo venceu
Silvio Berlusconi tem muitos motivos para sorrir. Com os seus 74 anos criou um império dos media que fez dele o homem mais rico da Itália. Ele tem dominado a vida política italiana desde desde 1994 e é agora o mais antigo primeiro- ministro da Itália desde Mussolini. Berlusconi sobreviveu a inúmeras previsões da sua partida iminente. No entanto, apesar dos seus sucessos pessoais ele tem sido um desastre como dirigente nacional e por três ordens de razões.
Duas delas são bem conhecidas. A primeira é a saga das suas lúgubres orgias sexuais "Bunga Bunga", uma das quais levou ao espectáculo pouco edificante de um primeiro ministro a ser julgado em Milão sob a acusação de pagar para fazer sexo com uma rapariga ainda menor. O julgamento Rubygate não envergonhou apenas Berlusconi, envergonhou também o seu país.
No entanto, por muito vergonhoso que o escândalo sexual tenha sido , o seu efeito sobre a actividade de Berlusconi como político tem sido muito limitado, razão pela qual The Economist tenha ignorado estes factos. No entanto, temos protestado e muito quando à segunda ordem de razões acima citada: as suas travessuras financeiras. Ao longo dos anos, Berlusconi foi acusado mais de uma dúzia de vezes por fraude, falsificação da contabilidade ou por suborno. Os seus defensores afirmam que ele que ele nunca foi condenado, mas isto é falso. Vários casos já houve em que foi considerado culpado, simplesmente foram postos de lado porque o processo complicado de ser levado a tribunal tinha praticamente que ser cronometrado dado um estatuto de sérias limitações- pelo menos duas vezes, porque Berlusconi mudou a lei. Foi por esta razão que este jornal defendeu em Abril de 2001, que ele era incapaz de dirigir a Itália.
Não vimos nenhuma razão para mudar de opinião. Mas agora está claro que nem as suas loucuras sexuais nem a história de negócios duvidosos deve ser o principal motivo para os italianos olharem para trás e verem a política de Berlusconi como desastrosa, mesmo maligna, como um fracasso. Pior que tudo , e de longe, tem sido um terceiro conjunto de razões : o seu total desprezo pela situação económica do seu país. Talvez por causa das ocupações à volta do emaranhado legal à sua volta, ele falhou em quase nove anos como primeiro-ministro para resolver ou sequer para ser capaz de reconhecer as graves fragilidades económicas da Itália. Como resultado, ele vai deixar para trás de si um país em muito maus lençóis.
Uma doença crónica, não uma doença aguda
Um dos maiores pintores do mundo lusófono - Roberto Chichorro
É com o pintor moçambicano Roberto Chichorro que verdadeiramente inauguramos este Terreiro da Lusofonia, espaço dedicado particularmente à cultura de todo o universo lusófono.
Tratando-se de artistas consagrados evitaremos tecer considerações de carácter crítico sobre as suas obras. Pequenas notas biográficas e às vezes nem isso.
Mais ou menos assim:
Roberto Chichorro nasceu em 1941, no Maputo. Fez a sua
primeira exposição em 1967, mas só em 1980 se dedicou inteiramente
à arte. Em 1982 recebeu uma bolsa do governo espanhol,
tendo trabalhado em cerâmica no Taller Azul e em zincogravura
com Óscar Manezzi, em Madrid. Obras suas fazem parte de
colecções como a do Museu do Chiado em Lisboa e a do Museu de Arte Contemporânea de Luanda. Chichorro ilustrou vários livros, por exemplo, os do grande poeta José Craveirinha. Este é um quadro da série "Karingana-estórias de era uma vez”.
publica-se às 3ªs e 6ªs
coordenação Pedro Godinho
A Associaçom Galega da Língua (AGAL) é umha entidade sem ánimo lucrativo constituída em 1981 na Galiza para defender:
Em 1983, a sua Comissom Lingüística editou um estudo crítico das normas ortográficas e morfológicas do idioma galego. Em 1989, a segunda ediçom, corrigida e acrescentada, incluía a proposta normativa da Agal
A Comissom Linguística da Agal elaborou um estudo crítico das NOMIGA e posteriormente elaborou a sua própria proposta normativa (ortografia e morfologia gerais) para a nossa língua que em 2010 foi adatada seguindo diretrizes do Acordo ortográfico.
