Adelina: a bruma que era ontem
voa – não é já. Foi-se tão prestes
como o João das Índias. E foi lá
que um pêro se ficou – tão são,
tão nosso irmão.
Adelina: que é do candeeiro
que tu dizias fosco? A luz que deu
dá ora gosto. Por isso aqui te digo
que após a morte é um minuto grande
e outro umbigo.
E está-se, Adelina. Se como burro
dói, é vero, mas está-se.
Até que passe.
Este poema foi incluído em Poemas a Isto, de 1962. E fomos encontrá-lo no Retábulo das Matérias, editado pela Gótica em 2001, e que agrupa a poesia de Pedro Tamen, de1956 a 2001. Ao Pedro Tamen e à Gótica o nosso obrigado e os nossos cumprimentos.
. Ligações
. A Mesa pola Normalización Lingüística
. Biblioteca do IES Xoán Montes
. encyclo
. cnrtl dictionnaires modernes
. Le Monde
. sullarte
. Jornal de Letras, Artes e Ideias
. Ricardo Carvalho Calero - Página web comemorações do centenário
. Portal de cultura contemporânea africana
. rae
. treccani
. unesco
. Resistir
. BLOGUES
. Aventar
. DÁ FALA
. hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
. ProfBlog
. Sararau