Com os especuladores a começarem a voltar-se para grandes países como a Espanha e a Itália as coisas fiam mais fino. Os dirigentes europeus vão ter que tomar medidas para proteger esses países e o Euro e, com isso, nós passamos para a segunda linha do ataque.
Os dirigentes europeus esperavam que a coisa não fosse tão longe mas agora acabou a margem de recuo. Ou enfrentam a tormenta ou então os limites dos estragos serão incomensuráveis.
José Maria Ricciardi lembrou que poucos dias antes da Lehman Brothers falir a "Moody's deu-lhe um rating de Triple A". E explicou: "Todos estes activos tóxicos alavancados que inundaram a Europa tinham todos rating triple A. E continuam a dar rating triple A aos EUA, quando 30 Estados dos 50 estão numa situação dificilima, com a Califórnia à cabeça, que só não sucumbem por causa do Estado Federal".
Enfim, as crises também servem para isto, colocar tudo em questão, relativisar importâncias, as agências de rating são o que são, empresas interessadas e nada independentes, usadas segundo os interesses do mundo que por agora comanda. Criar uma agência europeia é capaz de trazer alguma coisa de novo, mas o que realmente pode mudar as coisas é as pessas, os investidores e os políticos não darem a importância que dão a um serviço que pode ser prestado por outras instituições mais credíveis.
Por exemplo, uma média das classificações dadas por um conjunto alargado de instituições. Será mais credível e menos manipulável.
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