A Agal organizou entre 1984 e 1996 seis congressos da língua galego-portuguesa na Galiza bem como numerosos seminários, jornadas e simpósios.
Até à apariçom do novo selo da associaçom, Através editora, fôrom publicados 50 livros em diferentes coleçons (Universália, Criaçom, Clássicos).
Em 2001 nasce o Portal Galego da Língua, sítio na rede da atualidade da língua na Galiza, e que para além de umha fecunda secçom informativa conta com vários sites formativos.
O atual conselho, eleito em junho de 2009, promove umha estratégia dupla:
A direçom e a administraçom da Associaçom som exercidas polo Presidência, polo Conselho (= Junta Diretiva) e pola Assembleia Geral.
A Presidência é designada pola Assembleia Geral e o seu mandato durará quatro anos, renovável por outro de quatro anos. O Conselho está formado pola Presidência, a Vice-Presidência, a Secretária e a Tesouraria bem como um mínimo de três vocais.
Na estrutura organizativa da Associaçom também se integram, como órgaos de carácter ténico, a Comissom Lingüística, a Comissom de Informática e a Comissom de Publicaçons.
Os sites da Agal por ordem cronológica som:
2001: Portal Galego da Língua
2005: Dicionário e-estraviz
2005: Planeta NH (Desativado para o público geral o 2 de Abril de 2011)
2005 Blogues
2008 Foros (Fôrom desativados o 31 de Dezembro de 2010).
2010 Loja imperdível
2011 Wiki-faq da Agal e do reintegracionismo
O reintegracionismo é um movimento multilinear em que caibam grande pluralidade de filosofias e práticas, desde culturais até sóciopolíticas. Nesse quadro amplo, a AGAL tem como missom a difusom do reintegracionismo e normalizaçom lingüística.
A AGAL mantém relaçons fluídas com todas as associaçons e entidades reintegracionistas sendo muitos dos seus promotores e promotoras, por sua vez, associados e associadas da Agal. Cada entidade reintegracionista tem diferentes ámbitos de atuaçom quer geograficamente: internacional, nacional e local, quer setorialmente: cultural, académico, partidário, comunicaçom…
A AGAL é a associaçom que aglutina as pessoas partidárias de construir o galego moderno tendo em conta o português. Conseqüentemente, promove que a nossa língua seja codificada seguindo a tradiçom gráfica galego-portuguesa. Porém, ainda que seja considerada a associaçom mais importante desta tendência cultural, a AGAL fai parte de um movimento muito mais amplo, conhecido como Reintegracionismo, que estende a sua influência a entidades sociais de todo o tipo, nom exclusivamente lingüístico-culturais.
Assim, desde organizaçons políticas, feministas e ambientalistas até coletivos musicais e desportivos integram umha ampla rede social que nom está dirigida por nengumha associaçom lingüística.
O Reintegracionismo é neste sentido multilinear, umha vez que nom se limita a umha proposta ortográfica, mas a umha conceçom do País que é assumida em diferentes graus por umha boa parte dos coletivos galegos de base nom dependentes das instituiçons. Com todos estes coletivos, a AGAL mantém umha relaçom mui íntima, de apoio e assessoramento lingüístico e para facilitar a troca cultural com outros países lusófonos.
Ainda, a AGAL pretende ser um ponto estável para o diálogo com outras entidades nom afins ao Reintegracionismo e até contrárias a ele, permitindo-lhes informarem-se quanto à nossa proposta cultural sempre que o desejarem. A intençom da AGAL é manter um relacionamento fluído com todas aquelas entidades galegas que tenhem como guia melhorar a qualidade de vida da cidadania galega. Neste sentido temos as nossas portas abertas a qualquer entidade e regularmente tentamos de abrir canais de contacto com o tecido social da Galiza.
Nas suas páginas aparecem trabalhos relativos às áreas mais diversas do conhecimento e a cultura: Filologia e Lingüística, Economia, Filosofia, História, Literatura, etc.
Pode-se adquirir na rede de livrarias da Galiza, na nossa loja on line ou tornar-se assinante através do nosso site
ATENÇÃO!
"As peugas de Einstein" estão a terminar a temporada em Lisboa. Ultimo espectáculo é no Sábado, dia 9 de Julho às 21, 30. Como é hábito bem português deixa-se tudo para o fim. Por isso, não se distraiam e não percam este panorama do século XX através do olhar e da vida de Einstein, Chaplin, Paulette Godard, Marilyn e tantos outros.
Reservas : 213965360
Due to a technical glitch, a few of yesterday's email briefings were only sent out this morning. The web version was not affected. We apologise for the confusion.
Greece votes not to default this summer
______________________________
In the end, the margin was decisive – 155 to 138 – but few people expect thatGreecewill be able to implement the package its MPs have voted on. In September, the troika will descend onAthensand investigate whether the programme is still on track. And it will demand that any shortfall will have to be covered by new austerity measures. The expectation is now that the Papandreou government will last until the of the year, and that a debt restructuring is now virtually inevitable.
At yesterday’s vote, all but one of Papandreou’s Socialist MPs, and one New Democracy dissenter, backed the government’s midterm economic program, Kathimerini reports. Panagiotis Kouroublis voted against the program and was ousted from the party, Elsa Papadimitriou voted for the measures, breaking ranks with her party and declaring herself an independent.
Parliament votes on the second bill today. Government and analysts expect it will also pass. The debate in Parliament resumes at 9.30am, the vote is not expected before 2pm, Reuters reports.
The relief about parliament’s approval was only brief and most headlines this morning reflect this. Analysts said the real challenge will come after the bill is voted on and the international money secured. There is a growing concern over whether the government will be able to implement the unpopular cuts in practice to meet a tight schedule imposed by the EU and the IMF. Bloomberg quotes Greek newspaper To Vima calculated the additional burden for an average family of four at €2795 a year, about the same as one month’s income.
Violence escalated in central Athensafter Parliament approved the first bill of the new austerity package, with reports of dozens of protesters and police officers being injured in running battles, Kathimerini reports. Those clashes were among the worst Athens has seen in several months, writes the WSJ.
Limited democracy in Greece
After yesterday’s endorsement of the second rescue package in the Greek parliament Frankfurter Allgemeine Zeitung’s Michael Martens takes a look at democracy in Greece and concludes that “for the foreseeable future Greece will only be a limited democracy”. According to the author the Greek government has been stripped of its sovereignty and the elected representatives can no longer take meaningful decisions. Instead they execute what the EU and the IMF tells them to do. Martens dismisses worries of economists that the rescue programs could create moral hazard and constitute an invitation to countries to be fiscally irresponsible. “No prime minister will want to pay the prize that prime minister Papandreou currently has to pay”, he writes.
Central banks prepare for Greek accident by extending Dollar swap lines
The Fed, the ECB, the Bank of England, the Bank of Canada and the Swiss National Bank extended the Dollar swap lines that would have otherwise expired August 1<sup>st</sup>, Financial Times Deutschland reports. Those swap lines were first created at the first height of the Geek crisis in May 2010 because European banks found it increasingly impossible to get short term dollar loans on the credit markets. The Fed therefore offered other central banks the possibility to borrow unlimited amounts of dollars which they in turn lend to their local banks. Since the Fed will not meet before August 9 and an accident in Greece is not excluded the Fed decided at their last FOMC meeting to extend the dollar swap line until August 2012.
Did Jürgen Stark jump the gun and reject the bond rescheduling package?
This is from a Reuters rendition of an interview in Die Zeit, in which Jürgen Stark said an instrument like a Brady bond was explicitly “disqualified” by Art.125 of the Treaty. He was asked about schemes under which banks would exchange their Greek bonds for new paper backed by EU states. The article concludes that this would also apply to the French bond rollover agreement, as one portion of it includes an EFSF issued, or guaranteed, zero coupon bond.
Reuters reports that Germany may include more Greek debt instruments in the package presumably because German banks hold only a relative small amount of short-dated debt. Citing “four people familiar with the talks”, the report said bond maturing up until 2020 might be included.
The FT, meanwhile, has a nice snippet from an ill-tempered conversation between Angela Merkel and Joseph Ackermann. Ackermann: “I am assuming that we will lend our hand to a solution, but not because we are doing it willingly.” Merkel retorted that private creditors should do it “willingly” because they had an interest in doing so.
Austerity comes to Italy
This is budget week in Italy, as Giulio Tremonti prepares the biggest austerity programme in the country’s modern history, but the savings are back-loaded to the end of the parliamentary terms, which may throw some of these measures in doubt. The FT has a good overview of the intrigues within the government that preceded the agreement, which is due to be voted on in the cabinet today.
The total size of the cuts is €47bn by 2014, of which €1.8bn are due this year, €5.5bn in 2013, €20bn in each 2013 and 2014. La Repubblica notes that most of the sacrifices would come after the next elections. The measures include an increase in the retirement age for women to 65 (the same as for men), an increase in health care charges, a tax on fast cars, a tax on financial transaction.
Sarkozy promotes Baroin to become finance minister
Nicolas Sarkozy promotes budget minister Francois Baroin to become finance minister. Baroin was in competition with agriculture minister Bruno Le Maire who was considered by many to be the front runner because he is elaborating Sarkozy’s electoral platform for the presidential elections and he is a German speaker. But Baroin, a former Chirac loyalist who threatened to resign in case he did not succeed to Christine Lagarde, had the support of many UMP deputies in the National Assembly and of the influential UMP chairman Jean-Francois Copé. Education minister Valérie Pecresse will replace Baroin as education minister. Le Maire, whom Sarkozy promised to get the finance ministry as late as Tuesday, gets noting and is considered the big looser. Le Monde, Les Echos and Le Figaro have a good and complete coverage of the government reshuffle. Baroin’s debut will be this Sunday when the Euro finance ministers meet in Brussels to complete discussions about the second rescue package for Greece and the bank’s involvement in paying part of it.
Lagarde’s potential legal worries
Le Figaro and Le Monde explain that Christine Lagarde will take over as the IMF’s new MD on July 5, but a legal commission will only decide on July 8 if Lagarde will be prosecuted in relation to a €1m transfer to the French tycoon Bernard Tapie to settle a year long dispute as a consequence of the Crédit Lyonnais scandal of the 1990s. Should the proceedings continue, Lagarde, who will not be protected by any immunity because all of this happened before she took over the IMF job, could be interrogated as a witness. It may even take years before the French Court of the Republic, a special court for government ministers, issues a ruling. In a nutshell, Lagarde’s handling of the Tapie case is doubtful because she decided against the recommendations of her advisors at the finance ministry in favour ofan arbitration, which ruled that the government should pay more than €200m to Tapie.
Lagarde needs to emancipate herself from Sarkozy
In its unsigned front page Editorial Le Monde criticizes Nicolas Sarkozy for calling Christine Lagarde’s nomination at the IMF a “victory for France”. If Lagarde wants to be effective and gain legitimacy with the emerging countries she needs to “get rid of the influence of the Elysée (the French presidential palace)” and to think what management of the Greek crisis is in the IMF’s best interest. Frankfurter Allgemeine Zeitung’s Patrick Welter explains in a long front page editorial that Lagarde is „not the right person“ to be at the helm of the IMF. Welter considers that DSK has set the IMF on the wrong track with his ambition to make the world’s economic government and central bank. The multiplication of tasks, its huge number of reports and its huge financial means have become a problem.“ The idea to give ever more credit and to act ever more like an insurance company against all risks creates the huge risk that the fund is stumbling from one bail-out to the next”. The IMF’s agenda should be self limitation instead and Lagarde, who sees herself in the tradition of DSK, is unlikely to promote a self limiting agenda.
Commission proposes EU tax in its budget frame work
All European newspapers report on the Commission’s proposal to introduce a 1% sales tax and a levy on financial transactions as part of plans to boost its seven-year budget to almost €1 trillion. The proposed new taxes are designed to reduce the amount EU governments must pay to Brussels, the Commission said, while increasing the block's budget by about 5% to more than €970bn between 2014 and 2020. Germany and seven other net payers ask the Commission for “very substantial savings” in the expenditure on EU officials. They want the Brussels administration to see if retirement age for officials can be raised and if the supplements for working abroad can be reduced.
Spreads, Forex, and ZC Swaps.
Spreads ease after the Greek vote. Italian spreads are back below 2%, Spanish spreads down to 2.6%. Euro strengthens.
|
Previous Day Close |
Yesterday’s Close |
This morning |
France |
0.409 |
0.394 |
0.397 |
Italy |
2.056 |
1.980 |
1.976 |
Spain |
2.711 |
2.591 |
2.593 |
Portugal |
9.768 |
9.359 |
9.340 |
Greece |
13.709 |
13.559 |
13.75 |
Ireland |
9.147 |
8.896 |
8.945 |
Belgium |
1.227 |
1.163 |
1.172 |
Bund Yields |
3.245 |
2.986 |
2.99 |
Euro bilateral exchange rates:
|
€at last Briefing |
This morning |
Dollar |
+1.4371 |
+1.4503 |
Yen |
+116.51 |
+116.63 |
Pound |
+0.8981 |
+0.9005 |
Swiss Franc |
+1.1944 |
+1.2053 |
Zero Coupon Inflation Swaps
|
previous close |
last close |
1 yr |
1.89 |
1.82 |
2 yr |
1.93 |
1.80 |
5 yr |
2.08 |
1.96 |
10 yr |
2.12 |
2.15 |
Clicando nos links acede às rádios e jornais. Toda a imprensa de referência ao seu pequeno almoço, só ainda não lhe servimos o café mas estamos a pensar nisso...
Rádio on line, ouça boa música e leia as notícias que fazem a sua manhã.
Notícias Público -edição impressa.
DN - edição impressa
Aljazeera live - em inglês
A Marca - jornal de desporto
Jornais e revistas italianos - todos os jornais e revistas publicados em Itália. Escolha a seu prazer.
Financial Times - os negócios
Nouvelle Observateur - edição impressa
Fazemos parte desse mistério
sonhado
Fazemos parte da bruma
que criámos
Levantamos depois este véu
Há sombra dum sol brilhante
que nasceu
Somos um pouco sol e sombra
Dum sorriso meio louco
meio sério
Somos o resto da poeira
solta
Que assenta quase louca
No restolho deste mistério
Somos pedra da estátua feita
Escopro duro dos seus traços
Somos o busto já erguido
Nem perfeito nem definido
No meio de todos embaraços
Somos parte desse mistério
Sorriso meio louco, meio sério
. Ligações
. A Mesa pola Normalización Lingüística
. Biblioteca do IES Xoán Montes
. encyclo
. cnrtl dictionnaires modernes
. Le Monde
. sullarte
. Jornal de Letras, Artes e Ideias
. Ricardo Carvalho Calero - Página web comemorações do centenário
. Portal de cultura contemporânea africana
. rae
. treccani
. unesco
. Resistir
. BLOGUES
. Aventar
. DÁ FALA
. hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
. ProfBlog
. Sararau